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Agronegócio

Arroz da Gente: Governo Federal lança apoio à produção da agricultura familiar

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Arroz da Gente: Governo Federal lança apoio à produção da agricultura familiar – Arquivo EBC

Com o objetivo de incentivar o plantio de arroz pelo país, o Governo Federal lançou o Arroz da Gente, um conjunto de ações de fomento para a produção dessa cultura da agricultura familiar. A medida contará com crédito com juros menores, fomento, acompanhamento técnico, garantia de comercialização, além de buscar facilitar o acesso a tecnologias adaptadas à realidade local, incluindo pequenas máquinas, colheitadeiras e silos secadores de pequeno porte.

A expectativa é que essa ação atenda inicialmente 200 municípios de 14 estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Norte e Sudeste do país. A medida integra as ações do Plano Safra da Agricultura Familiar, lançado em evento no Palácio do Planalto com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Essa ação está sendo coordenada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), além de movimento sociais e sindicais e centrais de economias solidárias.

As medidas serão desenvolvidas em cidades nos seguintes estados: Maranhão, Alagoas, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Ceará, Bahia, Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais.

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A partir dessa iniciativa, cerca de 10 mil famílias produtoras deverão receber incentivo para aprimorar o cultivo de arroz, seja a partir de acompanhamento técnico, do apoio para aquisição de pacotes tecnológicos de baixo impacto (aquisição de maquinário, construção de silos armazenadores) de forma a zerar a colheita manual, até a comercialização.

Dentre as ferramentas já existentes e executadas pela Conab que podem ser utilizadas como forma de apoiar o escoamento do produto estão o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Contrato de Opção de Venda.

O Governo Federal também pretende impulsionar a distribuição de sementes do grão para essas famílias, a partir do PAA, incentivando o uso de sementes tradicionais. A expectativa é que, a partir dessas ações de incentivo, ampliem a produção desse importante alimento da cesta básica nacional.

No plano de incentivo à produção da cultura, também está prevista a elaboração de um diagnóstico da produção de arroz, feijão e mandioca pela agricultura familiar, de forma a construir um sistema de informações da produção da agricultura familiar, povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e direcionar de forma mais eficiente outras políticas públicas que fortaleça os territórios e melhore a vida de suas populações.

Plano Safra da Agricultura Familiar

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Neste ano, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025 destinará R$ 85,7 bilhões em ações do Governo Federal para a agricultura familiar, crescimento de 10%. Apenas para o crédito rural o valor, a partir do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), será de R$ 76 bilhões, 43,3% maior do que anunciado na safra 2022/2023 e 6,2% maior do que o da safra passada.

O Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/25 também é mais agroecológico. A taxa de juros para a produção orgânica, agroecológica e de produtos da sociobiodiversidade será de 2% no custeio e 3% no investimento. Outro destaque será o lançamento do edital do programa Ecoforte, em seu maior valor histórico, para apoiar projetos de redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica.

A Secretaria-Geral da Presidência da República, que coordena a Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, e o MDA firmaram um Acordo de Cooperação Técnica com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Fundação Banco do Brasil no valor inédito de R$ 100 milhões para o edital do Programa Ecoforte. São recursos que irão beneficiar 40 redes e 30 mil agricultores familiares.

Para reforçar as ações, o Governo Federal também lança a iniciativa do Campo à Mesa, um edital de R$ 35 milhões voltado a fomentar iniciativas que promovam a transição agroecológica.

Fonte: CenárioMT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, gerando R$ R$ 80,12 bilhoes

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Arquivo

 

O ano de 2024 foi marcado por avanços expressivos nas exportações de carne bovina do Brasil, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais desse produto. Segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o Brasil exportou 3,2 milhões de toneladas de carne bovina, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Essa performance gerou uma receita de aproximadamente R$ 80,12 bilhões, valor 21% superior ao registrado em 2023.

Apesar do aumento no volume exportado, o preço médio por tonelada apresentou uma ligeira queda de 2,7% na comparação anual, alcançando R$ 25.091. Já em dezembro, o cenário foi diferente, com o preço médio subindo 17,5%, chegando a R$ 27.712 por tonelada, refletindo uma alta na demanda por produtos de maior valor agregado.

A China manteve-se como o principal mercado para a carne bovina brasileira, absorvendo 41,5% das exportações em 2024. Apesar da leve redução na participação (47,7% em 2023), o volume enviado ao país asiático cresceu 9,8%, totalizando 1,33 milhão de toneladas.

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Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição, com 16,7% do total exportado, equivalente a 532,65 mil toneladas, um aumento significativo de 49,1% em relação ao ano anterior. Outros mercados também demonstraram crescimento, com 112 países ampliando suas importações, enquanto 61 nações reduziram o volume comprado, de acordo com a Abrafrigo.

