Conecte-se Conosco

Mato Grosso

SES alerta população sobre importância da prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti

Publicado

em

O Aedes aegypti é menor do que os mosquitos comuns e contem listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas – Crédito – Reprodução

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) alerta a população para a prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti durante o período de chuvas em Mato Grosso, previsto até o mês de maio. Neste período, existe a possibilidade de aumento na proliferação do mosquito transmissor, por isso a importância de se redobrar a atenção com os cuidados.

As arboviroses são um grupo de doenças virais transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. Entre as mais comuns no Brasil, estão a dengue, zika e a chikungunya, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, reforça a importância da adoção de medidas de prevenção contra a doença, como limpeza de quintais e calhas.

Publicidade

“A prevenção ainda é a melhor arma que temos contra essas doenças e a maior parte do criadouro do mosquito transmissor está nas residências. Por isso precisamos usar essa estratégia contra as arboviroses. São atitudes pequenas e que demandam pouco tempo, mas fazem total diferença no combate ao mosquito”, disse o secretário.

De acordo com o Ministério da Saúde, com apenas 10 minutos por dia é possível ter atitudes simples, mas eficazes contra a dengue, como: verificar locais com acúmulo de água, tampar caixas d’água, esvaziar recipientes, descartar corretamente o lixo, limpar as calhas, não acumular sucata e entulho, além de manter pneus em locais cobertos.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, ressalta que houve aumento no número de casos dessas doenças, principalmente da chikungunya, que tem registrado alta desde o ano passado.

“Essas doenças afetam pessoas de todas as idades e incluem sintomas como febre, dores de cabeça, no corpo e nas articulações. Em alguns casos, esses sintomas persistem por longos períodos, podendo até mesmo evoluir para casos mais graves. Registramos um aumento expressivo no número de casos de chikungunya em Mato Grosso e os cuidados preventivos merecem a atenção de toda a população”, acrescentou.

Entenda as diferenças entre dengue, zika e chikungunya

Publicidade

Dengue: A dengue é caracterizada por febre alta, dores musculares e articulares, além de outros sintomas que variam em gravidade.

Zika: A zika, associada a complicações neurológicas, é especialmente preocupante em gestantes devido ao risco de malformações em seus bebês.

Chikungunya: A chikungunya provoca febre e dores articulares intensas, muitas vezes persistindo por longos períodos, com sintomas que apresentam risco de se tornarem crônicos.

Para mais dados relacionados ao número de casos de dengue, zika e chikungunya em Mato Grosso, acesse o Informe Epidemiológico nº 1, disponível neste link.

Thaís Fávaro | SES-MT

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

Publicidade
Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mato Grosso

Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio deve ter 3 mil participantes

Publicado

em

Assessoria

 

Mais de 3 mil mulheres são esperadas para a décima edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), que acontece nos dias 22 e 23 de outubro de 2025, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Com o tema “CNMA 10 + 10 | 2025-2035: Mulheres que mudam o mundo para melhor”, o evento promete uma programação ampliada e diversas novidades. As inscrições já estão abertas com lote promocional a partir desta quarta-feira (12).

Neste ano, a estrutura contará com cinco palcos, sendo uma Arena Master e quatro Arenas do Conhecimento, cada uma focada em temas estratégicos, como saúde vegetal, proteína animal, futuro do agro e liderança transformadora. A Arena Master será palco de discussões sobre insumos, mudanças climáticas, tecnologias, consumo e gestão, reunindo especialistas e representantes do setor.

Entre as atrações inéditas, a Vila CNMA oferecerá espaço para pequenos produtores impulsionarem seus negócios e ampliarem sua visibilidade. Já a Ilha das Startups destacará as mais recentes inovações tecnológicas voltadas ao agronegócio.

Publicidade

O congresso também marcará seus dez anos de realização com o lançamento do livro “De Semente a Legado: Os 10 Anos do CNMA”, uma publicação que celebra a trajetória e o impacto do evento ao longo da última década.

Serviço:

  • Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio
  • 22 e 23 de outubro de 2025
  • Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo/SP
  • Informações e Inscrições: www.mulheresdoagro.com.br

Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]                  

 

Continue Lendo

Mato Grosso

Desenrola Rural entra em vigor em 24 de fevereiro e facilita renegociação de dívidas para agricultores

Publicado

em

Cartões de Crédito. Foto: rupixen/Pixabay

O governo federal instituiu o programa Desenrola Rural, que passa a valer a partir do dia 24 de fevereiro, oferecendo condições especiais para a renegociação de dívidas de agricultores familiares, cooperativas e beneficiários de programas de financiamento rural. A iniciativa busca facilitar a regularização de débitos inscritos na Dívida Ativa da União e em instituições financeiras, garantindo acesso a novos créditos.

Para aqueles que possuem pendências na Dívida Ativa da União, o processo de regularização pode ser feito pelo site Regularize, onde basta acessar com o CPF, consultar os débitos e escolher a melhor opção de pagamento. Já para os produtores que têm dívidas relacionadas ao Pronaf ou ao Crédito Fundiário, a renegociação deve ser feita diretamente com o banco ou instituição financeira responsável pelo contrato. No caso do Crédito de Instalação, a regularização dos débitos pode ser feita no Incra, onde há possibilidade de obtenção de descontos na quitação.

