Mato Grosso
Força feminina acelera poder de mobilização do Sistema FAEP

Foto: Faep
O poder de mobilização das mulheres no Paraná tem sido decisivo para acelerar a representatividade rural no Estado. Essa tendência ficou evidente no 3º Encontro de Coordenadoras da Comissão Estadual de Mulheres da FAEP (CEMF), que acontece nesta segunda (31) e terça-feira (1º de abril), em Curitiba. Ao todo, 270 integrantes de 95 comissões locais estão reunidas para participar de palestras, fazer um balanço das ações e o planejamento dos próximos passos no fortalecimento do movimento feminino e do sistema sindical rural.
Na abertura, o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, ressaltou que o papel feminino no campo inclui representatividade, inovação e, especialmente, a presença da família rural no agronegócio paranaense. “Um mundo melhor depende de um resgate da nossa base, nossa essência, onde tudo começa e tudo muda. Nosso principal desafio é fortalecermos ainda mais a família e os valores dentro do agronegócio. A família do agro unida já está fazendo e vai fazer ainda mais a diferença no Paraná e no Brasil”, apontou Meneguette.
O objetivo principal do evento, na sua terceira edição, é promover a integração e o networking das participantes, além da integração de estratégias de diferentes regiões para que a participação feminina continue aumentando no campo e nos sindicatos rurais do Paraná. Afinal, o fortalecimento dos grupos de mulheres se reflete diretamente na própria representatividade sindical rural.
Lisiane Rocha Czech, coordenadora da CEMF, relembrou o esforço dedicado nos últimos anos para construir uma base sólida de mobilização, que hoje atrai novas integrantes. “Quero pedir que todas nós sigamos com os pés no chão, que não pensemos em nós na hora de projetar nossos projetos e ações. Trabalhamos por algo muito maior. Nos organizando, nos preparando para um futuro melhor para as futuras gerações e todo mundo”, convocou.
A vice-presidente da Comissão Nacional das Mulheres do Agro, vinculada à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Simone Carvalho de Paula, fez um apanhado das ações desenvolvidas a nível nacional. “Quase a totalidade do país conta com comissões estaduais, todos os Estados com comissões, a maioria efetivadas e outras em andamento. Nosso objetivo é o fortalecimento da mulher, transformando sua capacidade política e empreendedora”, enfatizou Simone.
Histórico da CEMF
A CEMF foi criada em janeiro de 2021 e já estimulou a articulação de 101 comissões locais, cada uma vinculada a um sindicato rural, atingindo 3,3 mil representantes. O Sistema FAEP tem sido decisivo no projeto, já que cada comissão local dispõe de um consultor, que ajuda na elaboração de um planejamento estratégico individualizado, considerando o contexto regional.
No Paraná, a criação da Comissão Estadual de Mulheres da FAEP tem sido um fator determinante no crescimento da participação feminina. Nos eventos promovidos pelo Sistema FAEP, elas já vêm assumindo o protagonismo. No Encontro Estadual de Líderes Rurais, realizado em dezembro de 2024, as mulheres responderam por mais de 70% dos 4 mil participantes. O número repetiu o sucesso de público e participação feminina dos dois anos anteriores.
Programação do encontro
31/03/2025
Manhã
– Abertura
– Palestra de inspiração: Cleonice Kifener Schuck
– Painel Sistema FAEP: Técnicos do Sistema FAEP
Tarde
– Normas de parceria: Técnicos do Sistema FAEP
– Palestra sobre representatividade sindical: Bruno Lucchi
– Painel CEMF: Coordenadoras Estaduais
– Painel Projeto Sindicato Protagonista: Lisiane Rocha Czech e Claudinei Alves
– 100 comissões: Lisiane Rocha Czech
Noite
– Jantar de confraternização
1º/04/2025
Manhã
– Abertura
– Palestra história de vida: Anaí Bacci Naves
– Case PSP: Maristela Hikishima
– Painel Resposta CEMF: Lisiane Czech, Kelli Cardoso e Claudinei Alves
– Função coordenadoras: Olga Morales
– Palestra de encerramento: Valdireni Alves
(Com FAEP)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Entidades destacam desafios e potencial da safra durante abertura nacional da colheita do milho em Sorriso

Assessoria
Representantes do agro mato-grossense estiveram reunidos nesta quarta-feira (18) na Abertura Nacional da Colheita do Milho 2ª Safra, realizada na Fazenda Dois Irmãos, do Grupo ABF, em Sorriso (MT). O evento, que simboliza o início oficial da colheita no país, reuniu produtores rurais, lideranças do setor, especialistas, representantes de entidades, da classe política e do setor público para debater as perspectivas da safra 2025 e os entraves enfrentados pela cadeia produtiva do cereal.
