Agricultura
Estiagem agrava cenário e eleva preços da mandioca

Reprodução
A falta de chuvas por mais uma semana agravou a estiagem e interrompeu o avanço do plantio e da colheita de mandioca em diversas regiões acompanhadas pelo Cepea no final de junho. Como resultado, as indústrias de fécula enfrentaram maiores dificuldades para se abastecer, inclusive em praças mais distantes, o que levou a uma contínua elevação das cotações da matéria-prima, conforme levantamento do Cepea. Na média de junho, após seis meses consecutivos de queda, o preço nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia subiu 3,4%, alcançando R$ 432,84/t (R$ 0,7528 por grama de amido), retornando ao patamar registrado em março deste ano.
As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) indicam que chuvas em maiores volumes nas regiões produtoras de mandioca são esperadas apenas para meados de julho. Esse cenário deve manter a oferta restrita e os preços da raiz em alta, especialmente devido à maior demanda pelos derivados.
A falta de chuvas prolongada não só afeta a oferta de mandioca, mas também impõe desafios significativos para a indústria de fécula, que depende de um fornecimento constante de matéria-prima. Com a estiagem persistente, a pressão sobre os preços tende a continuar, refletindo as dificuldades enfrentadas pelos produtores e a alta demanda por produtos derivados da mandioca.
Fonte: CenárioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Coopercitrus investe R$ 100 milhões em novo Complexo Agropecuário no interior de SP

A Cooperativa de Produtores Rurais (Coopercitrus), com sede em Bebedouro (SP), acaba de anunciar um investimento estratégico de cerca de R$ 100 milhões na construção de um novo Complexo Agropecuário em Araçatuba (SP).
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O projeto contempla uma moderna fábrica de ração, um TRR (Transportador Revendedor Retalhista) para distribuição de combustíveis, uma loja completa de insumos agropecuários e um espaço de atendimento aos cooperados, informou a cooperativa em comunicado.
Para marcar o início das obras, a Coopercitrus realizará na terça-feira da semana que vem, dia 18, às 10h30, a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do novo complexo.
A nova unidade será construída em um terreno de 50 mil m², localizado entre Araçatuba e Birigui, próximo à Rodovia Marechal Rondon (SP-300), um dos principais eixos logísticos do agronegócio na região. A escolha do local priorizou a facilidade de acesso aos cooperados e a integração de todos os negócios da Coopercitrus em um único espaço.
A obra, que deverá ser concluída em dois anos, terá um impacto positivo na economia local, com a geração de aproximadamente 130 oportunidades de empregos diretos e indiretos.
“Esse projeto busca atender à crescente demanda por soluções e infraestrutura para a cadeia pecuária, reforçando o compromisso da cooperativa em diversificar sua atuação e oferecer suporte estratégico aos cooperados”, afirma Matheus Marino, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus.
A Coopercitrus chegou a Araçatuba em 2004, com a abertura de uma loja de insumos agropecuários. Em 2017, ampliou sua atuação na região com a incorporação da Cooperativa Brasileira Agropecuária de Araçatuba (Cobrac), agregando infraestrutura, novos serviços e um suporte mais amplo aos cooperados.
A unidade da Coopercitrus em Araçatuba atende 807 cooperados, distribuídos em 42 municípios, como Pereira Barreto, Andradina e Guararapes. A região é marcada pela forte presença na pecuária, além de culturas como cana-de-açúcar, soja e milho.
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Agricultura
Quase metade das exportações dos EUA ao Brasil tem tarifa zero, afirma Amcham Brasil

