Destaque
Ibrafe: Demanda Forte Impulsiona Alta nos Preços do Feijão
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Divulgação
Na última sexta-feira, o mercado esteve um pouco mais calmo, apesar de os produtores estarem menos inclinados a vender. Durante a semana passada, observaram-se ajustes nos preços do Feijão-carioca e do Feijão-preto, com aumentos entre R$ 15 e R$ 20. Nas prateleiras, é possível encontrar Feijão sendo vendido por menos da metade do preço do quilo da banana.
Momento Favorável para o Consumidor
Este é um bom momento para os consumidores aumentarem o consumo de feijão e incluí-lo mais vezes na dieta semanal. No entanto, é importante notar que nem todas as empresas estão totalmente preparadas para lidar com os feijões que chegam das lavouras com defeitos causados pelo excesso de chuva. Seria oportuno que especialistas explorassem maneiras mais modernas, como um “professor Pardal”, para desimpregnar os grãos afetados no campo. Além disso, o desenvolvimento de técnicas de proteção da vagem no final do ciclo, para suportar a chuva com menos danos, já está em uso, mas pode ser aprimorado. Assim como há avanços na pesquisa de cultivares mais resistentes à seca, é hora de focar em cultivares mais adaptadas ao excesso de umidade.
Informações sobre a Segunda Safra
Fernanda Chemim, agrônoma do IBRAFE, compilou informações das principais regiões produtoras de Feijão em Minas Gerais para a segunda safra. Segundo dados históricos do IBGE, as principais regiões produtoras são:
*Sul de Minas Gerais: Cerca de 21 mil hectares
*Campo das Vertentes: Aproximadamente 19 mil hectares
*Oeste de Minas Gerais: Cerca de 16 mil hectares
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Brasil supera 160 milhões de pets – crescimento é liderado por pequenos animais e gatos
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Cães ainda são maioria, mas verticalização das cidades, apartamentos e famílias menores abrem espaço para animais mais autônomos ou que exigem menores espaços – Divulgação
O Brasil possui cerca de 160,9 milhões de animais de estimação. A estimativa é da Abinpet e do Instituto Pet Brasil, e atualiza os últimos dados disponíveis, que davam conta de 155,7 milhões em 2022 – uma alta de 3,33% na população em um ano. Todas as espécies monitoradas pela pesquisa apresentaram crescimento: cães, aves ornamentais, gatos, peixes, e répteis e pequenos mamíferos.
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Mais populosos no Brasil, os cães saltaram de 60,5 milhões para 62,2 milhões (alta de 2,8%). Em segundo lugar, as aves ornamentais subiram de 41,6 milhões para 42,8 milhões (alta de 3,0%). Em terceiro, os gatos subiram de 29,2 milhões para 30,8 milhões (alta de 5,4%), peixes ornamentais cresceram de 21,8 milhões para 22,3 milhões (alta de 2,29%) e os répteis e pequenos mamíferos, de 2,6 milhões para 2,8 milhões, alta de 7,6%.
“Apesar do primeiro lugar ainda indiscutível dos cães, é notório que ao lado dos felinos, que já apresentavam crescimento em outras pesquisas, dessa vez observamos que os répteis e pequenos mamíferos têm despertado mais interesse. São animais de menor porte, como as tartarugas-tigre-d’água, e as chinchilas ou hamsters, por exemplo. Os números reforçam a ideia de que a urbanização e verticalização das cidades, com famílias menores, têm feito com que animais com manutenção mais simples e que demandam menos sejam atraentes para um número cada vez maior de pessoas”, comenta Caio Villela, presidente-executivo do IPB.
Dados de mercado
Projeções indicam que o mercado pet brasileiro chegará a um faturamento de R$ 76,3 bilhões em 2024, de acordo com os dados da Abinpet e do Instituto Pet Brasil. O faturamento do segmento de pet food, que é a venda de alimentos industrializados para animais de estimação, foi de R$ 41,7 bilhões (54,7% do total do setor). Esse valor corresponde a mais da metade do mercado. Em 2023, o seu percentual de crescimento ficou atrás dos segmentos de pet vet, pet care, serviços veterinários e de vendas totais de animais.
Faturamento por segmento | O pet food continua a ser o produto mais vendido no mercado pet brasileiro. Ele representa 54,7% do faturamento, seguido pela venda de animais de estimação (11%), produtos veterinários (10,5%), serviços veterinários (9,9%), serviços gerais (8,5%) e pet care (5,8%). “Destacamos que os dois segmentos com maior alta entre 2023 e 2024 foram os de produtos veterinários e de serviços veterinários, com 16,1% e 14,2% respectivamente.
Sobre o Instituto Pet Brasil
O Instituto Pet Brasil (IPB) nasceu em 2013 para estimular o desenvolvimento do setor Pet, composto pelos pilares criação, produtos e serviços para animais de estimação. A entidade lidera projetos de fomento ao conhecimento, ao empreendedorismo e à inovação, com o objetivo de profissionalizar toda a cadeia pet. Nosso objetivo é construir um setor profissionalizado, e fortalecer a relação entre seres humanos e animais de estimação, que comprovadamente é benéfica para a saúde e o bem-estar de ambos.
O IPB disponibiliza informações relevantes para o setor através do DATA PET, bem como promove a capacitação das empresas brasileiras, gerando mais competitividade e, com isso, serviços cada vez melhores para os nossos melhores amigos.
