Agricultura
Mato-grossense, Louvada fecha 2024 com 99 premiações: sustentável

Reprodução
De origem mato-grossense e com fábricas em Cuiabá, Indaiatuba-SP e Porto Velho-RO, a Louvada encerra 2024 entre as cervejarias artesanais brasileiras com o maior número de premiações conquistadas nos últimos nove anos. Conforme levantamento, ao todo, a empresa já recebeu 99 medalhas, divididas entre ouro, prata e bronze.
Das 99, 28 são de ouro, 34 de prata e 37 de bronze. Entre os estilos mais premiados estão a Hop Lager, Vienna, Benedita, APA, German Pilsner, IPA, Coffe Pilsen, Bergamot e Low. As medalhas são de participações no Concurso Brasileiro de Cerveja, Brazil Beer Cup, Copa Cervezas de América, World Beer Awards, South Beer Cup e Copa Cerveja Brasil.
Para se ter uma ideia do tamanho do sucesso, no dia 6 de dezembro, a Louvada também esteve presente na última etapa da 4ª Copa Cerveja Brasil, promovida pela Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva). Somente neste evento, a marca levou uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze por diferentes estilos.
“Apenas em 2024, recebemos 32 medalhas em concursos diferentes. Nesta última etapa da Copa Cerveja Brasil, em São Paulo, também fomos a mais premiada. São conquistas que reforçam o trabalho de qualidade que fazemos para proporcionar ao consumidor experiências e sabores diferentes das bebidas tradicionais”, explica o diretor da Louvada, Gregório Ballarotti.
Produção sustentável
Além do reconhecimento pelos sabores, a Louvada também é destaque quando o assunto é sustentabilidade. A produtora de cervejas artesanais é única no Brasil certificada como Lixo Zero e, neste ano, alcançou a 99,4% de desvio de aterro sanitário, direcionando apenas 0,6% dos resíduos gerados nas atividades fabris para a estrutura de recebimento final de lixo.
Com 22 rótulos disponíveis para o consumidor, a marca produz uma média mensal de 360 mil litros de cerveja. O processo é realizado com a utilização de 100% de energia solar, utilização de tecnologia que evitam o desperdício de água, incentivo à reciclagem de embalagens e destinação dos resíduos de malte para transformação em ração animal e de lúpulo e levedura em adubo.
“Estamos sempre buscando formas de melhorar nossas operações, implantar ferramentas e iniciativas que garantem uma produção sustentável. Nossa atuação segue um padrão de excelência que alcança desde a
Rdnews
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
IBPecan estima quebra de 40% na safra de pecan deste ano

Foto: Brasil P30/Divulgação
Após perdas devido às enchentes de maio, logo após a abertura oficial da colheita, os produtores de pecan enfrentam outro desafio: forte calor e chuvas insuficientes. Com o clima extremo deste verão, bate à porta, ou à porteira, uma estimativa de perdas na produção. Conforme o Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), a quebra estimada no momento é de 40%. A colheita variaria, conforme esta expectativa, entre 4 e 5 mil toneladas.
Além desta realidade, o presidente do IBPecan, Claiton Wallauer, conheceu outra, em recente reunião da Câmara Setorial da Noz-Pecã. “De acordo com dados puxados pela Emater, foi visto que a informalidade dentro do setor ainda é muito grande e impacta muito o crescimento do setor, também por causa dos altos custos de revenda de noz”, relata o presidente, reforçando que ainda deverá ser dado um olhar mais apurado sobre as informações para efetivas conclusões. Um dos objetivos do IBPecan é atrair estes produtores para que se regularizem por meio da formalização, criando assim novas agroindústrias, promovendo a qualidade do produto e a sanidade.
Uma das formas que a entidade busca para isso é a criação de um regime tributário diferenciado para a pecan, a exemplo do que foi conquistado pelos produtores de oliveiras e azeites de oliva e que passou a valor a partir de janeiro deste ano, onde houve a redução de 12% para 4% no ICMS. O assunto foi tema de uma reunião entre o IBPecan e o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul (Sedec), Ernani Polo. O argumento do instituto é de que este tratamento tributário incentivaria os produtores a ingressarem na formalidade e traria mais competitividade à pecan frente a outras nozes e castanhas, bem como maior ingresso de receitas, com o aumento do consumo.
No encontro com o secretário, o IBPecan também tratou de irrigação. A instituição aponta detalhes práticos para a formalização de projetos para a pecan, pois não há como enquadrar as características da cultura em um modelo de outra fruticultura. “Temos uma necessidade de ampliar os sistemas de irrigação de pecan”, demonstrou Wallauer, ressaltando que o pecanicultor está enfrentando o quarto ano com estiagem e que a inconformidade nos modelos de projeto dificultam a liberação de valores tão necessários para o cuidado hídrico com os pomares. Este, e o tema dos tributos, serão levados para a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural e Irrigação (Seapi).
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de pecan do Brasil, sendo responsável por mais de 80% da produção nacional. Também é o estado que sedia mais de 90% da indústria de beneficiamento, recebendo a produção gaúcha, catarinense e paranaense. A estimativa é de 10,5 mil hectares plantados por pouco mais de 2 mil produtores, a maioria composta por agricultores familiares. Além de abastecerem o mercado interno, o excedente da produção é exportado para Ásia, Oriente Médio, Europa, Canadá e Estados Unidos.
Texto: Ieda Risco/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes [email protected]
Agricultura
Crédito rural em São Paulo tem recuo de 21,7% em relação à safra anterior

