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Agronegócio

Exportações de Carne de Peru Totalizam 20.114 Toneladas no Primeiro Quadrimestre de 2024

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Reprodução

 

No Brasil, a produção e exportação de carne de peru são majoritariamente dominadas por duas grandes empresas: BRFoods, resultante da fusão entre Perdigão e Sadia, e JBS, que opera através da marca Seara. Essas empresas concentram suas operações principalmente no Paraná e em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

As informações foram divulgadas no Boletim de Conjuntura Agropecuária desta quarta-feira (29) pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.

Queda nas Exportações

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De acordo com dados do Agrostat Brasil, nos primeiros quatro meses de 2024, as exportações de carne de peru totalizaram 20.114 toneladas, gerando US$ 51,230 milhões em divisas. Esses números representam uma queda de 4,3% em volume e 11,02% em receita em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 21.007 toneladas, totalizando US$ 57,574 milhões.

Principais Estados Exportadores

No acumulado do quadrimestre de 2024, os principais estados exportadores foram Santa Catarina, com US$ 21,672 milhões e 8.757 toneladas; seguido pelo Rio Grande do Sul, com US$ 17,836 milhões e 7.798 toneladas; e o Paraná, com US$ 11,684 milhões e 4.550 toneladas. Em comparação ao ano anterior, Santa Catarina e Rio Grande do Sul registraram reduções nas exportações de carne de peru em termos de tonelagem, com quedas de 10,7% e 27,6%, respectivamente. No entanto, o Paraná apresentou um aumento de 27,7%.

Exportações “In Natura”

Do total exportado, 95,07% corresponde a produtos “in natura”, totalizando 19.132 toneladas. O preço médio alcançado para a carne de peru “in natura” foi de US$ 2.463,24 por tonelada, representando uma queda de 13,1% em relação ao valor médio de US$ 2.835,69 por tonelada obtido no ano anterior.

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Destinos das Exportações

Os principais destinos das exportações nos primeiros quatro meses de 2024 foram México (4.422 toneladas e US$ 15,605 milhões), África do Sul (3.839 toneladas e US$ 5,240 milhões) e Países Baixos (2.165 toneladas e US$ 8,907 milhões).

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Após negociações, produtores brasileiros poderão exportar para mercados dos Emirados Árabes e Líbano

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Produtores brasileiros poderão exportar feijão para o Líbano

O governo brasileiro concluiu novas negociações sanitárias e fitossanitárias com os governos dos Emirados Árabes Unidos e do Líbano, abrindo caminho para a exportação de codornas e feijão preto aos dois países. As autorizações reforçam a expansão da presença do agronegócio brasileiro em mercados estratégicos do Oriente Médio.

As autoridades sanitárias dos Emirados Árabes Unidos (EAU) autorizaram o Brasil a exportar codornas destinadas à alimentação animal. O país árabe figura entre os principais parceiros comerciais do Brasil na área agropecuária — somente em 2024, as exportações brasileiras para os EAU somaram mais de US$ 3,3 bilhões, consolidando o destino como o 6º maior mercado para os produtos do agronegócio nacional.

A medida amplia o portfólio de exportações brasileiras ao país, que já importa carnes, grãos e produtos processados de origem animal e vegetal, e reforça a confiança na qualidade sanitária e no controle produtivo do sistema agropecuário do Brasil.

Já o Líbano também autorizou o ingresso de feijão preto produzido no Brasil. O país é um parceiro tradicional nas relações comerciais brasileiras no Oriente Médio, e, em 2024, importou mais de US$ 432 milhões em produtos agropecuários, com destaque para carnes, derivados da cana-de-açúcar e produtos do complexo soja.

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Com a inclusão do feijão preto na pauta de exportações, o Brasil diversifica sua oferta de alimentos ao mercado libanês, fortalecendo o papel de fornecedor confiável e competitivo em produtos agrícolas e de proteína vegetal.

Com esses novos acessos, o agronegócio brasileiro alcança 488 novas oportunidades comerciais desde o início de 2023, refletindo o esforço contínuo de abertura e diversificação de mercados promovido pelo governo federal.

Os resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que têm atuado em parceria para fortalecer a diplomacia comercial e a cooperação técnica com diversos países.

