Destaque
Produtores brasileiros de milho têm nova ferramenta para o controle de doenças fúngicas
Assessoria
O milho é hoje uma das principais culturas agrícolas brasileiras, sendo a segunda maior em área plantada e hectares colhidos, já que conta com duas safras no ano. Para manter esta produção, o agricultor precisa fazer o manejo correto para evitar doenças na lavoura. Agora, o produtor brasileiro de milho tem mais uma ferramenta à disposição: o fungicida Viovan®, da Corteva Agriscience, já amplamente utilizado e reconhecido em soja e algodão.
“Todas as etapas, desde a escolha do híbrido, passando pela semeadura, aplicação de insumos e manejo são fundamentais para um bom resultado. E o manejo para controlar doenças é um dos momentos mais importantes, com a aplicação correta do fungicida. E a Corteva agora oferece o Viovan® para esta importante cultura brasileira, oferecendo mais uma ferramenta para o controle de patógenos que trazem prejuízos severos ao milho, com maior seletividade, dispensando o uso de óleo e rápida absorção pela planta, reduzindo o risco de lavagem pela chuva”, ressalta Rogério Rubin, Líder de Pesquisa de Fungicidas da Corteva Agriscience para a América Latina.
Em milho, Viovan® é recomendado para o controle da Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis), Ferrugem-Comum (Puccinia sorghi), Ferrugem-Polisora (Puccinia polysora) e Helmintosporiose (Exserohilum turcicum). A recomendação é de aplicar a solução de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 5 a 8 folhas. Para controlar a forte pressão da doença causada pela cercosporiose em particular, as instruções de dose específicas para a doença são fornecidas no rótulo para melhores resultados. Também é recomendado o monitoramento da lavoura para que, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, seja realizada uma segunda aplicação até a fase de pendoamento da cultura.
Viovan® possui a tecnologia OnmiraTM Active, fungicida desenvolvido a partir de estrobilurina altamente ativa, que oferece amplo espectro de controle de doenças. Em soja, a solução apresenta controle de ferrugem asiática, além de doenças como mancha-alvo, mancha-parda, cercospora e oídio. O produto promove proteção com maior seletividade à cultura e resultados visivelmente superiores. Já em algodão, o produto ajuda no controle de doenças como Ramularia e Ramulose.
Para mais informações, acesse www.corteva.com.br/produtos-e-servicos/protecao-de-cultivos/viovan.html.
Sobre a Corteva
A Corteva, Inc. (NYSE: CTVA) é uma empresa global agrícola que combina inovação e liderança do setor, elevado envolvimento com o cliente e execução operacional para fornecer soluções lucrativas para os principais desafios agrícolas do mundo. A Corteva gera preferência de mercado vantajosa por meio de sua estratégia de distribuição, junto com seu mix equilibrado e globalmente diversificado de sementes, proteção de cultivos, produtos digitais e serviços. Com algumas das marcas mais reconhecidas na agricultura e um pipeline de tecnologia bem posicionado para impulsionar o crescimento, a empresa está comprometida em maximizar a produtividade dos agricultores, enquanto trabalha com stakeholders em todo o sistema alimentar, cumprindo sua promessa de enriquecer a vida daqueles que produzem e consomem, garantindo o progresso das próximas gerações. Mais informações disponíveis em www.corteva.com
Para mais informações:
InPress Porter Novelli
[email protected]
Corteva Imprensa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Especialistas e produtores debatem sobre a qualidade e o mercado da carne no 33º Encorte
Foto: Genaro Guerra/Divulgação
O Universo Pecuária recebeu nesta sexta-feira, 1º de novembro, o 33º Encontro de Raças de Corte (Encorte), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Especialistas da instituição trouxeram para a Arena Conhecimento o debate sobre o uso de novas tecnologias e práticas para aumentar a produtividade. Produtores também apresentaram o que estavam fazendo para obter uma carne de melhor qualidade e competitividade.
O coordenador do Encontro, Saul Fontoura, destacou a relevância de o Encorte estar presente no Universo Pecuária. “Aqui, a possibilidade do acadêmico ter um contato maior com o produtor rural é de fundamental importância. Principalmente para quem está no final de graduação, indo para o mercado de trabalho, comentou.”
O diretor executivo da Associação Brasileira de Brangus, Roberto Grecellé, falou sobre o mercado da carne. Segundo ele, o setor mudou muito na última década, impulsionado pela exigência dos consumidores. Grecellê mostrou diversas iniciativas em todo o país para melhorar a qualidade e o rendimento dos cortes e acelerar o melhoramento genético.
