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Reforço nutricional potencializa desempenho esportivo dos cavalos
Divulgação
. Animais devem ser preparados para pré e pós competição
. Combinação de suplementos otimiza desempenho
O início da segunda metade do ano é marcado por muitas provas e importantes eventos equestres, com exposições nacionais das raças quarto de milha e mangalarga marchador e o Freio de Ouro dos cavalos da raça crioulo. Neste período, a atenção à saúde física dos cavalos-atletas ganha ainda mais relevância. “A partir do momento em que eles precisam ter desempenho em alto nível, com muita exigência física, surgem necessidades específicas para atender à expectativa antes das provas e alcançar plena recuperação muscular depois, visando a manutenção de sua integridade e bem-estar”, explica Júlia Izoldi, coordenadora técnico-comercial de equinos da Vetoquinol Saúde Animal.
Além do manejo sanitário e de protocolos com treinamentos direcionados para cada animal, o dia a dia das competições apresenta demanda natural do organismo por vitaminas, minerais e aminoácidos para complementar a dieta. “Para potencializar o que o animal metaboliza da alimentação diária, a suplementação é necessária”, recomenda a especialista.
“Há no mercado diversas inovações que trabalham em frentes distintas, fortalecendo ou recuperando a musculatura para o desempenho/reabilitação após as competições, potencializando a disposição do animal na preparação ou no pós-prova, atuando no fornecimento de nutrientes vitais para obtenção de resultados desportivos ou gerando muita energia para que o cavalo não só explore seu potencial físico nos campeonatos, como também sinta menos impactos pelas perdas durante a atividade”, detalha Júlia Izoldi.
As diferentes soluções nutricionais têm na formulação importantes minerais, vitaminas e aminoácidos. Porém, ao combiná-los em um único protocolo para cada ocasião, o animal experimenta o que há de melhor em termos de desempenho, disposição e recuperação. Para ajudar nesse processo, a Vetoquinol oferece a linha Equistro®.
Em termos de protocolo para competição, alguns produtos se destacam quanto à recuperação e obtenção de alto desempenho, como Myo Power Pellet®, Haemolytan® e Energy Booster®, e Excell E®.
O Myo Power Pellet®, por exemplo, possibilita fornecer aos animais proteínas de rápida absorção, 18 tipos de aminoácidos (incluindo L-leucina, L-lisina e L-metionina), oligoelementos, minerais, selênio orgânico, vitamina E, magnésio e vitaminas do complexo B. “Assim, é possível limitar o estresse oxidativo celular, melhorar o uso de energia das células e proporcionar melhoria significativa do relaxamento muscular, colaborando para o melhor desempenho, cuidando, acima de tudo, da saúde e do bem-estar após as competições”, completa a coordenadora técnico-comercial de equinos da Vetoquinol Saúde Animal.
Sobre a Vetoquinol Saúde Animal
A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2023, o faturamento global foi de € 529 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.
O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.
No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.
Irvin Dias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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Biotrop instala centro de pesquisa na Flórida para fortalecer expansão internacional
Foto: à direita, Antônio Carlos Zem, CEO da Biotrop, inaugura centro depesquisa – Foto: centro de pesquisa
A Biotrop dá mais um importante passo no seu projeto de expansão internacional, com a instalação de um centro avançado de pesquisa e desenvolvimento de produtos no UF Innovate, hub de inovação da Universidade da Flórida, em Gainesville, Flórida (EUA).
Jonas Hipólito, diretor de Pesquisas da Biotrop, destaca que esse investimento objetiva acelerar o processo de expansão da empresa nos Estados Unidos e tem como prioridade o atendimento mais próximo dos clientes norte-americanos, além da colaboração em novas linhas de pesquisa como o combate ao greening (HLB), doença grave que assola a citricultura global.
“A realidade da agricultura dos EUA é diferente da do Brasil e, portanto, exige diferentes abordagens. Inauguramos um centro com laboratório, escritório, casa de vegetação e toda infraestrutura na Universidade da Flórida exatamente para estar mais próximo dos clientes, atuando com foco nas necessidades da agricultura norte-americana”, explica Hipólito.
A UF Innovate é uma organização guarda-chuva que une as quatro entidades que impulsionam o ecossistema de inovação na Universidade da Flórida. Ela conecta inovadores com empreendedores, investidores e indústria, incuba startups e empresas em crescimento e promove uma economia resiliente em um esforço para tornar o mundo um lugar melhor – conceito perfeitamente alinhado aos pilares da Biotrop, empresa especializada em produtos biológicos e naturais que figura entre as líderes no segmento no Brasil.
O processo de internacionalização da Biotrop foi iniciado em 2019, com o início das operações na Argentina, Paraguai e Bolívia. No ano seguinte, a empresa chegou ao Equador, Colômbia, Chile e Peru. O passo seguinte foi ter representação nos Estados Unidos e em Portugal, seguindo posteriormente para México, Espanha, França e Itália.