Esses avanços reafirmam o compromisso do Brasil em manter padrões elevados de qualidade, sustentabilidade e segurança alimentar, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais de produtos agropecuários.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

A demanda por tabaco vai terminar?

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em

Foto: Pixabay

 

A redução da prevalência de fumantes é o argumento usado pelos antitabagistas para avançar medidas que visam restringir a produção do tabaco. No entanto, estimativas da própria Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que o número absoluto de fumantes tem se mantido estável ao longo dos últimos 20 anos, devido ao aumento da população global.

Em 2005, a população global era de aproximadamente 6,545 bilhões de pessoas, das quais cerca de 1,12 bilhão eram fumantes, o que correspondia a 17,1% da população. Já em 2025, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o número de fumantes atinja 1,3 bilhão, enquanto a população mundial, segundo a ONU, deve chegar a 8,2 bilhões de pessoas. Ou seja, apesar do crescimento absoluto de fumantes, a proporção em relação à população total caiu para 15,9%.

Com base nesses dados e tendências, é possível realizar projeções para os próximos anos, especialmente para 2038 e 2057 — anos em que a população global poderá atingir, respectivamente, 9 bilhões e 10 bilhões de pessoas, de acordo com estimativas da ONU. Caso a proporção de fumantes na população mundial permaneça estável em 15,9%, em 2038, com 9 bilhões de pessoas, o número de fumantes seria aproximadamente 1,431 bilhão. Já em 2057, com 10 bilhões de habitantes, o total de fumantes poderia chegar a 1,59 bilhão.

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Em uma análise mais conservadora, que leva em conta a tendência de redução de 1,2 ponto percentual observada entre 2005 e 2025 – o que equivale a uma média de 0,06 ponto percentual por ano – teremos o seguinte cenário:

Em 2038, 13 anos após 2025, a taxa cairia para cerca de 15,1%, o que resultaria em aproximadamente 1,359 bilhão de fumantes.

Em 2057, 32 anos após 2025, a taxa seria de cerca de 13,95%, totalizando um número estimado de 1,395 bilhão de fumantes.

Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, os dados evidenciam que o mercado continuará existindo por muito tempo. “A partir dessa estimativa, podemos perceber que a demanda pelo produto seguirá por muitos anos. E enquanto houver demanda, alguém vai produzir”, alerta Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

AGROLINK & ASSESSORIA

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Morango: clima ajuda, mas pragas exigem atenção

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Foto: Seane Lennon

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (6) aponta que as condições climáticas continuaram favoráveis ao cultivo de morango na região de Caxias do Sul. Segundo o boletim, “as temperaturas amenas, com média próxima de 20 °C e grande amplitude térmica, favoreceram a cultura”. A sanidade dos morangueiros segue adequada, com produtores mantendo tratamentos fitossanitários preventivos com produtos biológicos para o controle de oídio, mofo-cinzento e antracnose. O órgão destaca que a ocorrência de antracnose, conhecida como “flor preta”, “está mais generalizada, causando preocupação”. Produtores de Nova Petrópolis continuam relatando presença de ácaro-rajado.

O volume colhido é considerado razoável, embora abaixo do esperado para o período. Em Gramado, o preço do morango in natura varia entre R$ 20,00 e R$ 30,00/kg, enquanto o congelado é vendido a R$ 10,00/kg. Em Nova Petrópolis, houve aumento em relação à semana anterior: na venda direta ao consumidor, o produtor recebeu de R$ 20,00 a R$ 35,00/kg; para Ceasas, intermediários e mercados, entre R$ 15,00 e R$ 30,00/kg.

Na região de Pelotas, os cultivos estão em diferentes fases — de tratos culturais à colheita — e apresentam, segundo o informativo, “excelente qualidade”, com frutos de bom calibre e sabor. Os preços variam entre R$ 12,00 e R$ 27,00/kg.

Em Soledade, o boletim informa que “a radiação solar, as temperaturas e o maior fotoperíodo favoreceram o desenvolvimento da cultura”, elevando produção, oferta e qualidade. As cultivares de dias curtos começam a reduzir a produtividade. O manejo sanitário continua, e as podas leves de limpeza têm contribuído para ampliar a rentabilidade. O preço ao produtor varia de R$ 25,00 a R$ 35,00/kg.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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