Os agricultores podem contar com o apoio de sindicatos rurais e entidades representativas para facilitar o processo de renegociação. Além disso, o programa permite que, mesmo com restrições no nome por pequenas dívidas, como contas de água, luz ou telefone, os produtores continuem tendo acesso a novos créditos do Pronaf A e B.

O Desenrola Rural é direcionado a agricultores familiares e cooperativas da agricultura familiar que possuem dívidas do Pronaf, Crédito de Instalação, Crédito Fundiário ou débitos inscritos na Dívida Ativa da União há mais de um ano. Com a medida, o governo busca fortalecer a economia no campo, garantindo que os produtores tenham acesso a crédito e possam continuar investindo no desenvolvimento da agricultura familiar.

Fonte: CenarioMT

Publicidade

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]           

Continue Lendo

Mato Grosso

Presidente do IA analisa posicionamento do agro, diante das mudanças no cenário global

Publicado

em

Assessoria

 

O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), analisa o posicionamento do agronegócio brasileiro, diante das mudanças no cenário global, que dia a dia vem despertando preocupações do setor, especialmente devido à relação comercial entre Brasil e Estados Unidos.

“O futuro das exportações agrícolas depende do rumo que essa nova administração tomará em relação a tarifas, acordos internacionais e eventuais conflitos comerciais. Desde que Donald Trump tomou posse para seu segundo mandato, em 20 de janeiro, mais de 30 decretos foram assinados, abordando temas como economia, exportações e imigração – dá mais de um por dia, e ele tá apenas começando”, comentou o presidente do IA.

“Internamente a alta dos juros, o endividamento crescente do setor público e a volatilidade dos mercados globais impõem desafios à recuperação e capitalização dos produtores. Além da pressão interna, os primeiros decretos assinados por Donald Trump em seu segundo mandato, que afetam economia, exportações e imigração, adicionam novas incertezas ao setor. A postura protecionista dos Estados Unidos pode impactar o comércio internacional e interferir no câmbio, elevando os custos de produção no Brasil”.

Publicidade

“Internamente, a escalada da Selic mantém o crédito rural caro e restringe a liquidez no campo. O passivo acumulado desde 2022, agravado por quebras de safra e queda nos preços das commodities, gerou um aumento expressivo na prorrogação de financiamentos e na busca por recuperação judicial. Apenas no Banco do Brasil, as renegociações de crédito rural cresceram quase 80% em 2024, totalizando R$ 38,1 bilhões. Em outubro do mesmo ano, o endividamento rural no sistema financeiro chegou a R$ 744,1 bilhões, cerca de 13,2% do total das operações, segundo dados do Banco Central”.

“O impacto disso já se reflete no aumento da dependência do crédito bancário. No Mato Grosso, a participação do capital próprio no financiamento da safra 2024/25 caiu de 31,58% para 18,85%, enquanto a dependência do sistema financeiro subiu de 16,72% para 30,50%, conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A alta dos juros, que já se aproxima de 20% ao ano em algumas linhas de crédito, compromete o retorno financeiro e limita novos investimentos. Segundo economistas, a reversão desse quadro exigirá mais de uma safra com bons resultados e uma redução na taxa de juros da economia. Caso contrário, os próximos ciclos agrícolas poderão levar à saída de produtores menos capitalizados do mercado, com devolução de áreas arrendadas e concentração fundiária”, analisa Rezende.

“Aliado a tudo isso, as decisões do governo Trump também podem afetar diretamente as exportações brasileiras. Se houver um novo embate comercial entre Estados Unidos e China, como ocorreu em 2018, a demanda chinesa por soja e milho brasileiros pode aumentar, impulsionando os preços das commodities. No entanto, o Brasil não pode contar apenas com esse fator externo para sustentar sua competitividade. O setor precisa de planejamento estratégico para lidar com oscilações cambiais, custos elevados e incertezas no mercado global”.

“Outro fator que merece atenção é o impacto dessas mudanças na estrutura de custos do agronegócio brasileiro. Com a Selic elevada e juros agrícolas variando entre 15% e 20%, muitos produtores enfrentam dificuldades para manter o equilíbrio financeiro. Se houver qualquer adversidade climática, as dificuldades de liquidez podem se agravar, criando um efeito dominó na produção e na comercialização das safras”.

“Diante desse cenário, os produtores que conseguirem manter um bom fluxo de caixa e reduzir sua exposição ao crédito caro terão maior capacidade de crescimento e resiliência nos próximos anos. A estrutura financeira do setor está fragilizada, e a recuperação será lenta. O desafio agora é equilibrar crescimento com sustentabilidade financeira para garantir que o agronegócio continue sendo um pilar fundamental da economia brasileira. O agronegócio nacional já demonstrou resiliência em momentos de instabilidade e, com planejamento adequado, poderá transformar turbulências externas em novas oportunidades de crescimento, completou o presidente do Instituto do Agronegócio.

Publicidade

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência