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Agricultura

Tratamento de sementes: etapa essencial de proteção para a próxima safra de trigo

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Processo auxilia no controle de fungos como Fusarium que tem preocupado agricultores por causar danos que podem comprometer a qualidade e a produtividade do cereal – Divulgação

 

Na iminência de uma nova safra de trigo, produtores rurais enfrentam desafios complexos, especialmente relacionados à qualidade das sementes. Após uma temporada marcada por adversidades recorrentes das condições climáticas, com excesso de chuvas e a consequente proliferação de doenças, a atenção dos agricultores se volta para a qualidade das sementes e com doenças como o Fusarium, que pode estar presente tanto na semente quando no solo.

O engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, João Tomás, explica que o excesso de chuva na safra anterior resultou em uma alta incidência do fungo, gerando preocupação entre as cooperativas e distribuidores sobre a qualidade das sementes para a próxima temporada de plantio.

“Recentemente, em conversa com a Biotrigo, especialistas da entidade comentaram que a cada 10 amostras que recebem de trigo, nove estão contaminados com essa doença. O controle do Fusarium no tratamento de sementes tem sido uma grande preocupação e, para que o agricultor tenha sucesso na lavoura, é necessário usar produtos de qualidade, com amplo espectro de ação e que controlem muito bem essa doença. Garantir a sanidade das sementes é crucial para que germinem e expressem seu potencial produtivo na safra do grão”, reforça Tomás.

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Diante desse cenário, a IHARA, empresa de pesquisa e desenvolvimento em defensivos agrícolas, surge como uma aliada do campo, oferecendo uma solução eficaz para prevenir e controlar o desenvolvimento do Fusarium desde as fases iniciais da cultura. “A tecnologia Certeza N é um tratamento de sementes, com ação fungicida e nematicida que controla as doenças de solo e nematoides de uma só vez, proporcionando tranquilidade aos produtores.”, frisa o consultor de Desenvolvimento de Mercado e Produtos, Rudimar Spannemberg.

O tratamento de sementes emerge como uma prática indispensável para garantir uma partida sólida no estabelecimento da cultura. No entanto, é importante que o agricultor adote soluções de qualidade, eficientes e sustentáveis, seguindo as recomendações adequadas para garantir a efetividade do tratamento.

Gestão eficiente para ter mais produtividade e rentabilidade

Segundo o gerente de Marketing Regional da IHARA, além da preocupação com as doenças, também é importante que os agricultores se concentrem na eficiência de seus investimentos, priorizando a produtividade e a rentabilidade do seu negócio. “Produzir mais trigo está diretamente atrelado ao controle das plantas daninhas resistentes. Nesse sentido, o uso de herbicidas pré-emergentes torna-se essencial para impulsionar o desenvolvimento dessa cultura”, explica Tomás.

O herbicida Yamato SC, lançado pela IHARA, destaca-se pela alta seletividade e longo residual, sem prejudicar o cultivo, garantindo proteção duradoura. “Essa tecnologia tornou-se referência no controle de plantas daninhas resistentes, especialmente o Azevém – espécie entre todas as mais existentes no Brasil capaz de reduzir drasticamente o rendimento de grãos e considerada um dos maiores desafios em termos de controle por comprometer a produtividade da lavoura desde a fase inicial”, explica Spannemberg.

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Por fim, a adoção de tecnologias e práticas agrícolas sustentáveis representa o caminho para o desenvolvimento do cultivo de trigo. “O agricultor para maximizar a produtividade e rentabilidade precisa ter excelentes ferramentas e a IHARA, além de oferecer tratamento de sementes e herbicidas, também possui inseticidas importantes para controlar os Percevejos e Pulgões, outros importantes detratores da cultura que devem ser bem manejados”, finaliza Tomás.

Para saber mais sobre a cultura do trigo, acesse o link do vídeo release: https://1drv.ms/v/s!Am6JuhNMEDhth95DiF12L5PDOlzkYg?e=wJqVcc

Sobre a IHARA

A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 59 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA.

Iara Soriano

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

 

 

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Agricultura

Rumores de retração nas compras da China marcam o fim da semana do boi gordo

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Foto: Semagro/MS

O mercado do boi gordo registrou uma semana um pouco mais conturbada em termos de negócios. O cenário foi influenciado por especulações de que estão ocorrendo reuniões na China com representantes da agroindústria brasileira devido à presença de Fluazuron acima do permitido em lotes enviados pelo país.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Iglesias, há a possibilidade de retração das compras chinesas no curtíssimo prazo, o que levou o mercado futuro do boi a precificar movimentos de queda nos preços no dia 6 de novembro.

O mercado também acompanha o resultado de uma investigação conduzida pela China sobre salvaguardas, iniciada em dezembro de 2024, para avaliar se as compras junto ao Brasil prejudicam a indústria local. Iglesias alerta que esse processo poderia ter efeito negativo sobre as exportações brasileiras de carne bovina. Diante deste cenário, muitos frigoríficos reduziram ou suspenderam a compra de gado no dia 6.

