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Com 92% de casos solucionados, Rondônia fica atrás apenas do DF no ranking de homicídios esclarecidos

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© Arthur Amaral

Rondônia voltou a se destacar no cenário nacional pela eficiência no combate à impunidade. O estado alcançou 92% de esclarecimento dos homicídios registrados no período analisado pelo relatório “Onde mora a impunidade? — Indicador Nacional de Esclarecimento de Homicídios (2025)”, elaborado pelo Instituto Sou da Paz. O desempenho garantiu a segunda colocação no ranking nacional, ficando atrás apenas do Distrito Federal (96%). A média brasileira é de 36%.

O governador Marcos Rocha atribuiu o resultado aos investimentos em estrutura, tecnologia e capacitação das forças de segurança, além do trabalho técnico da Delegacia de Homicídios, que tem se tornado referência pela agilidade na resolução de casos complexos.

Papel do DHPP

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil é apontado como peça central nesse avanço. A unidade atua com métodos modernos de investigação, cruzamento de dados, ferramentas de inteligência e integração com outras instituições, como a Polícia Técnico-Científica, a Polícia Militar e o Ministério Público. Essa articulação tem permitido elucidar a maioria dos casos em curto prazo, garantindo resposta rápida às famílias das vítimas.

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Integração e investimentos

O secretário de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Felipe Vital, destacou que o índice é resultado de planejamento e dedicação das equipes. “A Delegacia de Homicídios tem sido protagonista nesse avanço nas investigações. Os investimentos em viaturas, armamentos, equipamentos e tecnologia reforçam a qualidade do trabalho policial e tornam Rondônia uma referência nacional em resolução de homicídios”, afirmou.

Rondoniagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Em Alto Araguaia a Polícia Civil resgata mulher que vivia há mais de 20 anos sob ameaças do companheiro

Publicado

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Foto: Assessoria

A Polícia Civil realizou uma ação emergencial que resultou no resgate de uma mulher, de 43 anos, vítima de violência psicológica e ameaças constantes praticadas por seu companheiro, de 56 anos, com quem convivia há aproximadamente 23 anos.

O caso ocorreu na última sexta-feira (7.11), em uma propriedade rural, localizada na região do Rio do Peixe, zona rural do município de Alto Araguaia, próxima à divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul.

A situação chegou ao conhecimento da Polícia Civil, após familiares da vítima informarem terem recebido uma ligação, na qual a mulher, aos prantos, pedia ajuda para ser retirada da residência. Ela relatou que vivia isolada, sem contato com a família, e que o companheiro a ameaçava constantemente, afirmando que mataria qualquer pessoa que tentasse se aproximar da propriedade.

De acordo com os familiares, a mulher e seus filhos menores eram impedidos de deixar o local, vivendo sob controle total do agressor, que restringia sua liberdade e comunicação.
Diante dos fatos, uma equipe policial diligenciou até a fazenda. Ao chegar ao local, a vítima foi desesperadamente ao encontro dos policiais, sendo prontamente acolhida e levada em segurança para a cidade.

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Em depoimento, a mulher revelou que vinha sofrendo agressões verbais, humilhações e ameaças há mais de duas décadas, e que, em razão do sofrimento psicológico, tentou tirar a própria vida duas vezes nos últimos anos.

Medidas Legais

A vítima solicitou Medidas Protetivas de Urgência, que foram imediatamente encaminhadas ao Poder Judiciário.

A Polícia Civil instaurou Inquérito Policial para apurar os crimes de ameaça (art. 147 do Código Penal) e violência psicológica contra a mulher (art. 147-B do Código Penal), conforme previsto na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).

As investigações prosseguem para esclarecer todas as circunstâncias do caso e garantir a segurança da vítima e de seus filhos.

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Comprometimento e importância da denúncia

O delegado da Delegacia de Alto Araguaia, Marcos Paulo, destacou que ações como essa reforçam o compromisso da Polícia Civil de Mato Grosso com a proteção das mulheres e o enfrentamento à violência de gênero, especialmente em regiões rurais e de difícil acesso.

“Cada denúncia feita pode salvar uma vida. É fundamental que as vítimas ou familiares procurem a polícia ao menor sinal de violência e, principalmente, mantenham a denúncia após registrada, colaborando com as investigações. Só assim conseguimos interromper o ciclo de agressões e garantir proteção efetiva”, ressaltou o delegado.

Assessoria / PC/AguaBoaNews

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Casal é preso com mais de 40 kg de drogas durante fiscalização da PRF em Vilhena

Publicado

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Divulgação/Rondoniagora

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, neste domingo (9), 22,6 kg de cloridrato de cocaína e 19,35 kg de maconha durante uma fiscalização em Vilhena. Os entorpecentes estavam escondidos no porta-malas e na estrutura de um veículo de passeio.

Após entrevista inicial com os ocupantes do automóvel, a equipe decidiu aprofundar as verificações, o que levou à localização da droga.

O casal que viajava no carro recebeu voz de prisão pelo crime de tráfico de drogas. O veículo, as substâncias e os detidos foram encaminhados à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Vilhena para as providências cabíveis.

Rondoniagora

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Transporte

Projeto promove atendimentos ginecológicos a mulheres privadas de liberdade

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Sejus-MT

 

Projeto da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), criado para levar atendimento ginecológico a mulheres custodiadas no sistema prisional do estado, beneficiou, aproximadamente, 850 reeducandas em um ano e meio de atendimento.

O Mãos Amigas foi idealizado pela Coordenadoria de Saúde, com apoio da Superintendência de Políticas Penitenciárias da Sejus, e começou no ano passado com o objetivo de promover, por meio de atendimentos presenciais e teleatendimentos diagnósticos, o acesso a serviços de saúde para mulheres privadas de liberdade. A atividade se destaca pela economicidade, impacto social e capacidade de articulação interinstitucional.

O projeto foi desenvolvido em seis unidades carcerárias femininas e totalizou, em 15 meses, 1.237 atendimentos. Os atendimentos abrangeram 100% da população prisional feminina.

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Os atendimentos ginecológicos são divididos entre presencial e virtual, se adequando à demanda estrutural específica de cada unidade prisional. Foram realizadas 603 consultas por teleassistência e 634 presenciais, sendo divididos entre mamografias (124), exames de rastreio para câncer do colo do útero, Papanicolau (562), acompanhamentos pré-natais (82) e exames laboratoriais para diagnóstico de ISTs (HIV, sífilis, hepatites B e C) e testes de gravidez (596).

A assistência ginecológica teve início em maio do ano passado, e se estendeu neste ano. A coordenadora de Saúde Penitenciária, Olga Santana, explicou que o projeto conta com uma médica ginecologista do quadro do sistema penitenciário estadual, em articulação com as Secretarias Municipais de Saúde, responsáveis pelo suporte logístico e técnico aos atendimentos.

A meta do Projeto Mãos Amigas para o próximo ano é a aquisição pela Sejus de um aparelho colposcópio móvel, para realizar com precisão diagnósticos de lesões no colo do útero e diagnóstico precoce de câncer nessa região.

Sob supervisão da jornalista Raquel Teixeira* 

Wilerson Macedo* | Sejus-MT

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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