Agronegócio
Casa do Búfalo teve móveis e redes elétrica e hidráulica danificadas pela enchente

Foto: Leonardo Silva/AgroEffective
O dia 19 de junho de 2024 foi marcado pelos bufaleiros como o dia do reencontro com a casa da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos, a Ascribu, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), após as enchentes históricas do mês de maio. E o cenário não foi nada animador. Móveis revirados, a maioria irrecuperável, lama incrustada no piso, marca nas paredes de 1,5 m de água e as redes elétrica e hidráulica comprometidas.
O primeiro passo foi retirar da casa todo o material danificado e colocá-lo na parte de fora para começar o processo de lavagem de piso e paredes com uso de lava-jato de grande capacidade. Onze pessoas trabalharam no mutirão, entre elas a presidente da Ascribu, Desireé Möller, e o vice-presidente, Raphael Gonçalves.
Em meio ao trabalho, a presidente fez um apelo aos produtores bufaleiros “do Rio Grande do Sul, do Brasil e do mundo”, no sentido de ajuda para reerguer a Casa do Búfalo. “Todos sabem que praticamente todo o nosso estado foi atingido por uma enchente histórica no mês de maio, e a nossa Casa do Búfalo também foi arrasada. Perdemos tudo aqui. Ficaram apenas as paredes”, relata.
Desireé lembrou que no ano passado, ao completar 45 anos, a Casa do Búfalo recebeu em torno de 200 bufaleiros de todas as partes do mundo na Expointer. “E é neste sentido que venho pedir ajuda para podermos reconstruir a Casa do Búfalo para essa Expointer que será a da superação”, convida. Segundo a presidente, a Ascribu vem trabalhando arduamente na divulgação, tanto da carne quanto do leite de búfala aqui do Rio Grande do Sul.
Na mesma linha, o vice-presidente da Ascribu, Raphael Gonçalves, enfatiza que um grupo de criadores e colaboradores começou nesta quarta-feira a trabalhar na reconstrução da Casa do Búfalo. “A gente perdeu todos os móveis, porta, fiação, rede elétrica que precisa ser refeita, assim como a rede hidráulica porque o nosso estrago aqui na Associação foi muito grande”, constata.
Gonçalves também pede a colaboração de todos no sentido de reerguer o espaço dos bufaleiros no Parque Assis Brasil, “para voltar a ser aquele espaço constituído nos últimos 45 anos, de acolhimento dos bufaleiros, não só do Estado, mas do Brasil e do mundo que nos visitam, principalmente na Expointer”. Raphael aproveita, ainda, para convidar todos para que venham participar da Expointer deste ano, entre 24 de agosto e 1º de setembro, que será, segundo ele, a Expointer de superação para todo o nosso Estado. A Ascribu disponibiliza um Pix para qualquer tipo de ajuda que será bem-vinda. A chave pix é o CNPJ 89554240000141.
Texto: Artur Chagas/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produção de morango é afetada pelo frio, mas segue em andamento

Foto: Seane Lennon
As condições climáticas adversas têm impactado o desenvolvimento e a colheita do morango em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10). As baixas temperaturas e as geadas prejudicaram principalmente a maturação dos frutos e causaram danos às plantas em algumas localidades.
Na região de Caxias do Sul, embora as plantas jovens apresentem boa sanidade, o frio intenso e as geadas causaram queimaduras em parte das lavouras adultas. A maturação dos frutos está lenta, e a produção permanece limitada. A comercialização continua pressionada pela entrada de morangos de Minas Gerais. Segundo relatos de produtores, o produto mineiro tem sido oferecido a R$ 28,00/kg, com revenda por aproximadamente R$ 35,00/kg. Já os preços recebidos diretamente do consumidor variaram entre R$ 35,00 e R$ 45,00/kg, enquanto os praticados em Ceasas, por intermediários ou mercados, ficaram entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Pelotas, as lavouras de segundo ano produzem em pequenas quantidades. As mudas precoces estão em desenvolvimento vegetativo e com floração reduzida. Mudas transplantadas recentemente, em razão de atrasos na entrega, estão em fase de pegamento. As baixas temperaturas e o tempo nublado favoreceram a incidência de oídio.
Na região de Lajeado, em Feliz, a cultura está em entressafra. Os sistemas de plantio em bancadas ainda não iniciaram a produção. As mudas importadas da Espanha foram implantadas no solo e em slabs, mas a elevada umidade causada pelas chuvas tem favorecido o surgimento de fungos. O morango foi comercializado entre R$ 30,00 e R$ 40,00/kg.
Em Santa Rosa, a colheita ocorre em ritmo lento. A produção está abaixo da média para o período, em decorrência de geadas que provocaram abortamento floral. Os produtores seguem com o plantio de novas mudas, adubação e controle fitossanitário. O preço médio recebido foi de R$ 30,00/kg.
Na região de Soledade, o tempo seco e ensolarado, apesar das geadas, contribuiu para a emissão floral e para a qualidade da produção. A cultura está em estágio de desenvolvimento e colheita.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Feijão tem queda na produtividade no Paraná

Foto: Canva
A colheita do feijão-comum no Paraná alcançou cerca de 90% da área total até o final de junho, apesar da queda nas temperaturas e das frentes frias que trouxeram chuvas a algumas regiões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Boletim da Safra de Grãos.
As lavouras mais tardias já estão em fase de maturação, mas preocupações persistem em relação à qualidade e ao rendimento devido a geadas registradas no último mês. Essas condições climáticas adversas motivaram uma revisão para baixo da estimativa média de produtividade no estado.
A área plantada com feijão também sofreu redução em comparação à safra anterior e em relação ao levantamento anterior. Essa queda está relacionada, principalmente, à substituição por culturas como o milho, que apresenta maior estabilidade comercial e demanda.
Embora a comercialização do feijão tenha apresentado bons resultados recentemente, a volatilidade do mercado da leguminosa ainda persiste, diferentemente do milho, que mantém uma procura mais constante em diversos setores
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Milho sobe interrompendo sequência de semanas em queda em Mato Grosso

Reprodução/Só Notícias
O preço do milho disponível em Mato Grosso teve aumento de 0,48% na última semana, sendo cotado na média de R$ 39,64/saca no fechamento dos negócios na última sexta-feira, após várias semanas seguidas de queda na cotação do milho disponível no Estado ( em 16 de junho o indicador do IMEA estava em R$ 41,89). A informação foi divulgada, há pouco, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
Em São Paulo, houve forte queda, de 6,2%, no milho disponível e a cotação do indicador do CEPEA caiu para R$ 63,29.
A cotação na bolsa de Chicago (EUA) teve retração de 2,15% em relação a última semana, fechando na média de US$ 4,08/bu.
O IMEA também informou que a colheita do milho em Mato Grosso atingiu 57,56% da área esperada para esta temporada, até a última sexta-feria, alta de 17,36 pontos percentuais ante a última semana.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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