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Bulixo do Sesc Arsenal: mais que uma feira, um encontro familiar semanal
Foto: Assessoria
Mais do que um espaço de vendas de alimentos e artesanatos, o Bulixo do Sesc Arsenal, feira cultural e gastronômica, se tornou um ponto de encontro para os comerciantes, sendo que muitos já consideram os participantes como parte da família e não se veem longe do projeto. O Bulixo ocorre todas as quintas-feiras, das 17 horas até às 21h30.
Desde 2007, Antonieta Uchoa Rodrigues participa do Bulixo do Sesc Arsenal como artesã, com produtos confeccionados manualmente em tecido. São lixeiras para carro, panos de prato bordados tendo como temas a fauna do Pantanal mato-grossense, necessaires, carteiras e até porta-óculos.
Ela afirmou que além do retorno financeiro, participar do Bulixo é muito importante para o artesão. “No Sesc, nós temos a oportunidade de expor nossos trabalhos para o público geral, e isso, para o artesão é muito bom. Também forneço alguns dos meus produtos para serem vendidos na loja de artesanatos do Sesc, o que me auxilia muito financeiramente”, ressaltou a artesã.
Antonieta contou que o Bulixo também faz a diferença na vida dela quando o assunto é relacionamento com as pessoas. “O Bulixo é muito importante na minha vida. Tenho colegas que estão junto comigo desde o início. No dia de feiras, nos encontramos, compartilhamos as nossas vivências, damos risadas, é muito bom. Sinceramente, não consigo me ver sem participar do Bulixo. É como uma família”, completou.
Participante do projeto do Bulixo, também desde 2007, Sueli Gomes da Silva, comercializa produtos derivados do milho, como pamonha, curau e bolo, feitos por ela, com muito amor e carinho. Ela contou que começou junto com o marido Célio Arthur, falecido este ano. “Eu participava de uma forma indireta, porque eu ficava na produção e ele nas vendas. Mas, com o passar dos anos, a saúde dele foi agravando, e eu comecei a ficar juntamente com ele nas vendas. Hoje não está sendo fácil para mim, mas eu tenho certeza de que sou mais do que vitoriosa, porque Deus está comigo”, explicou.
Sueli ressaltou que procura fazer o seu melhor na hora de preparar os produtos, para que sejam da melhor qualidade possível, para serem comercializados no Bulixo. “Graças a Deus, meus clientes elogiam muito. E para mim, o Bulixo representa algo que Deus preparou. Eu só tenho a agradecer por ter essa oportunidade, e por tudo o que tem me proporcionado ao longo desses anos. Sou grata a Deus pela vida de todos os funcionários, que são pessoas agradáveis, amáveis, e cuidam de nós do Bulixo. Agradeço pela vida de todos os meus clientes, pela fidelidade de cada um, pelo carinho de cada um. Só tenho gratidão”, concluiu.
O Bulixo
A feira gastronômica e cultural do Sesc-MT realizada no Sesc Arsenal, já é tradição entre os cuiabanos. Além da programação cultural de valor histórico, que fomenta a culinária regional e a economia criativa, a unidade oferece atrações para toda família, que são gratuitas ao público. Enquanto aproveitam o Bulixo, os visitantes podem apreciar shows musicais, atividades de recreação e muita diversão para crianças.
Sobre o Sesc-MT
O Serviço Social do Comércio (Sesc-MT) é uma entidade privada, financiada com as contribuições do empresariado, sem ônus para os empregados, ou a utilização de recursos públicos. Desde 1947, promove ações de saúde, lazer, educação, cultura e assistência, com o objetivo de fornecer o bem-estar social e a qualidade de vida dos trabalhadores do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, de seus familiares e da comunidade em geral no estado de Mato Grosso.
Atualmente, o Sesc-MT administra 22 unidades fixas no estado e quatro unidades móveis que circulam pelos municípios do interior.