Ainda assim, o balanço semanal aponta para preços mais altos do boi gordo. Na modalidade a prazo, os preços do boi gordo nas principais praças brasileiras em 6 de novembro estavam assim:

  • São Paulo (Capital): R$ 330,00 a arroba (+1,24% frente aos R$ 325,00 da semana anterior)
  • Goiás (Goiânia): R$ 315,00 a arroba (estável)
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 310,00 a arroba
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330,00 a arroba
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 310,00 a arroba (+1,64%)
  • Rondônia (Vilhena): R$ 295,00 a arroba (+1,72%)

Mercado atacadista

O mercado atacadista acompanhou a tendência de alta, refletindo a firmeza nos preços. A perspectiva de continuidade do movimento leva em consideração o ápice do consumo doméstico, impulsionado pela entrada do décimo terceiro salário, confraternizações de final de ano e a criação de postos temporários de emprego.

O quarto traseiro do boi foi cotado a R$ 25,00 o quilo, sem mudanças, enquanto o quarto dianteiro registrou R$ 18,75 o quilo, avanço de 3,02% em relação ao mês anterior (R$ 18,20).

Exportações

As exportações brasileiras de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada renderam US$ 1,775 bilhão em outubro (22 dias úteis), com média diária de US$ 80,706 milhões. O volume total exportado foi de 320,558 mil toneladas, média diária de 14,570 mil toneladas, e o preço médio da tonelada ficou em US$ 5.538,90.

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Na comparação com outubro de 2024, houve alta de 40,9% no valor médio diário, ganho de 18,6% na quantidade média diária e avanço de 18,8% no preço médio, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior.

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Agricultura

Suíça anuncia doação de R$ 33 milhões para Fundo Amazônia

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Foto: Divulgação/Agência Pará

O Brasil receberá 5 milhões de francos suíços, aproximadamente R$ 33 milhões, da Suíça para o Fundo Amazônia. O anúncio foi feito neste domingo (9) pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, durante o evento “Presença Suíça na COP30”, em Belém.

Criado em 2008, o Fundo Amazônia é uma iniciativa que apoia projetos e ações contra o desmatamento, em defesa do desenvolvimento sustentável e da melhoria das condições de vida da população na Amazônia Legal brasileira. Gerido pelo BNDES, o fundo conta com aportes de doações não reembolsáveis de governos estrangeiros e empresas nacionais.

A iniciativa, retomada em 2023, após ter ficado paralisada durante o governo de Jair Bolsonaro, também apoia o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento no restante do Brasil e em outros países tropicais. Os recursos do fundo já apoiaram 144 projetos, beneficiando mais de 600 organizações comunitárias e cerca de 260 mil pessoas.

As ações buscam ainda fortalecer o manejo florestal, a bioeconomia, a inclusão produtiva, a valorização dos saberes tradicionais e o fortalecimento de comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas.

O anúncio ocorre na véspera da abertura da COP30, em Belém, com a presença de 194 países, além da União Europeia. Nesta segunda-feira (10), têm início as negociações da conferência, que girarão em torno das definições das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC, na sigla em inglês). As NDCs são metas de mitigação, ou seja, compromissos adotados pelos países para redução de emissões de gases de efeito estufa.

O Brasil se comprometeu a reduzir entre 59% e 67% suas emissões até 2035, abrangendo todos os gases de efeito estufa e todos os setores da economia. Até o momento 79 países já divulgaram suas NDCs. Eles são responsáveis por 64% das emissões. Os 118 restantes são responsáveis por 36%. A expectativa é que a agenda de mitigação da crise climática avance com ações mais concretas de financiamento dos países em desenvolvimento.

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Novo biscoito é feito com farinha da casca de cafés finos

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Foto: Enrique Alves

A Universidade de Brasília (UnB) fez um pedido de patente para uma receita de biscoito elaborada com farinha de cafés Robustas Amazônicos (Coffea canephora). O produto substitui cerca de 30% da farinha tradicional e se torna uma opção mais saudável e viável para consumidores adeptos de dietas equilibradas por conter mais fibras, antioxidantes e cafeína.

A inovação também inaugura um novo e promissor mercado para a casca do café, até então utilizada principalmente como adubo no Brasil. O estudo, desenvolvido ao longo de dois anos, é resultado de uma parceria da instituição de ensino com a Embrapa Rondônia (RO).

Segundo o pesquisador da Embrapa, Enrique Alves, as cascas de cafés denominados finos, com mais de 80 pontos na avaliação da Specialty Coffee Association (SCA), são insumos nobres, com diversidade sensorial e nutricional muito rica, às vezes até superior à dos grãos. “Entretanto, no Brasil são usados principalmente como adubo”, explica.