Mercado interno e preços da arroba – Nesta semana, segundo dados publicados pelo Canal Rural, o mercado interno reflete estabilidade nos preços da arroba do boi gordo, com cotações variando entre os estados:

  • São Paulo: R$ 331,00
  • Minas Gerais: R$ 317,65
  • Goiás: R$ 314,64
  • Mato Grosso do Sul: R$ 321,48
  • Mato Grosso: R$ 316,69

No atacado o quilo do quarto traseiro segue cotado a R$ 26,80, enquanto a ponta de agulha permanece a R$ 18,00. No entanto, a expectativa para a segunda quinzena de janeiro é de recuo nos preços, em função de fatores sazonais, como maior concentração de despesas familiares e busca por alternativas proteicas mais acessíveis.

Estes primeiros dias de 2025 indicam que o agronegócio brasileiro continua forte no cenário global, especialmente no setor de carnes. A diversificação de mercados e a manutenção da qualidade do produto brasileiro são estratégias fundamentais para sustentar o ritmo de crescimento.

Com o ano apenas começando, as previsões são otimistas, embora desafios como oscilações cambiais e variações no consumo global exijam planejamento e agilidade do setor para manter a competitividade. O agronegócio segue como um pilar essencial da economia brasileira, fortalecendo a posição do país como um dos maiores exportadores mundiais de carne bovina.

Fonte: Pensar Agro

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportações do agronegócio mineiro bateram recorde: R$ 104,31 bilhões

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Assessoria

As exportações do agronegócio mineiro alcançaram R$ 104,31 bilhões em 2024, marcando o melhor desempenho da série histórica desde 1997. Com um aumento de 19,2% em relação ao ano anterior, o setor agropecuário representou 42% da pauta de exportação do estado, superando inclusive a receita do setor de mineração, que totalizou R$ 95,77 bilhões.

Esse desempenho excepcional reafirma a posição de Minas Gerais como um dos maiores produtores e exportadores do país, consolidando sua relevância no cenário global do agronegócio. O volume de produtos embarcados também foi recorde, com 17 milhões de toneladas, crescimento de 8% em relação a 2023.

Minas Gerais subiu uma posição no ranking nacional de exportações agropecuárias, assumindo o quarto lugar e ultrapassando o Rio Grande do Sul. A União Europeia foi um dos principais mercados, com R$ 26,84 bilhões, superando o estado de São Paulo como principal fornecedor brasileiro para o bloco. Produtos como café, soja, carnes e produtos florestais tiveram papel fundamental nesse desempenho.

O café, carro-chefe das exportações mineiras, registrou receita recorde de R$ 48,19 bilhões e embarcou 31 milhões de sacas, correspondendo a 46,1% do total comercializado pelo agronegócio estadual. A soja também se destacou com 7,2 milhões de toneladas exportadas, gerando R$ 19,52 bilhões em receita, apesar de uma leve queda nos preços.

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O complexo sucroalcooleiro alcançou R$ 15,25 bilhões em vendas, enquanto as carnes e os produtos florestais contribuíram com R$ 10,37 bilhões e R$ 6,71 bilhões, respectivamente. Esse resultado histórico é fruto do trabalho dedicado dos produtores rurais e do apoio de políticas públicas focadas no desenvolvimento do setor, como investimentos em infraestrutura e na formação de mão de obra qualificada.

A diversificação da pauta exportadora, que inclui 644 produtos destinados a 175 países, demonstra a força e a resiliência do agronegócio mineiro. A China foi o maior mercado, com R$ 25,01 bilhões em compras, seguida pelos Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália. As perspectivas para 2025 são otimistas, com a expectativa de avanço em novos mercados e o fortalecimento de parcerias comerciais existentes.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

MT registra novo recorde em exportação de carne bovina

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Divulgação

Mato Grosso exportou 71,72 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de carne bovina em novembro deste ano. O volume mostra uma queda de 10,17% quando comparado com o mês de outubro. Mesmo com essa diminuição mensal, o volume é o segundo maior já registrado na série histórica e o maior para o mês de novembro.

Dessa maneira, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazidos pelo boletim de pecuária do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), entre janeiro e novembro de 2024, o acumulado das exportações chegaram a 700,52 mil toneladas em equivalente carcaça.

Assim, o estado atinge um novo recorde de volume exportado.

O cenário é reflexo da alta demanda por parte de países como a China, Emirados Árabes e Estados Unidos que aumentaram consideravelmente seus volumes de compra.

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Ana Moura

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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