Suinicultura
Importância da Redução no Uso de Óxido de Zinco na Suinocultura

Reprodução
No cenário da suinocultura brasileira, onde o país ocupa a posição de quarto maior produtor e exportador de carne suína globalmente, a utilização do óxido de zinco (ZnO) tem sido uma prática comum para prevenir a Diarreia Pós-Desmame e a Doença do Edema em leitões. Contudo, o aumento das preocupações ambientais e o surgimento de resistência antimicrobiana têm levado à necessidade de buscar alternativas mais sustentáveis.
O óxido de zinco tem sido amplamente empregado na fase de desmame dos leitões devido à sua eficácia em controlar doenças entéricas e melhorar a saúde intestinal. “A fase de desmame é crítica, pois o estresse pode comprometer o sistema imunológico dos leitões, tornando-os mais vulneráveis a patógenos como a Escherichia coli”, explica Pedro Filsner, médico-veterinário e gerente nacional de serviços veterinários de suínos da Ceva Saúde Animal.
Embora o óxido de zinco tenha mostrado resultados positivos, seu uso prolongado e em altas concentrações gera preocupações significativas. Aproximadamente 80% do zinco ingerido pelos suínos é excretado em fezes, que frequentemente são utilizadas como fertilizante natural. Esse resíduo pode contaminar o solo e lençóis freáticos, afetando o meio ambiente. Além disso, o acúmulo de zinco em órgãos como rins, fígado e pâncreas pode causar efeitos tóxicos e comprometer a saúde do animal.
Há também a preocupação com a resistência antimicrobiana. O uso excessivo de óxido de zinco pode potencializar a resistência bacteriana a antimicrobianos, um problema global que reduz a eficácia dos tratamentos antibióticos e pode afetar a saúde humana. Além disso, a absorção inadequada de fósforo e outros minerais pelos suínos está associada ao uso indiscriminado do óxido de zinco.
Diante dessas questões, diversos países já impuseram restrições ao uso do óxido de zinco. A Agência Europeia (EMA) baniu seu uso na fase de desmame, permitindo apenas doses terapêuticas inferiores a 150 ppm. O Canadá restringiu a inclusão a 350 ppm, enquanto a China permite até 1600 ppm. No Brasil, embora ainda não haja restrições oficiais, a crescente pressão internacional pode levar a mudanças nas diretrizes.
A transição para alternativas mais sustentáveis é essencial. A inclusão de probióticos e prebióticos na dieta dos leitões pode melhorar a saúde intestinal e reduzir a incidência de doenças. A suplementação com ácidos orgânicos, como ácido fórmico e ácido láctico, pode ajudar a inibir o crescimento de patógenos. Além disso, a vacinação específica contra cepas de Escherichia coli oferece uma solução preventiva eficaz, diminuindo a necessidade de óxido de zinco.
Pedro Filsner destaca a importância dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento para promover práticas inovadoras e eficazes na suinocultura. “A transição para métodos mais ecológicos e eficientes é um passo significativo para uma suinocultura moderna e sustentável”, afirma. A substituição do óxido de zinco é, portanto, uma medida crucial para garantir uma suinocultura ambientalmente responsável e livre de impactos negativos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Poder de compra se enfraquece em outubro

Foto: Pixabay
O poder de compra do suinocultor paulista frente ao milho e ao farelo de soja vem se enfraquecendo em outubro, no comparativo com o mês anterior, indica levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, enquanto o suíno vivo tem se desvalorizado, refletindo a demanda desaquecida, o preço do milho apresenta pequena elevação.
Para o derivado da soja, o movimento também é de baixa, mas menos intensa que a observada para o animal. Pesquisadores ressaltam que, apesar da queda no poder de compra frente ao milho em outubro, o desempenho segue acima da média, considerando-se a série histórica do Cepea, iniciada em janeiro de 2004.
CEPEA/ESALQ
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Suinicultura
CNA apresenta custos da suinocultura em evento em Sorriso (MT)

Foto: Lucas Cardoso
A CNA apresenta nesta quinta-feira (28) os custos de produção da suinocultura durante o “Circuito de Resultados do Projeto Campo Futuro”, no município de Sorriso, em Mato Grosso.
O evento conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Sindicato Rural de Sorriso, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat).
Para participar presencialmente, os interessados devem se inscrever no link: cnabrasil.org.br/campofuturo2025
A programação inclui debates sobre os custos de produção na suinocultura independente e integrada; gestão eficiente e inteligente da empresa rural; e entre lucro e prejuízo: o papel da prevenção nas granjas.
O Circuito de Resultados do Campo Futuro do Centro-Oeste terá início às 18h00 e acontecerá na Sede do Sindicato Rural de Sorriso.
Fonte: Redação com Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Suinicultura
Cotações Agropecuárias: Carne suína perde competitividade frente às concorrentes

Foto: Ministério da Agricultura
A carne suína perdeu competitividade frente às principais substitutas (bovina e de frango) em julho, apontam levantamentos do Cepea.
Pesquisadores explicam que isso se deve às quedas menos intensas do preço médio da carcaça especial suína em relação às baixas verificadas para a carcaça casada bovina e o frango resfriado – todos no atacado da Grande São Paulo, no comparativo com as médias de junho.
Confira a lista de exceção da taxação americana
No mercado doméstico de carne suína, ainda conforme o Centro de Pesquisas, os recuos nas cotações do animal vivo não têm sido suficientes para impulsionar a demanda pelos cortes. Além disso, com o período de final de mês e o menor poder de compra da população, o ritmo dos negócios permanece lento.
Dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que, de agosto/24 até a quarta semana de julho/25, o Brasil já embarcou 2,82 milhões de toneladas, volume 5% maior que o escoado em toda a temporada anterior (2,68 milhões de toneladas, até então o recorde da série da Secex).
No mercado interno, levantamentos do Cepea mostram que as cotações do algodão em pluma continuam oscilando, refletindo a “queda de braço” entre agentes.
Alguns vendedores demonstram maior flexibilidade quanto aos preços; porém, indústrias ofertam valores ainda mais baixos.
Além disso, a dificuldade na aprovação dos lotes disponibilizados também limita a liquidez. Devido ao atraso na colheita e beneficiamento da temporada 2024/25, pesquisadores explicam que muitos players dão prioridade ao cumprimento de contratos a termo, especialmente porque boa parte foi realizada a preços mais atrativos que os praticados atualmente no spot nacional.
(Fonte: Cepea)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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