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Mato Grosso

Botelho abre feira para representantes e destaca importância de fortalecer o comércio em MT

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Fotos: Vanderson Ferraz

 

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho, participou da cerimônia de abertura da 16ª Femoda-MT, nesta quinta-feira (23), no Cenarium Rural, em Cuiabá. Com apoio de Botelho, até sábado (25), o evento deve movimentar cerca de R$ 50 milhões em negócios na maior feira de calçados, confecções e acessórios do Centro-Oeste.

Na feira dedicada aos representantes comerciais, o deputado enfatizou a relevância de fortalecer o setor para o desenvolvimento econômico do Estado, destacando a nova reforma tributária, que muda o sistema fiscal brasileiro a partir de 2026. “O grande pagador de impostos é o comércio, onde realmente gera recursos para fazer as estradas, manter a saúde e educação. Teremos uma reforma tributária e temos que atrair mais indústrias para melhorar a geração de emprego e renda”, alertou Botelho.

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O parlamentar também demonstrou preocupação com as incertezas do mercado econômico, especialmente com as novas medidas dos Estados Unidos, que podem afetar Mato Grosso. “ O comércio é a locomotiva da nossa economia, e a Femoda é um exemplo do que podemos fazer para fomentar negócios e gerar mais receitas para o Estado”, frisou Botelho.

Desde a primeira edição em 2015, quando começou de forma tímida, a Femoda se consolidou como um dos eventos mais importantes para o setor. A exposição reúne 450 marcas até o próximo sábado. São mais de 1,7 mil lojistas que devem fazer negócios durante o evento.

Presentes

Acompanhado do deputado Max Russi (primeiro-secretário da ALMT), Botelho também parabenizou os organizadores da feira, entre eles, Alex Rabelo, que presenteou os deputados com sapatos de marcas famosas.

Organizadores

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A Femoda é organizada pela Associação dos Representantes Comerciais de Mato Grosso (Assorep-MT), presidida por Júnior Tiago da Rocha e conta com a parceira do Sindicato do Sistema Comércio (Sirecom-MT), presidido por Alan Cosine, e Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de Mato Grosso (Core-MT), presidido por João Carlos Gapareto.Câmara convoca Sessão Extraordinária para esta sexta (24): será a terceira durante o recesso.

(Itimara Figueiredo/ Juliana Velasco)

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Mato Grosso

Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio deve ter 3 mil participantes

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Assessoria

 

Mais de 3 mil mulheres são esperadas para a décima edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), que acontece nos dias 22 e 23 de outubro de 2025, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Com o tema “CNMA 10 + 10 | 2025-2035: Mulheres que mudam o mundo para melhor”, o evento promete uma programação ampliada e diversas novidades. As inscrições já estão abertas com lote promocional a partir desta quarta-feira (12).

Neste ano, a estrutura contará com cinco palcos, sendo uma Arena Master e quatro Arenas do Conhecimento, cada uma focada em temas estratégicos, como saúde vegetal, proteína animal, futuro do agro e liderança transformadora. A Arena Master será palco de discussões sobre insumos, mudanças climáticas, tecnologias, consumo e gestão, reunindo especialistas e representantes do setor.

Entre as atrações inéditas, a Vila CNMA oferecerá espaço para pequenos produtores impulsionarem seus negócios e ampliarem sua visibilidade. Já a Ilha das Startups destacará as mais recentes inovações tecnológicas voltadas ao agronegócio.

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O congresso também marcará seus dez anos de realização com o lançamento do livro “De Semente a Legado: Os 10 Anos do CNMA”, uma publicação que celebra a trajetória e o impacto do evento ao longo da última década.

Serviço:

  • Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio
  • 22 e 23 de outubro de 2025
  • Transamerica Expo Center – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo/SP
  • Informações e Inscrições: www.mulheresdoagro.com.br

Fonte: Pensar Agro

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]                  

 

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Mato Grosso

Desenrola Rural entra em vigor em 24 de fevereiro e facilita renegociação de dívidas para agricultores

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Cartões de Crédito. Foto: rupixen/Pixabay

O governo federal instituiu o programa Desenrola Rural, que passa a valer a partir do dia 24 de fevereiro, oferecendo condições especiais para a renegociação de dívidas de agricultores familiares, cooperativas e beneficiários de programas de financiamento rural. A iniciativa busca facilitar a regularização de débitos inscritos na Dívida Ativa da União e em instituições financeiras, garantindo acesso a novos créditos.

Para aqueles que possuem pendências na Dívida Ativa da União, o processo de regularização pode ser feito pelo site Regularize, onde basta acessar com o CPF, consultar os débitos e escolher a melhor opção de pagamento. Já para os produtores que têm dívidas relacionadas ao Pronaf ou ao Crédito Fundiário, a renegociação deve ser feita diretamente com o banco ou instituição financeira responsável pelo contrato. No caso do Crédito de Instalação, a regularização dos débitos pode ser feita no Incra, onde há possibilidade de obtenção de descontos na quitação.

