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AEASP concede medalha Fernando Costa ao pesquisador científico Hamilton Ramos, no próximo dia 4

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Engenheiro agrônomo coordena programas resultantes de parcerias público-privadas voltados, sobretudo, à segurança nas aplicações de agroquímicos – Assessoria

 

Engenheiro agrônomo, doutor em agronomia, diretor do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, o pesquisador Hamilton Ramos recebe no próximo dia 4 a medalha Fernando Costa. O reconhecimento, anualmente concedido pela AEASP – Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de SP – homenageia, na solenidade “Deusa Ceres”, profissionais que se destacam em atividades agronômicas.

Ramos coordena cinco iniciativas de alta relevância para a agricultura nacional. Os programas Adjuvantes da Pulverização, Aplique Bem, Drones SP, IAC-Quepia e Unidade de Referência em Produtos Químicos e Biológicos miram a consolidação de boas práticas e da eficácia agronômica no campo, focados na proteção do trabalhador rural aplicador de defensivos agrícolas. A medalha Fernando Costa, informa o site da AEASP, premia agrônomos das áreas de ensino, pesquisa e ação ambiental, entre outras atividades do gênero.

O Centro de Engenharia e Automação do IAC, em Jundiaí, onde são executados os programas liderados pelo agrônomo Ramos, é parte da história da modernização da agricultura. Em uma área de 110 mil m², ao pé da Serra do Japi, desenvolve pesquisas e presta serviços nas áreas de mecanização, agricultura regenerativa, meio ambiente e segurança no manuseio de agroquímicos. Conduz mais de 30 projetos nas culturas de uva, cana-de-açúcar, agricultura por imagem e tecnologia de aplicação de agroquímicos.

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Fernanda Campos

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Clima colabora para a proliferação de capim pé-de-galinha em MT

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Fotos: Divulgação

 

Os produtores mato-grossenses estão apreensivos com a proliferação do capim pé-de-galinha em meio às lavouras de soja, nesta temporada 2024/25. O clima tem favorecido o aumento da presença da planta daninha no campo, ameaçando a produtividade do grão em algumas regiões do estado.

Em Água Boa, região nordeste do estado, o agricultor Vinícius Baldo conta ao Patrulheiro Agro desta semana que a praga no campo criou resistência e que, atualmente, é difícil realizar o controle.

“Estamos tendo que gastar um pouco mais para controlar. O manejo a gente está tentando inventar para ver, já fizemos alguns testes e chegamos a um resultado razoável. O pé-de-galinha é a praga do momento, é o novo desafio do agronegócio. A gente já tem procurado ferramentas que tem no mercado, não tem nada novo específico e estamos testando ferramentas que já existem no mercado para ver se ameniza o problema”, conta Vinícius.

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capim pé-de-galinha foto pedro silvestre canal rural mato grosso3

O agricultor cultivou 8 mil hectares de soja na safra 2024/25 na região. Ele diz que em termos de custo para controlar a erva daninha, chega a um saco e meio de soja por hectare.

Em Jaciara, a Agropecuária Schinoca cultivou 2,2 mil hectares de soja no município. Conforme o produtor Everton Jorge Schinoca, nesta temporada eles não irão fazer integração lavoura-pecuária em algumas áreas devido a forte presença da praga no campo.

“Vamos plantar o milho e tentar fazer um controle de folha estreita, mais eficiente no milho para poder no ano posterior, ficarmos mais tranquilos. Ano passado perdemos de 10% a 15% e tem áreas que nem colhemos. A nossa dificuldade tem sido as bordaduras. Você vai colhendo e vai levando para dentro da lavoura a semente”, explica.

Na fazenda em que o Cleiber Antonio de Souza trabalha como gerente de produção, foram cultivadas nesta temporada 2,3 mil hectares de soja. Ele diz que o pé-de-galinha tem ficado resistente até aos herbicidas e que em um ano de chuvas constantes, tem sido mais difícil de fazer o controle.

