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Agronegócio

Pecuária Leiteira Lidera como Pilar da Agricultura Familiar em Mato Grosso

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Divulgação

 

Dados do Sistema Estadual Integrado de Agricultura Familiar, da Secretaria de Agricultura Familiar de Mato Grosso, revelam o perfil econômico dos 141 municípios do estado. A pesquisa, baseada nas informações coletadas no primeiro semestre deste ano, enfatiza a vitalidade da pecuária e da agricultura, com a pecuária leiteira destacando-se como a atividade predominante.

Em Mato Grosso, a pecuária leiteira é apontada como a mais relevante, sendo essencial em 118 municípios, o que representa 83,69% das localidades estudadas. Além de ser uma importante fonte de produção de leite, esta atividade desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais, gerando empregos e sustento para diversas famílias.

Outras atividades agrícolas também desempenham papéis significativos na economia local, como a piscicultura/aquicultura, presente em 83 municípios (58,87%), destacando-se como uma alternativa sustentável e lucrativa. A mandiocultura, com 77 municípios (54,61%), contribui para a alimentação e economia local, enquanto a fruticultura/olericultura envolve 70 municípios (49,65%), destacando-se pela diversidade de frutas e hortaliças produzidas.

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A apicultura, praticada em 64 municípios (45,39%), e a bananicultura, presente em 54 municípios (38,3%), também são importantes fontes de renda para pequenos agricultores, complementando o cenário econômico diversificado da agricultura familiar em Mato Grosso.

O Sistema Estadual Integrado de Agricultura Familiar coleta dados detalhados sobre volume de produção, tipos de produtos comercializados e impacto econômico gerado pelos agricultores familiares. Essas informações são fundamentais para o desenvolvimento de políticas públicas direcionadas ao fortalecimento e sustentabilidade do setor agrícola no estado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Brasil habilita primeiros estabelecimentos para exportação de DDGs e sorgo à China

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Divulgação/Assessoria

O Brasil conquistou a habilitação dos primeiros cinco estabelecimentos para exportação de DDG/DDGs (grãos secos de destilaria) e de 10 unidades para exportar sorgo à China. A autorização fortalece a relação comercial com o principal parceiro do agronegócio brasileiro e abre novas oportunidades para o setor de sorgo e para a indústria de etanol de milho.

A medida decorre da assinatura do Protocolo Fitossanitário do sorgo (novembro de 2024) e do Protocolo de Proteínas e Grãos Derivados da Indústria do Etanol de Milho (maio de 2025), além da conclusão dos modelos de certificado fitossanitário acordados entre as autoridades dos dois países.

No caso do sorgo, a região Centro-Oeste responde por mais de 60% da produção nacional. Em 2024, segundo o IBGE, o Brasil produziu mais de 4 milhões de toneladas, das quais 178,4 mil toneladas (4%) foram exportadas. Foram habilitadas quatro unidades no Mato Grosso, quatro em Minas Gerais, uma em Rondônia e uma na Bahia. A China é responsável por mais de 80% das importações globais de sorgo, que somaram mais de US$ 2,6 bilhões no último ano.

Quanto ao DDG, coproduto do processamento de milho para etanol, o Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo e exportou cerca de 791 mil toneladas do insumo em 2024. A nova autorização contempla quatro unidades no Mato Grosso e uma no Mato Grosso do Sul. No mesmo período, a China importou mais de US$ 66 milhões desse produto.

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Com as habilitações, o Brasil passa a contar com um canal regular de embarques para o maior importador global de grãos e insumos para ração animal, ampliando a previsibilidade dos contratos e criando espaço para o aumento do volume exportado nas próximas safras.

O resultado é fruto de um trabalho coordenado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Adidância Agrícola e a Embaixada do Brasil em Pequim, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o setor privado, em alinhamento com as exigências técnicas estabelecidas pelas autoridades chinesas.

A China segue como principal destino das exportações agropecuárias brasileiras: em 2024, o país importou mais de US$ 49,6 bilhões em produtos do agro nacional.

Além do impacto econômico, as habilitações reforçam a agenda de sustentabilidade do Brasil. A exportação de coprodutos do agronegócio, como o DDG, promove a economia circular, ao transformar resíduos industriais em insumos valorizados pela indústria global.

