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Pecuária

Manejo e produção leiteira serão destaques no Dia do Búfalo

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Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

 

Estudantes e pesquisadores que se dedicam a estudar os búfalos terão um dia especial para se aprimorarem sobre questões técnicas e de manejo. O 3º Dia do Búfalo, organizado pelo Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS), Estação Experimental Agronômica (EEA) e Grupo de Estudos de Bubalinos (Gebu), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), será realizado no dia 25 de abril, na EEA, em Eldorado do Sul (RS). Com apoio da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu), o evento contará com mesa redonda, palestras e visitas técnicas.

A ordenha das búfalas será um dos temas do Dia do Búfalo. Conforme uma das organizadoras, Vitória Di Domênico, parceria firmada com uma consultoria permitiu a criação de um projeto piloto denominado Tambo EEA. “É uma empresa que faz projetos de sala de ordenha, de assistência e de consultoria para a pecuária leiteira. Consolidamos essa parceria no ano passado e eles desenvolveram um projeto de sala de ordenha específico para búfalos que vai ser aplicado na Estação Experimental”, detalha. A Estação Experimental conta com um rebanho de 42 búfalos. Destes, até julho, 20 fêmeas estarão em lactação.

A presidente da Ascribu, Desireé Möller, também destacou a parceria da entidade com o Gebu e a importância dos participantes acompanharem a exposição sobre o projeto Tambo EEA. “Para quem não sabe, as búfalas da Ufrgs compõem o quarto rebanho produtor de leite de búfala a fornecer para o Laticínios Kronhardt”, conta a dirigente.

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A professora Amanda Motta conta que o Dia do Búfalo também terá um momento onde os estudantes serão o centro das atenções. “A mesa redonda terá a participação dos alunos de graduação e pós-graduação que vem desenvolvendo trabalhos de pesquisa e de extensão dentro da Estação Experimental, mais especificamente com o rebanho de búfalas que nós temos ali, seja voltado à produção leiteira, à sanidade, reprodução ou manejo nutricional”, observa a professora.

A Estação Experimental possui, hoje, oito alunos de graduação e cinco de pós-graduação envolvidos diretamente com a bubalinocultura e que compõem a comissão organizadora do evento. Também fazem parte dois professores da universidade, uma médica veterinária e um engenheiro agrônomo da Estação Experimental.

Confira a programação abaixo:

9h30min – Credenciamento

9h45min – Abertura – Prof. Rafael Dionello

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Das 10h às 11h – Palestra – Caren Ghedini, zootecnista e professora UFRGS

Das 11h às 12h – Mesa Redonda Compartilhando experiências com o búfalo dentro e fora da universidade – Zootecnistas, Médicos Veterinários, graduandos de Zootecnia e de Medicina Veterinária da UFRGS

Das 12h às 12h15min – Palestra UFRGS x Ascribu – Desireé Möller, presidente Ascribu

Das 12h15min às 12h30min – Apresentação AJAGRO Agroconsultoria – Projeto Tambo EEA
12h30min – Almoço

Das 13h30min às 16h – Visita técnica: produção e manejo de bubalinos na Estação Experimental Agronômica da UFRGS (Nutrição, Sanidade, Reprodução, Ordenha e Qualidade do Leite)

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16h – Encerramento

Texto: Ieda Risco/AgroEffective

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Preços do boi gordo e da reposição seguem firmes em junho, aponta Cepea

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Mercado do boi mantém firmeza nos preços em junho

Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os preços do boi gordo, da vaca, da novilha e dos animais de reposição seguem em alta e sustentados ao longo do mês de junho.

Demanda supera oferta e animais de confinamento ganham destaque

De acordo com o Cepea, a firmeza nas cotações é resultado de uma demanda por parte dos frigoríficos que segue superior à oferta de animais prontos para abate. Além disso, a oferta atual tem incluído, com mais frequência, lotes oriundos de confinamento — que, por apresentarem melhor padrão, costumam alcançar preços mais elevados em comparação aos animais criados exclusivamente a pasto.

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Carne com osso também mantém preços estáveis no atacado

No mercado atacadista de carne com osso em São Paulo, os preços também se mantêm firmes. Mesmo em um período do mês em que as vendas costumam ser mais lentas, os dados do Cepea indicam que as cotações da carne resistem à pressão, refletindo a combinação de demanda equilibrada e oferta controlada.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Prazo para vacinação contra brucelose em MT termina 30 de junho

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Mato Grosso possui aproximadamente 4,4 milhões de bezerras na idade determinada para a vacinação contra a brucelose. – Foto por: Indea

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) avisa aos pecuaristas de Mato Grosso, que precisam ficar atentos ao prazo final de vacinação obrigatória contra a brucelose em fêmeas de bovinos e bubalinos, com idade entre 3 a 8 meses.

A data fim para a proteção vacinal é até a próxima segunda-feira (30.6), e o produtor rural que não vacinar suas bezerras fica sujeito a multa de 01 Unidade Padrão Fiscal (UPF/MT) por animal, no valor de R$ 250,83. Além disso, fica impedido de emitir Guia de Transporte de Animal (GTA).

