Pecuária
Boi gordo continua em alta, mas enfrenta desafios no consumo interno
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O mercado físico do boi gordo segue registrando negócios acima das referências médias em algumas regiões do país, mas a movimentação ainda é considerada lenta. Segundo análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a recuperação dos preços da arroba reflete principalmente o bom desempenho das exportações brasileiras, que vêm batendo recordes mês após mês.
Apesar disso, especialistas alertam para limitações no mercado interno, em função do baixo poder de compra da população, o que pode restringir novas altas nos preços da carne bovina. “Os preços aparentam estar próximos do limite, com alguns cortes já enfrentando dificuldades de repasse. Isso sinaliza que a migração para outras proteínas está se intensificando”, avaliam analistas do setor.
Os preços da arroba do boi gordo variam nas principais praças do país: em São Paulo, o valor médio é de R$ 354,42; em Goiás, R$ 353,75; em Minas Gerais, R$ 333,82; em Mato Grosso do Sul, R$ 341,48; e em Mato Grosso, R$ 331,01.
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No mercado atacadista, o quarto dianteiro registrou aumento, sendo cotado a R$ 20,50 por quilo, alta de R$ 0,50. O quarto traseiro manteve-se em R$ 26,50 por quilo, enquanto a ponta de agulha permaneceu estável em R$ 19,50 por quilo. Apesar de uma leve recuperação, especialistas apontam que os preços estão próximos do limite para o mercado interno, devido à crescente migração do consumo para proteínas mais baratas.
Em Mato Grosso, maior produtor nacional de carne bovina, o preço da carcaça casada atingiu em novembro o maior valor da série histórica, cotada a R$ 22,64 por quilo, após uma valorização de 32,41%. O movimento foi impulsionado pelo aumento de 39,67% na arroba do boi gordo desde setembro, quando o indicador começou a se recuperar.
Esse desempenho reflete tanto a demanda aquecida no mercado interno e externo quanto a menor oferta de animais prontos para o abate. As indústrias conseguiram repassar os custos elevados ao atacado, estreitando a relação entre os preços da carcaça e da arroba, com uma diferença de apenas 9,99% no período.
A proximidade das festas de fim de ano e o aumento sazonal do poder aquisitivo da população podem sustentar os preços elevados da carne bovina. O consumo típico do período, aliado à continuidade das exportações em ritmo acelerado, traz perspectivas de manutenção ou até novas altas nos preços da proteína vermelha.
No entanto, o setor segue atento aos desafios do mercado doméstico e às possíveis oscilações na oferta de animais terminados, fatores que podem influenciar os preços nas próximas semanas.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Mercado pecuário mantém cotações firmes em janeiro
Produção de carne em Mato Grosso e Goiás aumenta 40% em dez anos
Janeiro tem sido marcado por preços firmes em toda a cadeia pecuária, reflexo de uma combinação de demanda interna aquecida, boas vendas para o mercado externo e oferta equilibrada. Dados do Cepea indicam que essas condições têm sustentado as cotações ao longo do mês.
Nas três primeiras semanas de janeiro, os embarques de carne bovina (fresca, resfriada ou congelada) avançaram 26% em comparação ao mesmo período de 2024, conforme análise da Secex. Este desempenho positivo no mercado externo tem favorecido a estabilidade dos preços.
No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina registra média de R$ 23,00/kg desde o início de dezembro, proporcionando bons resultados para os frigoríficos. Já o Indicador do boi gordo CEPEA/B3, para o estado de São Paulo, acumula alta de 3% na parcial de janeiro, até o dia 21.
O cenário reforça o otimismo no setor, impulsionado tanto pela movimentação do mercado interno quanto pela demanda crescente no mercado internacional.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Saiba quais as doenças mais comuns entre animais da fazenda e como tratá-las
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Manter a saúde dos animais de fazenda é um dos principais pilares de uma produção rural sustentável e eficiente. Sendo assim, o manejo inadequado e a falta de atenção a problemas de saúde dos mesmos podem expô-los a uma série de doenças que comprometem seu bem-estar e, consequentemente, a produtividade e a rentabilidade da atividade rural.
Segundo uma estimativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, doenças em animais podem diminuir a produtividade das fazendas em até 30%, elevando significativamente os custos de produção.
Conforme ressalta a médica veterinária e consultora comercial da HTM VET, Isabela Pagnan, investir em prevenção e controle de doenças não é apenas uma questão de bem-estar animal, mas também uma estratégia inteligente para agricultores e pecuaristas que desejam maximizar seus resultados econômicos.
Principais enfermidades
Ela cita que entre as doenças que afetam a saúde e a produtividade dos animais de fazenda destacam-se a mastite, caracterizada por uma inflamação das glândulas mamárias que reduz a produção de leite, e a pododermatite, que causa lesões nos cascos e dificulta a locomoção.
Além das citadas, ela acrescenta que problemas respiratórios, como pneumonia, manifestam-se com sintomas como falta de ar e secreções nasais, enquanto diarreias infecciosas, frequentes em animais jovens, prejudicam a absorção de nutrientes.
“Doenças reprodutivas, como metrites e infertilidade, comprometem a eficiência reprodutiva, e enfermidades parasitárias, como verminoses e ectoparasitas, impactam o ganho de peso e o desempenho geral”, complementa Isabela.
Prevenção e Tratamentos
Conforme orienta a veterinária, manter a rotina de check-ups e identificar os sinais clínicos dessas doenças de forma precoce permite intervenções mais eficazes, minimizando os prejuízos e o sofrimento do animal. “Sinais como queda na produção de leite, perda de apetite ou emagrecimento, lesões nos membros, dificuldade de locomoção, tosse, secreções respiratórias, diarreia e apatia devem ser observados atentamente”, alerta.
Ainda segundo a especialista, os equipamentos de ozonioterapia oferecem benefícios significativos tanto no tratamento quanto na prevenção de doenças, graças à sua tecnologia com propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e regenerativas.
No caso de condições como mastite e pododermatite, esse tipo de equipamento auxilia na redução de infecções e acelera o processo de cicatrização. Já em situações de diarreias infecciosas, contribui para a recuperação do trato gastrointestinal, além de estimular a regeneração tecidual em feridas e lesões.
A veterinária ainda ressalta a importância do uso preventivo de dispositivos de ozonioterapia, visto que ele ajuda a fortalecer o sistema imunológico, melhorar a circulação e a oxigenação dos tecidos e reduzir a carga microbiana no ambiente, promovendo a saúde geral do rebanho.
“Combinando cuidado, prevenção e inovação, é possível garantir que os animais da fazenda se mantenham saudáveis e produtivos, refletindo positivamente na qualidade e na rentabilidade da atividade agropecuária”, conclui Isabela.
Fonte: Assessoria de comunicação HTM Vet
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Pecuária
Selantes Intramamários: Solução Eficaz contra Mastite e para Qualidade do Leite
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A mastite é uma das doenças mais comuns e prejudiciais na pecuária leiteira, impactando diretamente a qualidade do leite, a produtividade dos rebanhos e os resultados econômicos da atividade. Nesse contexto, os selantes intramamários surgem como uma ferramenta essencial para prevenir e controlar a doença, promovendo a saúde das vacas e a qualidade do produto final.
“Esses produtos formam uma barreira protetora nos tetos das vacas, reduzindo significativamente o risco de infecções e protegendo os úberes contra a ação de patógenos”, explica Renato Coser, médico-veterinário e gerente de vendas da unidade de grandes animais da Syntec.
Como os selantes atuam
Os selantes intramamários são aplicados diretamente nos tetos das vacas ao final do período de lactação, geralmente após o protocolo de “vaca seca”. O produto cria uma camada de proteção física que impede a entrada de microrganismos, como bactérias, especialmente em ambientes que favorecem a proliferação de agentes causadores de mastite, como locais úmidos e com presença de impurezas.
Renato destaca que, antes da aplicação do selante, utiliza-se um antibiótico intramamário de absorção lenta. “Esse protocolo combinado, envolvendo antibiótico e selante, é eficiente para tratar mastites subclínicas e prevenir novas infecções durante o período seco, etapa crucial para a saúde mamária e a qualidade do leite na próxima lactação”, afirma o especialista.
Seal Up: tecnologia de ponta para o período de secagem
A Syntec disponibiliza no mercado o Seal Up, um selante intramamário formulado com subnitrato de bismuto, desenvolvido especificamente para o período seco das vacas leiteiras. O produto forma uma barreira no canal do teto, prevenindo a entrada de microrganismos e promovendo a saúde do úbere.
Além disso, o Seal Up pode ser utilizado em conjunto com antibióticos direcionados à terapia de vaca seca, potencializando a eficácia do tratamento. “Essa combinação é especialmente indicada para reduzir os impactos da mastite, assegurando maior produtividade e qualidade do leite, fatores essenciais para o sucesso da pecuária leiteira”, conclui Renato Coser.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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