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Agronegócio

Sessão de autógrafos e lançamento de livro ganham espaço na Abertura da Colheita do Arroz

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Foto: Emerson Foguinho/Divulgação

 

A 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas que acontece de 18 a 20 deste mês, na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), vai contar também com uma parte cultural em sua programação. O evento promovido pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), tem como tema “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho: Uma visão de futuro”.

Na quarta-feira, dia 19, o evento será palco do lançamento do livro “Drenar”, de Valquiria Vita, diretora da Legado Histórias de Vida, editora de Caxias do Sul (RS). A ação vai ocorrer após painel do Drenar RS que se inicia às 18h no Auditório Frederico Costa.

Neste painel, serão compartilhados os desafios enfrentados nas drenagens realizadas durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Foi um período difícil, mas também de união e trabalho coletivo, onde inúmeras pessoas se mobilizaram para minimizar os impactos da água em diversas regiões.

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Muitos dos que estiveram nessa jornada estarão presentes no evento, representando todos aqueles que fizeram parte dessa mobilização voluntária. Será uma oportunidade para relembrar histórias, discutir aprendizados e pensar soluções para o futuro.

Ao final do painel, será lançado o livro “Drenar – A força voluntária que enfrentou as enchentes no Sul”, contado por aqueles que lideraram as primeiras ações em Pelotas e que, depois, expandiram os esforços por todo o Estado. Este livro eterniza momentos, desafios e experiências, registrando essa importante história de superação e solidariedade.

Já na quinta-feira, dia 20, ocorrerá uma sessão de autógrafos do livro “Paixão, Força e Coragem”, de Clovis Tramontina, diretor do Conselho de Administração da Tramontina. A ação será entre 16h e 16h30min, após a sua palestra “Empreender não é um ato. É uma jornada”, no Auditório Frederico Costa. A publicação, porém, já estará à venda a partir das 13h30min.

O livro é uma biografia que o empresário lançou em 2021 e que sempre é divulgado em suas palestras. A publicação reúne memórias de sua trajetória pessoal e profissional, retratando a visão de mundo de um homem apaixonado pela vida, que nunca se deixou abalar pelas dificuldades. A obra está disponível em lojas virtuais e em livrarias de todo o país.

A Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas é uma realização da Federarroz e correalização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), além do Patrocínio Premium do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). Pelo site colheitadoarroz.com.br podem ser buscadas mais informações bem como realizar inscrições que são gratuitas.

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Texto: Rejane Costa/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

A demanda por tabaco vai terminar?

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Foto: Pixabay

 

A redução da prevalência de fumantes é o argumento usado pelos antitabagistas para avançar medidas que visam restringir a produção do tabaco. No entanto, estimativas da própria Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que o número absoluto de fumantes tem se mantido estável ao longo dos últimos 20 anos, devido ao aumento da população global.

Em 2005, a população global era de aproximadamente 6,545 bilhões de pessoas, das quais cerca de 1,12 bilhão eram fumantes, o que correspondia a 17,1% da população. Já em 2025, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o número de fumantes atinja 1,3 bilhão, enquanto a população mundial, segundo a ONU, deve chegar a 8,2 bilhões de pessoas. Ou seja, apesar do crescimento absoluto de fumantes, a proporção em relação à população total caiu para 15,9%.

Com base nesses dados e tendências, é possível realizar projeções para os próximos anos, especialmente para 2038 e 2057 — anos em que a população global poderá atingir, respectivamente, 9 bilhões e 10 bilhões de pessoas, de acordo com estimativas da ONU. Caso a proporção de fumantes na população mundial permaneça estável em 15,9%, em 2038, com 9 bilhões de pessoas, o número de fumantes seria aproximadamente 1,431 bilhão. Já em 2057, com 10 bilhões de habitantes, o total de fumantes poderia chegar a 1,59 bilhão.

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Em uma análise mais conservadora, que leva em conta a tendência de redução de 1,2 ponto percentual observada entre 2005 e 2025 – o que equivale a uma média de 0,06 ponto percentual por ano – teremos o seguinte cenário:

Em 2038, 13 anos após 2025, a taxa cairia para cerca de 15,1%, o que resultaria em aproximadamente 1,359 bilhão de fumantes.

