Transporte
Polícia Civil indicia caseiro e policial militar por execução de homicídio de advogado Renato Nery

A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu, na sexta-feira (9.5), a primeira etapa do inquérito que apura o homicídio do advogado Renato Nery.
Conduzida pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, a investigação identificou um caseiro de uma chácara em Várzea Grande e um policial militar como envolvidos diretamente na execução do crime, com detalhamento específico da atuação de cada um deles.
Os dois foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado pela promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Conduta individualizada
As investigações da DHPP identificaram um casal, moradores do município de Primavera do Leste, como mandante do crime. A motivação do crime foi uma disputa de terra. Ambos tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça, e as ordens foram cumpridas na última sexta-feira.
De acordo com as apurações, o policial militar foi o intermediário contratado para fazer o “serviço”. Ele conseguiu a arma de fogo usada no homicídio e foi quem repassou a arma para o caseiro da chácara, que pilotou a motocicleta Honda Fan até o local do crime e efetuou os disparos que atingiram o advogado.
Crime arquitetado
Durante as diligências, foi constatado que tanto o militar como o caseiro vinham monitorando a vítima por vários dias.
Também foi comprovado que, no dia anterior ao homicídio (4 de julho), o caseiro parou com a moto próximo do escritório do advogado, em horário idêntico e no exato local de onde atirou na vítima no dia 5 de julho. Nesses dois dias, o caseiro conduziu a moto Honda Fan.
As provas demonstraram que o crime foi premeditado e a intenção era assassinar o advogado no dia 4. Mas, por algum motivo alheio, o crime não se consumou no dia planejado, provavelmente devido a alguma circunstância inesperada.
Investigação
No dia 5 de julho, após cometer o homicídio em frente ao escritório de advocacia, na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, o executor percorreu cerca de 30 quilômetros até chegar na chácara localizada no bairro Capão Grande, em Várzea Grande.
Todo o trajeto da motocicleta foi registrado por diferentes câmeras instaladas nas vias públicas. No dia 8 de julho, a equipe da DHPP conseguiu acessar a última câmera, que captou imagens da moto a menos de 2 quilômetros da chácara.
Diante da descoberta, no dia 10 de julho, todo efetivo da DHPP foi empregado para realizar buscas na região do bairro Capão Grande, com objetivo de localizar a motocicleta, até então a principal pista da investigação.
O delegado Bruno Abreu, que presidiu o inquérito, explicou que essa movimentação intensa de policiais civis, nas proximidades da chácara, causou temor aos dois suspeitos quanto à localização da arma de fogo e alcance das autorias.
“As evidências indicam que o intuito era abandonar a arma empregada no homicídio, fazendo com que a situação de confronto se mostrasse real e, com isso, levasse à possível incriminação das pessoas abordadas na ocorrência do suposto confronto registrado no dia 11 de julho”, disse Bruno Abreu.
Com a conclusão desse inquérito e indiciamentos dos dois envolvidos, o caseiro e o militar seguem presos preventivamente à disposição da Justiça. Os autos foram encaminhados para o Judiciário e ao Ministério Público Estadual para oferecimento de denúncia.
Já entre o casal apontado como mandante, a mulher aceitou colaborar com a investigação e irá falar em depoimento, acompanhada de advogado. O homem segue negando o crime e permaneceu calado durante todo o depoimento. A conduta dos dois será apurada em inquérito complementar.
Sobre o confronto
Outros quatro militares foram indiciados em outro inquérito da DHPP que apurou o confronto entre criminosos e a Polícia Militar, ocasião em que foi encontrada a arma utilizada no assassinato do advogado.
A suposta ocorrência foi registrada sete dias depois do homicídio. Essa investigação tramitou de forma distinta e simultânea com o inquérito sobre o homicídio de Renato Nery.
Ao contrário da versão apresentada pelos militares, de que as pessoas abordadas na ocorrência faziam uso de arma de fogo, constatou-se que aquelas pessoas não estavam armadas na ocasião.
A investigação apurou, com base em exames periciais e outras provas, que as armas apresentadas pelos militares foram colocadas na cena do crime depois do suposto confronto.
Os quatro envolvidos foram inquiridos mais de uma vez sobre a ligação da arma com o homicídio do advogado, mas os militares reservaram-se no direito ao silêncio.
Vale lembrar que, até o momento, não há indícios de participação direta dos demais militares na execução do homicídio do advogado.
O inquérito sobre o confronto, concluído na semana passada, aponta o envolvimento dos quatro no sentido de ocultar a impunidade do crime anterior, pelo fato do grupo ter dispensado a arma de fogo usada no homicídio de Renato Nery.
Continuidade da investigação
A DHPP instaurou inquérito complementar para esclarecer outros fatos ocorridos após o homicídio do advogado.
Um dos pontos será o pagamento de valor feito ao militar e ao caseiro, bem como a pessoa que efetuou o pagamento, além de identificar por onde o armamento passou até aparecer na cena do suposto confronto e averiguar as condutas de outras pessoas que agiram como intermediárias do homicídio.
O homicídio
Renato Nery morreu aos 72 anos, atingido por disparos de arma de fogo, no dia 5 de julho do ano passado (2024), na frente de seu escritório, na capital. A vítima foi socorrida e submetida a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas depois do procedimento médico.
Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.
Assessoria | Polícia Civil – MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Autor de furto mediante arrombamento de veículo é preso em flagrante pela Polícia Civil

