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Agronegócio

Exportações de Soja e Milho do Brasil Registram Crescimento Significativo em Março

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As exportações brasileiras de soja em março superaram a marca de 10 milhões de toneladas, com um aumento de 25% na média diária em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o total exportado deverá ultrapassar com facilidade os volumes de março de 2024, quando as exportações de soja somaram 12,6 milhões de toneladas.

Neste ano, a média diária de embarques foi de 788,5 mil toneladas, contra 630 mil toneladas diárias no ano passado, quando o Brasil ainda enfrentava os impactos de uma quebra de safra provocada pela seca. A aceleração no ritmo de colheita da soja no Brasil neste mês contribuiu para o aumento da oferta, refletindo a expectativa de uma safra recorde.

No que se refere ao milho, as exportações também apresentaram números expressivos, com a média diária praticamente triplicando, atingindo 62,9 mil toneladas. Até a terceira semana de março, o volume total de milho exportado somou cerca de 820 mil toneladas, quase o dobro das 427,3 mil toneladas exportadas durante todo o mês de março do ano passado. No entanto, os embarques de milho ainda são relativamente baixos em comparação com os volumes registrados no segundo semestre, quando o cereal ganha maior destaque nos portos.

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Além disso, as exportações de café aumentaram 22,3% na média diária em comparação com março do ano passado, atingindo 12,7 mil toneladas por dia, enquanto o algodão registrou uma alta de 10,2%, com 13,9 mil toneladas por dia.

Por outro lado, as exportações de açúcar apresentam uma queda de 32% na média diária, com 90,6 mil toneladas, refletindo a entressafra do setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

A demanda por tabaco vai terminar?

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Foto: Pixabay

 

A redução da prevalência de fumantes é o argumento usado pelos antitabagistas para avançar medidas que visam restringir a produção do tabaco. No entanto, estimativas da própria Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que o número absoluto de fumantes tem se mantido estável ao longo dos últimos 20 anos, devido ao aumento da população global.

Em 2005, a população global era de aproximadamente 6,545 bilhões de pessoas, das quais cerca de 1,12 bilhão eram fumantes, o que correspondia a 17,1% da população. Já em 2025, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o número de fumantes atinja 1,3 bilhão, enquanto a população mundial, segundo a ONU, deve chegar a 8,2 bilhões de pessoas. Ou seja, apesar do crescimento absoluto de fumantes, a proporção em relação à população total caiu para 15,9%.

Com base nesses dados e tendências, é possível realizar projeções para os próximos anos, especialmente para 2038 e 2057 — anos em que a população global poderá atingir, respectivamente, 9 bilhões e 10 bilhões de pessoas, de acordo com estimativas da ONU. Caso a proporção de fumantes na população mundial permaneça estável em 15,9%, em 2038, com 9 bilhões de pessoas, o número de fumantes seria aproximadamente 1,431 bilhão. Já em 2057, com 10 bilhões de habitantes, o total de fumantes poderia chegar a 1,59 bilhão.

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Em uma análise mais conservadora, que leva em conta a tendência de redução de 1,2 ponto percentual observada entre 2005 e 2025 – o que equivale a uma média de 0,06 ponto percentual por ano – teremos o seguinte cenário:

Em 2038, 13 anos após 2025, a taxa cairia para cerca de 15,1%, o que resultaria em aproximadamente 1,359 bilhão de fumantes.

Em 2057, 32 anos após 2025, a taxa seria de cerca de 13,95%, totalizando um número estimado de 1,395 bilhão de fumantes.

Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, os dados evidenciam que o mercado continuará existindo por muito tempo. “A partir dessa estimativa, podemos perceber que a demanda pelo produto seguirá por muitos anos. E enquanto houver demanda, alguém vai produzir”, alerta Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

AGROLINK & ASSESSORIA

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Morango: clima ajuda, mas pragas exigem atenção

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Foto: Seane Lennon

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (6) aponta que as condições climáticas continuaram favoráveis ao cultivo de morango na região de Caxias do Sul. Segundo o boletim, “as temperaturas amenas, com média próxima de 20 °C e grande amplitude térmica, favoreceram a cultura”. A sanidade dos morangueiros segue adequada, com produtores mantendo tratamentos fitossanitários preventivos com produtos biológicos para o controle de oídio, mofo-cinzento e antracnose. O órgão destaca que a ocorrência de antracnose, conhecida como “flor preta”, “está mais generalizada, causando preocupação”. Produtores de Nova Petrópolis continuam relatando presença de ácaro-rajado.

O volume colhido é considerado razoável, embora abaixo do esperado para o período. Em Gramado, o preço do morango in natura varia entre R$ 20,00 e R$ 30,00/kg, enquanto o congelado é vendido a R$ 10,00/kg. Em Nova Petrópolis, houve aumento em relação à semana anterior: na venda direta ao consumidor, o produtor recebeu de R$ 20,00 a R$ 35,00/kg; para Ceasas, intermediários e mercados, entre R$ 15,00 e R$ 30,00/kg.

Na região de Pelotas, os cultivos estão em diferentes fases — de tratos culturais à colheita — e apresentam, segundo o informativo, “excelente qualidade”, com frutos de bom calibre e sabor. Os preços variam entre R$ 12,00 e R$ 27,00/kg.

Em Soledade, o boletim informa que “a radiação solar, as temperaturas e o maior fotoperíodo favoreceram o desenvolvimento da cultura”, elevando produção, oferta e qualidade. As cultivares de dias curtos começam a reduzir a produtividade. O manejo sanitário continua, e as podas leves de limpeza têm contribuído para ampliar a rentabilidade. O preço ao produtor varia de R$ 25,00 a R$ 35,00/kg.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Feijão mantém sanidade, mas antracnose preocupa regiões

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Foto: Pixabay

 

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (6) aponta que a cultura do feijão 1ª safra mantém “bom desenvolvimento vegetativo na maior parte das regiões produtoras”, impulsionada pelas chuvas recentes, que restauraram a umidade do solo e permitiram retomar as semeaduras atrasadas.

Segundo o documento, “o estande de plantas está, em geral, uniforme”, indicando manejo e nutrição adequados. Em áreas mais adiantadas, já se observa o início da floração e do enchimento de vagens, com “vigor e potencial produtivo satisfatórios”. As temperaturas mais baixas após as precipitações não causaram danos significativos, embora algumas lavouras em floração tenham sido afetadas.

A umidade elevada favoreceu o surgimento de doenças fúngicas, especialmente antracnose, registrada com maior incidência no Noroeste. A área projetada para o feijão 1ª safra é de 26.096 hectares, com produtividade média estimada em 1.779 kg/ha.

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Na região administrativa de Erechim, houve atraso na semeadura, mas os cultivos apresentam boa sanidade e crescimento vegetativo, com produtividade média de 2.237 kg/ha. Em Ijuí, a Emater/RS-Ascar informa aumento de antracnose relacionado às chuvas, enquanto as lavouras mais precoces avançam no crescimento vegetativo e iniciam a floração.

Na região de Pelotas, 52% da área prevista está semeada e 6% das lavouras iniciaram a floração. As condições fitossanitárias são consideradas apropriadas. As áreas cultivadas são pequenas e destinadas principalmente ao autoconsumo e ao mercado local.

Em Soledade, as primeiras lavouras semeadas já iniciaram a floração. A Emater/RS-Ascar relata “sanidade satisfatória e boa emergência de plantas”, com produtividade estimada em 1.600 kg/ha. Em Santa Maria, a semeadura atingiu 85% do total previsto. As temperaturas mais baixas prejudicaram parte das lavouras em floração, período de maior sensibilidade térmica.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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