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Agricultura

Alltech Crop Science lança biológico inovador para manejo de nematoides

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Produtores agrícolas brasileiros contam com uma tecnologia biológica inovadora para enfrentar o desafio do manejo de nematoides. Esses parasitas atacam as raízes das plantas e causam lesões que destroem o tecido radicular, possibilitando a entrada de fungos e bactérias, que potencializam os danos e, consequentemente, reduzem a produtividade. Os nematoides são considerados um dos principais patógenos na agricultura, pois provocam perdas médias de 10 a 15% na produção, que podem ultrapassar 50% em culturas como soja e algodão.

Fruto de pesquisa científica e com eficácia comprovada em diversas culturas, como soja, milho, café e hortifrúti, a Alltech Crop Science lança o Reli3ver no 39º Congresso Brasileiro de Nematologia, de 1º a 5 de setembro, em Foz do Iguaçu (PR). Desenvolvido a partir de uma cepa exclusiva da Alltech da bactéria Bacillus subtilis, o bionematicida contribui para o manejo de nematoides e para o equilíbrio do solo, além de estimular o desenvolvimento das plantas.

“Rodei bastante nos últimos meses pelo Brasil todo e uma questão constantemente apontada pelos produtores é a presença dos nematoides, que são porta de entrada para doenças de solo, como fungos, que agravam o quadro”, relata a engenheira agrônoma, pesquisadora da área de Proteção de Plantas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), professora de Fitopatologia da UEL-IDR e pós-doutora em Nematologia, Andressa Cristina Zamboni Machado.

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A especialista frisa que a incidência de nematoides tem aumentado de Norte a Sul do país. “Em 2010, quando começaram os levantamentos, o problema era mais evidente no Cerrado; mas hoje já vi muitos casos no Sul e em áreas novas de produção, como Piauí, Maranhão e Rondônia”, observa. Na última safra, salienta Andressa, o clima desfavorável evidenciou ainda mais a problemática e fez com que os produtores visualizassem os danos ocasionados por nematoides mesmo em áreas com ótimas condições de solo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), a perda por nematoides nos últimos dez anos foi de R$ 374 bilhões. A entidade estima que os prejuízos totais à agricultura nacional podem atingir R$ 870 bilhões nos próximos dez anos – equivalente a uma safra inteira por década – caso medidas eficazes não sejam adotadas. “O que o produtor mais tem buscado para o manejo dos nematoides é o controle biológico, devido à eficiência de produtos cada vez melhores, com formulações modernas, que, além da redução da população de nematoides, oferecem outros benefícios à planta, como melhor enraizamento e maior produtividade. É um mercado que veio para ficar e só tem a crescer no Brasil”, analisa a nematologista.

Manejo integrado

Por se tratar de um desafio muito grande, com algumas espécies de nematoides bem agressivas, o foco para o controle é o manejo integrado, destaca a engenheira agrônoma Mayra Soares, doutora em Proteção de Plantas com foco em Nematologia e gerente técnica da Alltech Crop Science. “Os principais nematoides são nativos do solo e cada vez mais têm se tornado um problema devido à sua forma de multiplicação muito rápida”, pondera.

Conforme a especialista, o manejo correto começa pela escolha da cultivar. “Em áreas com grande quantidade de nematoides, o produtor precisa focar na resistência (baixo fator de multiplicação) e não apenas na produtividade”, indica. Além disso, cita, que em altas populações de nematoides, é recomendável usar moléculas químicas ou enzimáticas, em conjunto com os bionematicidas, para reduzir a quantidade de patógenos no solo.

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Tecnologia exclusiva

Entre os biológicos disponíveis para controle de nematoides, o diferencial da nova solução da Alltech é a construção do produto. “Além da cepa exclusiva da bactéria Bacillus subtilis da empresa, o Reli3ver tem uma combinação única: 100% endósporo, liofilizado e com lactose. A tecnologia R3V resume os aspectos do nematicida microbiológico: Resistência, Eficiência e Viabilidade”, detalha Mayra.