O Sistema Famato participou da cerimônia com a presença do vice-presidente Ilson Redivo e do diretor de Relações Institucionais, Ronaldo Vinha, que acompanharam de perto os painéis técnicos que trataram de temas como desafios regulatórios, etanol de milho e os cenários agrícolas para 2025/26. Para Redivo, eventos como esse são fundamentais para conectar o campo às discussões que impactam diretamente o produtor. “Esses encontros trazem temas relevantes para a produção do cereal e ajudam a fortalecer a cadeia produtiva em Mato Grosso, estado líder na produção de milho no país”, comentou.
Ronaldo Vinha também ressaltou o papel do produtor rural como protagonista dos bons resultados. “Tudo leva a crer que a safra será positiva, e isso é reflexo direto do esforço dos produtores. A Famato faz questão de estar presente em momentos que levam informação e inovação ao campo”, afirmou.
Já a Aprosoja MT, entidade coorganizadora do evento, teve participação por meio de seu presidente, Lucas Costa Beber, que integrou o painel “Desafios Regulatórios da Produção”, ao lado do vice-governador Otaviano Pivetta, do senador Marcos Rogério, da deputada federal Coronel Fernanda, do deputado estadual Xuxu Dal Molin, do presidente da Abramilho Paulo Bertolini e do conselheiro da Aprosoja, Glauber Silveira, que mediou o debate.
Lucas Costa Beber destacou que, embora a safra atual não deva ser recorde em área plantada, a produtividade deve ser uma das maiores da história do estado. No entanto, demonstrou preocupação com a rentabilidade do produtor. “Temos muitos agricultores desanimados diante dos baixos preços do milho e da alta nos custos de produção, como os fertilizantes nitrogenados. A expectativa com o Plano Safra é grande, mas existe o temor de juros ainda mais altos”, alertou.
O dirigente da Aprosoja também pontuou os obstáculos regulatórios e financeiros enfrentados pelos produtores. “Falamos de carga tributária elevada, da moratória da soja, das novas regras ambientais e da tributação sobre instrumentos de crédito como LCAs e CRAs. Está cada vez mais difícil acessar financiamento, ao mesmo tempo em que vivemos uma desvalorização das commodities”, ressaltou Beber.
O senador Marcos Rogério complementou a discussão chamando atenção para a necessidade de o Brasil defender melhor sua imagem no exterior. “Somos vítimas de narrativas que nos atacam lá fora. Nenhum país tem uma legislação ambiental tão rigorosa quanto a nossa. Precisamos valorizar isso”, disse.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Defesa Civil apresenta estrutura a cinco estados; “vamos levar a expertise de MT na gestão de desastres”, afirma coronel do ES

A Defesa Civil de Mato Grosso apresentou, nesta quarta-feira (18.6), sua estrutura para representantes das Defesas Civis do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Maranhão. A reunião ocorreu na sede da instituição, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Os gestores conheceram a sala de situação da Defesa Civil, onde os agentes estaduais fazem o monitoramento das condições climáticas e das áreas do estado, e a atuação da instituição estadual no apoio aos municípios para mapeamento de áreas de risco e elaboração de planos de contingência.
“Viemos conhecer as soluções tecnológicas e procedimentais e a forma de gerenciar desastres e vimos muitas boas práticas. Queremos fazer uma cooperação para aproveitar a expertise que está sendo desenvolvida aqui no Estado para que possamos empregar no Espírito Santo. Temos muitas lições e queremos seguir o caminho de Mato Grosso”, afirmou o coronel BM Benício Ferrari Júnior, coordenador Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo.