PJC
Um homem, identificado como autor de um crime de furto qualificado mediante arrombamento de veículo, ocorrido na região central da capital, foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na terça-feira (30.12), em rápida ação realizada pelos policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá.
As investigações tiveram início após a vítima registrar o boletim de ocorrência e relatar o arrombamento e o furto de objetos do interior de seu veículo, ocorrido em via pública, nas proximidades da Avenida Fernando Corrêa da Costa.
Com base nas informações repassadas, os policiais iniciaram as diligências, realizando a análise de câmeras de segurança públicas e privadas localizadas na região. Durante os trabalhos, os investigadores identificaram o veículo utilizado na ação criminosa, flagrado circulando pela região minutos antes e depois do crime.
Com o aprofundamento das investigações, foi possível rastrear o deslocamento do automóvel e identificar o condutor, sendo realizada a abordagem policial do suspeito em via pública. No momento da abordagem, o suspeito apresentou resistência, sendo necessária a utilização moderada da força para contê-lo.
Durante a revista pessoal, foi localizado com ele um aparelho eletrônico utilizado para bloqueio de sinais de travamento de veículos, conhecido como “Chapolin”, equipamento comumente empregado em crimes de furto mediante arrombamento.
Dando continuidade às diligências, os policiais civis se deslocaram até endereços vinculados ao investigado, onde foram apreendidos diversos objetos de origem suspeita, entre eles bolsas, perfumes, aparelhos celulares, acessórios, dinheiro em espécie, além de outros bens compatíveis com produtos de crimes de roubo e furto.
O suspeito possui antecedentes criminais e já foi investigado por outros crimes graves. “O prejuízo causado à vítima, apenas no caso apurado, é estimado em aproximadamente R$ 3 mil, sem considerar os danos materiais decorrentes do arrombamento do automóvel”, disse o delegado Hugo Abdon de Araújo Lima.
Todos os materiais foram apreendidos, assim como o veículo utilizado na prática delituosa. O suspeito foi conduzido à Derf, interrogado pelo delegado Hugo Abdon de Araújo Lima e autuado em flagrante pelo crime de furto qualificado, sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.
Assessoria | Polícia Civil-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Acusado de tráfico morre em confronto com a PM no Médio Norte e dois são presos

foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo
Equipes de Força Tática da Polícia Militar prenderam dois homens, de 20 e 25 anos, por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, ontem, em Barra do Bugres (178 km de Cuiabá). Com a dupla, foram apreendidas porções de maconha e cocaína e um revólver. O terceiro foi localizado e morreu após troca de tiros com policiais.
Conforme o boletim de ocorrência, os policiais receberam informações do setor de inteligência sobre um local que servia como ponto de venda de drogas pertencente a uma facção criminosa. Os militares iniciaram patrulhamento na região informada e viram um homem em atitude suspeita. Eles começaram a abordagem, momento em que o suspeito correu para o interior da residência, alertando que a PM estava no local, e arremessou uma arma por cima do muro.
Os policiais continuaram seguindo o suspeito e conseguiram detê-lo dentro do imóvel, onde o segundo homem também foi encontrado. Foram apreendidas 18 porções de maconha e cinco de cocaína. Já na verificação ao objeto jogado por cima do muro, os militares recolheram o revólver de calibre 38.
Questionados pela PM, um dos homens afirmou que estava no local apenas para comprar entorpecentes, enquanto o segundo suspeito disse que eles seriam membros de uma facção. Ainda em depoimento, o criminoso relatou ter recebido o revólver do terceiro homem e indicou a localização dele para a equipe policial.
Os militares seguiram para o segundo endereço e encontraram ele sentado na frente da casa. A abordagem foi iniciada e o homem fugiu para dentro apontando uma arma em direção a PM. Os policiais revidaram a ação devido ao risco sofrido e efetuaram disparos contra o homem, que foi atingido.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local e constatou a morte do homem, que não foi identificado. O revólver que ele usava foi apreendido. Dentro da casa, mais 45 porções de cocaína foram localizadas e recolhidas. Os dois suspeitos detidos anteriormente receberam voz de prisão e foram conduzidos para a delegacia da cidade, com todo o material apreendido, para registro da ocorrência e demais procedimentos.
Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Transporte
Colombiano que fraturou tornozelo de companheira durante agressão é preso em Mato Grosso

foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo
A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu, ontem, um homem de nacionalidade colombiana, de 34 anos, investigado por agredir severamente sua companheira, de 34 anos, causando fratura no tornozelo da vítima. O casal vivia um relacionamento desde 2023 e trabalhava e morava junto em um hotel, em Cuiabá. Em outubro, ele a agrediu com socos e puxões de cabelo. No início deste mês, as agressões se repetiram, dessa vez com maior intensidade.
A vítima foi enforcada, agredida com socos, teve o tornozelo quebrado, facas atiradas em sua direção, o celular quebrado e o suspeito ainda tentou cortar os dedos dela em um ventilador. Depois, o suspeito seguiu trabalhando normalmente. No dia 6, a vítima foi levada ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) pelo chefe, onde foi constatada a gravidade da lesão no tornozelo e ela foi acolhida em uma Casa de Amparo. No momento, ela está utilizando cadeira de rodas para se locomover.
A mulher relutou em denunciar o companheiro devido a ele afirmar que mataria ela e a família dela, caso o denunciasse. Diante da gravidade dos fatos, a delegada Judá Maali, titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá (DEDM), representou pela prisão preventiva do suspeito, medida deferida pelo Poder Judiciário.
Com o mandado expedido, a equipe da Delegacia da Mulher realizou buscas na Capital e efetuou o cumprimento da ordem judicial no bairro Bandeirantes. “A violência doméstica é um ciclo que tende a se agravar quando não interrompido, e a Polícia Civil seguirá atuando com rigor na proteção das vítimas e responsabilização dos agressores”, afirmou a delegada Judá Maali.
Redação Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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