Em seguida, foram apresentados os produtores campeões do Concurso de Carcaças, todos de Santa Vitória do Palmar (RS). Pela raça Angus, Francisco Azambuja Amaral, da Estância Três Marias, foi escolhido na categoria Fêmeas. Milton Martins Moraes Filho, da Granja Mangueira, levou o prêmio da categoria Machos. Os dois produtores mostraram como a gestão das propriedades e os investimentos na pecuária fizeram a diferença.
O pecuarista Luciano Sperotto Terra, da Estância Tamanca, ficou em primeiro lugar na raça Hereford e foi representado pelo gerente executivo da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Felipe Azambuja. Ele falou das ações de melhoramento e certificação da carne e ações para promover a aproximação com o consumidor final. Logo após, houve uma mesa redonda com troca de experiências.
Na sequência das palestras, o chefe do Departamento de Zootecnia da Universidade de São Paulo, Saulo da Luz e Silva, deu exemplos de como a tecnologia pode auxiliar no aumento da produção e da qualidade da carne bovina para atender às futuras demandas. O engenheiro agrônomo, que atua no Instituto Nacional de Investigação Agropecuária, do Uruguai, apresentou uma pesquisa mostrando que a eficiência de conversão alimentar não afeta as características de qualidade da carcaça. O último palestrante foi o médico especialista em pediatria e homeopatia, autor do livro “A guerra contra a carne”, Cláudio Brasil. Ele defendeu o consumo do alimento como forma de melhorar a saúde humana. No fim das palestras, os especialistas responderam a dúvidas da plateia.
O Universo Pecuária prossegue até domingo, dia 3 de novembro, no Parque de Exposições Olavo de Almeida Macedo. O evento é uma realização do Sindicato Rural de Lavras do Sul, com a correalização da Cotrisul, Prefeitura de Lavras do Sul, Sebrae RS, Senar RS e Farsul, com projeto e execução da SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios. O patrocínio é do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Lavras do Sul, CEEE Equatorial, Caixa, Banco do Brasil, Banrisul, Badesul, BRDE e Sicredi. Mais informações sobre a programação podem ser conferidas no site www.universopecuaria.com.br.
Texto: Sibeli Fagundes/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Nota Fiscal Fácil: FAESP orienta produtores rurais sobre o uso do aplicativo
Assessoria
Os produtores paulistas contam agora com mais uma opção de ferramenta, o aplicativo Nota Fiscal Fácil (NFF), para se adequarem à obrigatoriedade da emissão da nota fiscal eletrônica (NF-e), em substituição ao talão de notas, que passará a vigorar em 02 de janeiro de 2025. Depois de sucessivas prorrogações, a expectativa é que o novo prazo seja definitivo.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) realizou eventos com orientações sobre o uso do aplicativo. No município de Eldorado, o público-alvo da palestra foi formado por produtores e demais entidades ligadas à produção de pupunha da região, uma iniciativa do Sindicato Rural de Registro, em parceria com o SEBRAE do Vale do Ribeira e a Cooperativa Agrícola do Vale do Ribeira (CAVARI). No Sindicato Rural de Botucatu, o grupo presente foi formado exclusivamente por produtores rurais.
Em breve a Faesp irá divulgar um informe técnico detalhando o uso do NFF e já está em programação uma palestra conjunta com a Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP) para atender à grande demanda por informações que a Federação tem recebido de sua rede sindical.
“Nosso objetivo é capacitar os sindicatos rurais para que eles atuem como multiplicadores de conhecimento, ajudando os produtores na emissão da NF-e”, comentou Tirso Meirelles, presidente da FAESP.
A Federação persistiu junto à SEFAZ/SP para que o aplicativo fosse disponibilizado no Estado a fim de viabilizar a emissão da NF-e de forma mais acessível, facilitada e com menos custo para o produtor. Além de ser gratuito, o NFF dispensa o uso do certificado digital e permite a emissão das notas fiscais eletrônicas mesmo sem dispor de sinal de internet.
“O foco do aplicativo é apoiar os pequenos produtores. Ele foi desenvolvido para atender às particularidades de comercialização de uma pequena produção. Portanto, nem todos poderão fazer uso da ferramenta de forma eficiente. Em função da realidade operacional e comercial da atividade de cada produtor, haverá diferentes necessidades individuais que deverão ser supridas pelos programas emissores de NF-e e não pelo aplicativo”, esclareceu a palestrante Érica Barros, analista técnica do Departamento Econômico da FAESP.
