Arroz
Exportações de arroz tendem a crescer entre dois a três anos

Foto: Paulo Rossi/Divulgação
O mercado internacional como oportunidade estratégica foi tema de painel no primeiro dia da 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas que acontece até quinta-feira, dia 20, na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS). A diretora de Relações Internacionais da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Sueme Mori, traçou um panorama sobre a produção de arroz, principais fornecedores e consumidores, e também apresentou as oportunidades no mercado externo para o produto brasileiro. A moderação foi conduzida pelo presidente da Farsul, Gedeão Pereira.
Com referência à frase popular de que só mangueira que produz leva pedrada, Sueme iniciou sua fala referindo que o Brasil está sempre no foco no exterior por seu desempenho e que vende muito e compra pouco sua produção agropecuária. “Isso é ruim, pois ao sentar com um parceiro comercial, ele olha e diz “o que você vai comprar de mim”, e o Brasil diz que não precisa de nada”, comentou. Sobre o destino de toda produção exportada, explicou que a China é responsável pelo consumo de 30% dos alimentos.
A palestrante compara a realidade do Brasil com a do Rio Grande do Sul, pois os principais destinos da produção gaúcha são os mesmos. Quanto ao arroz, mostrou que a exportação de arroz é consolidado na África e nas Américas, em razão do tipo de produto. Também demonstrou que o Brasil é o maior produtor de arroz no mundo ocidental. Acima dele, que está na 11ª produção, só países asiáticos. “A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) fez previsão para os próximos dez anos em que o arroz crescerá o consumo em menos de 1%, e o maior crescimento está consolidado na África com três vezes mais este valor, por aumento de renda e de população”, pontuou Sueme.
Ao finalizar, Sueme contextualizou a realidade do México, a partir do crescimento da inflação daquele país e da instituição de um programa anual, o Pacic, que entre outras ações, reduziu a tarifa para importação do arroz do Brasil. “Isso fez com que a exportação para lá tenha crescido absurdamente, e diferentemente do Mercosul, onde temos que negociar em bloco, com o México pode ser negociação bilateral”, relatou, destacando que a meta para este ano é estabelecer uma forma de não se depender do Pacic, por ser anual e poder ser cancelado a qualquer momento”, afirmou, complementando que o mercado de arroz é emblemático, mas que em termos de exportação é pequeno, tendo tudo para crescer em uma média de dois a três anos.
A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é uma realização da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e correalização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), além do Patrocínio Premium do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). O evento tem como tema “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho – Uma Visão de Futuro”. Mais informações pelo site colheitadoarroz.com.br.
Texto: Artur Chagas/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Arroz
Santa Catarina: arroz catarinense tem rendimento positivo

Foto: Pixabay
A colheita do arroz foi finalizada em Santa Catarina, conforme dados do 8º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado nesta quinta-feira (15) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As últimas áreas colhidas estavam localizadas na região Sul do estado, onde a semeadura ocorreu de forma mais escalonada e tardia.
De acordo com o levantamento, “a qualidade do grão se manteve dentro dos padrões normais para a industrialização”, resultado atribuído à estabilidade climática durante o ciclo da cultura, especialmente na fase de maturação. Nas unidades amostrais avaliadas, a produtividade foi considerada boa, reflexo da semeadura dentro da janela ideal e da ocorrência de chuvas em volume satisfatório nos momentos mais críticos do desenvolvimento da planta.
O documento também aponta que as lavouras apresentaram bom desempenho devido a práticas adequadas de manejo e tratos culturais, além de investimentos no controle de plantas daninhas e manutenção da sanidade das áreas cultivadas.
Durante o fim do ciclo, as altas temperaturas favoreceram o surgimento de doenças fúngicas, como a brusone. No entanto, segundo a Conab, não houve impacto significativo nos resultados da produção.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Arroz
Com baixa liquidez, preço do arroz recua levemente e segue estável no início de maio

Divulgação
O mercado do arroz em casca manteve relativa estabilidade ao longo de abril, operando na média de R$ 76,00 por saca de 50 kg, conforme levantamento do Cepea. A exceção foi o último dia do mês, quando o produto encerrou cotado na casa dos R$ 75,00, valor que continua sendo registrado neste início de maio.
Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado segue marcado por uma “queda de braço” entre compradores e vendedores. De um lado, indústrias e beneficiadoras com maior urgência para repor estoques se veem obrigadas a elevar suas ofertas para garantir negócios. De outro, produtores resistem à venda, aceitando negociar apenas em situações de necessidade, como quando precisam fazer caixa ou liberar espaço nos armazéns para receber os lotes finais da colheita.
Esse impasse tem resultado em baixa liquidez, com negociações pontuais e ritmo mais lento. A colheita avança no campo, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, onde já foram colhidos 91,51% da área total cultivada, conforme os dados mais recentes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgados no último dia 2.
A expectativa é que, com o avanço da colheita e eventual pressão por comercialização, o mercado possa ganhar novo fôlego nas próximas semanas — desde que compradores ajustem suas estratégias e os preços se mantenham atrativos para ambas as partes.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Arroz
Chuvas causam acamamento e preocupam produtores de arroz gaúchos

Foto: Federarroz/Divulgação
As chuvas dos últimos dias têm provocado sérios problemas nas lavouras de arroz em diversas regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), há uma preocupação crescente com os impactos causados pelo acamamento – quando as plantas tombam por ação do vento ou excesso de umidade –, especialmente neste momento em que mais da metade da área plantada já foi colhida.
De acordo com o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, a situação observada em campo pode afetar significativamente os números de produtividade da safra. “As chuvas da última semana ocasionaram grandes problemas, agravaram problemas de acamamento nas diversas regiões produtoras do Estado. Isto preocupa os produtores e deve mudar bastante a produtividade na fase final da colheita”, observa.
Relatos recebidos pela entidade indicam que o problema atinge municípios em várias regiões orizícolas do Estado. Conforme a Federarroz, esta situação, somada ao período de frio que tomou conta do Estado nos últimos dias, também trazendo danos às lavouras, são fatos que irão, provavelmente, alterar números finais da safra.
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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