Sobre a Biotrop
A Biotrop é uma empresa brasileira referência em tecnologias naturais e biológicas para a agricultura. A companhia leva ao agricultor o que há de mais avançado em soluções que contribuem para o sucesso dos cultivos, com a união dos conceitos de sustentabilidade e agricultura regenerativa. Para cumprir sua missão, a Biotrop conta com avançadas unidades de multiplicação industrial de microrganismos, realiza investimentos massivos em inovação, pesquisa, desenvolvimento e registros e aposta em alianças estratégicas para acessar e desenvolver as melhores tecnologias biológicas.
Irvin Dias/Texto Comunicação Corporativa
Foto: centro de pesquisa
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O Concurso teve como objetivo iniciar uma cultura de valorização das marcas de carne conforme suas diferentes características
A programação do Universo Pecuária, em Lavras do Sul (RS), contou com o 1º Concurso de Carne do Brasil, realizado nesta sexta-feira, primeiro de novembro, no espaço da Via Gastronômica e Cultural. Quatro jurados renomados avaliaram 15 concorrentes, com amostras de carnes de diferentes raças e uma plateia muito atenta aos cortes servidos. O evento foi promovido pelo Universo Pecuária, Instituto Desenvolve Pecuária, pelo sommelier de carnes André Madruga e o chef Douglas Parrillero. A premiação se dividiu em seis categorias: Ouro, Prata, Bronze, Melhor Sabor, Mais Macia e Apresentação.
O Concurso teve como objetivo iniciar uma cultura de valorização das marcas de carne conforme suas diferentes características, usando como base a análise sensorial de jurados capacitados. Foram avaliados critérios como as características organolépticas da carne bovina, ou seja, aquelas percebidas pelo consumidor, como sabor, textura e suculência, ao invés das tradicionais avaliações das carcaças bovinas.
A diretora técnica da SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios, Marcela Santana, abriu o Concurso afirmando que a sua realização se deve à vontade de dar “o primeiro passo para a valorização da carne e a educação dos consumidores dessa proteína”. Salientou que o evento contou com um corpo técnico qualificado. Foram avaliadores André Madruga, sommelier de carnes; Santiago Luzardo, integrante do INIA, Instituto Nacional de Investigação Agropecuária do Uruguai; Élen Nalério, médica veterinária e pesquisadora da Embrapa, e Carlos Simm, presidente da Associação dos Produtores dos Campos de Cima da Serra.
A diretora executiva do Instituto Desenvolve Pecuária, Elísia Corrêa, salientou que a entidade tinha este sonho que agora se realizou e hoje a entidade se une “a todo esse grupo muito especial”. Já o chef Douglas Parrillero, do Salero Empório Churrasco, de Santa Maria (RS), agradeceu a presença de todos e por prestigiarem “esta ideia que está se tornando realidade com a valorização da nossa carne”.
Ao final da avaliação de oito características dos cortes de carne, André Madruga fez uma provocação ao público presente perguntando se alguém se arriscaria em dizer o que foi realizado pelos jurados. Respondeu, dizendo que eles fizeram a avaliação de uma carne como qualquer pessoa quando vai comer o seu churrasco. “Nós avaliamos a suculência, o sabor, o cheiro, então tudo isso vai influenciar na hora de vocês comerem uma carne. E as pontuações que receberam aqui é como se fosse um consumidor que gostasse muito de carne, muito curioso, procurando essas diferenças na carne bovina”, explicou, ressaltando que as pontuações altas nesses quesitos querem dizer que é uma carne de alta qualidade.
Após a avaliação dos jurados e a contagem dos pontos, a diretora técnica da SIA anunciou os vencedores de cada categoria. O produtor Willian Sousa Vanhove, de Cacequi (RS), recebeu as medalhas de Ouro e de Bronze com gado geral e 100% a pasto, assim como a sua carne foi premiada como a Mais Macia. Em segundo lugar, com a medalha de Prata, ficou Lídia Machado Severo, de Lavras do Sul (RS), com gado Cruza Jersey e 100% campo nativo, que também venceu a melhor Apresentação. Na categoria de Melhor Sabor, ficou a produtora Susana Moreira Magalhães, de Dom Pedrito (RS), com gado Red Angus 100% e pasto.
O Universo Pecuária é uma realização do Sindicato Rural de Lavras do Sul, com a correalização da Cotrisul, Prefeitura de Lavras do Sul, Sebrae RS, Senar RS e Farsul, com projeto e execução da SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios. O patrocínio é do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Lavras do Sul, CEEE Equatorial, Caixa, Banco do Brasil, Banrisul, Badesul, BRDE e Sicredi. Mais informações sobre a programação podem ser conferidas no site www.universopecuaria.com.br.
