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Economia

Com disparada nos preços do café, solúvel ganha força como opção econômica

Publicado

em

Imagem: Abics/Divulgação

 

 

A recente crise no mercado cafeeiro, impulsionada por condições climáticas adversas que afetaram grandes produtores como Brasil, Vietnã e Indonésia, tem elevado significativamente os preços do café. Diante desse cenário, muitos consumidores buscam alternativas mais acessíveis para manter o consumo da bebida sem comprometer o orçamento familiar.

Uma dessas opções é o café solúvel, que se destaca por ser mais econômico e prático. Segundo Aguinaldo Lima, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), essa alternativa oferece uma relação custo-benefício superior ao café torrado em grão ou moído.

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“O custo por xícara é significativamente menor, e o café solúvel ainda elimina gastos com filtros e outros utensílios necessários para o preparo do café convencional. Essa economia se torna ainda mais atraente em momentos de alta dos preços”, explica Lima.

Comparando o preço do café solúvel com o do café torrado e moído, o primeiro pode ser de 33% a 40% mais barato por dose. Enquanto uma porção do café solúvel varia entre R$ 0,18 e R$ 0,29, a mesma quantidade do café tradicional custa de R$ 0,30 a R$ 0,43. Os valores podem variar conforme a marca e o local de compra.

 

Ao escolher o café solúvel, é importante optar por marcas reconhecidas e com selos de qualidade para assegurar que sabor e aroma estarão preservados. Foto: Abics/Divulgação

Qualidade e armazenamento são fundamentais

Para garantir uma experiência satisfatória com o café solúvel, Lima destaca a importância de observar a procedência do produto, o processo de fabricação e a data de validade.

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“Escolher marcas reconhecidas e com selos de qualidade é essencial para garantir que sabor e aroma sejam preservados. Além disso, o café solúvel deve ser armazenado em local fresco e seco, dentro de um recipiente hermético”, orienta.

Apesar da praticidade, o produto apresenta uma menor concentração de cafeína em comparação ao café torrado e moído. “A escolha entre o solúvel e o convencional deve considerar as preferências e necessidades individuais de cada consumidor”, completa o diretor da Abicc

Para ampliar o conhecimento sobre o produto e suas possibilidades de consumo, a Abics lançou nesta terça-feira (20) o site “Descubra Café Solúvel”. A plataforma é voltada tanto para consumidores quanto para profissionais do setor, como baristas e cafeólogos.

O lançamento acontece em um momento importante para o mercado nacional de café solúvel, que em 2024 bateu recordes de exportação, com o envio de 4,093 milhões de sacas de 60 kg ao exterior, consolidando o Brasil como líder mundial na produção e exportação do produto. No mercado interno, o consumo também cresceu, atingindo 1,069 milhão de sacas.

“Nosso objetivo é democratizar o acesso à informação sobre o café solúvel, esclarecendo suas características e mostrando sua versatilidade”, destaca Lima.

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Conteúdo educativo e inspiração para consumidores

A nova plataforma traz informações sobre perfis sensoriais, categorias de qualidade e processos de produção do café solúvel. Também há e-books com receitas, vídeos ilustrativos e cursos para baristas e cafeólogos, incluindo análise sensorial e avaliação de qualidade, conforme protocolos desenvolvidos pela Abics.

“Com esse site, queremos mostrar que o café solúvel pode se adaptar a diferentes gostos e preferências, enriquecendo a experiência dos apreciadores da bebida no Brasil e no mundo”, conclui Lima.

Para acessar o portal e explorar todas as possibilidades do café solúvel, basta visitar: https://descubracafesoluvel.com/

Fonte: Abics

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Produtores rurais já podem emitir CCIR 2025

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Assessoria

 

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), informa que o Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais (CCIR), referente ao exercício de 2025, já está disponível para emissão.

Poderão emitir o CCIR os proprietários, titulares do domínio útil ou ocupantes a qualquer título de imóveis rurais com prazo para pagamento da taxa de serviço cadastral, que valida o certificado, até o dia 17 de julho.

O assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Érico Goulart, explica que o CCIR 2025 é essencial para comprovar a regularidade cadastral do imóvel rural perante os órgãos públicos. Para ele, é um requisito obrigatório.

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“É imprescindível para operações como compra, venda, financiamento e atualização cadastral junto ao Incra e demais instituições”.

O procedimento pode ser realizado pelo site do Incra; aplicativo SNCR-Mobile (Android e iOS); endereço eletrônico da Declaração de Cadastro Rural (DCR); salas da Cidadania nas Superintendências Regionais do Incra e Unidades Avançadas e Municipais de Cadastramento (UMCs).

O pagamento da taxa pode ser feito via PIX ou cartão de crédito. O boleto bancário somente é aceito na rede do Banco do Brasil e, após a confirmação do pagamento, fica disponível a geração do certificado com o status de “Quitado”.