Potencial de alto valor agregado

Além de se enquadrarem na pontuação estipulada pela SCA como produtos finos, as variedades de cafés Robustas Amazônicos, selecionadas pela Embrapa em conjunto com os cafeicultores nas Matas de Rondônia, resultaram na primeira Indicação Geográfica (IG) de Coffea canephora do mundo, a “IG Matas de Rondônia”, concedida pelo INPI em 2021.

O projeto envolve o desenvolvimento de cultivares adaptadas à região e à Floresta Amazônica, plantadas, em sua maioria, por agricultores familiares, indígenas e comunidades tradicionais. “Hoje em todo o estado de Rondônia, mais de 17 mil famílias cultivam essas variedades”, complementa o pesquisador.

Portanto, agregar valor a esse subproduto era uma prioridade para a Embrapa, como explica Alves. “Além da qualidade, as cascas dos cafés Robustas Amazônicos ainda carregam características diferenciadas de sustentabilidade, por serem cultivadas na Amazônia por povos indígenas e comunidades tradicionais”, destaca.

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União entre Embrapa e UnB

Diante disso, a Embrapa Rondônia e a UnB se uniram para desenvolver pesquisas voltadas à valorização das cascas de cafés Robustas Amazônicos sob diferentes óticas de processamentos pós-colheita.

A linha de pesquisa, coordenada pela engenheira de alimentos e professora da UnB, Lívia de Oliveira, tem como focos a caracterização química, funcional e sensorial dessas cascas e a sua aplicação em alimentos, bebidas e cosméticos, contribuindo para uma cafeicultura sustentável e integrada à economia circular.

O estudo teve início em 2023, com a avaliação do potencial químico e sensorial das cascas de Robustas Amazônicos da cultivar Apoatã, produzidas pela Embrapa Rondônia, sob três processamentos distintos: natural (secagem do fruto inteiro em terreiro suspenso por cerca de 20 dias), lavado (despolpamento mecânico e secagem da fração pergaminho) e fermentação anaeróbica autoinduzida (espontânea em ambiente anaeróbio, conduzida de dois a 20 dias, seguida de secagem e descascamento).

Essas amostras foram analisadas quanto à composição proximal, de compostos bioativos, açúcares, ácidos orgânicos e voláteis, além de terem sido submetidas à avaliação sensorial por meio de infusões e produtos derivados.

Foto: UnB

De acordo com Lívia, os resultados demonstraram que:

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  • As cascas naturais apresentaram maior teor de compostos fenólicos, flavonoides, antocianinas e fibras, além de perfil aromático doce e caramelado.
  • As cascas lavadas (originadas do processamento de via úmida) exibiram baixa complexidade química e volátil, com predominância de compostos estruturais e menor teor de açúcares.
  • As cascas de fermentação anaeróbica autoinduzida mostraram grande variabilidade conforme o tempo de fermentação. As amostras de 4 a 20 dias apresentaram aromas frutados e florais e bom equilíbrio sensorial, enquanto as de tempos intermediários (10 a 16 dias) geraram notas mais secas e amargas.

Essas diferenças foram atribuídas à atuação microbiana no metabolismo de açúcares e fenólicos, que modulou a formação de ácidos orgânicos, ésteres e furanonas (compostos formados durante o processamento de alimentos, que desempenham um papel crucial no seu sabor e aroma), resultando em perfis sensoriais distintos e potenciais de aplicação diferenciados para cada tipo de casca.

Novo biscoito: mais fibras e menos açúcares

A professora explica que, com base nesses resultados, foi desenvolvido um segundo eixo de pesquisa voltado à aplicação alimentar das cascas, por meio da elaboração de um biscoito com 30% de farinha de casca de Robusta Amazônico. Trata-se de um resultado inédito, uma vez que, segundo a literatura científica, o máximo de substituição de farinha obtido até o momento era de 15%.

As formulações reformuladas com lecitina e polidextrose apresentaram um aumento de até 15 gramas de fibras por 100 g de produto. Além disso, reduziram em até 45% as gorduras saturadas e em 25% os açúcares adicionados, mantendo conformidade com a RDC nº 429/2020 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A melhor aceitação sensorial foi obtida com as amostras produzidas a partir de cascas naturais e fermentadas por quatro ou 20 dias, associadas a notas doces, frutadas e amanteigadas. “Esses resultados evidenciam que o tipo de processamento da casca é determinante para as notas sensoriais do produto final. Mesmo assim, todos os cookies elaborados apresentaram aceitação sensorial satisfatória, confirmando que as cascas de qualquer um dos processos podem ser usadas como ingrediente nesse tipo de produto”, enfatiza Lívia.

A receita final, submetida ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 4 de setembro, é resultado de um processo de fermentação de oito dias. De acordo com a professora, com esse período o produto mantém o açúcar da polpa, evita o excesso de fermentação e possui notas frutadas, que conferem um sabor especial ao biscoito.

A seleção do produto final contou com a avaliação sensorial de mais de 250 consumidores convidados pela UnB para degustar os biscoitos oriundos das diferentes etapas da pesquisa.

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*Sob supervisão de Beatriz Gunther

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