Agricultura
Morangos Certificados: Selo da Adapar Garante Qualidade e Segurança ao Consumidor
Iniciativa em parceria com o Sistema Faep/Senar valoriza práticas sustentáveis na produção de morangos na Região Metropolitana de Curitiba – Divulgação
Uma iniciativa conjunta da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) com o Sistema Faep/Senar está transformando a produção de morangos na Região Metropolitana de Curitiba. O projeto-piloto, oficializado no final de 2022 com oito propriedades participantes, agora certifica todos os produtores locais. Este selo de qualidade distingue os agricultores que adotam boas práticas de produção e manejo, garantindo um alimento seguro para o consumo.
Os produtores, que utilizam o sistema semi-hidropônico, cultivam as frutas em substratos apoiados em cavaletes ou palanques, sem contato direto com o solo. Além da técnica inovadora, a certificação exige a presença de um responsável técnico na propriedade, monitoramento constante de pragas e doenças, e práticas ambientalmente sustentáveis. Os fiscais da Adapar realizam visitas frequentes para verificar a conformidade e coletar amostras para análise de resíduos de agrotóxicos.
Após análises rigorosas, os agricultores certificados recebem um selo que é aplicado nas embalagens dos morangos. Esse selo não apenas atesta a qualidade, mas também inclui um QR Code que permite aos consumidores acessar informações detalhadas, como datas das fiscalizações, resultados das análises laboratoriais e rastreabilidade do produto.
Para a família da engenheira agrônoma Giovana Beger, proprietária em São José dos Pinhais, a certificação fez toda a diferença. Com 25 estufas abertas à visitação e um sistema de “colha e pague” para turistas, a propriedade aprimorou suas práticas de manejo e reduziu o uso de agrotóxicos em favor de métodos biológicos. “Antes não tínhamos como comprovar para o consumidor que nosso produto era seguro. Com o selo da Adapar, agora temos essa garantia”, destaca Giovana.
A importância da certificação também é reconhecida por consumidores exigentes como Geisa Miriam Bueno, confeiteira em São José dos Pinhais, que utiliza os morangos da família Beger em seus bolos e doces finos. “A qualidade e o sabor dos morangos são incomparáveis. Dos fornecedores da cidade, metade das frutas acabo descartando. Aqui, tenho certeza que não haverá desperdício”, afirma Geisa.
O projeto-piloto com morangos é uma resposta às demandas crescentes por alimentos seguros e rastreáveis. Além de São José dos Pinhais, produtores certificados estão presentes em Mandirituba, Campina Grande do Sul, Almirante Tamandaré e Lapa, fortalecendo a produção regional.
O trabalho da Adapar não para por aí. Recentemente, a Portaria nº 82 foi publicada para estabelecer procedimentos de certificação para outros produtos vegetais no Paraná, ampliando o foco na rastreabilidade e na segurança alimentar. “Esse é um movimento global. Os consumidores querem saber a origem e a qualidade dos produtos que consomem. Nosso projeto tem potencial para crescer, especialmente em culturas onde ainda há resíduos de agrotóxicos”, explica Renato Rezende Young Blood, chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar.
A mudança de paradigma na fiscalização agrícola, de punição para valorização das boas práticas, reflete um novo enfoque da Adapar. “Nosso objetivo é orientar e reconhecer os produtores que seguem todas as normas de defesa agropecuária, promovendo uma produção mais segura e sustentável”, conclui Young Blood. Os agricultores interessados podem buscar mais informações no site ou na sede da Adapar.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Receita Federal faz alerta sobre golpes envolvendo Pix
Reprodução
Uma fake news divulgada nas redes sociais nos primeiros dias de 2025 levou criminosos a criarem um novo golpe, utilizando o nome da Receita Federal para aplicar fraudes. A fake news com objetivos políticos dava conta que o governo inicia taxar o pix a partir de janeiro.
Os criminosos se aproveitaram da mentira e criaram o golpe da taxa do pix. Nesta sexta-feira (10.01), a Receita emitiu um alerta para conscientizar os contribuintes sobre essas práticas criminosas, que aproveitam a desinformação para prejudicar pessoas.