Divulgação
O estado de São Paulo teve um desembolso de crédito rural de R$ 21,1 bilhões nos primeiros sete meses do Plano Safra 2024/2025, uma queda de 21,7% em relação ao mesmo período da safra anterior. São Paulo foi o quarto estado em valor desembolsado, atrás de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
O estado realizou 34.586 contratos, uma redução de 8,7%. Do total desembolsado, 78,4% foram para a agricultura empresarial, 18,1% via Pronamp e 3,6% pelo Pronaf. A agricultura empresarial teve uma queda de 28% no valor desembolsado, enquanto Pronamp e Pronaf cresceram 15,8% e 7,6%, respectivamente.
A maior parte do crédito rural foi destinada ao custeio (65,6%), seguido por investimentos (15%), comercialização (10,7%) e industrialização (8,7%). Todos apresentaram reduções nos valores e contratos.
Entre os programas de investimento, o Moderfrota teve o maior valor desembolsado (R$ 500 milhões), seguido por Renovagro (R$ 314,6 milhões) e PCA (R$ 149,2 milhões). Renovagro e Inovagro foram os únicos a apresentarem aumento no valor contratado.
De modo geral, a tomada de crédito na safra 2024/25 tem sido dificultada, em parte pelos juros altos e uma maior aversão ao risco dos bancos que operam com o crédito rural, dados os intensos e recorrentes problemas climáticos observados no campo.
Com a escalada da Selic, a construção do Plano Safra 2025/26 será mais desafiadora, sobretudo em função do aumento nos custos de equalização. O Governo precisará aumentar a equalização para não ter de elevar as taxas de juros e restringir ainda mais o acesso ao crédito rural.
Mario Luiz Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes [email protected]
Agricultura
Especialista alerta para cuidados na hora de dessecar a soja

O engenheiro agrônomo e representante de vendas da Sell Agro, Bruno Kavamura, explica que a dessecação é uma prática cada vez mais comum em Mato Grosso, especialmente entre os produtores que também cultivam algodão safrinha. “Este método tem o objetivo de acelerar o fim do ciclo reprodutivo da soja, promovendo uma desfolha rápida e eficiente através da aplicação correta de herbicidas”, diz.
O momento ideal para a operação, segundo o especialista, é durante a fase R7.2, quando 76% das folhas e vagens da planta já estão amareladas. Nesse estágio, a soja atinge seu ponto máximo de maturação, o que torna a aplicação mais eficaz. “No entanto, a prática exige cuidado e precisão, principalmente em anos como este, quando o clima tem apresentado desafios para os produtores”. Também o produtor não deve se adiantar, querendo tirar o atraso da colheita, endossa Kavamura.
Atualmente, o Diquate é o princípio ativo mais utilizado para esse processo no Estado. Embora o controle de plantas daninhas seja um fator importante, a principal preocupação nesta operação é garantir uma desfolha bem-feita, já que isso contribui para o aumento da produtividade na colheita.
Chuva gera cautela
Este ano, segundo o especialista da Sell Agro, a dessecação precisa ser bem programada, principalmente devido às condições climáticas adversas que os agricultores têm enfrentado. O excesso de chuvas e a alta umidade podem comprometer a qualidade da soja se a colheita não ocorrer no tempo adequado, levando a perdas significativas e que podem chegar a 100% em algumas áreas. “Porém, isso não é motivo para acelerar as etapas e trocar os pés pelas mãos”, reforça.
Outro fator importante a ser considerado é a dosagem correta do herbicida, sem exageros, além do descarte correto das embalagens vazias, que é essencial para a preservação ambiental. “Caso a dessecação seja adiantada, a colheita também ocorrerá mais cedo, enquanto um atraso na dessecação pode gerar um impacto direto no calendário”, destaca Kavamura.
Além disso, a safra deste ano foi afetada pelas condições climáticas, com dias muito chuvosos e nublados, o que resultou em um alongamento do ciclo da soja e, consequentemente, impactou o planejamento inicial da safra.
Dicas
O especialista explica que para melhorar a eficácia da dessecação, é recomendada a utilização de adjuvantes que potencializam a ação dos herbicidas, além de uma regulagem correta das máquinas de pulverização e o uso de bicos adequados para a aplicação, garantindo que todo o processo seja realizado da melhor maneira possível.
A Sell Agro, por exemplo, disponibiliza o adjuvante Ophion 4.0. “Este é multitarefa potencializador de herbicidas, que atua reduzindo a evaporação das gotas, aumentando a cobertura foliar e a penetração na camada cerosa das folhas. Isso garante um maior efeito do ingrediente ativo na planta”, diz o profissional da empresa. No preparo de calda, o produto atua reduzindo a espuma, sequestrando cátions e conferindo peso às gotas para reduzir a deriva durante a aplicação.
Sell Agro – Fundada em 2007, a Sell Agro atua na produção de adjuvantes agrícolas, com sede em Rondonópolis-MT, e estrutura moderna com amplo laboratório de pesquisa e equipe altamente qualificada, composta por engenheiros químicos e agrônomos. As soluções da empresa têm foco na geração de economia e, ainda, em potencializar os resultados das lavouras. Mais informações: https://sellagro.com.br.
Kassiana Bonissoni / Rural Press/AguaBoaNews
Colaborou: Astrogildo Nunes [email protected]
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