Conecte-se Conosco

Café

Cepea aponta avanço na colheita de café, mas rendimento é baixo

Publicado

em

Reprodução

 

Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mostram que a colheita de café da safra 2024/25 está progredindo rapidamente, superando o ritmo da temporada anterior. Mas, apesar do avanço, o rendimento das lavouras está aquém do esperado para uma safra de bienalidade positiva.

Agentes consultados pelo Cepea relatam que os grãos apresentados para classificação e prova têm mostrado um baixo percentual de peneiras (17/18). Este fator pode dificultar o cumprimento dos contratos já estabelecidos, pois limita a formação de lotes adequados.

Por outro lado, os pesquisadores do Cepea observam que o clima seco tem beneficiado a colheita. A baixa umidade acelera a secagem dos grãos, reduzindo a necessidade de uso de secadores e, potencialmente, resultando em uma melhor qualidade da bebida.

Publicidade

Apesar dos desafios na qualidade dos grãos, o andamento da colheita é considerado satisfatório. A condição climática favorável permite que os trabalhos nos talhões e terreiros continuem sem interrupções, contribuindo para a eficiência do processo.

Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo
Publicidade
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Café

Cafés adulterados revelam falhas na cadeia produtiva; robótica surge como solução para garantir pureza do grão

Publicado

em

Divulgação

 

Descoberta de cafés adulterados gera alerta no mercado brasileiro

Recentes casos de cafés vendidos com impurezas — como cascas, palhas e fungos perigosos — reacenderam o debate sobre rastreabilidade e segurança alimentar na principal bebida do país. A Anvisa chegou a retirar marcas adulteradas das prateleiras, reforçando a necessidade de controle mais rigoroso na cadeia produtiva.

Robótica e visão computacional: uma solução promissora

Diego Lawrens Bock, engenheiro mecatrônico e gerente da Bock Robotics, destaca que muitas das impurezas poderiam ser eliminadas já na lavoura ou nos centros de beneficiamento com o uso de tecnologias avançadas. Segundo ele, “a aplicação sistemática de visão computacional e inteligência robótica nas etapas de seleção, triagem e inspeção dos grãos é fundamental para garantir qualidade”.

Experiência da indústria automotiva a serviço do agronegócio

Com vasta experiência em automação para montadoras como Volkswagen, Ford e GM, Bock vê potencial para transferir esse know-how para cadeias agrícolas, especialmente no café especial. Robôs equipados com sensores ópticos e sistemas de visão identificam rapidamente defeitos imperceptíveis ao olho humano, como grãos mofados ou contaminados.

Publicidade
Tecnologia para garantir pureza e elevar padrões

Na prática, robôs com câmeras industriais e algoritmos inteligentes realizam análises em tempo real durante o processamento do café, classificando e separando os grãos com precisão cirúrgica. Essa tecnologia aumenta a segurança do consumidor, melhora a consistência dos lotes e fortalece a imagem dos produtores no mercado internacional.

Benefícios para cooperativas e torrefações

Além de elevar a qualidade, a automação traz ganhos em eficiência e sustentabilidade. Menores perdas, redução de retrabalho e rastreabilidade completa da cadeia são vantagens importantes. Sistemas automatizados podem realizar inspeções finais com base em sensores laser e inteligência artificial, tornando o combate à fraude muito mais eficaz.

Urgência em adotar padrões tecnológicos

Diante do recente escândalo e da perda de confiança do consumidor, Diego Bock reforça a necessidade de o setor cafeeiro implementar um controle de qualidade preventivo, automatizado e baseado em tecnologia. “Robótica não é exclusividade da indústria automotiva de luxo; é uma ferramenta essencial para a saúde pública e a economia agrícola”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

Publicidade
Continue Lendo

Café

Polinização por abelhas eleva produtividade do café em área experimental da Empaer

Publicado

em

Cultivo de café com polinização no Centro de Pesquisa da Empaer em Tangará da Serra – Foto por: Assessoria Seaf

A produção de café na agricultura familiar de Mato Grosso pode ganhar um novo impulso com a aplicação de técnicas de polinização por abelhas. A iniciativa foi apresentada durante o Dia de Campo – Cadeias de Valor da Agricultura Familiar, realizado no Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologias (CRPTT) da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), em Tangará da Serra quarta-feira (11.6).

O projeto, desenvolvido pela Empaer em parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), aposta no uso estratégico de abelhas nativas e exóticas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos grãos nos cafezais. A proposta integra ciência, sustentabilidade e valorização da agricultura familiar.

Segundo João Bosco, pesquisador da Empaer e coordenador do experimento, a tecnologia tem demonstrado resultados animadores: “Nós estamos com esse projeto em parceria com a Unemat, para que a gente possa trazer para os produtores um aumento de produtividade com qualidade. É uma cultura de boa renda para o produtor de pequena escala. O preço está interessante, os chineses aprenderam agora a tomar café e são consumidores em potencial, com isso o preço aumentou. Nós conhecemos produtores que conciliaram a polinização e chegaram a produzir 130 sacas de café em apenas um hectare.”

A professora Daniele Starktonon, bióloga e docente do curso de Agronomia e do Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola da Unemat, destaca que a pesquisa une conservação ambiental e incremento na produção agrícola.

“A questão da polinização é muito interessante, tanto pelo lado da produção quanto da conservação das abelhas, especialmente em Mato Grosso, onde temos uma elevada diversidade de espécies nativas. Com essa parceria da Empaer, estamos investigando a importância da apicultura migratória, em que os produtores podem deslocar os enxames em suas propriedades durante a florada. Pensamos que isso possa ser uma solução para o aumento da produtividade do café para os pequenos produtores”, explicou.

Publicidade

Entre os participantes do projeto está a mestranda Daniela Padilha, de 31 anos, que veio do Pará para estudar na Unemat. “Achei muito interessante essa pesquisa sobre polinização no café, tendo em vista que o Estado está se destacando na produção, inclusive em propriedades menores. E a polinização por abelhas tem uma importância significativa na qualidade da produção nos cafezais, além de ser sustentável”, afirmou.

A iniciativa do Dia de Campo é do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) Fundação, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seapa), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Vânia Neves | Seaf/Empaer

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

 

Publicidade
Continue Lendo

Café

Indicador do café robusta cai com força em abril

Publicado

em

Reprodução

 

Depois de atingir patamar recorde real no primeiro trimestre, o Indicador CEPEA/ESALQ do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo recuou com certa força em abril. Considerando-se a média mensal, a baixa foi de 15,5% (ou de 310,70 Reais/saca) em relação a março, passando para R$ 1.692,32/saca de 60 kg.

Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar da oferta ainda limitada, a retração pode estar atrelada à proximidade da colheita da nova safra no estado capixaba e também em Rondônia. Além disso, em abril, o mercado também foi influenciado por fortes oscilações externas, que, por sua vez, decorreram de fatores como a imposição de tarifas pelos Estados Unidos e condições do clima nas principais regiões produtoras do Brasil.

No Espírito Santo, ainda que de forma pontual, a colheita do robusta já foi iniciada e deve ganhar ritmo nos próximos dias. Até o final de abril, levantamento do Cepea mostra que cerca de 5% da produção esperada no estado capixaba havia sido colhida.

Publicidade

Chuvas registradas no fim de abril ajudaram a melhorar as condições das lavouras mais tardias e podem favorecer o desenvolvimento final desses talhões.

Fonte: Assessoria Cepea

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

Continue Lendo

Tendência