O agronegócio, setor que vem adotando de forma crescente ferramentas digitais como o Pix para facilitar transações, também pode ser afetado por esse tipo de golpe. Muitos produtores rurais utilizam o Pix para realizar pagamentos de insumos, transporte de mercadorias e até negociações internacionais. A disseminação de fake news sobre supostas taxas ou bloqueios pode gerar insegurança e até prejudicar a dinâmica de negócios no campo.
Além disso, criminosos podem usar a desinformação para enganar produtores menos familiarizados com tecnologia, intensificando os riscos de fraudes. Por isso, é essencial que o setor agropecuário esteja atento às orientações da Receita Federal e busque sempre verificar a autenticidade das informações em fontes confiáveis.
No agronegócio, o uso responsável de ferramentas digitais é crucial para garantir a eficiência nas operações financeiras. Proteger-se contra fraudes e desinformação ajuda a manter o setor forte, seguro e competitivo, especialmente em um momento em que o Brasil consolida sua posição de liderança no mercado internacional de produtos agrícolas e pecuários.
As mensagens falsas têm sido divulgadas por meio de aplicativos como WhatsApp e Telegram, utilizando indevidamente o nome e o logotipo da Receita Federal. As mensagens informam a cobrança de supostas taxas sobre transações via Pix acima de R$ 5 mil, alegando que o Cadastro de Pessoa Física (CPF) dos contribuintes pode ser bloqueado caso a suposta taxa não seja paga.
Os golpistas utilizam falsos documentos que imitam o padrão visual da Receita Federal, incluindo boletos fraudulentos. O objetivo é enganar os contribuintes e obter informações pessoais e financeiras para aplicações indevidas.
A Receita Federal deixou claro que não existe qualquer tributação sobre o Pix e que tal prática é inconstitucional. Segundo o órgão, “não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a Constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.
A Receita também ressaltou que as novas regras em vigor desde 1º de janeiro apenas atualizam o sistema de acompanhamento de movimentações financeiras para incluir meios de pagamento como Pix e carteiras digitais, mas isso não implica na criação de novos impostos.
Orientações para evitar golpes
Para auxiliar os contribuintes a se protegerem, a Receita Federal forneceu uma lista de recomendações:
- Desconfie de mensagens suspeitas: Não forneça informações pessoais ou financeiras em resposta a e-mails ou mensagens de origem desconhecida.
- Evite clicar em links desconhecidos: Links suspeitos podem direcionar para sites fraudulentos ou instalar programas prejudiciais nos dispositivos.
- Não abra arquivos anexos: Anexos em mensagens fraudulentas geralmente contêm programas que podem roubar informações ou causar danos ao computador.
- Verifique a autenticidade: A Receita Federal utiliza exclusivamente o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (Portal e-CAC) e o site oficial como canais seguros de comunicação.
A Receita Federal reforçou a necessidade de combater a disseminação de fake news. O compartilhamento de informações falsas facilita a ação de criminosos e prejudica toda a sociedade. Por isso, é fundamental verificar a fonte das informações antes de repassá-las, consultar os canais oficiais do Fisco e questionar textos sensacionalistas ou com promessas milagrosas.
Ao dialogar sobre o tema com parentes e amigos, é possível evitar que outras pessoas sejam vítimas de golpes. A Receita Federal segue comprometida em informar a população e garantir a segurança dos contribuintes frente às práticas fraudulentas.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Plataforma e-campo da Embrapa oferece curso gratuito de tecnologia e produção de sementes e mudas
Francisco Carlos Krzyzanowski – Foto: Assessoria
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por meio da plataforma e-campo , disponibiliza de forma gratuita um curso gratuito de tecnologia e produção de sementes e mudas. A capacitação de 60 horas de conteúdo, tem como objetivo difundir conhecimentos, novidades e inovações sobre a tecnologia de sementes e mudas.
