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Agronegócio

Federarroz pede habilitação em ação contra importação de arroz pelo governo

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Segundo a entidade, a medida do avilta diversos princípios constitucionais vigentes no país –
Foto: Paulo Rossi/Divulgação

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) apresentou pedido da habilitação na Ação Direta de Inconstitucionalidade, com pedido cautelar de urgência, ajuizada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação se refere às Medidas Provisórias 1.217/2024 e 1.224/2024, bem como das Portarias Interministeriais MDA/MAPA/MF 3/2024 e 4/2024 e, ainda, da Resolução GECEX 593/2024, relacionadas à importação de arroz pelo governo federal.

Conforme texto do departamento jurídico da entidade, em suma, os textos legais contestados na ação judicial são referentes à regulamentação jurídica do Governo Federal que possibilita a importação, de até um milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos, ao longo do ano 2024. “Verifica-se que, em tese, a medida do Governo Federal possui o condão de aviltar diversos princípios constitucionais vigentes no país, tais como, por exemplo, o da proporcionalidade; da livre iniciativa, concorrência, e da liberdade no desenvolvimento da atividade econômica; da defesa do consumidor; da política agrícola planejada e executada com a participação do setor produtivo; da política agrícola que leve em conta preços compatíveis com os custos e garantia de comercialização; do meio ambiente equilibrado; entre outros, de modo que a medida judicial busca suspender, de imediato, a realização dos leilões, haja vista a possível inconstitucionalidade dos textos legais do Poder Executivo Federal”, destaca a nota.

Desde o início da crise climática no Rio Grande do Sul, a Federarroz, endossada por outras entidades da cadeia produtiva, incluindo indústria e varejo, alertam que não há necessidade de importação do cereal. Com mais de 90% da colheita realizada, o setor enfatiza que não há risco de desabastecimento do produto aos consumidores e garantem que a produção tem condições de manter abastecido o mercado interno. A nota da entidade finaliza reiterando o compromisso dos arrozeiros em garantir a segurança alimentar do povo brasileiro, apesar das incontáveis dificuldades e instabilidades enfrentadas pelos produtores rurais e pelo Estado gaúcho.

Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Albaugh leva amplo portfólio para citros, cana-de-açúcar, soja, milho e café ao evento da Coopercitrus, em Bebedouro-SP

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Companhia com raízes norte-americanas apresenta produtos recém-lançados e consolidados no mercado, para manejo de pragas, doenças e invasoras – Assessoria

 

Ocorre na paulista Bebedouro uma nova edição da feira de negócios Coopercitrus Expo. No local, a companhia com raízes norte-americanas Albaugh apresentará um amplo portfólio de tecnologias para soja, milho, citros, cana-de-açúcar e café. O estande da empresa destacará informações atreladas aos inseticidas Afiado®, Krypto® e Porcel ® e ao fungicida Recop®, além de expor todo o portfólio da empresa, com mais de 50 produtos para diferentes cultivos.

Afiado®, conforme a Albaugh, indicado no controle de percevejos, diferencia-se pela formulação líquida que facilita a dosagem, manipulação e pulverização, frente a produtos com a mesma composição. Com longo residual, age por contato direto, ingestão e contato tarsal (caminhamento de praga sobre a planta após a pulverização). Krypto ®, por sua vez, acrescenta a companhia, representa uma alternativa ao uso do acefato. “É usado no controle de percevejos da soja e da cigarrinha-do-milho, sobressaindo-se pelo poder de choque e pelo seu amplo espectro de controle, que também inclui lagartas. Krypto® possui formulação líquida e que gera conveniência na aplicação, e além disso, não possui o odor desagradável, característico do acefato.”

Na cultura da cana-de-açúcar, a Albaugh apresenta a solução inseticida Porcel®. “Trata-se de uma tecnologia relevante, tendo em vista o controle da cigarrinha da cana de açúcar ou Mahanarva fimbriolata, descrita como um dos principais desafios do produtor na safra nos dias de hoje”, diz a companhia. De acordo com a Albaugh, Porcel® tornou-se uma ferramenta estratégica visando o controle eficiente dessa praga já na ‘primeira geração’ do inseto. O produto age com alto desempenho contra ovos e ninfas da cigarrinha. “Além disso é altamente seletivo a polinizadores, meliponídeos, formigas e Cotesia flavipes, parasitoide da broca da cana-de-açúcar.”

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Na citricultura, complementa a Albaugh, o fungicida Recop® posiciona-se como referência no manejo preventivo de doenças de alta relevância, como a antracnose, cancro cítrico, gomose e verrugoses. O mesmo produto, acrescenta a companhia, registra histórico de sucesso na cafeicultura, realizando o controle de doenças e transferindo benefícios adicionais, “como melhoria na uniformidade de maturação dos frutos e, também, o aumento da resistência da planta e aceleração da recuperação após o processo de colheita”.

A Albaugh LLC é uma empresa de origem americana, fundada pelo agricultor e empresário Dennis Albaugh, em 1979. Sediada em Ankeny, Iowa, oferece um amplo e crescente portfólio de defensivos agrícolas em todo o mundo. A Albaugh tem uma estratégia de fábricas próprias para garantir a qualidade e o suprimento de seus produtos, operando sites multifuncionais nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, México, Eslovênia, China, Taiwan e Índia.

Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Exportação de Carne Angus Certificada cresce 7,8% no primeiro semestre de 2024

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China, Chile, Holanda e Arábia Saudita foram os maiores compradores, somando mais de 1,3 mil toneladas de carne angus exportadas no período

 

As exportações brasileiras de carne angus certificada cresceram 7,8% no primeiro semestre de 2024. No total, foram comercializadas 1,3 mil toneladas, tendo China, Chile, Holanda e Arábia Saudita como os maiores compradores neste período, além da abertura de novos mercados como Maldivas, Aruba, Senegal, Iraque, Turquemenistão e Georgia.

