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Pecuária

Produção de carne suína quadruplica em dez anos no Paraná

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Foto: Pixabay

Conforme a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE, na última década, a produção de carne suína em abatedouros com chancela do Serviço de Inspeção do Paraná (SIP) quadruplicou, passando de aproximadamente 34 mil toneladas (t) em 2013 para 161 mil t em 2023, um aumento de 371%. No primeiro trimestre de 2024, o Paraná registrou a produção de 37 mil t de carne suína, superando a totalidade do ano de 2013.

As informações foram divulgadas pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 21 a 27 de junho.

Nos frigoríficos paranaenses com chancela dos Serviços de Inspeção Federal (SIF) e Municipal (SIM), o crescimento da produção de carne suína também foi significativo, embora menos acentuado em comparação ao SIP. Os frigoríficos com SIF aumentaram sua produção em 74%, de 568 mil t para 988 mil t, enquanto os com SIM tiveram um aumento de 130%, de 5 mil t para 11 mil t.

A média brasileira também apresentou evolução ao longo da última década, embora em proporção menor em comparação ao Paraná. A produção de carne suína em frigoríficos com inspeção estadual triplicou, representando um aumento de 205%, de 251 mil t para 768 mil t, enquanto os estabelecimentos com SIF e SIM aumentaram em 59% e 41%, respectivamente.

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Fatores que podem ter influenciado no desempenho dos frigoríficos com inspeção estadual incluem o crescimento da demanda interna por carne suína, a expansão das capacidades produtivas e a migração de abatedouros registrados no SIF para o Serviço de Inspeção Estadual (SIE).

AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pecuária

Aumenta cotação da vaca gorda e novilha em Mato Grosso

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foto: assessoria/arquivo

 

O preço da vaca gorda à prazo, em Mato Grosso, teve queda de 0,57%, semana passada, em relação à semana anterior, sendo precificada no fechamento, na última sexta-feira, a R$ 296,49/@. O resultado é devido a maior oferta de fêmeas nas indústrias, informou, há pouco, o IMEA, no boletim semanal da pecuária. A novilha de 8,5@ teve alta de 0,41 e foi a R$ 295,50/@

O preço do bezerro de 7@ manteve o viés positivo e foi cotado a R$ 13,22/kg, alta de 2,49% no comparativo semanal. A cotação da novilha de 18 meses (8,5@) subiu 0,41% ante a semana passada, sendo cotada a R$ 295,50/@ no Estado.

Só Notícias

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Colaborou: Astrogildo Nunes [email protected]

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Pecuária

Pecuária paulista na expectativa pelo fundo indenizatório da aftosa

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Divulgação

 

A criação do fundo indenizatório para proteger pecuaristas que venham a ser afetados pela febre aftosa em São Paulo representa um avanço importante na proteção do setor pecuário contra possíveis surtos da doença. Com o estado livre de febre aftosa sem vacinação, torna-se essencial garantir mecanismos de compensação para produtores que possam ser prejudicados em casos de emergência sanitária. O fundo oferece segurança sanitária, evitando prejuízos extremos e garantindo a compensação ao produtor diante de eventuais abates sanitário, bem como a continuidade da produção pecuária no acometimento de possíveis surtos.

No entanto, para que o fundo cumpra seu papel de maneira eficaz, é fundamental que sua regulamentação seja bem estruturada. Definir critérios claros para acesso aos recursos, regras de contribuição dos pecuaristas e formas de gestão transparente são medidas essenciais para assegurar que os recursos sejam aplicados de forma justa e eficiente. Além disso, a participação ativa das entidades do setor na construção dessas diretrizes pode contribuir para um modelo que atenda às reais necessidades dos produtores.

“Há uma grande expectativa dos pecuaristas com relação a essa regulamentação, que trará as regras do novo fundo. Temos certeza de que o governador Tarcísio de Freitas e áreas técnicas competentes vão concluir esse processo o mais breve possível, para que o fundo possa realmente tomar corpo”, frisou Tirso Meirelles , presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).