Mato Grosso possui 32,8 milhões de bovinos e, segundo dados do Indea, aproximadamente 4,4 milhões desse total são bezerras na idade determinada para a vacinação contra a brucelose.

Após a vacinação, a data final para comprovação da vacinação é o dia 02 de agosto.

Brucelose

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A brucelose é uma doença perigosa e que traz prejuízos tanto para a saúde animal e pública. Na vaca, pode causar aborto do feto e retenção de placenta depois do parto, e no touro, pode ter uma inflamação nos testículos e ficar estéril.

Nos humanos, se uma pessoa tomar leite (cru) de vaca com brucelose ela pode adoecer, e quem lida diariamente com o animal está mais exposto à doença pelo contato com secreções e restos de parto e aborto de vaca doente, que têm grande quantidade de bactéria da brucelose.

Para controlar essa doença, no Brasil, desde 2001, o criador de gado e de búfalo é obrigado a vacinar todas as fêmeas do rebanho entre três e oito meses de vida, além de abater aqueles que estão comprovadamente doentes.

Luciana Cury | Indea

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Brasil é reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação; Paraná orienta produtores sobre transporte animal

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Brasil conquista status sanitário internacional de febre aftosa sem vacinação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou que o Brasil foi oficialmente reconhecido como território livre de febre aftosa sem vacinação. A certificação foi concedida durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), realizada em maio, na França.

O estado do Paraná, que já possui esse reconhecimento há quatro anos, foi diretamente beneficiado pela decisão, que facilita o comércio e o trânsito de animais no território estadual, garantindo maior segurança nas negociações e no transporte.

Novas regras facilitam o trânsito de animais no Brasil

A partir do dia 16 de junho, os animais suscetíveis à febre aftosa podem transitar livremente por todo o país, desde que apresentem a documentação sanitária comprovando a sanidade do rebanho. Anteriormente, essa circulação era restrita a estados como Acre, Rondônia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e partes do Amazonas e Mato Grosso.

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Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, esclarece que produtores de estados como São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul — que recentemente obtiveram a certificação — não podiam transportar bovinos para o Paraná devido às diferenças nos status sanitários. Essa barreira foi eliminada com a atualização do reconhecimento nacional.

Certificação abre portas para novos mercados internacionais

Além de facilitar a logística interna, o status sanitário abre oportunidades comerciais em mercados exigentes, como Japão e Coreia do Sul, que demandam a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação para importar proteínas animais.

Maira Polatti Tomaz Sypniewski, chefe da Divisão de Controle da Rastreabilidade Animal da Adapar, destaca que embora o país apresente uma condição sanitária unificada, a entrada de animais no Paraná ainda requer a apresentação da Guia de Trânsito Animal e demais documentos sanitários previstos em legislação federal e estadual.

Economia significativa com redução de vacinação

Com a suspensão da vacinação obrigatória, estima-se que cerca de 244 milhões de animais deixarão de ser vacinados, gerando uma economia aproximada de R$ 500 milhões. O Paraná, maior exportador de proteína animal do país, vê nesta medida uma forma de reforçar a proteção e a qualidade sanitária em todas as etapas da cadeia produtiva.

Novos desafios na fiscalização e vigilância

Com o reconhecimento internacional, aumentam as responsabilidades dos órgãos de defesa agropecuária, que deverão implementar vigilância ativa baseada em risco, atualizar periodicamente os rebanhos e aprimorar a habilitação de frigoríficos para garantir eficiência na produção e acesso à exportação.

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A criação da Adapar, em 2011, foi fundamental para o fortalecimento da fiscalização e a elevação dos padrões sanitários no Paraná, conferindo autonomia administrativa, técnica e financeira para o órgão.

Histórico da conquista sanitária no Paraná

A imunização contra a febre aftosa foi interrompida no Paraná em 2019, quando passou a adotar a Campanha de Atualização de Rebanhos, realizada anualmente nos meses de maio e junho, substituindo a vacinação semestral.

Em 2021, o estado investiu em barreiras sanitárias nas divisas ao norte, uma exigência do Mapa para garantir uma estrutura fiscalizatória robusta. A construção dessas barreiras contou com parceria entre governo estadual e setor privado.

Além disso, um inquérito epidemiológico envolvendo coleta de sangue de cerca de 10 mil animais em 330 propriedades comprovou a ausência de circulação do vírus no estado.

Paraná libera exportação de proteína suína para o Chile

O Paraná, segundo maior produtor de suínos do Brasil, recebeu autorização para exportar proteína suína ao Chile, um mercado rigoroso nas exigências sanitárias. A medida amplia oportunidades comerciais e fortalece a cadeia produtiva estadual.

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Com o reconhecimento internacional de livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil e especialmente o Paraná ampliam o trânsito de animais no território nacional, reduzem custos com vacinação e abrem mercados internacionais exigentes. A Adapar orienta os produtores para que sigam os protocolos sanitários e destacam que a vigilância e fiscalização devem ser reforçadas para manter o status e garantir a competitividade do setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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