O endósporo é uma estrutura bacteriana de resistência que o torna tolerante a ambientes e condições adversas. Por sua vez, a liofilização consiste em retirar água do microrganismo e deixá-lo latente até ser reidratado, o que assegura alta viabilidade de armazenamento. Enquanto a lactose é uma fonte energética, que garante o material orgânico necessário para alimentar o microrganismo mesmo em situações adversas de solo ou clima. Como ferramenta preventiva, a recomendação é usar o Reli3ver na fase inicial do plantio, seja no sulco ou via “Plante e Aplique”, visando sempre o solo.

Resultados de campo

Os resultados disponíveis comprovam a eficácia do Reli3ver em diferentes culturas. Trabalho de campo realizado na cultura da soja, em parceria com a UEM em Maringá, aponta que plantas inoculadas com Meloidogyne incógnita apresentaram melhor crescimento e desenvolvimento do sistema radicular quando utilizado o novo nematicida microbiológico. A massa fresca de raiz de plantas inoculadas após 60 dias foi de 8,2 g sem aplicação de produtos biológicos e de 10,2 g com o Reli3ver.

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Já na cultura do tomate, estudos realizados em Tibagi e Imbituva (PR) revelam que a aplicação de Reli3ver contribuiu para uma redução de Meloidogyne incógnita no solo de 44% em relação à testemunha e um incremento de produtividade de 1.515 kg/ha. Enquanto para a cultura de alface, estudo realizado em Colorado (PR) mostrou queda de 62,5% na população de nematoides nos primeiros 15 dias, após aplicação do produto.

Sobre a Alltech Crop Science

A Alltech Crop Science, divisão agrícola da Alltech, desenvolve soluções naturais para enfrentar os desafios da agricultura nos principais mercados do mundo. Por meio de produtos com alto valor agregado e tecnologia exclusiva nas áreas de nutrição, solo, proteção e performance, auxiliamos na promoção da sustentabilidade e da rentabilidade do produtor rural. A Alltech Crop Science do Brasil é composta pela maior fábrica de leveduras do mundo, localizada em São Pedro do Ivaí (PR), pela sede em Maringá (PR) e pela unidade em Uberlândia (MG).

Informações para imprensa:

Tel: (41) 99958-5463 – Olavo Pesch

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Tel: (41) 99505-8888 – Gabriel Santos

[email protected]

[email protected]

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Área de milho plantada dentro da janela ideal deve ser menor em Mato Grosso

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Cereal deve ocupar 6,79 milhões de toneladas na temporada 2024/25 — Foto: Wenderson Araújo/CNA

 

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) não mudou sua estimativa de área plantada com milho safrinha no Estado em relação a outubro, e estimou, na segunda-feira (4/11), 6,79 milhões de hectares. Apesar da manutenção nas projeções mensais, o dado fica 0,14% abaixo da área destinada ao cultivo do cereal em 2023/24.

“Esse cenário é pautado pela insegurança em relação às condições climáticas para o ciclo, que já ocasionaram atraso na semeadura da soja. Com isso, espera-se menos área semeada (ante a safra 23/24) dentro do período ‘ideal’, uma vez que a colheita da oleaginosa deve postergar no Estado”, ressaltou o Imea, em boletim.

Além desse cenário, o instituto lembra que as margens do milho seguem apertadas para o produtor, mesmo com o aumento no preço nos últimos meses, quadro que também desestimula o interesse no cereal.

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Quanto à produtividade, a expectativa se manteve em relação à primeira divulgação, fechando em 111,74 sacas por hectare, devido a fatores que ainda podem impactar o rendimento durante o desenvolvimento da cultura, como clima e incidência de pragas e doenças.