Os agricultores podem contar com o apoio de sindicatos rurais e entidades representativas para facilitar o processo de renegociação. Além disso, o programa permite que, mesmo com restrições no nome por pequenas dívidas, como contas de água, luz ou telefone, os produtores continuem tendo acesso a novos créditos do Pronaf A e B.

O Desenrola Rural é direcionado a agricultores familiares e cooperativas da agricultura familiar que possuem dívidas do Pronaf, Crédito de Instalação, Crédito Fundiário ou débitos inscritos na Dívida Ativa da União há mais de um ano. Com a medida, o governo busca fortalecer a economia no campo, garantindo que os produtores tenham acesso a crédito e possam continuar investindo no desenvolvimento da agricultura familiar.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]           

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Mato Grosso

Presidente do IA analisa posicionamento do agro, diante das mudanças no cenário global

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Assessoria

 

O presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende (foto), analisa o posicionamento do agronegócio brasileiro, diante das mudanças no cenário global, que dia a dia vem despertando preocupações do setor, especialmente devido à relação comercial entre Brasil e Estados Unidos.

“O futuro das exportações agrícolas depende do rumo que essa nova administração tomará em relação a tarifas, acordos internacionais e eventuais conflitos comerciais. Desde que Donald Trump tomou posse para seu segundo mandato, em 20 de janeiro, mais de 30 decretos foram assinados, abordando temas como economia, exportações e imigração – dá mais de um por dia, e ele tá apenas começando”, comentou o presidente do IA.

“Internamente a alta dos juros, o endividamento crescente do setor público e a volatilidade dos mercados globais impõem desafios à recuperação e capitalização dos produtores. Além da pressão interna, os primeiros decretos assinados por Donald Trump em seu segundo mandato, que afetam economia, exportações e imigração, adicionam novas incertezas ao setor. A postura protecionista dos Estados Unidos pode impactar o comércio internacional e interferir no câmbio, elevando os custos de produção no Brasil”.

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“Internamente, a escalada da Selic mantém o crédito rural caro e restringe a liquidez no campo. O passivo acumulado desde 2022, agravado por quebras de safra e queda nos preços das commodities, gerou um aumento expressivo na prorrogação de financiamentos e na busca por recuperação judicial. Apenas no Banco do Brasil, as renegociações de crédito rural cresceram quase 80% em 2024, totalizando R$ 38,1 bilhões. Em outubro do mesmo ano, o endividamento rural no sistema financeiro chegou a R$ 744,1 bilhões, cerca de 13,2% do total das operações, segundo dados do Banco Central”.

“O impacto disso já se reflete no aumento da dependência do crédito bancário. No Mato Grosso, a participação do capital próprio no financiamento da safra 2024/25 caiu de 31,58% para 18,85%, enquanto a dependência do sistema financeiro subiu de 16,72% para 30,50%, conforme dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A alta dos juros, que já se aproxima de 20% ao ano em algumas linhas de crédito, compromete o retorno financeiro e limita novos investimentos. Segundo economistas, a reversão desse quadro exigirá mais de uma safra com bons resultados e uma redução na taxa de juros da economia. Caso contrário, os próximos ciclos agrícolas poderão levar à saída de produtores menos capitalizados do mercado, com devolução de áreas arrendadas e concentração fundiária”, analisa Rezende.

“Aliado a tudo isso, as decisões do governo Trump também podem afetar diretamente as exportações brasileiras. Se houver um novo embate comercial entre Estados Unidos e China, como ocorreu em 2018, a demanda chinesa por soja e milho brasileiros pode aumentar, impulsionando os preços das commodities. No entanto, o Brasil não pode contar apenas com esse fator externo para sustentar sua competitividade. O setor precisa de planejamento estratégico para lidar com oscilações cambiais, custos elevados e incertezas no mercado global”.

“Outro fator que merece atenção é o impacto dessas mudanças na estrutura de custos do agronegócio brasileiro. Com a Selic elevada e juros agrícolas variando entre 15% e 20%, muitos produtores enfrentam dificuldades para manter o equilíbrio financeiro. Se houver qualquer adversidade climática, as dificuldades de liquidez podem se agravar, criando um efeito dominó na produção e na comercialização das safras”.

“Diante desse cenário, os produtores que conseguirem manter um bom fluxo de caixa e reduzir sua exposição ao crédito caro terão maior capacidade de crescimento e resiliência nos próximos anos. A estrutura financeira do setor está fragilizada, e a recuperação será lenta. O desafio agora é equilibrar crescimento com sustentabilidade financeira para garantir que o agronegócio continue sendo um pilar fundamental da economia brasileira. O agronegócio nacional já demonstrou resiliência em momentos de instabilidade e, com planejamento adequado, poderá transformar turbulências externas em novas oportunidades de crescimento, completou o presidente do Instituto do Agronegócio.

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Fonte: Pensar Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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