Após a conclusão do curso, o aluno terá absorvido conhecimento sobre aspectos relacionados à Formação e Produção de Sementes, detalhes sobre aspectos da Secagem, Beneficiamento e Armazenamento de Sementes ortodoxas e também das sementes recalcitrantes e intermediárias. O conteúdo programático também abordará os fatores que afetam a germinação e dormência de sementes, passando pelo entendimento sobre testes de qualidade fisiológica de sementes e controle da qualidade de sementes durante toda a cadeia produtiva, e por fim o aluno será apresentado a alguns aspectos da produção de mudas.
O curso contará em seu corpo de instrutores, com os pesquisadores em tecnologia de sementes da Embrapa Soja de Londrina, Dr. José de Barros França Neto e o PhD Francisco Carlos Krzyzanowski (foto).
Para se inscrever de forma gratuita acesse o link abaixo:
https://ava.sede.embrapa.br/enrol/index.php?id=212
Cairo Lustoza
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Aprosoja Mato Grosso abre inscrições para visita técnica no CTECNO Araguaia
Foto: Assessoria
As inscrições para a visita técnica do Centro Tecnológico (CTECNO) Araguaia, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), estão abertas. O evento ocorre no dia 29 de janeiro, em Nova Nazaré, e promete trazer atualizações importantes para os produtores de soja da região, abordando temas como: dinâmica da água na lavoura e estratégias de manejo e conservação do solo; construção de um programa de herbicidas eficiente; e, desafios e estratégias de plantio em solo siltoso.
No ano passado, a entidade implantou um projeto hidrológico para manejo de enxurrada e escoamento superficial. Este projeto molda a área experimental e a torna pioneira nessa temática. De acordo com o vice-presidente sul e coordenador da comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja MT, Fernando Ferri, o projeto foi necessário devido à baixa penetração de água nas áreas com alto teor de silte.
“A primeira camada rochosa é muito rasa nessas áreas, então ali exige uma atenção maior do produtor, porque a água não desce para o lençol freático. Então, um bom manejo é necessário para reter ou conter essa água, para que não cause erosões, sendo benéfico ao meio ambiente e para o produtor não ter perda de fertilidade, matéria orgânica, palhada e todo aquele investimento que ele fez no solo”, explica Ferri.
O CTECNO Araguaia é o único centro de pesquisa independente com foco em solos siltosos. As áreas com alto teor de silte representam mais de três milhões de hectares de áreas agricultáveis e careciam de informações técnicas e científicas.
“Por ver esse gargalo dos produtores entrarem onde não há nenhuma pesquisa científica, a gente desenvolveu o CTECNO Araguaia justamente para trazer as soluções para o produtor aprender a fazer o manejo da melhor forma, trazendo mais rentabilidade”, completa o coordenador da comissão de Defesa Agrícola, Fernando Ferri.
O solo da região é composto por 30 a 44% de silte, o que torna a prática da agricultura bastante desafiadora. Em solos assim caracterizados, são curtos os momentos de umidade ideal para realizar operações mecanizadas. Outra problemática comum e importante em solos com alto teor de silte é o selamento superficial, que dificulta e atrasa o processo de emergência de plântulas, em especial a soja.
“Foi diante dessa problemática que elaboramos três ensaios de plantabilidade da soja. Nestes ensaios estamos avaliando a resposta da cultura da soja a diferentes profundidades de semeadura, com presença e ausência de palha, e ao uso de diferentes bandas cobridoras de semente. A partir disso discutiremos as melhores técnicas de plantio em solos com alto teor de silte. Além disso, no dia da visita técnica-soja nós vamos compreender como é a dinâmica da água na lavoura, quais os potenciais perdas de solo e fertilizantes; e, quais estratégias de manejo e conservação do solo são apropriadas para diferentes situações”, aponta a pesquisadora do CTECNO Araguaia, Isley Bicalho.
Durante o evento, os participantes ainda poderão acompanhar o desenvolvimento de 36 variedades de soja semeadas em duas épocas, uma no final de outubro e outra em meados de novembro.
Com a presença de pesquisadores e especialistas, o evento promete ser uma oportunidade única para os produtores debaterem os desafios e as soluções para a agricultura em áreas de solos rasos e com alto teor de silte. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas clicando aqui.
Vitória Kehl Araujo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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