Apesar de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter mencionado o Brasil como um dos países que serão alvo de tarifas de importação “recíprocas”, quase a metade das vendas de produtos norte-americanos ao mercado brasileiro é livre de tarifas, segundo a Amcham Brasil.
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A câmara de comércio informa que a tarifa média de importação aplicada pelo Brasil ao mundo é de 12,4%, mas que para produtos dos Estados Unidos ela cai a apenas 2,7%.
Isso ocorre porque 48% das exportações do país entram no território brasileiro sem tarifas, e outros 15% estão sujeitos a alíquotas de no máximo 2%.
Além disso, segundo dados dos Estados Unidos, nos últimos dez anos (2014-2023) o país acumulou superávit de US$ 263,1 bilhões no comércio de bens e serviços com o Brasil, disse a Amcham.
“Apenas em 2024, o saldo positivo em bens para os Estados Unidos foi de US$ 7,3 bilhões, o sétimo maior entre seus parceiros comerciais”, disse a câmara de comércio, acrescentando que “a relação econômica e comercial entre Brasil e Estados Unidos é equilibrada e benéfica”.
“Diante dos benefícios mútuos e da relevância da relação bilateral, a Amcham Brasil reforça a necessidade de um diálogo construtivo entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para buscar soluções negociadas e equilibradas”, afirmou.
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Agricultura
Quais as práticas ambientais que transformam a produção de soja em MT?

Como uma iniciativa benéfica aos sojicultores do estado, o programa Soja Legal, promovido pela Aprosoja MT, tem sido uma importante ferramenta no aprimoramento da produção de soja em Mato Grosso. Lançada em 2011, a iniciativa conta com a participação de mais de mil produtores e é focada em garantir a conformidade com as legislações ambientais e trabalhistas, além de promover práticas agrícolas mais sustentáveis.
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Compromisso
O Soja Legal surgiu como uma resposta à necessidade de regularizar a produção e assegurar que os processos estivessem alinhados às normas legais e ambientais. “O objetivo principal do programa foi sempre fornecer o suporte necessário para que os produtores pudessem cumprir as rigorosas exigências da legislação brasileira, especialmente no que se refere a aspectos ambientais e trabalhistas”, explica Luiz Pedro Bier, vice-presidente da Aprosoja MT e coordenador da comissão de Sustentabilidade.
A iniciativa começou a ser discutida em 2009 e foi implementada oficialmente em 2011 sob o nome de Soja Plus. Ao longo dos anos, o programa passou por ajustes e foi relançado em 2021 como Soja Legal, incorporando novas ferramentas, como cartilhas, sinalização e capacitações digitais, para auxiliar os produtores na implementação de boas práticas.
Transformação no campo
Através de capacitações, assistência técnica e ferramentas específicas, o Soja Legal tem promovido mudanças significativas na produção de soja em Mato Grosso. Entre os focos do programa estão a saúde e segurança no trabalho, a gestão de resíduos e a logística reversa de embalagens vazias, realizada em parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV). Essas ações têm ajudado os produtores a organizar melhor suas propriedades e a adotar práticas mais sustentáveis.
Benefícios para o produtor de soja
Lauri Jantsch, vice-presidente leste da Aprosoja MT, destaca que a adesão ao programa resultou em melhorias diretas na organização das propriedades. “Além de cumprir as normas trabalhistas e ambientais, o programa nos ajudou a melhorar a estrutura da fazenda, o que gerou uma valorização do trabalho e melhor desempenho da equipe”, afirma.
A participação na iniciativa também trouxe benefícios na relação com fornecedores e compradores, reforçando a importância da conformidade com as exigências legais e ambientais. “Nos sentimos mais seguros e orgulhosos de saber que nossa propriedade está em dia com as normas e é valorizada pelos parceiros comerciais”, completa Jantsch.
Diogo Balistieri, vice-presidente norte da Aprosoja MT, reforça a importância do programa para as negociações com empresas, especialmente para os produtores que exportam soja. “Muitas das exigências já eram necessárias para atender aos requisitos dos compradores, especialmente os da Europa, o que facilitou muito a negociação”, explica Balistieri.
Com o acompanhamento constante e a rastreabilidade da produção em mais de mil propriedades, o Soja Legal ajuda a garantir que a expansão da produção agrícola em Mato Grosso ocorra dentro dos limites legais e respeite as áreas de preservação. Vale dizer que o programa também utiliza tecnologias para aumentar a produtividade sem a necessidade de abrir novas áreas de cultivo.
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