Encontrar a solução definitiva contra o capim pé-de-galinha também é o grande desafio da pesquisa. Diversos produtos e estratégias de controle estão sendo testados em campos experimentais com resultados considerados satisfatórios.

 
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O pesquisador Anderson Luis Cavenaghi explica que o glifosato e os graminicidas já não funcionam no controle.

“Tem uns produtos que são bastante promissores e a gente está testando produtos registrados e produtos em pesquisa para registro. Muitas vezes o produtor fala que não consegue controlar o pé-de-galinha e o problema pode ser de estádio. Às vezes nem é resistência, é lógico que ela existe no campo, mas momentos certos com a planta, o tamanho certo da planta e o produto correto a gente consegue controlar ou manejar essa planta”, pontua.

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), tem realizado pesquisas no Ctecno Araguaia e no Parecis sobre herbicidas no pé-de-galinha.

O vice-presidente da Aprosoja-MT, Diego Dall Asta, salienta que já existem alguns resultados que passaram por uma série de manejos, desde produtos aplicados no pré-plantio da soja e também produtos aplicados no plantio do milho ou da segunda safra.

“O produtor tem que ficar muito atento na tecnologia de aplicação, horário de aplicação e sempre estar fazendo uma rotação de produtos com doses que sejam equivalentes para matar o pé-de-galinha”, finaliza Diego.

canalrural

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Colaborou:  Astrogildo Nunes – [email protected]

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Pulverização aérea: tecnologia na agricultura brasileira

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A aviação agrícola é uma das técnicas mais avançadas e eficientes para a aplicação de defensivos, fertilizantes e outros insumos em áreas de cultivo. Amplamente utilizada em plantações de grande extensão, como cana-de-açúcar, soja e milho, essa tecnologia se destaca pela rapidez e pela precisão, garantindo cobertura uniforme e acesso a locais de difícil alcance por métodos terrestres. Além disso, a pulverização aérea permite operações em tempo reduzido, otimizando o manejo agrícola e minimizando os impactos no solo e na vegetação adjacente.

Entre as principais vantagens da aviação agrícola está a economia de recursos, como água e insumos. Segundo especialistas, a técnica utiliza menor volume de calda por hectare em comparação aos pulverizadores terrestres, reduzindo o desperdício e o impacto ambiental. A aplicação precisa, controlada por sistemas modernos de georreferenciamento, assegura a correta dosagem em cada área de cultivo, diminuindo a deriva e aumentando a eficácia do tratamento. Isso é especialmente importante no combate a pragas e doenças em culturas de alto valor.

No entanto, o uso da aviação agrícola exige planejamento criterioso e cumprimento de normas de segurança. É fundamental que a aplicação seja realizada por profissionais qualificados e em conformidade com a legislação, para evitar contaminações ambientais ou riscos à saúde humana. Apesar dos custos iniciais elevados, muitos produtores apontam o custo-benefício como vantajoso, especialmente em lavouras extensivas, onde o ganho de produtividade supera os investimentos realizados.

agrolink

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Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Produção de leite em 2025 deve manter o ritmo de crescimento, indica Cepea

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Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, apontam que os custos com nutrição animal seguem avançando e o poder de compra do pecuarista leiteiro continua caindo. E esse é o maior ponto de atenção para 2025 para o setor leiteiro nacional.

Segundo pesquisadores do Cepea, a escalada nos custos operacionais tende a ser gradual ao longo deste ano, sendo impactada em um primeiro momento pelos maiores gastos para produção de volumoso (diante da alta nos preços de fertilizantes) e contrabalanceada por uma possível redução nos valores do concentrado no primeiro semestre de 2025.

Por outro lado, no segundo semestre, o escoamento da safra nacional pode limitar os estoques, afetando, consequentemente, a precificação de insumos para a formulação de rações.

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Nesse sentido, a projeção do Cepea é de que a produção de leite em 2025 possa manter o ritmo de crescimento entre 2% e 2,5%. Um crescimento acima disso exigiria uma recuperação muito forte da oferta no primeiro trimestre de 2025, mas isso vai depender majoritariamente do clima.

Fonte: Cepea

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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