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Arroz

Área de plantio de arroz aumenta

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Trabalho de semeadura em lavoura de Pedro Osório – Foto: Tiago Sievert/Irga

 

O Instituto Rio Grande do Arroz apresentou os dados da semeadura da safra 2024/2025. A divulgação ocorreu durante coletiva com jornalistas realizada no Auditório Frederico Costa durante a 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, em Capão do Leão, com a presença do presidente da autarquia, Rodrigo Warlet Machado, da diretora técnica, Flávia Miyuki Tomita, do gerente da Assistência Técnica e Extensão Rural, Luiz Fernando Siqueira, da meteorologista, Jossana Cera, técnicos do Irga, autoridades e imprensa.

A área total semeada com arroz no Estado foi de 970.194 hectares, com um aumento de 7,8% em relação à safra passada (69.991 ha). Todas as regiões do Estado registraram aumento da área semeada: Fronteira Oeste 8,61%, Campanha 7,58%, Zona Sul 8,91%, Região Central 4,82%, Planície Costeira Externa 6,33% e Planície Costeira Externa 8,69%.

Entre as cultivares, a IRGA 424 RI segue liderando, com 54,47% do total. Outro cultivar do instituto, a IRGA 431 CL, com 7,57%. Ao todo, o Irga responde por 63,09% das cultivares semeadas no RS (612.095 ha).

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Já a área plantada de soja é de 364.296 hectares, redução de 13,72% (57.914 há) em comparação ao último ano. As regiões que registraram redução foram: Fronteira Oeste -47,41%, Zona Sul -27,18%, Planície Costeira Externa -21,21%, Planície Costeira Interna -14,77%. Já a região da Campanha e Central registraram aumento, 0,21% e 100,63%, respectivamente.

De acordo com a diretora técnica, em safras anteriores as publicações dos levantamentos da semeadura encerravam em dezembro, no entanto, a safra 2024/2025, em função da reconstrução de algumas áreas atingidas pelas enchentes, a semeadura se entendeu no mês de dezembro, inclusive em janeiro em algumas regiões.

Os levantamentos foram encerrados no dia 6 de janeiro, mas muitos produtores, em especial da região Central, continuaram com o plantio.

Segundo o presidente do Irga, devido a capilaridade da autarquia e trabalho dos técnicos junto aos produtores, mesmo as áreas semeadas após o período de coleta de dados, foram consideradas no levantamento final da semeadura, tornando as informações precisas.

“Apesar das dificuldades enfrentadas no último ano, os produtores mostraram resiliência e capacidade de superar as dificuldades, demonstrando, mais uma vez, que os produtores gaúchos estão comprometidos em garantir o arroz no prato dos brasileiros”, afirma Tomita.

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(Com Agricultura/RS)

Redação Sou Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Arroz

Santa Catarina: arroz catarinense tem rendimento positivo

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Foto: Pixabay

A colheita do arroz foi finalizada em Santa Catarina, conforme dados do 8º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado nesta quinta-feira (15) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As últimas áreas colhidas estavam localizadas na região Sul do estado, onde a semeadura ocorreu de forma mais escalonada e tardia.

De acordo com o levantamento, “a qualidade do grão se manteve dentro dos padrões normais para a industrialização”, resultado atribuído à estabilidade climática durante o ciclo da cultura, especialmente na fase de maturação. Nas unidades amostrais avaliadas, a produtividade foi considerada boa, reflexo da semeadura dentro da janela ideal e da ocorrência de chuvas em volume satisfatório nos momentos mais críticos do desenvolvimento da planta.

O documento também aponta que as lavouras apresentaram bom desempenho devido a práticas adequadas de manejo e tratos culturais, além de investimentos no controle de plantas daninhas e manutenção da sanidade das áreas cultivadas.

Durante o fim do ciclo, as altas temperaturas favoreceram o surgimento de doenças fúngicas, como a brusone. No entanto, segundo a Conab, não houve impacto significativo nos resultados da produção.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Arroz

Com baixa liquidez, preço do arroz recua levemente e segue estável no início de maio

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Divulgação

 

O mercado do arroz em casca manteve relativa estabilidade ao longo de abril, operando na média de R$ 76,00 por saca de 50 kg, conforme levantamento do Cepea. A exceção foi o último dia do mês, quando o produto encerrou cotado na casa dos R$ 75,00, valor que continua sendo registrado neste início de maio.

Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado segue marcado por uma “queda de braço” entre compradores e vendedores. De um lado, indústrias e beneficiadoras com maior urgência para repor estoques se veem obrigadas a elevar suas ofertas para garantir negócios. De outro, produtores resistem à venda, aceitando negociar apenas em situações de necessidade, como quando precisam fazer caixa ou liberar espaço nos armazéns para receber os lotes finais da colheita.

Esse impasse tem resultado em baixa liquidez, com negociações pontuais e ritmo mais lento. A colheita avança no campo, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, onde já foram colhidos 91,51% da área total cultivada, conforme os dados mais recentes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgados no último dia 2.

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A expectativa é que, com o avanço da colheita e eventual pressão por comercialização, o mercado possa ganhar novo fôlego nas próximas semanas — desde que compradores ajustem suas estratégias e os preços se mantenham atrativos para ambas as partes.

Fonte: CenarioMT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Arroz

Chuvas causam acamamento e preocupam produtores de arroz gaúchos

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Foto: Federarroz/Divulgação

 

As chuvas dos últimos dias têm provocado sérios problemas nas lavouras de arroz em diversas regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), há uma preocupação crescente com os impactos causados pelo acamamento – quando as plantas tombam por ação do vento ou excesso de umidade –, especialmente neste momento em que mais da metade da área plantada já foi colhida.

De acordo com o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, a situação observada em campo pode afetar significativamente os números de produtividade da safra. “As chuvas da última semana ocasionaram grandes problemas, agravaram problemas de acamamento nas diversas regiões produtoras do Estado. Isto preocupa os produtores e deve mudar bastante a produtividade na fase final da colheita”, observa.

Relatos recebidos pela entidade indicam que o problema atinge municípios em várias regiões orizícolas do Estado. Conforme a Federarroz, esta situação, somada ao período de frio que tomou conta do Estado nos últimos dias, também trazendo danos às lavouras, são fatos que irão, provavelmente, alterar números finais da safra.

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Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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