Sua apresentação é obrigatória em casos de transferência, arrendamento, hipoteca, desmembramento ou partilha do imóvel, além de ser um dos requisitos exigidos para concessão de crédito rural por instituições financeiras.

A CNA destaca que o CCIR é fundamental para garantir a conformidade cadastral da propriedade rural, além de assegurar ao produtor o acesso a políticas públicas e financiamentos, como o crédito agrícola.

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A entidade reforça que todos os proprietários e ocupantes de imóveis rurais devem manter seu cadastro atualizado e o CCIR regularizado anualmente para evitar restrições em operações financeiras e negociações de terras.

O certificado tem validade de um ano, contado a partir da data do pagamento da taxa, e o sistema do Incra indica automaticamente quando deve ser feita a nova emissão.

Fonte: Assessoria

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Você sabe para que serve cada tipo de silo?

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Pela forma e estrutura, destacam-se os silos verticais – Foto: Canva

Segundo Marcelo Cascalho, Coordenador Técnico da Options Engenharia, os silos de armazenamento desempenham um papel fundamental na logística e conservação de materiais em diversos setores, especialmente na agricultura e na indústria. Existem diferentes classificações para silos, baseadas em sua forma, material de construção, sistema de descarga, condições de armazenamento e aplicações específicas, cada uma voltada para atender melhor às necessidades de operação e segurança.

Pela forma e estrutura, destacam-se os silos verticais (cilíndricos), que são os mais comuns por ocuparem menos área e permitirem descarga por gravidade, sendo ideais para grãos e cimento. Já os silos horizontais são mais usados para grandes volumes. Os silos de fundo plano exigem sistemas mecânicos para escoamento, enquanto os de fundo cônico favorecem a descarga natural por sua inclinação, ideais para grãos secos e pellets.

Quanto ao material de construção, os silos metálicos (aço carbono ou inox) oferecem resistência e vedação eficaz para grãos e produtos químicos. Os de concreto são duráveis e indicados para volumes grandes, como cimento e cal. Silos de lona ou PVC, mais econômicos e móveis, atendem à estocagem temporária, enquanto os plásticos são comuns na indústria alimentícia e química leve por sua resistência à corrosão.

Em relação ao sistema de descarga, os silos podem operar por gravidade, extração mecânica (roscas ou esteiras) ou serem fluidizados, com ar insuflado, facilitando o manuseio de materiais finos como farinha. Já as condições de armazenamento variam entre silos ventilados, que controlam temperatura e umidade — essenciais para sementes —, e silos herméticos, com vedação completa e atmosfera controlada para evitar fungos e pragas. Por fim, as aplicações específicas vão desde o uso agrícola (soja, milho, trigo), até setores como construção civil (cimento, cal), pecuária (ração), indústria química (plásticos e fertilizantes) e alimentícia (açúcar, farinha). A escolha adequada do silo impacta diretamente na eficiência operacional, na qualidade do produto armazenado e na segurança da armazenagem.

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AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Economia

Globoaves marca presença na PECNORDESTE

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Foto: Assessoria Comunicação Globoaves

 

A Globoaves, uma das maiores produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina, participou mais um ano da PECNORDESTE, um dos mais importantes eventos do agronegócio do Nordeste, realizado entre os dias 5 e 7 de junho, em Fortaleza (CE), e que atraiu mais de 100 mil visitantes.

A PECNORDESTE tem se consolidado como uma plataforma essencial para troca de conhecimento e fortalecimento de parcerias no setor. Com foco em diversas cadeias produtivas, entre elas a avicultura, a feira oferece um ambiente ideal para atualização técnica e comercial.

Globoaves 40 Anos

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Na edição de 2025, a Globoaves expos para o público seus produtos já fidelizados no mercado, e as novas posturas comerciais de ovos azuis e verde.

Para o superintendente Wilson Bockhorny, a presença no evento é estratégica. “Estar na PECNORDESTE é uma forma de reforçar nosso compromisso com o desenvolvimento da avicultura. A região tem um enorme potencial e estamos aqui para oferecer suporte técnico, inovação e genética de ponta aos produtores”, destacou.

A participação na PECNORDESTE também foi marcada peloegundo encontro de distribuidores Globoaves – Norte/Nordeste, onde foi debatido estratégica e ações para desenvolver soluções cada vez mais adequadas à realidade da região; e pela palestra do veterinário da Globoaves, Arthur Santos, que trouxe ao público de mais de 500 produtores os principais pontos para manejo, nutrição e bem-estar animal.

Com a experiência positiva deste ano, a Globoaves já confirma sua participação na próxima edição da PECNORDESTE, em 2026. A empresa antecipa que trará novidades em novos produtos para a avicultura. O objetivo é seguir contribuindo para o crescimento da cadeia produtiva regional com genética de ponta e acessíveis.

(Com Globoaves)

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Foto: Assessoria Comunicação Globoaves

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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