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Pecuária

Brasil bate recorde na exportação de carne bovina em maio de 2024

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Reprodução

 

O Brasil bateu um recorde histórico na exportação de carne bovina em maio, enviando 240.622 toneladas ao mercado internacional. Este foi o segundo mês consecutivo de recordes, gerando uma receita de R$ 5,65 bilhões. As são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), responsável pela compilação e análise dos dados oficiais, informou que, em comparação ao mês anterior, o volume exportado aumentou 1,4% e o faturamento cresceu 1,2%.

Entre os destaques, as exportações para os Estados Unidos cresceram 64,6%, totalizando 13.186 toneladas, impulsionadas pelo aumento dos embarques de carne in natura, que mais do que dobraram entre abril e maio. O faturamento com as exportações para os EUA foi de R$ 447,6 milhões, um aumento de 52,1% em relação ao mês anterior.

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No mesmo período, os embarques para o Chile também apresentaram crescimento significativo. Foram exportadas 10.414 toneladas, um aumento de 21,9% em relação a abril, com um faturamento de R$ 272,3 milhões, 23,7% maior.

A União Europeia, embora com crescimento mais modesto (+7,5% em volume e +3,5% em faturamento), importou 6.961 toneladas, gerando uma receita de R$ 261,5 milhões. Os embarques de carne in natura, principal produto exportado para este mercado, tiveram preços médios de R$ 40.339 por tonelada.

As exportações para a Arábia Saudita também aumentaram em maio, registrando um acréscimo de 16,7% no volume, totalizando 6.807 toneladas. O faturamento subiu 14,1%, atingindo R$ 177,5 milhões.

A China manteve-se como o principal destino da carne bovina brasileira, com 98.243 toneladas exportadas em maio. Este volume foi ligeiramente menor do que no mês anterior, quando foram exportadas 101.365 toneladas, mas ainda assim mantendo a média de cerca de 100 mil toneladas mensais. O preço médio para o mercado chinês permaneceu estável em R$ 23.858 por tonelada.

ACUMULADO – Nos primeiros cinco meses de 2024, o Brasil exportou cerca de 277 mil toneladas a mais do que no mesmo período de 2023, totalizando 1,07 milhão de toneladas. O faturamento aumentou em aproximadamente R$ 5,05 bilhões, chegando a R$ 25,34 bilhões.

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As exportações para a China tiveram um aumento significativo nesse período, com um crescimento de 25% no volume exportado (473.715 toneladas em comparação com 377.418 toneladas em 2023) e um acréscimo de 10,9% no faturamento (de R$ 10,18 bilhões para R$ 11,31 bilhões).

Os embarques para os Emirados Árabes Unidos também cresceram expressivamente, passando de 22.703 toneladas em 2023 para 85.488 toneladas em 2024, com um faturamento de R$ 541,63 milhões para R$ 2,11 bilhões. Esse aumento não se deve apenas à demanda local, mas também ao papel crescente dos Emirados Árabes como hub de exportações para outros mercados, especialmente o Irã.

Situação similar ocorreu com as exportações para a Turquia, que aumentaram de 1.951 toneladas em 2023 para 20.388 toneladas em 2024. A Turquia tem servido como uma rota intermediária para o Irã, devido às dificuldades operacionais das exportações diretas para o mercado iraniano.

“Em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a ApexBrasil, temos trabalhado para fortalecer nossos mercados, diversificar produtos e negociar melhores oportunidades comerciais, além de enfrentar barreiras que possam impedir o avanço das exportações brasileiras de carne bovina”, afirmou Antônio Jorge Camardelli, presidente executivo da Abiec. As informações foram fornecidas pela assessoria de imprensa da Abiec.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Mercado boi no Brasil: preços têm acomodação

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Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária

 

O mercado físico do boi gordo se depara com uma certa acomodação em seus preços, com espaço limitado para melhora dos preços durante a primeira quinzena de agosto, período pautado por bom apelo ao consumo.

