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Agricultura

Esmagamento de soja em Mato Grosso vai 11% mas projeção para ano é de alta

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foto: arquivo/assessoria

 

O esmagamento de soja em Mato Grosso, em janeiro, foi de 840,89 mil toneladas, queda de 11,44% em relação a janeiro do ano passado. A redução está atrelada à paralisação das indústrias para manutenção nas plantas de processamento e à menor disponibilidade de soja no mês passado.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) projeta acumulado de 12,77 milhões de toneladas para 2025, o que representa um acréscimo de 0,71% em relação ao total de 2024. Recentemente, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu manter a mistura do biodiesel no diesel em 14,00% (B14). Essa decisão frustrou as expectativas do mercado, uma vez que havia a projeção de que a mistura chegaria a B15 este mês.

Ainda de acordo com o IMEA, a prorrogação no aumento da mistura poderá influenciar o esmagamento em Mato Grosso, devido à menor demanda pelo óleo de soja, principal componente do biodiesel. Por fim, a margem de esmagamento das indústrias para janeiro fechou na média de R$ 742,68/t, uma alta de 70,49% em relação a dezembro passado.

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Só Notícias

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Produtora capixaba transforma negócio familiar em polo de especiarias

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Ana Paula Martin, administradora e produtora rural. Foto: Divulgação | ASN ES

Ana Paula Martin, produtora rural de São Mateus, litoral do estado do Espírito Santo (ES), conquistou projeção nacional ao se tornar fornecedora de pimenta-rosa para a Natura — que utiliza o ingrediente em perfumes e óleos corporais.

No entanto, Martin não parou por aí, ela construiu sua identidade no setor e está colhendo cada vez mais os frutos no empreendedorismo rural. Desde 2016, quando assumiu a Fazenda Lagoa Seca, ela deu um novo rumo à propriedade da família. Formada em administração e ex-funcionária da indústria do petróleo, Martin trocou a rotina corporativa pelo desafio do agronegócio.

Mesmo sem formação agrícola e enfrentando preconceito por ser mulher, buscou capacitação e apoio técnico. Com coragem e dedicação, transformou a fazenda em referência na produção e exportação de especiarias e macadâmia.

Na propriedade, Martin cultiva e processa uma variedade de especiarias, entre elas pimenta-do-reino, pimenta-rosa e pimenta da Jamaica. Além disso, também trabalha com culturas como macadâmia, café e mamão.

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Paralelamente, ela investe em produtos inovadores, como o doce de macadâmia com pimenta da Jamaica, biscoitos com os mesmos ingredientes, gelato de macadâmia, pimenta-rosa em pó e óleo essencial de pimenta da Jamaica.

Em parceria com o Sebrae/ES, Martin prepara o lançamento de um produto inédito no Brasil. “Ainda é segredo, mas vai causar um ‘boom’ no mercado”, antecipa.

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Como resultado desse trabalho diversificado e criativo, sua trajetória se tornou uma fonte de inspiração para outras mulheres do campo. Martin, inclusive, compartilha sua experiência em eventos como o EmpoderaDonas, promovido pelo Sebrae/ES.

“Nunca deixei de acreditar. Hoje, ver outras produtoras se emocionarem com minha história mostra que valeu a pena”, finaliza a produtora rural capixaba.

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Agricultura

Soja ‘morna’ no Brasil: USDA repete números enquanto Conab projeta safra recorde

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Foto: Governo Federal

A semana foi marcada por importantes atualizações nas estimativas de oferta e demanda de soja no cenário internacional e brasileiro. O novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) trouxeram ajustes técnicos, mas sem impacto sobre os preços no mercado.

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O USDA manteve praticamente inalteradas as projeções para a safra norte-americana 2025/26, estimando a produção em 4,340 bilhões de bushels, ou 118,11 milhões de toneladas, com produtividade média de 52,5 bushels por acre. O número veio abaixo da expectativa do mercado, que projetava 4,388 bilhões de bushels (119,4 milhões de toneladas).

Também não houve alterações nos estoques finais, mantidos em 8,03 milhões de toneladas, e nas projeções de esmagamento (2,490 bilhões de bushels) e exportações (1,815 bilhão).

Para a safra global de 2025/26, o USDA projeta produção de 426,82 milhões de toneladas, frente a 420,78 milhões estimadas para 2024/25. Os estoques finais mundiais foram ligeiramente elevados, para 125,3 milhões de toneladas, acima da previsão do mercado (124,6 milhões).

Entre os principais países produtores, a safra do Brasil foi mantida em 175 milhões de toneladas para 2025/26. Já para 2024/25, a estimativa seguiu em 169 milhões de toneladas. A Argentina deve colher 48,5 milhões de toneladas na nova temporada e 49 milhões na atual. A China deverá importar 112 milhões de toneladas em 2025/26 e 108 milhões em 2024/25, sem mudanças.

Conab eleva estimativa de soja no Brasil

No Brasil, a Conab revisou para cima sua estimativa de produção para a safra 2024/25. O novo levantamento da Companhia indica um volume de 168,605 milhões de toneladas – crescimento de 14,8% frente à temporada anterior (147,72 milhões). O número supera o estimado em maio, quando a projeção era de 168,34 milhões.

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A área cultivada com soja cresceu 3,2% em relação ao ciclo passado, somando 47,62 milhões de hectares. Já a produtividade média subiu para 3.562 quilos por hectare, 11,3% acima do rendimento registrado em 2023/24 (3.201 kg/ha).

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Agricultura

Queijo cremoso sem leite? Embrapa cria alternativa

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Foto: Selene Dalha Benevides/Embrapa

A Embrapa Agroindústria Tropical desenvolveu um produto semelhante a queijo cremoso simbiótico feito a partir de amêndoas de caju quebradas.

O novo produto visa oferecer uma alternativa, nutritiva e funcional, aos queijos tradicionais, aproveitando o valor nutricional da castanha-de-caju, um produto de destaque na região Nordeste do Brasil.

Simbiótico é a combinação de prebiótico e probiótico, sendo frequentemente considerado mais eficaz porque fornece tanto bactérias benéficas quanto o alimento que elas precisam para crescer.

A castanha-de-caju teve uma produção global de 1,09 milhão de toneladas em 2022/2023 e é reconhecida por sua riqueza em nutrientes.

Amêndoas quebradas

O processo de fabricação do queijo cremoso utiliza amêndoas de caju quebradas, que, apesar de terem menor valor comercial, mantêm o mesmo valor nutritivo, tornando-as uma excelente opção para formulações de produtos.

As etapas incluem tratamento térmico das amêndoas para reduzir contaminação, hidratação por 24 horas, trituração com água para formar uma massa homogênea, fermentação com cultura starter RSF-736, e a adição de ingredientes como óleo de coco, sal, prebiótico, probiótico e goma xantana.

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A avaliação sensorial do novo produto foi realizada nove dias após a fabricação, tendo em vista o prazo necessário para liberação do resultado da qualidade microbiológica. O produto obteve uma média de 7 para aceitação global, o que equivale a “gostei”, e uma intenção de compra classificada entre “provavelmente compraria” e “certamente compraria”.

Esses resultados apontam para uma alternativa plant-based promissora, especialmente para consumidores que buscam alimentos funcionais e enriquecidos. A publicação sobre o produto pode ser acessada pelo link.

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