Para baixar o app e começar a utilizá-lo para a emissão da NF-e em seu celular, o produtor deverá previamente criar sua conta gov.br, realizar o primeiro acesso e o cadastro de um conjunto de informações básicas exigidas. Cumpridas essas etapas, ele já poderá emitir a NF-e pelo aplicativo. É um passo a passo bastante intuitivo, mas caso tenha dificuldades, o produtor poderá buscar apoio do sindicato rural para auxiliá-lo.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Destaque
Criadores de Cavalo Crioulo mostram números crescentes da raça no Universo Pecuária
Foto: Genaro Guerra/Divulgação
O Universo Pecuária teve na programação desta sexta-feira, 1º de novembro, um encontro promovido pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) no Deck do Sebrae, no Parque do Sindicato Rural de Lavras do Sul (RS). No fórum “Cavalo Crioulo e a Economia”, participaram o vice-presidente de Núcleos e Expansão da ABCCC, Daniel Jaeger Gonçalves da Silva, o vice-presidente de Modalidades Esportivas, Fernando Gonzales, e o presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais e Empresas de Leilão Rural do Rio Grande do Sul (Sindiler), Fábio Crespo. A atividade foi mediada pelo superintendente de Registro Genealógico da ABCCC, Frederico Araújo.
Na abertura, da Silva fez uma apresentação do Cavalo Crioulo, um símbolo cultural do estado. “O Cavalo Crioulo se tornou uma ferramenta para trabalho, esporte e diversão, além de impulsionar a economia e gerar empregos”, afirmou. O vice-presidente de Núcleos e Expansão falou ainda sobre o Ciclo do Cavalo Crioulo que envolve fases classificatórias, passaportes morfológicos e as grandes finais da Morfologia e Freio de Ouro e ressaltou a participação cada vez maior das redes sociais do Cavalo Crioulo nesse processo. “O faturamento cresceu 30% apenas em patrocínios e locações de espaços junto a Arena do Cavalo Crioulo na Expointer”, revelou.
Gonzales falou sobre o equilíbrio que deve existir entre manter a forte tradição das provas do Cavalo Crioulo e eventuais inovações. “Nós estamos engessados ainda nas modalidades seletivas. Já nas esportivas temos que ter a liberdade de ousar”, observou. Gonzales referiu também que inovações e adaptações que impliquem em mais dias de provas esportivas faz com que aumente a frequência das famílias nos locais, o que reflete positivamente também na questão financeira.
Crespo falou sobre os números que vêm crescendo nos remates em geral, em especial os do Cavalo Crioulo. “Até outubro, foram 4.156 animais vendidos, a comercialização total no ano até agora soma R$ 95,4 milhões. A projeção é fechar o ano com R$125 milhões. “Isso é o que vai movimentar a venda da raça só nos remates, o que é cerca de 30% de todo o faturamento envolvendo o Cavalo Crioulo”, contabiliza.
Já no tema “Diferentes Propósitos que Formam a Raça Crioula”, quem palestrou foi a consultora em Gestão, Patrícia Coradini. Ela falou sobre as relações entre as diferentes gerações, desde a chamada Geração Baby Boomers, entre 60 e 80 anos, até a chamada Geração Z, até 25 anos de idade. Patrícia afirmou que o diálogo é a melhor forma de integrar as tradições arraigadas entre os mais velhos e a agilidade e questionamentos de gerações mais novas. “Os mais jovens aceitam a tradição desde que eles entendam o porquê. E, inclusive, o porquê social. Quanto mais propósito social tiver a tradição, mais segura essa nova geração vai estar. Porque eles são muito, muito fixados no propósito social”, orientou Patrícia.
O Universo Pecuária é uma realização do Sindicato Rural de Lavras do Sul, com a correalização da Cotrisul, Prefeitura de Lavras do Sul, Sebrae RS, Senar RS e Farsul, com projeto e execução da SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios. O patrocínio é do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Lavras do Sul, CEEE Equatorial, Caixa, Banco do Brasil, Banrisul, Badesul, BRDE e Sicredi. Mais informações sobre a programação podem ser conferidas no site www.universopecuaria.com.br.
Texto: Artur Chagas/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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