Fazendo um recorte só para os produtos certificados embalados à vácuo, a Associação Brasileira de Angus informa que, do total de 16,9 mil toneladas produzidas, 8% foram destinadas ao mercado externo e 92% ficaram no país. “Assim como no exterior, cresce significativamente o interesse e a percepção do consumidor doméstico para essa fatia da carne premium”, considera Ana Doralina Menezes, gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada.

O desempenho da raça Angus também fechou em alta. Os abates tiveram crescimento de 13%, com mais de 226 mil cabeças abatidas. Já o volume de produção foi de 22,8 mil toneladas de carne angus, entre industrializada e a vácuo, 26% a mais que no período anterior.

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Sobre o Programa Carne Angus Certificada – Coordenado pela Associação Brasileira de Angus, o Programa Carne Angus Certificada vem há 20 anos estimulando os criadores a investirem em melhoramento genético, qualidade, padronização e sustentabilidade, a fim de oferecer aos consumidores um produto diferenciado, que atenda a altos padrões de excelência. Resultado disso, é que hoje a carne angus é reconhecida mundialmente pela maciez, suculência e sabor marcante, características que são resultado de um cuidadoso processo de seleção, que busca animais com características desejáveis para a produção da carne de qualidade.

O programa opera com abates em 53 frigoríficos, pertencentes a 26 indústrias parceiras. Contabilizando os números nestes 20 anos, o programa acumula mais de 5,8 milhões de animais Angus abatidos, mais de 27 mil produtores participantes espalhados por 11 estados brasileiros, 41 países compradores. “O Programa Carne Angus Certificada é um case de sucesso, que valoriza a genética Angus, oferecendo ao mercado uma carne premium certificada, integrando a cadeia produtiva e gerando reconhecimento e valorização de todo o setor”, diz a gerente.

Angus

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Economia circular na prática: o plástico do agro transformado em acessórios

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Projeto da Mãe Terra contou com a parceria de Yattó, Menos 1 Lixo, Atero e Zaraplast. Ao todo, quase 60 mil big bags – mil toneladas de plástico – foram recicladas – Créditos: Pedro Monteiro

 

Em um esforço conjunto para promover a reciclagem no Brasil, objetivo principal da empresa de economia circular Yattó, um projeto pioneiro da Mãe Terra (que também contou com outros parceiros (Menos 1 Lixo, Atero, Zaraplast) levou à transformação de 57 mil big bags (que embalam produtos do agronegócio) em acessórios sustentáveis. O volume equivale a mil toneladas de plástico, promovendo benefícios sociais e ambientais.

O projeto é uma ação complementar à iniciativa da Mãe Terra, que visava reciclar o dobro do plástico gerado pelas embalagens de alimentos em seus 45 anos de atividade, que foi concluída em junho deste ano. Para o sucesso do projeto, cada parceiro teve um papel fundamental. Para começar a operação, foi necessário garantir a coleta das big bags de ráfia (usadas para ensacar grãos e outros insumos em propriedades rurais). A etapa foi desenvolvida pela Yattó, especialista em soluções para resíduos de difícil reciclagem no Brasil. “Esse material normalmente acaba em aterros sanitários ou lixões, pela complexidade de reaproveitamento. Por isso é tão importante criar formas de reciclagem eficientes”, explica Luiz Grilo, diretor Institucional e de Novos Negócios da Yattó.

A atuação da startup não parou por aí, já que todo o rastreamento do material, em tempo real, foi feito por ela. Com isso, “comprovamos que os produtos tiveram uma destinação ambientalmente correta, evitando o acúmulo de resíduos e a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. A transparência dessa jornada esteve garantida em todo o processo, por meio de um acompanhamento detalhado”, diz Leonardo Lopes, diretor de Operações da Yattó.

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As big bags foram convertidas em PCR (plástico reciclado pós-consumo) e encaminhadas para a Zaraplast, indústria responsável pela transformação dos polímeros em um novo tecido. Neste momento, entrou em cena a Atero, na efetiva confecção de pequenas mochilas e bolsas com a nova matéria-prima. A idealização do projeto e a mobilização da rede foi da Menos 1 Lixo, negócio de impacto e canal de sustentabilidade mais influente do país.

O resultado da ação mostra que é possível criar oportunidades valiosas de negócio a partir do que a sociedade considera lixo, segundo Wagner Andrade, CEO & Head de Inovação na Menos 1 Lixo. “Com nossa experiência de mercado, estamos certos de que a responsabilidade das grandes marcas com o seu resíduo deve ser uma prioridade, como neste caso, com a Mãe Terra. Esperamos que essa iniciativa inspire o mercado, independentemente do setor”, conclui.

Os produtos podem ser adquiridos no site da Atero.

Sobre a Yattó

Fundada em 2015 por Luiz Otávio Grilo, Alexandre Galana e Leonardo Lopes, a Yattó é uma empresa de soluções em logística reversa e economia circular responsável por estruturar sistemas de reciclagem de resíduos, com foco principal naqueles de difícil reciclagem. Atua como apoio de empresas de médio e grande porte, promovendo a circularidade dos recursos naturais em ações de impacto ESG. Tem como propósito cuidar do lixo (resíduo), dando um novo destino por meio da reciclagem e garantindo a reinserção no ciclo produtivo ou com o descarte apropriado. A Yattó participou dos principais programas de aceleração de startups do país, como o Panela Nestlé, Plug and Play e Acelerattor 100+ Ambev e é signatária do Pacto Global da ONU.

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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