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Mato Grosso

Governo de MT libera volume recorde de crédito em 2024 para empreendedores mato-grossenses

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Crédito – Michel Alvim

A Desenvolve MT – Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso fecha 2024 com um volume liberado de R$66,1 milhões em financiamentos aos empreendedores mato-grossenses. Um aumento de 73,8% maior em relação ao ano de 2023, quando foram liberados R$38 milhões.

Das liberações realizadas, 67,48% foram acessadas por microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas (MEs), e 28,37% para empresas de pequeno porte (EPPs). Pessoas físicas, como no caso de taxistas, somam 4,15%.

O crédito para investimento foi uma das modalidades mais acessadas no ano passado. A linha empresarial alcançou a marca de R$61,73 milhões. Com as modalidades Invest e Invest Mix ela foi acessada por empresários que buscaram ampliar, investir e modernizar seus negócios.

A linha oferece itens como a aquisição de máquinas e equipamentos, veículos, estoque, insumos, placas solares, entre outros. O crédito para investimento teve um crescimento de mais de 189% em relação ao ano de 2023, quando foram liberados R$21,3 milhões.

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A linha de crédito Mulher Empreendedora liberou R$4,04 milhões para empresas lideradas por mulheres. O crédito destinado para Jovem Empreendedor foi de R$388 mil em 2024. Os dois programas tiveram um aumento de 15% em relação ao ano anterior.

Empreendedores de 74 municípios de Mato Grosso buscaram acesso ao crédito. Entre eles estão Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sorriso e Lucas do Rio Verde. Juntas, essas cinco cidades representam 73,37% do investimento concedido pela agência de crédito.

Para a presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman, diversos fatores contribuíram para a democratização do crédito. “O apoio do Governo do Estado, por meio de políticas públicas que facilitaram o acesso ao crédito, foi essencial em tudo isso. Alcançar essa marca foi fruto de um esforço conjunto, realizado interna e externamente. É a colaboração entre todos esses elementos que impulsionou e fortaleceu a nossa economia”, explica.

Ainda, segundo a presidente, para 2025 a agência permanece à disposição dos empreendedores do Estado, oferecendo oportunidades a todos os pequenos e médios negócios locais.

* Com supervisão de Livia Rabani

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Gabrielle Grandi | Desenvolve MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Mato Grosso

Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio deve ter 3 mil participantes

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Assessoria

 

Mais de 3 mil mulheres são esperadas para a décima edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), que acontece nos dias 22 e 23 de outubro de 2025, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Com o tema “CNMA 10 + 10 | 2025-2035: Mulheres que mudam o mundo para melhor”, o evento promete uma programação ampliada e diversas novidades. As inscrições já estão abertas com lote promocional a partir desta quarta-feira (12).

Neste ano, a estrutura contará com cinco palcos, sendo uma Arena Master e quatro Arenas do Conhecimento, cada uma focada em temas estratégicos, como saúde vegetal, proteína animal, futuro do agro e liderança transformadora. A Arena Master será palco de discussões sobre insumos, mudanças climáticas, tecnologias, consumo e gestão, reunindo especialistas e representantes do setor.

Entre as atrações inéditas, a Vila CNMA oferecerá espaço para pequenos produtores impulsionarem seus negócios e ampliarem sua visibilidade. Já a Ilha das Startups destacará as mais recentes inovações tecnológicas voltadas ao agronegócio.

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O congresso também marcará seus dez anos de realização com o lançamento do livro “De Semente a Legado: Os 10 Anos do CNMA”, uma publicação que celebra a trajetória e o impacto do evento ao longo da última década.

Serviço:

  • Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio
  • 22 e 23 de outubro de 2025
  • Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo/SP
  • Informações e Inscrições: www.mulheresdoagro.com.br

Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]                  

 

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Mato Grosso

Desenrola Rural entra em vigor em 24 de fevereiro e facilita renegociação de dívidas para agricultores

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Cartões de Crédito. Foto: rupixen/Pixabay

O governo federal instituiu o programa Desenrola Rural, que passa a valer a partir do dia 24 de fevereiro, oferecendo condições especiais para a renegociação de dívidas de agricultores familiares, cooperativas e beneficiários de programas de financiamento rural. A iniciativa busca facilitar a regularização de débitos inscritos na Dívida Ativa da União e em instituições financeiras, garantindo acesso a novos créditos.

Para aqueles que possuem pendências na Dívida Ativa da União, o processo de regularização pode ser feito pelo site Regularize, onde basta acessar com o CPF, consultar os débitos e escolher a melhor opção de pagamento. Já para os produtores que têm dívidas relacionadas ao Pronaf ou ao Crédito Fundiário, a renegociação deve ser feita diretamente com o banco ou instituição financeira responsável pelo contrato. No caso do Crédito de Instalação, a regularização dos débitos pode ser feita no Incra, onde há possibilidade de obtenção de descontos na quitação.