Fonte: Assessoria

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Após negociações, produtores brasileiros poderão exportar para mercados dos Emirados Árabes e Líbano

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Produtores brasileiros poderão exportar feijão para o Líbano

O governo brasileiro concluiu novas negociações sanitárias e fitossanitárias com os governos dos Emirados Árabes Unidos e do Líbano, abrindo caminho para a exportação de codornas e feijão preto aos dois países. As autorizações reforçam a expansão da presença do agronegócio brasileiro em mercados estratégicos do Oriente Médio.

As autoridades sanitárias dos Emirados Árabes Unidos (EAU) autorizaram o Brasil a exportar codornas destinadas à alimentação animal. O país árabe figura entre os principais parceiros comerciais do Brasil na área agropecuária — somente em 2024, as exportações brasileiras para os EAU somaram mais de US$ 3,3 bilhões, consolidando o destino como o 6º maior mercado para os produtos do agronegócio nacional.

A medida amplia o portfólio de exportações brasileiras ao país, que já importa carnes, grãos e produtos processados de origem animal e vegetal, e reforça a confiança na qualidade sanitária e no controle produtivo do sistema agropecuário do Brasil.

Já o Líbano também autorizou o ingresso de feijão preto produzido no Brasil. O país é um parceiro tradicional nas relações comerciais brasileiras no Oriente Médio, e, em 2024, importou mais de US$ 432 milhões em produtos agropecuários, com destaque para carnes, derivados da cana-de-açúcar e produtos do complexo soja.

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Com a inclusão do feijão preto na pauta de exportações, o Brasil diversifica sua oferta de alimentos ao mercado libanês, fortalecendo o papel de fornecedor confiável e competitivo em produtos agrícolas e de proteína vegetal.

Com esses novos acessos, o agronegócio brasileiro alcança 488 novas oportunidades comerciais desde o início de 2023, refletindo o esforço contínuo de abertura e diversificação de mercados promovido pelo governo federal.

Os resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), que têm atuado em parceria para fortalecer a diplomacia comercial e a cooperação técnica com diversos países.

Esses avanços reafirmam o compromisso do Brasil em manter padrões elevados de qualidade, sustentabilidade e segurança alimentar, consolidando o país como um dos principais fornecedores globais de produtos agropecuários.

Fonte: CenarioMT

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

A demanda por tabaco vai terminar?

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Foto: Pixabay

 

A redução da prevalência de fumantes é o argumento usado pelos antitabagistas para avançar medidas que visam restringir a produção do tabaco. No entanto, estimativas da própria Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que o número absoluto de fumantes tem se mantido estável ao longo dos últimos 20 anos, devido ao aumento da população global.

Em 2005, a população global era de aproximadamente 6,545 bilhões de pessoas, das quais cerca de 1,12 bilhão eram fumantes, o que correspondia a 17,1% da população. Já em 2025, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o número de fumantes atinja 1,3 bilhão, enquanto a população mundial, segundo a ONU, deve chegar a 8,2 bilhões de pessoas. Ou seja, apesar do crescimento absoluto de fumantes, a proporção em relação à população total caiu para 15,9%.

Com base nesses dados e tendências, é possível realizar projeções para os próximos anos, especialmente para 2038 e 2057 — anos em que a população global poderá atingir, respectivamente, 9 bilhões e 10 bilhões de pessoas, de acordo com estimativas da ONU. Caso a proporção de fumantes na população mundial permaneça estável em 15,9%, em 2038, com 9 bilhões de pessoas, o número de fumantes seria aproximadamente 1,431 bilhão. Já em 2057, com 10 bilhões de habitantes, o total de fumantes poderia chegar a 1,59 bilhão.

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Em uma análise mais conservadora, que leva em conta a tendência de redução de 1,2 ponto percentual observada entre 2005 e 2025 – o que equivale a uma média de 0,06 ponto percentual por ano – teremos o seguinte cenário:

Em 2038, 13 anos após 2025, a taxa cairia para cerca de 15,1%, o que resultaria em aproximadamente 1,359 bilhão de fumantes.

Em 2057, 32 anos após 2025, a taxa seria de cerca de 13,95%, totalizando um número estimado de 1,395 bilhão de fumantes.

Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, os dados evidenciam que o mercado continuará existindo por muito tempo. “A partir dessa estimativa, podemos perceber que a demanda pelo produto seguirá por muitos anos. E enquanto houver demanda, alguém vai produzir”, alerta Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

AGROLINK & ASSESSORIA

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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