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Algodão

Exportações de algodão impulsionam mercado internacional

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Foto: Pixabay

As exportações de algodão dos Estados Unidos registraram bom desempenho em maio, sinalizando um aumento na demanda internacional pela fibra. Esse movimento aquecido no mercado externo elevou os preços físicos no Extremo Oriente, resultando em um salto significativo nos valores do algodão na Bolsa de Nova York (ICE Futures).

Conforme dados recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa dinâmica teve um impacto direto nas cotações brasileiras. De acordo com pesquisadores do Cepea, o aumento da paridade de exportação forneceu suporte aos preços domésticos do algodão. Contudo, o avanço da colheita da temporada 2023/24, que promete uma produção robusta, limitou as elevações nos preços internos. Mesmo com a pressão de uma oferta maior, a recuperação dos preços internacionais motivou a realização de novos contratos a termo no Brasil, tanto a valores fixos quanto a preços a serem determinados posteriormente.

A valorização no mercado externo e a subsequente paridade de exportação favorecem a comercialização e mantêm os produtores brasileiros atentos às oportunidades de novos contratos, garantindo, assim, a competitividade do algodão nacional no cenário global.

AGROLINK – Aline Merladete

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Algodão

Projeto auxilia produção de algodão agroecológico

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Foto: Divulgação

 

Com apoio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), doze propriedades de agricultura familiar da baixada cuiabana estão produzindo algodão agroecológico para a indústria têxtil brasileira. A ação é resultado de uma pesquisa-ação do Centro Vocacional Tecnológico em Agroecologia (CVT/Agroeco), projeto da Faculdade de Agronomia e Zootecnia (Faaz). A colheita desta safra já teve início e a previsão de término é em setembro.

A pesquisa iniciou em 2023, a partir de uma parceria com a Farfarm, empresa que auxilia na criação e desenvolvimento da cadeia produtiva do algodão, ligando produtores com a indústria e garantindo a entrega de algodão sustentável de qualidade.

O primeiro passo foi a implantação de uma unidade modelo na Fazenda Experimental da UFMT, em Santo Antônio de Leverger. Nesta Floresta de Algodão, além do uso de práticas sustentáveis e ecológicas para produção da matéria-prima, há uma diversidade de culturas integradas, visando a qualidade de alimentação, complementação da renda, saúde do solo e sustentabilidade a longo prazo da produção.

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Após a colheita de aproximadamente uma tonelada de algodão em 2023, a Universidade buscou parceiros entre duas comunidades rurais da baixada cuiabana para participarem do projeto, oferecendo capacitação e acompanhamento durante a produção.

De acordo com o coordenador do projeto e do CVT/Agroeco, professor Henderson Nobre, o Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de algodão e Mato Grosso é o segundo maior produtor entre os estados brasileiros, entretanto menos de 1% desse algodão é orgânico, ainda que haja uma demanda grande para ele.

“Então para os agricultores, esse projeto vai aumentar a renda, incluindo eles em uma cadeia produtiva de demanda nacional e internacional, ao mesmo tempo em que promove sua segurança alimentar e melhora a sustentabilidade ambiental de suas práticas”, apontou.

Uma das proprietárias envolvidas, Bianca Machado, do assentamento Zé da Paes, em Acorizal, complementa a perspectiva do professor: “conhecemos o sistema agroflorestal através do projeto da UFMT e gostamos da alternativa. Ela nos permite o plantio de uma grande variedade de cultura em um mesmo espaço, otimizando custo e espaço”.

Já para a Indústria, de acordo com o pesquisador, a estruturação desta cadeia produtiva representa a possibilidade de produzir peças com fibras responsáveis, deixando um impacto positivo, regenerando a natureza e contribuindo para o desenvolvimento social.

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“Uma plantação em Sistema Agroflorestal é caracterizada pela integração de árvores e cultivos em uma mesma área, com uso de tecnologias de baixo carbono, promovendo a biodiversidade e a sustentabilidade”.

No cultivo convencional, o plantio é realizado na maioria das vezes em monocultura, sem diversidade e com excessiva utilização de fertilizantes químicos e pesticidas.

“Nessas plantações, além da diversidade para oferta de alimentos, há uma variedade de benefícios para o meio-ambiente e para a produção, como melhoria do solo, controle de pragas e doenças, conservação de água e aumento da biodiversidade”.

Além da grande produção alcançada pela unidade modelo da Fazenda Experimental, a experiência de 2023 permitiu identificar o melhor desenho da agrofloresta, as melhores formas de manejo para as condições do território da Baixada Cuiabana e a realização de diferentes projetos de pesquisa, como a tese de doutorado do Rafael Laranja que é sobre o tema da produção de algodão agroflorestal.

“Pudemos perceber que os indicadores ambientais tiveram ganhos efetivos num curto período de tempo e também que os indicadores produtivos demonstraram, ainda que preliminarmente, índices superiores às regiões tradicionalmente produtoras deste tipo de algodão, no Nordeste”, afirmou Rafael.

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“Nós vimos já uma melhoria no solo, a produção de alimentos saudáveis para consumo e venda do excedente, além de termos otimizado o uso de insumos externos e controles a partir de bioinsumos, como aprendemos nas oficinas”, completou Bianca.

De acordo com o professor Henderson, o projeto Floresta de Algodão tem como visão de futuro desenvolver e consolidar a cadeia produtiva do algodão agroecológico, expandindo e inserindo mais agricultores familiares.

E é essa também a expectativa da Bianca e seus colegas agricultores. “Esperamos que esse projeto cresça e que possamos prosperar nessa parceria, pois queremos nos adaptar a essas alternativas e tornar o nosso sítio auto-sustentável”, concluiu.

