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Café

Governo divulga lista de cafés torrados impróprios para consumo

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CAFÉ MANTIQUEIRA Por: TV Brasil/Caminhos da Reportagem

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou nesta segunda-feira (1º) uma lista com 14 marcas de café torrado que foram consideradas impróprias para consumo humano após a constatação de impurezas ou de elementos estranhos acima dos limites permitidos pela legislação.

Em nota, a pasta informou que os produtos que integram a lista devem ser recolhidos pelas empresas responsáveis. “A ação está respaldada pelo artigo 29-A do Decreto 6.268/2007, que prevê a aplicação do recolhimento em casos de risco à saúde pública, adulteração, fraude ou falsificação de produtos”, destacou.

No comunicado, o ministério detalhou ainda que o alerta faz parte de desdobramentos da Operação Valoriza, que contou com ações de fiscalização realizadas em todo o país entre os dias 18 e 28 de março, quando foram coletadas 168 amostras de café torrado.

“Aos consumidores que caso tenham adquiridos esses produtos, o ministério orienta que deixem de consumi-los, podendo solicitar sua substituição nos moldes determinados pelo Código de Defesa do Consumidor”.

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Para quem encontrar alguma das marcas citadas na lista sendo comercializadas, a pasta pede para ser comunicada imediatamente por meio do canal oficial Fala.BR. É preciso informar o nome do estabelecimento e o endereço onde foi adquirido o produto.

Os parâmetros de qualidade definidos para o café torrado podem ser acessados na Portaria 570 de 2022;

Edição: Aline Leal

Fonte: Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix

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Reprodução

 

 

Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.

Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.

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O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.

Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.

No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.

Leia Também:  Lideranças do agronegócio apoiam iniciativa de Mato Grosso e criticam imposições europeias

As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.

Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.

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A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.

A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.

Orientações para evitar golpes

Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:

  • Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
  • Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
  • Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
  • Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.

A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.

Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Consumo mundial de café atinge 177 milhões de sacas

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Foto: Pixabay

 

Segundo os dados do Relatório sobre o Mercado de Café de novembro de 2024, da OIC, publicado nesta segunda-feira (6) no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, o consumo global de café alcançou 177 milhões de sacas de 60 kg no período de outubro de 2023 a setembro de 2024, representando um crescimento de 2,25% em comparação ao ciclo anterior. Esse aumento acompanha um avanço na produção mundial, que subiu 5,82%, passando de 168,2 milhões para 178 milhões de sacas.

A produção global foi composta por 102,2 milhões de sacas de Coffea arabica, equivalentes a 57,41% do total, e 75,8 milhões de sacas de Coffea canephora (robusta e conilon), correspondendo a 42,59%. Os dados foram divulgados pela Organização Internacional do Café (OIC) no Relatório sobre o Mercado de Café de novembro de 2024.

A América do Sul liderou a produção global, com 89,3 milhões de sacas, o equivalente a 50,17% do total. A região da Ásia e Oceania ficou em segundo lugar, com 49,9 milhões de sacas (28,03%), seguida pela África, com 20,1 milhões (11,30%). Já o Caribe, América Central e México somaram 18,7 milhões de sacas (10,50%).

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No consumo mundial, os países produtores foram responsáveis por 56,5 milhões de sacas, representando 31,92% do total. Já os importadores consumiram 120,5 milhões de sacas, o equivalente a 68,08%. A Europa liderou a demanda global, com 53,7 milhões de sacas (30,34%), seguida pela Ásia e Oceania, que consumiram 45,7 milhões (25,82%). A América do Norte aparece na terceira posição, com 30,9 milhões de sacas (17,45%).

A América do Sul registrou um consumo de 28 milhões de sacas (15,82%), enquanto a África atingiu 12,5 milhões (7,06%). O Caribe, América Central e México fecharam o ranking com 6,1 milhões de sacas (3,44%).

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Café

Com estoque apertado, 2025 deve ser mais um ano remunerador à cafeicultura

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Divulgação

 

O ano de 2025 promete ser novamente desafiador para a cafeicultura nacional e mundial, sobretudo no que se refere ao atendimento da demanda global. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços domésticos e externos, que já operam em patamares recordes, devem permanecer elevados, tendo em vista uma projeção de curto prazo sem grandes aumentos de produção, estoques apertados do grão e demanda mundial firme.

No Brasil, já são quatro safras em que a produção não renova o recorde – 2020/21 foi a última temporada em que o volume colhido ficou acima de 60 milhões de sacas, de acordo com dados da Conab. E essa sequência de safras aquém do esperado foi prejudicada pelo clima desfavorável.

Pesquisadores reforçam que a temporada 2025/26, que será colhida em meados de 2025, ainda terá reflexos do comportamento do clima de 2024. Além do Brasil, o clima de 2024 também prejudicou a safra do Vietnã, segundo maior produtor global de café. Ou seja, ao menos no curto prazo, não existem variáveis que indiquem alguma recuperação consistente de estoques ou mesmo redução forte de consumo.

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Além disso, com o setor mais remunerador e com o poder de compra favorecido, produtores puderam realizar os tratos culturais de modo adequado, o que, por sua vez, pode garantir o suprimento de nutrientes e minimizar os impactos climáticos sobre a produção.

No front externo, as exportações brasileiras de café apresentaram excelente desempenho em 2024 e esse cenário deve se persistir em 2025, sobretudo no caso do robusta.

De acordo com pesquisadores do Cepea, além do contexto mundial de baixa oferta e de demanda aquecida, o Real desvalorizado eleva a competitividade do café brasileiro e deixa as exportações mais atrativas ao vendedor nacional. Assim, a expectativa é de que os embarques voltem a superar a casa das 40 milhões de sacas em 2024/25.

Fonte: Cepea

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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