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Agronegócio

Setor de Máquinas Registra Queda de 20% no Faturamento em Abril, Revela Abimaq

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Assesoria

A indústria de máquinas e equipamentos sofreu uma queda significativa de 20,1% na receita líquida total em abril, comparado ao mesmo período do ano anterior, totalizando 18,47 bilhões de reais. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Consumo e Capacidade Instalada

O consumo aparente de máquinas e equipamentos em abril também recuou, registrando uma queda de 13,4% em relação ao ano anterior. No entanto, o nível de ocupação da capacidade instalada da indústria subiu para 74,9%, marcando o terceiro aumento consecutivo. Apesar dessa alta, o índice ainda permanece abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

Comércio Exterior

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As exportações do setor mostraram um crescimento anual de 22,7% em abril, alcançando 1,2 bilhão de dólares, o que ajudou a mitigar a queda acumulada no ano. Em contrapartida, as importações somaram 2,4 bilhões de dólares, representando um aumento de 18,8%. Este crescimento foi impulsionado principalmente pela aquisição de máquinas destinadas à fabricação de produtos de consumo não duráveis e semiduráveis.

Carteira de Pedidos e Expectativas

Em abril, a carteira de pedidos da indústria brasileira de máquinas e equipamentos ficou em 9,6 semanas, uma redução de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Diante desse cenário, a Abimaq anunciou no final de abril a expectativa de revisar para baixo suas projeções para o ano, após encerrar março com uma queda de 27% no faturamento anual.

Fonte: Portal do Agronegócio

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Preço da arroba do boi gordo segue movimento de baixa; confira cotações

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Foto: Giro do Boi/ Reprodução

O mercado físico do boi gordo volta a apresentar preços mais fracos na maioria das regiões.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o crescimento da oferta é a grande justificativa para o movimento, considerando a chegada da frente fria, que trouxe ao mercado oferta residual de animais terminados a pasto.

“A expectativa é de boa disponibilidade de animais terminados em regime intensivo no decorrer de julho, com boa incidência de animais de parceria (contratos a termo), além da utilização de confinamento próprio”, disse.

De acordo com ele, por outro lado, as exportações agressivas de carne bovina são a grande variável sob o prisma da demanda, reduzindo a intensidade do movimento de queda nos preços da arroba do boi gordo.

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Média da arroba do boi

São Paulo: R$ 311,67 — ontem: R$ 315,08

Goiás: R$ 293,75 — R$ 294,64

Minas Gerais: R$ 299,41 — R$ 299,71

Mato Grosso do Sul: R$ 312,39 — R$ 313,52

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Mato Grosso: R$ 317,30 — R$ 318,11

Mercado atacadista

O mercado atacadista volta a se deparar com preços acomodados para a carne bovina. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma elevação dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.

“Mas vale destacar que o baixo poder de compra da população brasileira ainda direciona a demanda para proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, pontuou Iglesias.

O quarto traseiro permanece precificado a R$ 23 por quilo, o dianteiro ainda é cotado a R$ 19 por quilo e a ponta de agulha segue precificada a R$ 18,50 por quilo.

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Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,75%, sendo negociado a R$ 5,4186 para venda e a R$ 5,4166 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4156 e a máxima de R$ 5,4807.

Victor Faverin

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

MT se consolida como potência global na venda de carne bovina, com 3% das exportações mundiais da proteína

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Foto: Assessoria

Mato Grosso é responsável por aproximadamente 3% das exportações globais de carne bovina. Se fosse um país, ocuparia a 9ª posição no ranking mundial de exportadores, segundo dados do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Em 2024, o estado produziu 1,7 milhão de toneladas de carne bovina, liderando o ranking nacional com 17,1% da produção brasileira. Foram abatidos 6,6 milhões de animais no período, consolidando a liderança de Mato Grosso como maior produtor da proteína animal no Brasil.

“Mato Grosso é um importante polo de produção de carne bovina e tem ganhado destaque no mercado internacional não apenas pelo volume de carne in natura, mas também pela exportação de miúdos e subprodutos de origem animal. O crescimento contínuo das exportações nos últimos anos tem deixado o setor cada vez mais otimista”, avalia o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Em 2025, o ritmo de produção segue aquecido, com perspectivas de abertura de novos mercados. De janeiro a maio, o estado já abateu 7,3 milhões de bois, com destaque para o mês de maio, quando mais de 553,2 mil cabeças foram processadas.

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Entre os fatores que sustentam o otimismo do setor está a recente autorização, concedida em junho, para a exportação de subprodutos de origem animal destinados à fabricação de extratos para uso farmacêutico aos países da União Econômica Euroasiática.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Rússia, Cazaquistão, Belarus, Armênia e Quirguistão passam agora a importar itens como retina, próstata, cartilagem escapular, ovários e glândulas do timo de bovinos brasileiros.

“A União Econômica Euroasiática representa um mercado de 185 milhões de habitantes e tem ampliado sua demanda por insumos farmacêuticos de origem animal. Essa nova autorização faz parte da estratégia de diversificação da pauta exportadora, com o objetivo de reduzir a dependência de poucos países compradores e ampliar o alcance global dos nossos produtos”, reforça o diretor do Imac.

Leiagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

​Diversificação de culturas e práticas sustentáveis marcam Vitrine Tecnológica da Expoagro

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Foto: Assessoria

A Vitrine Tecnológica será uma das principais atrações da 57ª Feira Industrial, Comercial e Agropecuária de Mato Grosso (Expoagro), que acontece de 11 a 20 de julho no Centro de Eventos Senador Jonas Pinheiro, em Cuiabá.

Com foco na sustentabilidade e inovação no campo, o espaço permitirá ao público conhecer e interagir com mudas de banana, mandioca, hortaliças, gramíneas e leguminosas utilizadas na alimentação animal, além de culturas de potencial comercial ainda pouco explorado no estado.

Neste ano, uma das novidades é o campo agrostológico, área dedicada à demonstração de espécies forrageiras. “Vamos acompanhar o desenvolvimento das forrageiras e entender como elas se adaptam aos sistemas de produção animal em Mato Grosso”, explica João Costa Júnior, professor do Departamento de Zootecnia e Extensão Rural da UFMT – Campus Cuiabá.

A iniciativa é realizada pelo Sindicato Rural de Cuiabá, com apoio do Senar-MT, Prefeitura de Cuiabá e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ao promover a diversificação agrícola e valorizar a ciência aplicada à produção, a Vitrine Tecnológica reforça o compromisso da Expoagro com o desenvolvimento rural sustentável.

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A feira é organizada em parceria com a Ditado Produções e conta com apoio do Governo de Mato Grosso, Assembleia Legislativa e federações do setor produtivo (Famato, Fiemt e Fecomércio).

Leiagora

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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