Por fim, com a manutenção da área e da produtividade para a temporada, a produção para a safra 2024/25 foi estimada em 45,54 milhões de toneladas, uma retração de 3,47% em relação ao ciclo passado.

Portal Agro

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agricultura

Termine a semana sabendo as principais notícias econômicas do Brasil e do mundo

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No morning call desta sexta (8), o economista do PicPay Igor Cadilhac, destaca o corte de juros pelo Fed e a postura cautelosa de Powell.

No Brasil, as incertezas fiscais elevam a volatilidade, enquanto o mercado aguarda o IPCA de outubro e possíveis impactos na Selic em dezembro.

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Agricultura

Lançada pelo Brasil, Aliança Global contra Fome tem adesão da Noruega

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Foto: Sergio Amaral/ Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social

A Noruega aderiu nesta quinta-feira (7) à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa da presidência brasileira do G20 para canalizar recursos a programas e projetos para o enfrentamento a esses dois problemas persistentes no planeta.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o país europeu já havia anunciado um aporte inicial de US$ 1 milhão para o programa.

“Estamos comprometidos em colaborar com a Aliança Global, apoiando financeiramente a mobilização de recursos nacionais e internacionais para promover a segurança alimentar”, destacou a ministra do Desenvolvimento Internacional da Noruega, Anne Beathe Tvinnereim, ao apresentar a Declaração de Compromisso que reforça o apoio à iniciativa.

Até o momento, 18 países, além da União Africana e da União Europeia, já aderiram formalmente à Aliança Global, por meio da apresentação, revisão e posterior ratificação de suas Declarações de Compromisso, segundo o MDS.

A expectativa é que todos os países do G20 e os convidados para a Cúpula de Líderes, que ocorrerá nos próximos dias 18 e 19, no Rio de Janeiro, confirmem a participação na Aliança. Bangladesh e Alemanha já oficializaram a adesão publicamente. Os demais países ainda não foram revelados.

Países com interesse em aderir

Organismos multilaterais como a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), a Câmara de Comércio Internacional e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) também firmaram compromisso com a Aliança, bem como a Fundação Rockefeller, dos Estados Unidos.

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Outros 29 países já submeteram e estão com suas Declarações de Compromisso em processo de revisão. Além disso, cerca de 66 países já manifestaram a intenção de aderir à Aliança Global.

O G20 é composto por 19 países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia) e dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia.

Os membros do G20 representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população mundial. Trata-se do principal fórum de cooperação econômica mundial.

Como funciona o programa de combate à fome

Apesar de ter sido lançada no G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza vai operar de forma independente ao longo dos próximos anos, com equipe própria, pelo menos até 2030.

O projeto atuará como uma espécie de intermediário neutro para a construção de parcerias de implementação de políticas, aproveitando um banco de dados unificado para países e doadores, agilizando a identificação de necessidades e oportunidades de conhecimento e financiamento.

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A ideia é reduzir o tempo e os recursos necessários para identificar e engajar parceiros adequados, entre doadores e recebedores, bem como orientação para formulação de políticas públicas, como transferência de renda e outras estratégias de enfrentamento à fome e à pobreza. Segundo o governo brasileiro, a Aliança está aberta à adesão de países, instituições e organismos internacionais, entre outros, que compartilhem seus princípios.

Taxação dos super-ricos

Foto: Pixabay

Segundo a edição mais recente do relatório Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo (Sofi), das Nações Unidas, cerca 733 milhões de pessoas estão em situação de subnutrição, o que equivale a uma em cada 11 pessoas no mundo.

Além da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o governo brasileiro quer aprovar no G20 um imposto sobre detentores de grandes fortunas, que alcançaria cerca de 3 mil bilionários e super-ricos, que detêm uma fortuna estimada de US$ 15 trilhões. Estipulado em uma alíquota de 2%, o tributo poderia gerar uma arrecadação de US$ 250 bilhões a US$ 300 bilhões, algo como R$ 1,5 trilhão, nas estimativas do governo.

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