Confira os vencedores
OURO
PRATA
Lote 159 – (Lídia Machado Severo) Lavras do Sul, 7 anos, 100% campo nativo/CMM, Cruza Jersey, sanitária
Lote 176 – (Willian Souza Vanhove) Cacequi, gado geral, 24-36 meses, 100% pasto
MELHOR SABOR
Lote 343 – (Susana Moreira Magalhães) Dom Pedrito, Red Angus, 20 meses, 100% pasto, Maturação em vácuo por 10 dias
Lote 176 – (Willian Souza Vanhove) Cacequi, gado geral, 24-36 meses, 100% pasto
APRESENTAÇÃO
Lote 159 – (Lídia Machado Severo) Lavras do Sul, 7 anos, Cruza Jersey, 100% campo nativo/CMM, sanitária
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Agro paulista se movimenta para manter incentivos
Fotos: Assessoria
A partir de janeiro a vida da população do estado de São Paulo, 44,4 milhões de pessoas, segundo o último censo do IBGE, pode ser impactada com o aumento de preços dos alimentos mais básicos, como pão e laticínios, com o desemprego, e com a perda de empresas para outros estados. Esse foi o tom da reunião na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), onde representantes de diversos segmentos da cadeia produtiva – produtores, indústria, comércio e serviços – demonstraram preocupação com a perda dos incentivos fiscais no agronegócio paulista.
O presidente da Faesp, Tirso Meirelles, reforçou que esse é um momento de união de todos os paulistas para alertar o governador Tarcísio de Freitas do futuro incerto que ronda o campo, principalmente. Com margens reduzidas, o término dos incentivos do ICMS do setor traz consequências negativas que podem tornar inviável a continuidade da produção em diversas cadeias. Num momento em que o agro paulista lidera as exportações, seria um grande retrocesso.
“Temos no governador um homem sensível aos problemas do campo, conhecedor da importância do setor agropecuário não apenas para São Paulo, mas para o Brasil. Com as discussões em torno da regulamentação da reforma tributária já há uma tensão entre os produtores rurais em relação à redução de alíquotas, conquistada há alguns anos. Se houver o fim dos incentivos a partir do próximo ano, as perdas serão incalculáveis”, frisou Meirelles.
O termo mais utilizado por todos os representantes das indústrias, do setor de fertilizantes e defensivos e da produção foi apreensão. O jurista Ives Gandra, que tem estudado a Reforma Tributária, lamenta que não exista uma visão de empreendedor, no âmbito dessa discussão em Brasília, e ressalta que todos os grandes tributaristas foram contrários ao texto aprovado.
“Eles não entendem que a melhor forma para evitar futuras crises é conhecer os fatos. Aqueles que aprovaram o texto não possuem o conhecimento dos riscos daqueles que empreendem no campo, por exemplo”, explicou o jurista em meio a uma aula sobre o histórico da economia nacional e das várias tentativas de construção de uma reforma tributária.
O diretor executivo da Associação dos Produtores e Distribuidores de Hortifruti do Estado de São Paulo (Aphortesp), Renato Abdo, pontuou as diversas legislações que foram criadas para o setor, a fim de incentivar a produção, e os recuos seguidos. Para ele, se não houver uma sensibilização do governador, muitas famílias encerrarão sua produção. A mesma visão tem o presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Jorge Possato Teixeira, para quem o fim dos incentivos será fatal para o setor de flores e plantas ornamentais no estado, atividade realizada majoritariamente pela agricultura familiar e que mais emprega mulheres. Já o diretor presidente da CropLife Brasil, Eduardo Leão, lamentou que o impacto no custo de produção vai inviabilizar toda a cadeia do agro e acredita que esse documento, construído a muitas mãos, vai ajudar a nortear o governador.
“Quando as pessoas falam em benefícios, sempre deixo claro que são incentivos para deixar a nossa produção competitiva. Sabemos o impacto negativo se não houver a manutenção das regras atuais. Estamos cerrando fileiras com a Faesp nessa luta que é de todo o setor produtivo paulista”, afirmou Auro Nineli, presidente do Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias no Estado de São Paulo (Sidocal).
Participaram da reunião e endossaram a iniciativa de preparar um documento para levar ao governador, na próxima semana, representantes da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag); Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo); Associação Brasileira de Insumos para Agricultura Sustentável (Inpas); Associação dos Produtores, Beneficiadores, Exportadores e Industrializadores de Amendoim do Brasil (ABEX-BR); Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia); Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (Asbram); Associação Misturadores de Adubo do Brasil (AMA); Associação Nacional das Empresas de Produtos Fitossanitários (Aenda); Associação Paulista de Avicultura (APA); Associação dos Produtores e Distribuidores de Hortifruti do Estado de São Paulo (Aphortesp); CropLife Brasil; Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Instituto Brasileiro de Horticultura (Ibrahort); Fecomercio SP; Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp); Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de São Paulo (Sindicarnes-SP); e Syngenta.
Mario Teixeira
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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