Em 2057, 32 anos após 2025, a taxa seria de cerca de 13,95%, totalizando um número estimado de 1,395 bilhão de fumantes.

Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, os dados evidenciam que o mercado continuará existindo por muito tempo. “A partir dessa estimativa, podemos perceber que a demanda pelo produto seguirá por muitos anos. E enquanto houver demanda, alguém vai produzir”, alerta Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

AGROLINK & ASSESSORIA

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Morango: clima ajuda, mas pragas exigem atenção

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Foto: Seane Lennon

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (6) aponta que as condições climáticas continuaram favoráveis ao cultivo de morango na região de Caxias do Sul. Segundo o boletim, “as temperaturas amenas, com média próxima de 20 °C e grande amplitude térmica, favoreceram a cultura”. A sanidade dos morangueiros segue adequada, com produtores mantendo tratamentos fitossanitários preventivos com produtos biológicos para o controle de oídio, mofo-cinzento e antracnose. O órgão destaca que a ocorrência de antracnose, conhecida como “flor preta”, “está mais generalizada, causando preocupação”. Produtores de Nova Petrópolis continuam relatando presença de ácaro-rajado.

O volume colhido é considerado razoável, embora abaixo do esperado para o período. Em Gramado, o preço do morango in natura varia entre R$ 20,00 e R$ 30,00/kg, enquanto o congelado é vendido a R$ 10,00/kg. Em Nova Petrópolis, houve aumento em relação à semana anterior: na venda direta ao consumidor, o produtor recebeu de R$ 20,00 a R$ 35,00/kg; para Ceasas, intermediários e mercados, entre R$ 15,00 e R$ 30,00/kg.

Na região de Pelotas, os cultivos estão em diferentes fases — de tratos culturais à colheita — e apresentam, segundo o informativo, “excelente qualidade”, com frutos de bom calibre e sabor. Os preços variam entre R$ 12,00 e R$ 27,00/kg.

Em Soledade, o boletim informa que “a radiação solar, as temperaturas e o maior fotoperíodo favoreceram o desenvolvimento da cultura”, elevando produção, oferta e qualidade. As cultivares de dias curtos começam a reduzir a produtividade. O manejo sanitário continua, e as podas leves de limpeza têm contribuído para ampliar a rentabilidade. O preço ao produtor varia de R$ 25,00 a R$ 35,00/kg.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Feijão mantém sanidade, mas antracnose preocupa regiões

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Foto: Pixabay

 

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (6) aponta que a cultura do feijão 1ª safra mantém “bom desenvolvimento vegetativo na maior parte das regiões produtoras”, impulsionada pelas chuvas recentes, que restauraram a umidade do solo e permitiram retomar as semeaduras atrasadas.

Segundo o documento, “o estande de plantas está, em geral, uniforme”, indicando manejo e nutrição adequados. Em áreas mais adiantadas, já se observa o início da floração e do enchimento de vagens, com “vigor e potencial produtivo satisfatórios”. As temperaturas mais baixas após as precipitações não causaram danos significativos, embora algumas lavouras em floração tenham sido afetadas.

A umidade elevada favoreceu o surgimento de doenças fúngicas, especialmente antracnose, registrada com maior incidência no Noroeste. A área projetada para o feijão 1ª safra é de 26.096 hectares, com produtividade média estimada em 1.779 kg/ha.

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Na região administrativa de Erechim, houve atraso na semeadura, mas os cultivos apresentam boa sanidade e crescimento vegetativo, com produtividade média de 2.237 kg/ha. Em Ijuí, a Emater/RS-Ascar informa aumento de antracnose relacionado às chuvas, enquanto as lavouras mais precoces avançam no crescimento vegetativo e iniciam a floração.

Na região de Pelotas, 52% da área prevista está semeada e 6% das lavouras iniciaram a floração. As condições fitossanitárias são consideradas apropriadas. As áreas cultivadas são pequenas e destinadas principalmente ao autoconsumo e ao mercado local.

Em Soledade, as primeiras lavouras semeadas já iniciaram a floração. A Emater/RS-Ascar relata “sanidade satisfatória e boa emergência de plantas”, com produtividade estimada em 1.600 kg/ha. Em Santa Maria, a semeadura atingiu 85% do total previsto. As temperaturas mais baixas prejudicaram parte das lavouras em floração, período de maior sensibilidade térmica.

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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