Além desta, o CVT/Agroeco atua em frentes em mais de 10 municípios da Baixada Cuiabana, e ao longo de seus 5 anos já construiu cerca de 50 unidades de referência em Sistemas Agroflorestais junto ao público da Agricultura Familiar, Povos e Comunidades Tradicionais, além de ser o organizador da ECOFEIRA na UFMT.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO (UFMT)

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Algodão

Desfolha do algodão exige atenção do produtor

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Especialista da Sell Agro orienta sobre essa parte do manejo da cultura frente ao avanço do desenvolvimento da safra 2023/24 – Reprodução

 

A safra 2023/2024 de algodão no Brasil está sendo histórica, com uma colheita recorde de aproximadamente 3,7 milhões de toneladas de pluma, segundo a consultoria StoneX. Em algumas regiões, a colheita já começou, e esse volume elevou o país ao posto de maior produtor e exportador do mundo pela primeira vez, superando os Estados Unidos.

A colheita é uma operação de grande importância no processo de produção de pluma. Para termos sucesso nesta operação, precisamos realizar uma boa desfolha da cultura. Para isso, o cotonicultor conta com o uso de produtos químicos aliados a boas práticas agronômicas como ferramentas, conforme explica o engenheiro agrônomo e coordenador comercial da Sell Agro, Jorge Silveira.

Porém, a aceleração da desfolha é uma operação que precisa de bastante atenção, segundo o especialista da empresa, normalmente o produtor realiza-a em um período do ano quando as condições climáticas não são favoráveis a ela. “A baixa umidade, interfere diretamente na absorção foliar, além de outros fatores, como oscilação de temperatura e rajadas de vento logo no início da manhã e ausência dele no final da tarde. Para ser mais assertivos, é preciso utilizar de conhecimentos básicos de tecnologia de aplicação, respeitar as condições ambientais, calibrar corretamente os equipamentos e a utilização de produtos e doses recomendadas”, destaca Silveira.

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Quando desfolhar?

O momento ideal para desfolhar o algodão depende de diversos fatores, tais como a cultivar utilizada, as condições climáticas e o manejo escolhido. “De maneira geral, deve ser realizada quando a cultura atingir cerca de 70% a 80% dos capulhos abertos. Outro critério adotado é a presença de quatro a seis maçãs com maturidade fisiológica acima do último capulho aberto, termo técnico utilizado no campo como (caralti)”, explica o profissional.

Outro ponto importante é que a desfolha é determinante para o sucesso de uma boa colheita. Mas o uso de dessecantes merece cuidado. “Os dessecantes promovem a secagem parcial ou total das folhas e até mesmo da planta por um todo, isso faz com que as folhas fiquem aderidas à planta, inviabilizando a colheita pelo fato de gerar um alto índice de impureza, popularmente chamado no campo de pimentinha na pluma colhida, reduzindo qualidade e valor do produto final”, alerta o especialista da Sell Agro.

Boa opção disponível

O cotonicultor tem como opção na hora de aplicar os desfolhantes, o uso do Ophion, que é um adjuvante de alta performance com tecnologia para ajudar neste momento. Este, além de melhorar as características físicas e química da calda de pulverização, também acelera a absorção do desfolhante, reduzindo interferências externas e deriva, melhorando a cobertura foliar, diminuindo a evaporação da gota. “Isso a mantém disponível para absorção por um período maior, além de aumentar a penetração e mobilidade desta gota na planta, permitindo que o desfolhante tenha uma melhor ação e consequentemente, garantindo melhor resultado”, detalha o engenheiro agrônomo.

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O adjuvante da Sell Agro, que é especialista no desenvolvimento de tecnologias para aplicação, foi pensando em operações onde o foco principal é o manejo de plantas daninhas, ele tem em sua composição surfactantes direcionados a penetração foliar. “A desfolha do algodão não era o foco inicial, mas com o tempo fomos testando no campo e percebemos que o resultado era superior e se destacava de todos os concorrentes do mercado”, finaliza Silveira.

Sell Agro – Fundada em 2007, a Sell Agro atua na produção de adjuvantes agrícolas, com sede em Rondonópolis-MT, e estrutura moderna com amplo laboratório de pesquisa e equipe altamente qualificada, composta por engenheiros químicos e agrônomos. As soluções da empresa têm foco na geração de economia e, ainda, em potencializar os resultados das lavouras. Mais informações acesse: https://sellagro.com.br/.

Kassiana Bonissoni

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Algodão

Colheita de algodão passa de 2% da área em Mato Grosso

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Foto: Jefferson Aleffe/Marca Comunicação

Ao contrário do milho, o ritmo nas lavouras de algodão em Mato Grosso segue ainda um pouco “devagar”. Em três semanas apenas 2,42% da área semeada foi colhida.

Nesta época, na safra 2022/23 os cotonicultores já haviam colhido 3,20% da área, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A média dos últimos cinco anos é de 7,29% para o período.

A perspectiva é que os trabalhos ganhem velocidade em julho e agosto, como já relatado ao Canal Rural Mato Grosso pelo superintendente do Instituto, Cleiton Gauer.

Algodão avançado no nordeste

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Conforme o levantamento de colheita divulgado na sexta-feira (5), 12,59% da área de algodão na região nordeste do estado se encontrava colhida. Já na região sudeste 3,60% e no centro-sul 3,08%.

As regiões noroeste e oeste surgem em seguida com 1,44% e 1,08% de suas respectivas áreas, enquanto o médio-norte ainda está aquecendo os motores das colheitadeiras com 0,84%.

Viviane Petroli

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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