Conecte-se Conosco

Mato Grosso

Entenda tudo sobre a obra do Rodoanel: do destravamento às últimas atualizações

Publicado

em

Sinfra-MT
O Governo de Mato Grosso deverá arcar com quase 60% do valor total do Rodonael, ao fim das obras que já estão em andamento entre Cuiabá e Várzea Grande. Com início há quase 20 anos, a obra estava parada desde 2011 e só foi destravada com a iniciativa do Governo estadual em colocar recursos financeiros para sua conclusão.

Entre os anos de 2019 e 2020 foi realizado um trabalho pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), que solucionou uma série de entraves jurídicos para poder lançar o edital de licitação e retomar as obras. O reinício se deu em 2021, com a assinatura da ordem de serviço.

Mato Grosso é responsável por 40% do orçamento contratual para a obra física, e a União, por 60%. Contudo, é o Governo do Estado que arca com as desapropriações e reajustes, o que pode elevar o percentual do custo total investido pelo Estado. A estimativa é que ao término da obra, Mato Grosso tenha investido 60% do valor total do Rodoanel.

O trecho que está em construção faz parte da BR-163/364 e tem 21,5 quilômetros de extensão, ligando a MT-251, em Cuiabá, até a BR-163/364 em Várzea Grande. Este trecho está orçado em R$ 206 milhões, o que inclui a implantação de pistas duplas em pavimento de concreto e a construção de pontes e viadutos.

“A retomada do Rodoanel foi anunciada muitas vezes, mas ninguém nunca conseguiu tirar essa obra do papel. Graças ao esforço do governador Mauro Mendes e da equipe técnica da Sinfra, conseguimos iniciar a obra. Foram muitas reuniões em Brasília, respostas a questionamentos, para que finalmente as obras do Rodoanel começassem”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

Publicidade

Histórico

As obras do Rodoanel começaram em 2006, em uma parceria entre a prefeitura de Cuiabá e o Governo Federal. Até 2009 foram construídos nove quilômetros da rodovia, em pista simples, entre a Estrada de Chapada e a Avenida Antarctica.

Em 2011, as obras foram paralisadas com denúncias de irregularidades. Neste mesmo ano, chegou a ser assinado um convênio entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Governo de MT para execução das obras, com recursos apenas federais.

Um trecho chegou a ser licitado em 2013, mas o convênio foi bloqueado por determinação do Governo Federal. No ano seguinte, o Tribunal de Contas da União apontou indícios de ilegalidades e pediu o cancelamento do convênio e devolução dos recursos.

Entre 2015 e 2018, o Governo de MT anulou o contrato assinado e o convênio foi prorrogado. O projeto antigo foi rejeitado pelo DNIT por conta de irregularidades e um novo anteprojeto foi elaborado, mas apesar de ser anunciado, a obra não foi sequer licitada.

Publicidade

Em 2019, a atual gestão elaborou o edital de licitação do Rodoanel e mandou para aprovação do DNIT. O Governo então se propôs a arcar com parte dos recursos para que a obra saísse do papel.

A licitação foi lançada em outubro, mas acabou revogada a pedido do órgão federal. Um novo edital foi lançado, mas suspenso devido a questionamentos do TCU. Em fevereiro de 2021, a licitação foi finalmente realizada. O resultado foi homologado no mês seguinte, com 13,8% de desconto em relação ao valor original de orçamento, e a ordem de serviço assinada no mês de julho.

O processo de licitação foi realizado no modelo de Regime Diferenciado de Contratação, no qual o Consórcio vencedor ficou responsável por elaborar os projetos básicos e executivos da obra e depois executar a obra. Após alguns meses de análise, os projetos foram aprovados pelo DNIT e as obras começaram em 16 de janeiro de 2023, com os preparativos para construção de uma nova ponte sobre o Rio Cuiabá. No mês de maio começaram os trabalhos de limpeza para duplicação da via.

A Obra

O trecho atual do Rodoanel prevê a construção de um viaduto no entroncamento com a BR163/364 em Várzea Grande, duas novas pontes (ida e volta) sobre o Rio Cuiabá, uma trincheira na Avenida Antártica/MT-400, outro viaduto na MT-010 (Estrada da Guia) e mais um viaduto na MT-251 (Estrada de Chapada).

Publicidade

O viaduto da Estrada da Guia está com a estrutura bem avançada, com os pilares e travessas executados. Já a ponte sobre o Rio Cuiabá está na fase de lançamento das vigas. As obras da trincheira da MT-400 e do viaduto da MT-251 também estão em andamento, com a perfuração para concretar os pilares.

As máquinas também estão trabalhando na terraplanagem em toda a extensão do Rodoanel, incluindo drenagem profunda e implantação de bueiros celulares e aduelas de concreto. As novas pistas serão construídas em concreto e a pista antiga será restaurada, para também ter o seu pavimento em concreto.

Ainda está prevista a construção de outra parte do Rodoanel, ligando da MT-251 até a BR-070/163/364 em Cuiabá, depois do Distrito Industrial. Esse trecho inclui a construção de pontes sobre o Rio Coxipó e sobre o Rio Aricá, outro viaduto no encontro com a BR. Com este outro trecho, o Rodoanel de Cuiabá e Várzea Grande chegará a 52 km de extensão.

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mato Grosso

Faltando três dias para a eleição, Botelho atinge 47,4% dos votos válidos

Publicado

em

Pesquisa aponta que o candidato a prefeito Eduardo Botelho (União) alcançou 47,42% dos votos válidos, quando não se leva em conta os votos brancos e nulos. O levantamento mostra ainda um empate técnico na disputa pelo segundo lugar entre Ludio Cabral (PT), com 22,78%, e Abílio Brunini (PL), com 21,62%, visto que a margem de erro é de 2,83%. O candidato Domingos Kennedy (MDB) soma 8,18% das intenções de voto.

Levando em conta a margem de erro, Eduardo Botelho pode chegar a mais de 50% dos votos e vencer a disputa ainda no primeiro turno. A pesquisa foi realizada pelo instituto Sensor, sob encomenda do site DayNews, e divulgada nesta quinta-feira (3).

Na modalidade estimulada, quando os candidatos são apresentados ao eleitor, Botelho atinge 39,66% das intenções de voto, seguido de Ludio, com 19,13%, e Abílio, com 18,15%. Kennedy mantém-se na quarta posição, com 7,10%. Os indecisos somam 9,33%, enquanto os votos nulos ou brancos totalizam 6,62%.

Já na pesquisa espontânea, quando o eleitor fala ativamente em quem vai votar, Botelho tem 37,61%, o que mostra a consolidação do eleitorado em comparação com a pesquisa estimulada.

Em segundo lugar, há um empate técnico entre Ludio, com 17,17%, e Abílio, com 16,84%. Kennedy vem em seguida com 6,54%, enquanto os indecisos somam 13,65%, e 8,18% dos eleitores declaram intenção de votar nulo ou em branco.

Publicidade

A pesquisa, registrada com o Nº MT-02293/2024, ouviu entre os dias 27/09 a 02/10 em uma amostra PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho) de 1200 eleitores das 4 regiões urbanas e distritos de Cuiabá, definidas pelo plano de abairramento da prefeitura de Cuiabá, conforme quotas de sexo, idade, escolaridade e renda definidas pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral e censo IBGE. Apresenta um nível de confiança de 95% e margem de erro de 2,83%.

Assesoria

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Mato Grosso

Mato Grosso encerra agosto com mais de 3,7 mil vagas de trabalho geradas, segundo Caged

Publicado

em

Mato Grosso segue aumentando seus postos de trabalho formais mensalmente. – Foto por: Reprodução

 

 

Mato Grosso encerrou o mês de agosto com a geração de 3.733 empregos formais, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última segunda-feira (30) pelo Governo Federal.

O setor de Serviços foi o principal responsável pela geração de vagas no Estado, com a criação de 2.118 postos em agosto. Em seguida, estão os setores da Construção Civil com 787 novas vagas, do Comércio com 604, e da Indústria com 296.

No período de janeiro a agosto, o Estado já acumulou 54.779 novos empregos formais, o que contribui para o saldo de 1,72 milhão de empregos gerados no país nos primeiros oito meses do ano.

Publicidade

O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, apontou que os dados refletem os resultados de investimentos e as diversas políticas de incentivo do Governo de Mato Grosso.

“Os dados do Caged constatam que o Estado se destaca em diversos setores, como Agropecuária, Construção Civil, Comércio e a Indústria. Na atual gestão, Mato Grosso se transformou em um excelente ambiente de negócios que atraem diversas empresas e que gera cada vez mais novos empregos e renda para a população. Nenhum lugar no Brasil cresce como nós”, afirma o secretário.

*Sob supervisão de Maria Júlia Souza

Nathania Ortega | Sedec-MT
Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]
Continue Lendo

Mato Grosso

Obra vai facilitar acesso ao complexo agroindustrial da C.Vale

Publicado

em

Foto: C.vale

 

A C.Vale está melhorando a infraestrutura logística na região. Sessenta dias após a retomada das obras do contorno viário de Palotina, os trabalhos estão mais acelerados que o inicialmente programado. O predomínio do clima seco permitiu o rápido avanço dos serviços pelos mais de 130 operários que atuam na obra.
Dois meses depois do início, em 1º de agosto, o avanço físico está em 8% contra 4% previsto para o período. Três frentes de trabalho atuam na obra. Uma equipe atua no trecho entre a Ariosvaldo Bittencourt e Assis Chateaubriand, outra na PR 364 até a PR 182, sentido a Francisco Alves, e uma terceira na PR 182 até a PR 364, sentido a Terra Roxa. No total, serão construídos 15,2 quilômetros de pistas, viaduto, trevos e rotatórias ligando Palotina a Assis Chateaubriand, Toledo, Francisco Alves e Terra Roxa.

A empreiteira responsável montou um canteiro de obras, fez limpeza, escavação e compactação de aterros, construiu galerias e caixas de drenagem, e iniciou a montagem das vigas que serão usadas no viaduto sobre o trevo de acesso ao complexo agroindustrial da C.Vale.
Foto: C.Vale
Também foi realizada a impermeabilização de um trecho que já recebeu uma camada de brita e teve início a colocação das primeiras estacas de concreto que vão sustentar o viaduto.
A empreiteira está usando 40 máquinas nos diferentes pontos de execução de obras, sendo dez caçambas, quatro escavadeiras, três patrolas, nove rolos compactadores e dois tratores de esteira, entre outros.
A obra está orçada em R$ 170 milhões e tem prazo de conclusão de 20 meses. A gestão da obra é da C.Vale, após acordo com o governo do Estado.
(Com Assessoria C.Vale)

Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Publicidade
Continue Lendo

Tendência