O Sistema S do Comércio é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
Daniele Danchura
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Caravana Técnica do Senar-SP em Itu proporciona troca de experiências e conhecimento de potencialidades do turismo rural
Assessoria
O Sindicato Rural de Luiz Antônio realizou uma Caravana Técnica para a cidade de Itu formada por participantes do Programa de Turismo Rural de Luiz Antônio. O objetivo foi proporcionar aos alunos do Programa uma imersão nas fazendas e museus de Itu para a realização de um projeto voltado a implementação do turismo rural na Estação Ecológica Jataí.
O objetivo da Caravana foi proporcionar aos alunos do Programa de Turismo Rural, uma imersão nas fazendas e museus de Itu para a realização de um projeto voltado a implementação do turismo rural na Estação Ecológica Jataí, uma área protegida em Luiz Antônio. Ela foi criada em 1982, com 4.532,18 hectares, e que teve sua área ampliada para 9.010 hectares em 2002, e tem como objetivo proteger ecossistemas naturais e promover atividades de pesquisa e educação ambiental.
O local oferece trilhas e áreas para pesquisa, promovendo a conscientização sobre a importância da conservação dos ecossistemas. Este ano, a Estação enfrentou um problema significativo com queimadas, que afetou sua biodiversidade e bioma.
Durante a Caravana houve a visita ao Complexo FAMA, que está localizado em uma antiga fábrica de têxteis. O local é um espaço cultural multifuncional que, além de abrigar projetos de artistas, encontra-se também o projeto “Asas de Um Sonho”, com exposições que mostram a trajetória da aviação, com ênfase em peças e itens relacionados ao tema.
Além do FAMA, os integrantes conheceram também a Fazenda do Chocolate, espaço voltado para a produção de chocolate artesanal e a promoção de experiências educativas relacionadas ao cultivo do cacau. A propriedade oferece visitas guiadas, onde os visitantes podem aprender sobre o processo de produção do chocolate, desde o cultivo do cacau até a transformação em barras de chocolate. Conta com áreas para degustação e venda de produtos.
O evento possibilitou um olhar mais abrangente e exploração das possibilidades para execução na estação Ecológica Jataí, trabalhando as questões da região do cerrado no qual a Estação está situada.
Para Priscila Levorin, técnica do Senar-SP, o encontro entre os dois municípios proporcionou, além da troca de experiências e conhecimento, vivenciar na prática o aprendizado obtido ao longo do Programa de Turismo Rural e desenvolver estratégias colaborativas para agregar na propriedade rural.
“A Caravana Técnica foi uma experiência muito enriquecedora, que pode nos dar a oportunidade de lançar um novo olhar ao Turismo Rural para aplicação nos projetos que estamos desenvolvendo”, afirmou a coordenadora do Senar-SP de Luiz Antônio, Cassiana Gonçalves Menegueti. Participou da caravana também a instrutora do Programa, Cintia Suguino.
“Já iniciamos todo esse processo com o Projeto Ser Tão Cerrado e essa experiência veio agregar. Riqueza cultural e tradições locais se entrelaçam com a vida rural, destacando o valor de preservar e promover a identidade cultural aliada a um desenvolvimento sustentável”, completou.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
ANC realiza em Pelotas quinta edição do Meet da Carne
Foto: Divulgação
A Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC) vai realizar a quinta edição do Meet da Carne. O evento será no dia 26 de novembro, a partir das 19h, na Associação Rural de Pelotas (RS). O Meet da Carne é um evento totalmente aberto ao público, que visa aproximar a associação e o Promebo dos pecuaristas e dos demais profissionais da área relacionada à pecuária de corte.
Conforme a superintendente de Registro da ANC, Silvia Freitas, serão duas palestras que vão falar sobre a importância do melhoramento genético e a maneira simplificada de usar os resultados e como isso gera uma carne, além de carcaças rentáveis, com maior qualidade também. “Não adianta só buscarmos qualidade, temos que buscar rendimento. Vamos trabalhar nessa linha e ter em mente que o processo de produção da carne começa muito antes do confinamento e do abate. Ele começa no acasalamento”, observa.
Silvia, que será uma das palestrantes juntamente com o presidente do Conselho Técnico da entidade, Flávio Montenegro Alves, lembra também que, após as palestras, haverá um momento de confraternização para que os participantes possam fazer networking. A realização é da ANC e Promebo com patrocínio de Supra, Neogen e Alta Progen e o apoio de Foco Pampeano.