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A regulamentação adequada do fundo indenizatório também reforça a confiança do mercado e dos pecuaristas na política sanitária do estado. Garantir indenizações justas e rápidas em caso de surtos evita desestruturações produtivas e protege a competitividade da pecuária paulista. Portanto, a criação do fundo foi um passo importante, mas sua efetividade dependerá da construção de uma regulamentação que assegure transparência, previsibilidade e segurança ao setor.

Assessoria

Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

 

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Pecuária

Registro de rebanhos pela ANC cresce mais de 40% em 2024

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Foto: Rubens Ferreira/Divulgação

 

ano de 2024 terminou com um crescimento notável no registro de rebanhos junto à Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC). Foram 60.543, contra 41.978 em 2023, crescimento de 44,22%. A ANC desempenha um papel fundamental no controle dos rebanhos registrados. O criador tem uma escrituração zootécnica completa e atualizada de seu rebanho, o que inclui detalhes precisos sobre cada animal, como identificação, datas de nascimento, pedigree e outras informações relevantes. Ele informa à ANC todas as coberturas realizadas, o que envolve o registro de dados sobre os indivíduos acasalados, a data do acasalamento e outros detalhes necessários.

De acordo com a superintendente suplente de Registro Genealógico da ANC, Juliana Salies Souza, esse processo garante um controle rigoroso e eficaz das linhagens genéticas e de reprodução. “Isso permite monitorar de perto as características de interesse do rebanho e tomar decisões mais precisas sobre futuros acasalamentos. Posteriormente, o criador informa à ANC os nascimentos resultantes das coberturas previamente comunicadas. Esses registros incluem dados detalhados sobre os animais nascidos, como data de nascimento, identificação dos pais, peso ao nascer e outras informações relevantes”, detalha.

Esta prática sistemática e rigorosa de registro garante que o criador tenha um controle total sobre a gestão do rebanho, contribuindo para a melhoria genética e a rastreabilidade dos animais. Com base nestas informações, Juliana ressalta a importância de registrar adequadamente os animais. “Registrar os animais traz várias vantagens importantes para criadores, associações e consumidores. Primeiro, permite a melhoria genética do rebanho através da seleção dos melhores indivíduos para reprodução, promovendo características desejáveis aumentando a produtividade e a saúde do rebanho ao longo do tempo. Também garante a rastreabilidade dos animais, permitindo acompanhar toda a trajetória desde o nascimento até a venda ou abate”, explica.

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Juliana aponta ainda que animais registrados geralmente têm maior valor de mercado, pois os compradores confiam mais na procedência e qualidade dos indivíduos com histórico documentado. “Mantendo registros precisos, o criador aumenta a transparência de suas operações e fortalece sua credibilidade no mercado, sendo essencial para exportação e participação em feiras e exposições”, constata. Por fim, a escrituração zootécnica é crucial para participar de programas de melhoramento genético, oferecendo suporte e orientação para otimizar a gestão e genética do rebanho.

Com relação ao aumento significativo no número de registros, Juliana afirma que isso pode ser atribuído a vários fatores. Um dos principais é a conscientização crescente dos criadores sobre os benefícios do registro e do melhoramento genético. “Além disso, a ANC tem investido em campanhas de incentivo e na simplificação do processo de registro e melhoramento, tornando-o mais acessível e conveniente para os criadores. A implementação de novas ferramentas digitais e a inclusão de novas raças também podem ter contribuído para esse aumento significativo”, conclui.

Já a superintendente de Registro Genealógico da ANC, Silvia Freitas, lembra que o setor vem se recuperando e, neste sentido, Silvia vislumbra uma expectativa positiva a partir de agora, numa referência ao novo ciclo pecuário. “A gente já vê expectativas positivas aí pela frente, isso faz com que os criadores se mobilizem. Precisamos de genética, de bons animais para multiplicá-los. Então a tendência, até dos próximos remates, é positiva e entendo que o salto no número de registros também é um reflexo”, complementa.

Texto: Artur Chagas/AgroEffective

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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