Os agricultores podem contar com o apoio de sindicatos rurais e entidades representativas para facilitar o processo de renegociação. Além disso, o programa permite que, mesmo com restrições no nome por pequenas dívidas, como contas de água, luz ou telefone, os produtores continuem tendo acesso a novos créditos do Pronaf A e B.

O Desenrola Rural é direcionado a agricultores familiares e cooperativas da agricultura familiar que possuem dívidas do Pronaf, Crédito de Instalação, Crédito Fundiário ou débitos inscritos na Dívida Ativa da União há mais de um ano. Com a medida, o governo busca fortalecer a economia no campo, garantindo que os produtores tenham acesso a crédito e possam continuar investindo no desenvolvimento da agricultura familiar.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]           

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Mato Grosso

Presidente do IA analisa posicionamento do agro, diante das mudanças no cenário global

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Assessoria

 

O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), analisa o posicionamento do agronegócio brasileiro, diante das mudanças no cenário global, que dia a dia vem despertando preocupações do setor, especialmente devido à relação comercial entre Brasil e Estados Unidos.

“O futuro das exportações agrícolas depende do rumo que essa nova administração tomará em relação a tarifas, acordos internacionais e eventuais conflitos comerciais. Desde que Donald Trump tomou posse para seu segundo mandato, em 20 de janeiro, mais de 30 decretos foram assinados, abordando temas como economia, exportações e imigração – dá mais de um por dia, e ele tá apenas começando”, comentou o presidente do IA.

“Internamente a alta dos juros, o endividamento crescente do setor público e a volatilidade dos mercados globais impõem desafios à recuperação e capitalização dos produtores. Além da pressão interna, os primeiros decretos assinados por Donald Trump em seu segundo mandato, que afetam economia, exportações e imigração, adicionam novas incertezas ao setor. A postura protecionista dos Estados Unidos pode impactar o comércio internacional e interferir no câmbio, elevando os custos de produção no Brasil”.

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“Internamente, a escalada da Selic mantém o crédito rural caro e restringe a liquidez no campo. O passivo acumulado desde 2022, agravado por quebras de safra e queda nos preços das commodities, gerou um aumento expressivo na prorrogação de financiamentos e na busca por recuperação judicial. Apenas no Banco do Brasil, as renegociações de crédito rural cresceram quase 80% em 2024, totalizando R$ 38,1 bilhões. Em outubro do mesmo ano, o endividamento rural no sistema financeiro chegou a R$ 744,1 bilhões, cerca de 13,2% do total das operações, segundo dados do Banco Central”.

“O impacto disso já se reflete no aumento da dependência do crédito bancário. No Mato Grosso, a participação do capital próprio no financiamento da safra 2024/25 caiu de 31,58% para 18,85%, enquanto a dependência do sistema financeiro subiu de 16,72% para 30,50%, conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A alta dos juros, que já se aproxima de 20% ao ano em algumas linhas de crédito, compromete o retorno financeiro e limita novos investimentos. Segundo economistas, a reversão desse quadro exigirá mais de uma safra com bons resultados e uma redução na taxa de juros da economia. Caso contrário, os próximos ciclos agrícolas poderão levar à saída de produtores menos capitalizados do mercado, com devolução de áreas arrendadas e concentração fundiária”, analisa Rezende.

“Aliado a tudo isso, as decisões do governo Trump também podem afetar diretamente as exportações brasileiras. Se houver um novo embate comercial entre Estados Unidos e China, como ocorreu em 2018, a demanda chinesa por soja e milho brasileiros pode aumentar, impulsionando os preços das commodities. No entanto, o Brasil não pode contar apenas com esse fator externo para sustentar sua competitividade. O setor precisa de planejamento estratégico para lidar com oscilações cambiais, custos elevados e incertezas no mercado global”.

“Outro fator que merece atenção é o impacto dessas mudanças na estrutura de custos do agronegócio brasileiro. Com a Selic elevada e juros agrícolas variando entre 15% e 20%, muitos produtores enfrentam dificuldades para manter o equilíbrio financeiro. Se houver qualquer adversidade climática, as dificuldades de liquidez podem se agravar, criando um efeito dominó na produção e na comercialização das safras”.

“Diante desse cenário, os produtores que conseguirem manter um bom fluxo de caixa e reduzir sua exposição ao crédito caro terão maior capacidade de crescimento e resiliência nos próximos anos. A estrutura financeira do setor está fragilizada, e a recuperação será lenta. O desafio agora é equilibrar crescimento com sustentabilidade financeira para garantir que o agronegócio continue sendo um pilar fundamental da economia brasileira. O agronegócio nacional já demonstrou resiliência em momentos de instabilidade e, com planejamento adequado, poderá transformar turbulências externas em novas oportunidades de crescimento, completou o presidente do Instituto do Agronegócio.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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