Mato Grosso
Deputado atende pecuaristas e criação de Câmara Temática para impulsionar genética de zebuínos em MT é aprovada

Fotos: Nelore MT
A nova câmara terá um prazo inicial de 180 dias, podendo ser prorrogado por igual período, e contará com a participação de especialistas do setor agropecuário, produtores rurais, pesquisadores e representantes de entidades do agronegócio.
O presidente da Nelore MT, Alexandre El Hage, será o relator do grupo, que também contará com a participação do produtor rural e advogado José Esteves de Lacerda Filho, como presidente, e da servidora da Assembleia Legislativa, Joaciani Gonçalves de Oliveira, como secretária. Também integram a equipe representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Fundo Emergencial de Saúde Animal (Fesa), Sindicato Rural de Cuiabá, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Fórum Agro MT, entre outros especialistas do setor.
“Mato Grosso foi o único estado do Brasil que aumentou duas arrobas no abate nos últimos cinco anos. Isso significa mais lucratividade. Nosso estado é um dos maiores produtores de carne bovina do Brasil, e a genética dos zebuínos desempenha um papel essencial no sucesso da atividade, devido à sua resistência ao clima tropical e alta adaptabilidade”, destacou Alexandre El Hage.
O deputado Dr. João defendeu que o aprimoramento genético é um fator determinante para o futuro da pecuária mato-grossense. Ele ressaltou que a melhoria da genética dos rebanhos pode impulsionar a produtividade, gerar ganhos econômicos aos pecuaristas e contribuir para a sustentabilidade ambiental, uma vez que animais mais eficientes nutricionalmente reduzem a pressão sobre os recursos naturais.
“O mundo avança a passos largos na questão tecnológica, e a pecuária não pode ficar para trás. Mato Grosso precisa protagonizar essa cena. Melhorar a genética dos rebanhos não significa apenas ganhos para os produtores, mas para todo o estado e para o meio ambiente, criando um tripé sólido de sustentabilidade e desenvolvimento”, afirmou o parlamentar.
Além do impacto direto na produção, o aprimoramento da genética zebuína pode consolidar Mato Grosso como referência internacional em carne bovina de alta qualidade. O avanço tecnológico na pecuária permite reduzir o tempo de engorda, otimizar o aproveitamento de insumos e garantir um produto mais valorizado nos mercados interno e externo.
A sustentabilidade também é um dos focos do debate. O uso de genética aprimorada favorece rebanhos mais eficientes, que demandam menos recursos naturais e apresentam melhor desempenho reprodutivo, contribuindo para uma pecuária mais equilibrada e ambientalmente responsável.
O produtor rural e advogado José Esteves de Lacerda Filho defendeu que a Câmara Temática deve envolver criadores de todas as regiões de Mato Grosso, independentemente do tamanho do rebanho, promovendo um debate inclusivo sobre os benefícios do investimento em melhoramento genético.
“Essa Câmara Temática é fundamental para garantir representatividade política e pública. A Assembleia Legislativa tem uma função social e representa todos os segmentos. Vamos buscar o apoio do governador, do Tribunal de Justiça e do ministro Carlos Fávaro, com quem já conversei. Precisamos aproveitar esse espaço político aberto para o estado e fortalecer nosso trabalho interno. Se Mato Grosso fosse um país, seria o quarto maior produtor de alimentos do mundo”, afirmou.
A terceira reunião na ACNMT para tratar da criação desta Câmara Temática foi realizada nesta segunda-feira (24.02) e contou com a presença de pecuaristas associados; membros da diretoria e do presidente Alexandre El Hage, além do advogado José Lacerda; representantes do gabinete do Dr. João, Salvador Santos e Rafael Molina; o diretor executivo do Fórum Agro, Xisto Bueno; Jorge Pires, que é membro da Comissão de Assuntos Políticos da ABCZ; e o tesoureiro da Acrimat, José Bernardes.
BS COMUNICAÇÃO | Assessoria Nelore Mato Grosso
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Entidades destacam desafios e potencial da safra durante abertura nacional da colheita do milho em Sorriso

Assessoria
Representantes do agro mato-grossense estiveram reunidos nesta quarta-feira (18) na Abertura Nacional da Colheita do Milho 2ª Safra, realizada na Fazenda Dois Irmãos, do Grupo ABF, em Sorriso (MT). O evento, que simboliza o início oficial da colheita no país, reuniu produtores rurais, lideranças do setor, especialistas, representantes de entidades, da classe política e do setor público para debater as perspectivas da safra 2025 e os entraves enfrentados pela cadeia produtiva do cereal.
O Sistema Famato participou da cerimônia com a presença do vice-presidente Ilson Redivo e do diretor de Relações Institucionais, Ronaldo Vinha, que acompanharam de perto os painéis técnicos que trataram de temas como desafios regulatórios, etanol de milho e os cenários agrícolas para 2025/26. Para Redivo, eventos como esse são fundamentais para conectar o campo às discussões que impactam diretamente o produtor. “Esses encontros trazem temas relevantes para a produção do cereal e ajudam a fortalecer a cadeia produtiva em Mato Grosso, estado líder na produção de milho no país”, comentou.
Ronaldo Vinha também ressaltou o papel do produtor rural como protagonista dos bons resultados. “Tudo leva a crer que a safra será positiva, e isso é reflexo direto do esforço dos produtores. A Famato faz questão de estar presente em momentos que levam informação e inovação ao campo”, afirmou.
Já a Aprosoja MT, entidade coorganizadora do evento, teve participação por meio de seu presidente, Lucas Costa Beber, que integrou o painel “Desafios Regulatórios da Produção”, ao lado do vice-governador Otaviano Pivetta, do senador Marcos Rogério, da deputada federal Coronel Fernanda, do deputado estadual Xuxu Dal Molin, do presidente da Abramilho Paulo Bertolini e do conselheiro da Aprosoja, Glauber Silveira, que mediou o debate.
Lucas Costa Beber destacou que, embora a safra atual não deva ser recorde em área plantada, a produtividade deve ser uma das maiores da história do estado. No entanto, demonstrou preocupação com a rentabilidade do produtor. “Temos muitos agricultores desanimados diante dos baixos preços do milho e da alta nos custos de produção, como os fertilizantes nitrogenados. A expectativa com o Plano Safra é grande, mas existe o temor de juros ainda mais altos”, alertou.
O dirigente da Aprosoja também pontuou os obstáculos regulatórios e financeiros enfrentados pelos produtores. “Falamos de carga tributária elevada, da moratória da soja, das novas regras ambientais e da tributação sobre instrumentos de crédito como LCAs e CRAs. Está cada vez mais difícil acessar financiamento, ao mesmo tempo em que vivemos uma desvalorização das commodities”, ressaltou Beber.
O senador Marcos Rogério complementou a discussão chamando atenção para a necessidade de o Brasil defender melhor sua imagem no exterior. “Somos vítimas de narrativas que nos atacam lá fora. Nenhum país tem uma legislação ambiental tão rigorosa quanto a nossa. Precisamos valorizar isso”, disse.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Defesa Civil apresenta estrutura a cinco estados; “vamos levar a expertise de MT na gestão de desastres”, afirma coronel do ES

A Defesa Civil de Mato Grosso apresentou, nesta quarta-feira (18.6), sua estrutura para representantes das Defesas Civis do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Maranhão. A reunião ocorreu na sede da instituição, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Os gestores conheceram a sala de situação da Defesa Civil, onde os agentes estaduais fazem o monitoramento das condições climáticas e das áreas do estado, e a atuação da instituição estadual no apoio aos municípios para mapeamento de áreas de risco e elaboração de planos de contingência.
“Viemos conhecer as soluções tecnológicas e procedimentais e a forma de gerenciar desastres e vimos muitas boas práticas. Queremos fazer uma cooperação para aproveitar a expertise que está sendo desenvolvida aqui no Estado para que possamos empregar no Espírito Santo. Temos muitas lições e queremos seguir o caminho de Mato Grosso”, afirmou o coronel BM Benício Ferrari Júnior, coordenador Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo.
A Defesa Civil de Mato Grosso apresentou, nesta quarta-feira (18.6), sua estrutura para representantes das Defesas Civis do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Maranhão. A reunião ocorreu na sede da instituição, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Os gestores conheceram a sala de situação da Defesa Civil, onde os agentes estaduais fazem o monitoramento das condições climáticas e das áreas do estado, e a atuação da instituição estadual no apoio aos municípios para mapeamento de áreas de risco e elaboração de planos de contingência.
“Viemos conhecer as soluções tecnológicas e procedimentais e a forma de gerenciar desastres e vimos muitas boas práticas. Queremos fazer uma cooperação para aproveitar a expertise que está sendo desenvolvida aqui no Estado para que possamos empregar no Espírito Santo. Temos muitas lições e queremos seguir o caminho de Mato Grosso”, afirmou o coronel BM Benício Ferrari Júnior, coordenador Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo.
“Foi uma reunião muito proveitosa. Tivemos a oportunidade de conhecer a realidade de Mato Grosso, as ações que foram feitas, e nos chamou a atenção a estrutura que foi montada, com apoio de aeronave, pessoal, a integração entre os órgãos, enfim, a gente vê que o sistema funciona e o quanto isso é importante para reduzir os desastres e os danos causados”, destacou o coronel BM Fernando Raimundo Schunig, coordenador Estadual de Defesa Civil do Paraná.
Além da apresentação da estrutura mato-grossense, também foi apresentado um protótipo da ferramenta Geodados, que será utilizada em Mato Grosso para a gestão de riscos, compilando dados de diversos órgãos em uma única plataforma.
O encontro também possibilitou a troca de experiências entre os estados participantes.
“Foi um prazer poder conhecer a Secretaria de Defesa Civil de Mato Grosso e ter esse espaço para troca de informações. A gente sai com sensação de dever cumprido e várias informações a agregar no nosso sistema de defesa civil no Maranhão”, afirmou o coronel BM Sandro Amorim, coordenador Estadual de Defesa Civil do Maranhão.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Artesanato mato-grossense movimenta mais de R$ 215 mil na FIT Pantanal 2025

A participação do Programa do Artesanato de Mato Grosso na FIT Pantanal 2025 superou expectativas e consolidou a feira como uma das principais vitrines para a produção artesanal do estado. Ao todo, foram movimentados R$ 215.031,83 em vendas, valor que representa um aumento de cerca de 7,5% em relação à edição anterior.
Com 100 estandes e a presença de representantes de 25 municípios, a feira reafirmou o papel do artesanato como instrumento de geração de renda, preservação cultural e fortalecimento da economia criativa. Para além dos números, a FIT foi também espaço de visibilidade e troca de experiências entre artesãos de diferentes regiões de Mato Grosso.
Um dos destaques em vendas foi a artesã Adelita Sarkis Fleiria, de Guiratinga. Suas mandalas e arranjos decorativos feitos com sementes do cerrado chamaram a atenção do público e foram os itens mais procurados, evidenciando o interesse crescente pela biodiversidade regional aplicada ao design artesanal.
Já o artesão mais longevo da feira foi o senhor Antônio Pessoa da Silva, de Cuiabá, com 86 anos. Com décadas de dedicação ao ofício, ele comercializou cintos, carteiras e bolsas de couro bovino, sendo exemplo da força do saber tradicional e da longevidade produtiva no setor.
“A participação na FIT Pantanal 2025 reafirma o compromisso do Programa do Artesanato de Mato Grosso com a valorização, o apoio aos artesãos e a promoção de ações que gerem visibilidade, renda e a possibilidade de inserção dos artesãos em novos mercados. Diante do sucesso alcançado em 2025, A expectativa é de que, em 2026, o evento conte com ainda mais municípios participantes, maior volume de comercialização e uma programação ainda mais rica, reforçando o papel do artesanato como expressão de identidade, sustentabilidade e geração de oportunidades”, comentou Carolinne Luz, da Coordenação do Artesanato da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
Além da comercialização direta, a feira proporcionou um espaço de formação de redes, troca de saberes e abertura para novos mercados. A adesão de mais de 25 municípios nesta edição reforça o envolvimento das gestões locais no incentivo ao artesanato como estratégia de desenvolvimento sustentável.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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