O Instituto Pet Brasil também oferece aos associados o Data Pet, plataforma integrada de informações consolidadas sobre o Mercado Pet, seus segmentos, Canais de atuação, comércio eletrônico etc. O Data Pet é constituído por diretrizes sólidas de pesquisa de Mercado, sua metodologia aborda desde o levantamento de informações.
Sobre a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação
A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa uma indústria que congrega os segmentos pet food (alimento e ingredientes), pet vet (medicamentos veterinários) e pet care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza). A entidade fortalece o setor por meio de ações que contribuem para o desenvolvimento de seus associados.
Também atua para aumentar a percepção de que os benefícios da relação entre seres humanos e animais de estimação se estendem a toda a sociedade.
Além disso, é cada vez maior a participação desse setor na economia nacional e, por isso, é parte relevante do agronegócio: cerca de 73,9% do faturamento é proveniente dos produtos para nutrição animal, cuja composição é 95% agropecuária, com ingredientes como milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes. Todos os produtos da indústria de alimentos e veterinários farmacêuticos e biológicos são fiscalizados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
A Associação é referência técnica para o setor e publica há mais de dez anos o Manual Pet Food Brasil, adotado pelas principais fabricantes de alimentos como guia de boas práticas. O Manual
contém informações sobre os padrões técnicos e de qualidade de matérias-primas, parâmetros nutricionais, metodologias analíticas aplicáveis e condições ideais de produção para garantir alimentos seguros aos mercados nacional e internacional. Sua atualização ocorre a cada dois anos, considerando o desenvolvimento do setor.
A Abinpet oferece aos associados o Painel Pet, plataforma integrada de informações consolidadas de mercado (produção), composta por um banco de dados e apuração de dados de todos os fabricantes nacionais e importadores de alimentos e produtos para animais de estimação. O Painel é composto por informações validadas e seguras por criptografia e os seus relatórios abordam o volume e faturamento da Indústria Pet Brasileira.
Mais informações: [email protected]
2Pro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Mais de 870 ovinos estarão em pista na Expointer 2024
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Arco informa que o número de inscritos se mantém neste patamar desde 2021 apesar de uma pequena redução em relação ao ano passado devido aos problemas climáticos – Foto: AgroEffective/Divulgação
A 47ª Expointer vai contar com a participação de 871 ovinos. O número acima de 800 animais vem se mantendo desde 2021, sendo que no ano passado houve um acréscimo alcançando 980 exemplares. Os fortes eventos climáticos que atingiram o Rio Grande do Sul no mês de maio, seguidos pela indefinição sobre a realização da Expointer e a Fenovinos ocorrida agora em julho foram fatores que influenciaram para esta redução, de acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco).
A superintendente de Registro Genealógico da entidade, Magali Moura, acredita que o principal motivo para um número menor de inscrições dos ovinos foi a indefinição sobre a Expointer. “Antes da definição, tivemos a manifestação de muitos criadores para que a Arco representasse que sim, que a exposição deveria acontecer”, informa, ressaltando como fatores positivos a decisão de fazer a Expointer e o número de animais inscritos. “Vai ser uma Expointer de superação, demonstrando a força do povo gaúcho”, destaca.
Magali coloca que a exposição será mais enxuta para os ovinos, sem festividades por parte da Arco, mas as ações promocionais, como, por exemplo, entrega de prêmios, ocorrerão normalmente. “Teremos a parte de julgamentos das raças entre 25 e 28 de agosto, com a admissão dos animais nos dias 23 e 24 por inspetores técnicos da entidade. Serão ao todo 15 raças, sendo que sete possuem a variedade Naturalmente Colorida”, explica Magali.
Dentro da programação da Arco na Expointer ainda está previsto para 29 de agosto um curso explicando como acontece um julgamento, desde a entrada do animal até a sua premiação, que é feito por um inspetor técnico da Associação. No mesmo dia, acontecerá o Cabanheiro do Futuro, que é uma mostra realizada pela Comissão Jovem da Arco que busca incentivar os filhos de pessoas envolvidas na ovinocultura. “É muito legal ver os pequenos na pista levando os seus animais, super empolgados com o que estão fazendo, e já visando as futuras gerações”, enfatiza a superintendente.
De acordo com Magali, a expectativa é de que esta Expointer de 2024 será mais um sucesso. “Teremos ótimos exemplares, ovinos melhoradores, animais que passam por uma seleção rígida desde a fecundação da mãe até a idade para que possam entrar nas pistas”, sinaliza.
Texto: Rejane Costa/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Peixe BR e associados conquistam suspensão de obrigatoriedade da atualização cadastral de aquicultores por 12 meses
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Reprodução
A Peixe BR, acompanhada de entidades associadas (Peixe SP, Peixe MG, Aquamat e Cooperpan) e outras entidades da cadeia produtiva, reuniu-se com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, para pleitear a revogação da Portaria 209/MPA, que estabelece a necessidade de atualização cadastral até 31.07.2024 para a concessão de licença na categoria de Aquicultor (a) no âmbito do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP).
“O ministro foi sensível e, nesse primeiro momento, suspendeu por 12 meses a exigência. Paralelamente, o MPA estudará o tema para buscar alternativas que equacionem a situação. Uma das possibilidades é a realização de convênios do Ministério com as Secretarias de Defesa Agropecuária nos estados e com o próprio Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
A Peixe BR agradece a sensibilidade do ministro sobre esse importante assunto e continua trabalhando para o contínuo crescimento da piscicultura brasileira, a atividade de proteínas animais que mais cresce há 10 anos seguidos.
Irvin Dias – Texto Comunicação Corporativa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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