“Como ponto de inflexão está a entrada de animais confinados no mercado, com grande incidência de contratos a termo nesta temporada, oferecendo boa perspectiva para as escalas de abate dos frigoríficos, em especial os de maior porte”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 229,27, na modalidade à prazo. Já em Goiás, a indicação média foi de R$ 221,18 para a arroba do boi gordo. Em Minas Gerais, a arroba teve preço médio de R$ 219,41. No Mato Grosso do Sul, a arroba foi indicada em R$ 220,64. No Mato Grosso, a arroba ficou indicada em R$ 208,73.

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Boi no atacado

O mercado atacadista apresenta preços em queda para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento no curto prazo, em um período mais fraco em termos de consumo (segunda quinzena do mês).

A expectativa segue favorável em relação à primeira quinzena de agosto, período pautado por maior apelo ao consumo. Além da entrada dos salários na economia, há o adicional de consumo relacionado ao Dia dos Pais.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,20 por quilo. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,35 por quilo. A ponta de agulha cedeu ao patamar de R$ 12,60 por quilo, queda de R$ 0,10.

Agência Safras

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Público prestigia carne de búfalo em tradicional Exposição da Argentina

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Carcaça inteira foi assada e consumida em cerca de duas horas em evento na La Rural de Palermo – Foto: Divulgação

 

A primeira carcaça de búfalo assada na Exposição de Palermo foi um sucesso. A avaliação é da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu), que foi parceira na ação organizada pelo grupo Búfalos de Iberá. O público que esteve presente no Parque da La Rural, em Buenos Aires, Argentina, pode apreciar e conhecer o sabor da proteína do búfalo nesta atividade conjunta de argentinos e brasileiros.

De acordo com a presidente da Ascribu, Desireé Möller, a carcaça de búfalo vem conquistando o Mercosul com a participação nas feiras agropecuárias da Argentina e do Brasil, apresentando a carne, que ainda é pouco conhecida e que tanto na Argentina quanto no Rio Grande do Sul a demanda pelo consumo de carne aumentando. “As fronteiras estão se abrindo para essa carne e para esse trabalho de degustação. Servimos a carcaça inteira quase, que em duas horas tinha acabado. Realmente foi um sucesso”, destacou

A presidente da Ascribu também reforçou a realização de outras atividades, como uma charla no estande do chef argentino Chris Petersen, onde o tema foi a produção de búfalos. Outro momento foi um painel, na Sociedade Rural da Argentina, que contou com a participação da pesquisadora Irina Martínez, do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola (Inta). Ela abordou a lucratividade dos animais nas áreas alagadas e da produtividade no geral de carne e leite e o quanto o produtor ganharia mais. “Isso mostra como a gente tem se aproximado dos mesmos interesses que eles”, explicou Desireé.

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Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Vacinação obrigatória contra brucelose termina no dia 31 de julho

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Indea realiza a fiscalização do vacinador na execução da vacina contra Brucelose. – Foto por: Assessoria Indea

 

 

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) reforça que o prazo para a vacinação obrigatória contra a brucelose em bezerras de três a oito meses se encerra na próxima quarta-feira (31.07). Mato Grosso possui 34,3 milhões de bovinos e, segundo estimativa do Indea, aproximadamente quatro milhões são bezerras na idade determinada para a vacinação contra a brucelose.

Após a vacinação, a data final para que os pecuaristas apresentem à autarquia o atestado de vacinação contra brucelose, emitido por médico veterinário, é o dia 02 de agosto.

O produtor rural mato-grossense que não vacinar o gado fica sujeito a multa de 01 Unidade Padrão Fiscal (UPF/MT) por animal, no valor de R$ 238,78.

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A brucelose é uma doença perigosa e que traz prejuízos tanto para a saúde animal e pública. Na vaca, pode causar aborto do feto e retenção de placenta depois do parto, e no touro, pode ter uma inflamação nos testículos e ficar estéril.

Nos humanos, se uma pessoa tomar um leite de vaca com brucelose ela pode adoecer, e quem lida diariamente com o animal está mais exposto à doença pelo contato com secreções e restos de parto e aborto de vaca doente, que têm grande quantidade de bactéria da brucelose.

Para controlar essa doença, no Brasil, desde 2001, o criador de gado e de búfalo é obrigado a vacinar todas as fêmeas do rebanho entre três e oito meses de vida, além de abater aqueles que estão comprovadamente doentes.

Luciana Cury | Indea

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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