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Algodão

Exportações de algodão impulsionam mercado internacional

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Foto: Pixabay

As exportações de algodão dos Estados Unidos registraram bom desempenho em maio, sinalizando um aumento na demanda internacional pela fibra. Esse movimento aquecido no mercado externo elevou os preços físicos no Extremo Oriente, resultando em um salto significativo nos valores do algodão na Bolsa de Nova York (ICE Futures).

Conforme dados recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa dinâmica teve um impacto direto nas cotações brasileiras. De acordo com pesquisadores do Cepea, o aumento da paridade de exportação forneceu suporte aos preços domésticos do algodão. Contudo, o avanço da colheita da temporada 2023/24, que promete uma produção robusta, limitou as elevações nos preços internos. Mesmo com a pressão de uma oferta maior, a recuperação dos preços internacionais motivou a realização de novos contratos a termo no Brasil, tanto a valores fixos quanto a preços a serem determinados posteriormente.

A valorização no mercado externo e a subsequente paridade de exportação favorecem a comercialização e mantêm os produtores brasileiros atentos às oportunidades de novos contratos, garantindo, assim, a competitividade do algodão nacional no cenário global.

AGROLINK – Aline Merladete

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Algodão

Aumento nos custos de produção eleva COE do algodão para safra 25/26

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Foto: Canva

 

Segundo o boletim semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (20), a estimativa do Custo Operacional Efetivo (COE) para o algodão da safra 2025/26 em Mato Grosso, divulgada Imea em dezembro de 2024, aponta para R$ 15.179,03 por hectare, um aumento de 15,94% em relação ao consolidado da safra anterior (2024/25).

O aumento foi impulsionado principalmente pela alta de 15,11% nos custos com defensivos agrícolas e de 36,27% nos gastos com micronutrientes. Ambos os incrementos estão ligados à valorização do dólar e à atualização dos painéis modais de custo, que registraram maior uso de insumos nas aplicações.

Com base no preço médio futuro do algodão negociado em dezembro de 2024, de R$ 133,07 por arroba (@), o cotonicultor precisará alcançar uma produtividade mínima de 114,07 arrobas por hectare para cobrir o COE da safra 25/26. Apesar de a produtividade necessária ser 2,87% inferior à média histórica, o desempenho da safra requer atenção devido aos desafios climáticos observados no início do ciclo.

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Os custos elevados, associados às condições climáticas adversas, tornam o ciclo 25/26 desafiador para os produtores de algodão em Mato Grosso. O mercado segue atento à evolução dos fatores climáticos e às variações cambiais, que podem impactar ainda mais os custos e a rentabilidade da safra.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Cultivo de centeio no Brasil ganha zoneamento agrícola de risco climático

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Reprodução

 

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta terça-feira (14) o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura do centeio, com a indicação dos períodos de semeadura e os municípios aptos para o cultivo do cereal em nove estados da federação e no Distrito Federal. Os estudos foram coordenados pela Embrapa Trigo (Passo Fundo/RS) no âmbito da Rede de Pesquisa e Desenvolvimento do Zarc, com apoio do Ministério e do Banco Central.

O zoneamento era uma demanda do setor produtivo e deve ajudar a impulsionar a produção no País. Os estudos levaram em consideração os riscos de geada no espigamento, o déficit hídrico no estabelecimento e na fase de enchimento de grãos e o excesso de chuva na colheita. Por meio da análise de riscos climáticos, foram identificados os ambientes favoráveis para a produção de centeio, considerando as classes de solo, a disponibilidade de água, o regime climático e o ciclo das cultivares. Os estados contemplados são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Bahia, além do Distrito Federal.

O centeio faz parte do grupo dos principais cereais cultivados no mundo. É uma espécie de estação fria, que se presta tanto para alimentação humana (grãos) quanto animal (forragem verde, feno, silagem e grãos). O cereal também é utilizado como planta de serviço, seja em cultivo isolado, como cobertura verde/morta do solo, ou como componente de mixes de espécies de plantas de cobertura que são usados, exclusivamente, para a melhoria das características físicas, químicas e biológicas dos solos.

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“Não obstante essas características positivas e de ser o segundo cereal mais importante para a indústria de panificação, com destaque para a produção de alimentos integrais e dietéticos, o cultivo de centeio, em escala mundial e no Brasil, vem diminuindo a cada ano que passa”, explica o agrometeorologista da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha, que coordenou a equipe responsável pela elaboração do zoneamento do Centeio no Brasil. As causas dessa redução, segundo ele, vão desde as mudanças de hábitos alimentares, com o consumidor dando preferência a pães de trigo, à menor produtividade desse cultivo, quando comparada com os demais cereais.

“Deve ser mencionado, ainda, que o centeio não passou por um processo de melhoramento genético tão intenso quanto os outros cereais e nem tem sido, exaustivamente, estudado em termos de práticas de manejo cultural”, completa.

O centeio no Brasil, informa Cunha, foi introduzido pelos imigrantes alemães e poloneses no século XIX. Atualmente, as estatísticas oficiais do IBGE indicam o cultivo de centeio apenas no Rio Grande do Sul e no Paraná, embora, informalmente, lavouras de centeio sejam conhecidas em Mato Grosso do Sul e em outras unidades da federação. “A área registrada pelo Mapa para produção de sementes de centeio contabilizou, em 2024, 6.297 hectares. Essa área pode produzir sementes suficientes para semear ao redor de 125 mil hectares”, frisa Cunha. Na atualidade, o centeio tem sido, majoritariamente, utilizado como planta forrageira para pastejo de animais e como planta de cobertura de solo, seja como espécie isolada ou em mixes de espécies.

No Brasil, o interesse pelo centeio tem aumentado, especialmente, em função da sua rusticidade, que faz com que esse cereal se adapte bem em solos pobres quimicamente, com acidez mais elevada, e em ambientes mais secos. Além do potencial da sua farinha na produção de alimentos saudáveis, também tem importante papel como ‘planta de serviço’, seja em mixes de espécies ou isoladamente, na construção perfis férteis dos solos.

APLICATIVO ZARC PLANTIO CERTO

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O Zoneamento de Risco Climático para a cultura do centeio pode ser acessado no aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (SP) e disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos para os sistemas iOS e Android (acesse aqui – https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/6516/aplicativo-zarc—plantio-certo). Os resultados do Zarc também podem ser consultados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos” (https://mapa-indicadores.agricultura.gov.br/publico/extensions/Zarc/Zarc.html), no site do Mapa.

Sistema de produção: sequeiro

Unidades da federação contempladas: RS, SC, PR, SP, MG, MS, MT, GO, DF e BA
Equipe responsável: Gilberto R. Cunha, Aldemir Pasinato, Genei Antônio Dalmago, Samuel Kovaleski, Marcelo Klein e José Eduardo B. A. Monteiro

Informações à Imprensa
Embrapa Agricultura Digital – [email protected]
Embrapa Trigo – [email protected]

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix

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Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.

Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.

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O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.

Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.

No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.

Leia Também:  Lideranças do agronegócio apoiam iniciativa de Mato Grosso e criticam imposições europeias

As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.

Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.

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A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.

A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.

Orientações para evitar golpes

Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:

  • Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
  • Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
  • Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
  • Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.

A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.

Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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