Agronegócio
Produtores de café recebem apoio do Governo de MT para análise profissional e melhoria da qualidade dos grãos
Amostras de frutas produzidas em Sinop foram levadas para um profissional especializado em análise sensorial – Foto por: Minas Rock Café
O Governo de Mato Grosso busca melhorar a qualidade dos grãos produzidos no Estado, além de fomentar o aumento da produção, com investimentos no programa MT Produtivo Café, desenvolvido pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf).
Amostras de frutas produzidas em Sinop foram levadas para um profissional especializado em análise sensorial de cafés.
Das 18 amostras, três obtiveram pontuações acima de 80 pontos logo na primeira análise, classificando-se como cafés especiais. Esse resultado é importante para os produtores, indicando um alto padrão de qualidade que pode abrir portas para o mercado gourmet.
O barista, como é chamado esse profissional, domina as técnicas de torra e preparo de café, além de realizar análises sensoriais para determinar a qualidade dos grãos e ajudar na padronização do café.
Segundo o secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro, o Governo do Estado está empenhado em avançar na produção de café, com a distribuição gratuita de mudas para os agricultores investirem no cultivo, e também em melhorar a qualidade dos grãos.
“Esta iniciativa reflete esse compromisso de apoiar os produtores no aprimoramento dos métodos de produção e beneficiamento dos grãos para agregar valor aos produtos”, enfatizou.
Essa ação envolveu a seleção de cafés de produtores de Sinop, em uma parceria da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) com a Cooperativa de Agricultores de Sinop, submetidos a um rigoroso processo de torra e moagem.
Thiago Tombini, engenheiro agrônomo da Empaer, destacou que esse é um apoio que o Estado dá para os produtores familiares que desejam melhorar a qualidade dos seus produtos.
“Eu fui em cada produtor rural que atendo e pedi uma amostra desse café, para a gente poder levar até um barista profissional, que é o Hugo Peret. Ele fez a torra de cada tipo de café para transformá-lo em um café de maior qualidade. Ele faz uma padronização desse café”, comentou.
Esses cafés selecionados foram apresentados na FIT Pantanal, realizada no último final de semana, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Posteriormente, a ideia é continuar a comercialização desses cafés sob a marca Raízes Mato-Grossenses.
Pollyana Araújo | Secom-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil e Singapura assinam acordo de regionalização para comércio de carne suína em caso de surto de Peste Suína Africana
Divulgação
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) firmou acordo de regionalização com Singapura para garantir o comércio de carne e produtos suínos em caso de surto de Peste Suína Africana (PSA) no Brasil.
A medida, que já está em vigor, permitirá o comércio desde que a doença seja contida em uma zona específica e que as medidas de controle sanitário sejam implementadas de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O acordo trará maior segurança e previsibilidade para o comércio de carne suína entre os dois países, favorecendo os representantes das indústrias de ambos.
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Marcelo Mota, o protocolo é fruto do reconhecimento das autoridades de Singapura, da eficiência do serviço veterinário oficial do Brasil e da eficiência do setor produtivo, em cooperar na segurança alimentar com aquele país.
O Brasil é livre de Peste Suína Africana desde 1988 e mantém reconhecimento internacional, como livre da doença, emitido ela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). O acesso ao mercado de Singapura, um dos mais exigentes da Ásia, é uma oportunidade de mais comércios na região.
A PSA é uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e selvagens. A doença não representa risco à saúde humana, mas pode causar graves perdas econômicas para a indústria suína. O Brasil é um dos principais exportadores de carne suína do mundo, e Singapura é um importante mercado para a carne suína brasileira.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preço de importação da borracha natural registrou aumento em dezembro
Divulgação
O preço referência para importação da borracha natural fechou dezembro em R$ 17,60/quilo, um aumento de 10,07% em relação a novembro.
Foi o que mostrou o índice da borracha natural da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura de São Paulo (IEA-SP).
Desde 2020, CNA e IEA-SP analisam mensalmente o preço de referência nas importações de borracha natural.
A alta, segundo a análise, está diretamente ligada ao encarecimento de diversos componentes da cadeia de importação.
As cotações dos contratos futuros da borracha subiram 4,24%, na Bolsa de Cingapura, enquanto o valor médio do dólar apresentou alta de 4,99%, sendo cotado a R$ 6,10.
O transporte internacional também impactou significativamente o custo final. O frete registrou um aumento de 18,19%, e o seguro internacional subiu 9,44%.
Fonte: Assessoria CNA
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Piscicultura brasileira apresenta aumento recorde nas exportações
A tilápia se manteve na liderança da espécie mais exportada (Foto: Jefferson Christofoletti)
As exportações da piscicultura brasileira tiveram um crescimento recorde de valor em 2024: aumento de 138%, em relação a 2023, chegando a 59 milhões de dólares. Em volume, o crescimento foi de 102%, passando de 6.815 toneladas para 13.792 toneladas. É o maior aumento no volume exportado desde 2021. O aumento dos embarques de arquivos frescos foi o principal fator responsável pelo incremento das exportações em 2024, atingindo US$ 36 milhões. Os peixes inteiros congelados foram a segunda categoria mais exportados com US$ 17 milhões. Essas e outras informações constam na mais nova edição do Informativo Comércio Exterior da Piscicultura , produzido pela Embrapa Pesca e Aquicultura, em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR).
De acordo com Manoel Pedroza, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, o motivo do aumento de 138% no valor exportado deve-se à redução no preço da tilápia no mercado interno. “Houve uma importante queda no preço da tilápia paga ao produtor ao longo de 2024. Se, no final de 2023, o preço da tilápia paga ao produtor chega a uma média de R$ 9,73 o quilo, ao término de 2024 esse o valor caiu para R$ 7,85, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea . Isso estimulou que algumas empresas passassem a mirar o mercado externo”, explicou.
O aumento da cotação do dólar frente ao real também é outro fator que justifica o aumento das exportações, além do aumento da produção da tilápia. “Houve um aumento de produção da espécie, e o mercado interno não absorveu a maior oferta. Com isso, as empresas procuraram outros países para vender o pescado”, explica Pedroza.
Tilápia responde por 94% das exportações
A tilápia representa 94% das exportações na piscicultura nacional, totalizando US$ 55,6 milhões – crescimento de 138% em relação ao ano anterior. Em volume, houve um crescimento de 92%, atingindo 12.463 toneladas de tilápia vendidas a outros países. Os curimatás ocuparam a segunda posição, com US$ 1,2 milhão e crescimento de 437% em valor.
Os Estados Unidos foram o país que mais importou o peixe brasileiro, sendo responsáveis por 89% das exportações nacionais da piscicultura em 2024, totalizando US$ 52,3 milhões. A principal espécie vendida aos norte-americanos foi a tilápia. Já os peixes nativos foram a preferência do Peru, que importou US$ 1,1 milhão de curimatá, US$ 746 mil de pacu e US$ 571 mil do nosso tambaqui.
Apesar do crescimento recorde nas exportações em 2024, a balança comercial de produtos da piscicultura fechou com déficit de US$ 992 milhões, devido ao aumento das despesas que atingiram US$ 1 bilhão. O salmão é a principal espécie importada na piscicultura pelo Brasil, seguida pelo pangasius. “Houve um aumento de 9% em valor da importação do salmão e de 5% em volume, atingindo a marca de 909 milhões de dólares. Isso corresponde a 87% do volume total importado pelo país”, afirma Pedroza.
Fonte: Assessoria Embrapa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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