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Defensivos agrícolas – Países se mobilizam para construir uma estrutura global em suporte à segurança do trabalhador aplicador de agroquímicos
Fotos: Assessoria
A avaliação de riscos no trabalho com agroquímicos, sobretudo em relação a pulverizadores manuais, o regramento para uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e a concepção dos rótulos e bulas dos pesticidas, foram temas centrais de um evento internacional na cidade de Jundiaí (SP). Para os 16 países participantes, essas questões compreendem uma série de desafios tecnológicos, enfrentamento de barreiras culturais e esforços avançados de pesquisas, abarcando nações mais e menos avançadas no cenário agrícola global.
Organizado pelo Centro Internacional de Qualidade de EPI no Uso de Agroquímicos (ICPPE), o encontro reuniu 40 especialistas: membros de órgãos oficiais estrangeiros e empresas fabricantes de agroquímicos como BASF, Syngenta e UPL, por exemplo. O governo brasileiro também se fez representar por profissionais da Anvisa e do Ministério do Trabalho.
Durante três dias, ocorreram apresentações técnicas e visitas a campo. Os visitantes vieram de países como Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Suíça, Quênia, República da Coreia e Uganda.
“A reunião avançou para mobilizar esforços de parcerias entre esses países. O foco será construir uma abordagem global estruturada envolvendo avaliação de riscos, mitigação de riscos e rotulagem de produtos pesticidas, bem como apoiar a cada país no tocante à oferta de vestimentas de proteção ou EPI”, resume Hamilton Ramos, pesquisador brasileiro e membro do ICPPE.
Organizador do evento internacional, Ramos é também membro do Comitê da ISO Internacional e atua há quase trinta anos voltado à pesquisa com ênfase em tecnologia e segurança na aplicação de agroquímicos. Ele coordena no Brasil programas como o IAC-Quepia, Aplique Bem e Unidade de Referência em Produtos Químicos e Biológicos, todos resultantes de parcerias entre o setor privado e o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão sediado na cidade paulista de Jundiaí e vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP.
“Avançamos no objetivo de, com base nos atuais cenários de exposição de trabalhadores rurais a agroquímicos, propor modelos harmonizados de comunicação de riscos, de treinamentos para esses profissionais e na mitigação de ocorrências de incidentes, além de evoluir nos critérios de validação e certificação da industrialização de EPI”, continua Ramos.
Conforme o pesquisador, entretanto, somente será possível viabilizar efetivamente as principais deliberações da reunião à medida que a indústria global de EPI e a de defensivos agrícolas, as entidades de pesquisa e os governos de diferentes nações auxiliem com investimentos no aprimoramento contínuo da segurança no trabalho rural ligado a agroquímicos.
Agricultura no Quênia e em Louveira-SP
Dois representantes do Quênia presentes ao encontro do Consórcio endossaram a visão de Ramos. “Em nosso país a população está crescendo, a agricultura avança e a produção de alimentos deverá crescer bastante nos próximos anos. Usamos os agroquímicos em suporte à melhor produção, mas é necessário que essa prática seja suportada pela sustentabilidade e pela segurança.”
O país dos dois engenheiros agrônomos, por sinal, recebeu, recentemente, a primeira certificação de qualidade com base em relatório emitido pelo IAC-SP, para um modelo de vestimenta protetiva ou EPI agrícola.
O evento internacional foi marcado ainda por visitas aos projetos resultantes de parcerias público-privadas liderados pelo CEA-IAC, de Jundiaí, na área de uso seguro de agroquímicos. Os visitantes conheceram o Laboratório de Qualidade de EPI do Quepia. Estiveram também num campo um treinamento do ‘Aplique Bem’ e assistiram a uma demonstração técnica de aplicação de pesticidas com emprego de turbopulverizadores e pulverizadores costais e semiestacionários. Esta última agenda ocorreu dentro de uma propriedade rural com 60 mil pés de uva da cidade de Louveira-SP.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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