Agronegócio
Parceria com Banco dos Brics Destina US$ 100 Milhões para Infraestrutura Agrícola no Rio Grande do Sul

Assessoria
Iniciou-se em Pequim a missão oficial à China, liderada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Durante o encontro, foi realizada uma reunião com Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como Banco dos Brics, na qual foi assinada uma carta-compromisso formalizando o apoio de US$ 495 milhões para a reconstrução do Rio Grande do Sul, o equivalente a R$ 2,6 bilhões.
A reunião contou com a presença de ministros que compõem a delegação brasileira, incluindo Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Márcio França (Micro e Pequenas Empresas) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além dos presidentes da ApexBrasil, Jorge Viana, e da ABDI, Ricardo Cappelli.
Além dos recursos provenientes diretamente do NDB, outras instituições financeiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB) e Banco Regional do Extremo Sul (BRDE), irão disponibilizar mais US$ 620 milhões, totalizando US$ 1,115 bilhão (R$ 5,75 bilhões) em investimentos. Na parceria com o Banco do Brasil, serão destinados US$ 100 milhões especificamente para a reconstrução da infraestrutura agrícola no Rio Grande do Sul, incluindo projetos de armazenagem e logística.
“Os recursos serão destinados a obras de infraestrutura agrícola, uma vez que o Rio Grande do Sul é um grande produtor de grãos e proteína animal, necessitando de melhor armazenagem e infraestrutura logística,” explicou Dilma Rousseff, presidente do NDB.
Geraldo Alckmin expressou sua gratidão pelo apoio do NDB e ressaltou a importância da reconstrução para o estado gaúcho. “Agradeço ao NDB, por meio da presidenta Dilma, pelo apoio ao povo gaúcho diante desta catástrofe sem precedentes. Tenho convicção de que a reconstrução do estado será maior que a destruição,” afirmou o vice-presidente. O ministro Carlos Fávaro também destacou o compromisso do governo do presidente Lula em buscar alternativas para apoiar os produtores do agronegócio brasileiro.
Conforme a carta-compromisso, os recursos de US$ 495 milhões serão distribuídos da seguinte forma: US$ 200 milhões para infraestrutura, incluindo investimentos em rodovias, pontes, vias urbanas e outras instalações, enquanto os outros US$ 295 milhões serão canalizados pelo BRDE para atender exclusivamente às necessidades do Rio Grande do Sul. Adicionalmente, os US$ 620 milhões alocados exclusivamente para o estado serão fornecidos por BNDES, BB e BRDE.
A missão oficial à China também incluiu reuniões com executivos da indústria têxtil chinesa, evidenciando a amplitude dos esforços brasileiros para fortalecer parcerias internacionais e impulsionar o desenvolvimento econômico em diversas frentes.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

Foto: Seane Lennon
As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.
Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.
Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.
Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Feijão tem queda na produtividade no Paraná

Foto: Canva
A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.
As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.
A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.
Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

Reprodução/Só Notícias
O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.
A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.
O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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