A Defesa Civil de Mato Grosso apresentou, nesta quarta-feira (18.6), sua estrutura para representantes das Defesas Civis do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Maranhão. A reunião ocorreu na sede da instituição, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Os gestores conheceram a sala de situação da Defesa Civil, onde os agentes estaduais fazem o monitoramento das condições climáticas e das áreas do estado, e a atuação da instituição estadual no apoio aos municípios para mapeamento de áreas de risco e elaboração de planos de contingência.
“Viemos conhecer as soluções tecnológicas e procedimentais e a forma de gerenciar desastres e vimos muitas boas práticas. Queremos fazer uma cooperação para aproveitar a expertise que está sendo desenvolvida aqui no Estado para que possamos empregar no Espírito Santo. Temos muitas lições e queremos seguir o caminho de Mato Grosso”, afirmou o coronel BM Benício Ferrari Júnior, coordenador Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo.
“Foi uma reunião muito proveitosa. Tivemos a oportunidade de conhecer a realidade de Mato Grosso, as ações que foram feitas, e nos chamou a atenção a estrutura que foi montada, com apoio de aeronave, pessoal, a integração entre os órgãos, enfim, a gente vê que o sistema funciona e o quanto isso é importante para reduzir os desastres e os danos causados”, destacou o coronel BM Fernando Raimundo Schunig, coordenador Estadual de Defesa Civil do Paraná.
Além da apresentação da estrutura mato-grossense, também foi apresentado um protótipo da ferramenta Geodados, que será utilizada em Mato Grosso para a gestão de riscos, compilando dados de diversos órgãos em uma única plataforma.
O encontro também possibilitou a troca de experiências entre os estados participantes.
“Foi um prazer poder conhecer a Secretaria de Defesa Civil de Mato Grosso e ter esse espaço para troca de informações. A gente sai com sensação de dever cumprido e várias informações a agregar no nosso sistema de defesa civil no Maranhão”, afirmou o coronel BM Sandro Amorim, coordenador Estadual de Defesa Civil do Maranhão.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Artesanato mato-grossense movimenta mais de R$ 215 mil na FIT Pantanal 2025

A participação do Programa do Artesanato de Mato Grosso na FIT Pantanal 2025 superou expectativas e consolidou a feira como uma das principais vitrines para a produção artesanal do estado. Ao todo, foram movimentados R$ 215.031,83 em vendas, valor que representa um aumento de cerca de 7,5% em relação à edição anterior.
Com 100 estandes e a presença de representantes de 25 municípios, a feira reafirmou o papel do artesanato como instrumento de geração de renda, preservação cultural e fortalecimento da economia criativa. Para além dos números, a FIT foi também espaço de visibilidade e troca de experiências entre artesãos de diferentes regiões de Mato Grosso.
Um dos destaques em vendas foi a artesã Adelita Sarkis Fleiria, de Guiratinga. Suas mandalas e arranjos decorativos feitos com sementes do cerrado chamaram a atenção do público e foram os itens mais procurados, evidenciando o interesse crescente pela biodiversidade regional aplicada ao design artesanal.
Já o artesão mais longevo da feira foi o senhor Antônio Pessoa da Silva, de Cuiabá, com 86 anos. Com décadas de dedicação ao ofício, ele comercializou cintos, carteiras e bolsas de couro bovino, sendo exemplo da força do saber tradicional e da longevidade produtiva no setor.
“A participação na FIT Pantanal 2025 reafirma o compromisso do Programa do Artesanato de Mato Grosso com a valorização, o apoio aos artesãos e a promoção de ações que gerem visibilidade, renda e a possibilidade de inserção dos artesãos em novos mercados. Diante do sucesso alcançado em 2025, A expectativa é de que, em 2026, o evento conte com ainda mais municípios participantes, maior volume de comercialização e uma programação ainda mais rica, reforçando o papel do artesanato como expressão de identidade, sustentabilidade e geração de oportunidades”, comentou Carolinne Luz, da Coordenação do Artesanato da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
Além da comercialização direta, a feira proporcionou um espaço de formação de redes, troca de saberes e abertura para novos mercados. A adesão de mais de 25 municípios nesta edição reforça o envolvimento das gestões locais no incentivo ao artesanato como estratégia de desenvolvimento sustentável.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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