Agronegócio
Sistema CNA/Senar realiza ação de ajuda na reconstrução do Rio Grande do Sul
Divulgação
Em resposta aos devastadores efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, o Sistema CNA/Senar se mobiliza em uma ação de ajuda na reconstrução e retomada da produção agrícola no estado. Intitulada SuperAção Rio Grande do Sul, a iniciativa reúne esforços e recursos para auxiliar os produtores rurais na tarefa de reerguer suas propriedades e voltar a produzir.
A iniciativa contará com um aporte de R$ 100 milhões em recursos financeiros, além da expertise de 300 técnicos de campo e instrutores do Senar vindos de outras regiões do país. Estes profissionais trabalharão diretamente com os produtores gaúchos, realizando diagnósticos precisos da situação, auxiliando na reconstrução das propriedades e oferecendo suporte técnico para a retomada da atividade produtiva.
A SuperAção Rio Grande do Sul atenderá às necessidades de pequenos, médios e grandes produtores, abrangendo todas as etapas da produção, desde o inventário das perdas até a manutenção de maquinários e a Assessoria Técnica e Gerencial (ATeG). As ações serão personalizadas por propriedade, garantindo um plano de recuperação sob medida para cada caso.
O Sistema CNA/Senar ostenta um histórico de apoio a produtores rurais em momentos de crise. No projeto SuperAção Brumadinho, por exemplo, a entidade já havia demonstrado sua capacidade de auxiliar na retomada da produção e escoamento de alimentos, após o rompimento de uma barragem na região.
A iniciativa conta com o engajamento da Farsul (Federação da Agricultura e Pecuária do RS) e a solidariedade de todo o Brasil, evidenciando a união do setor agropecuário em prol da superação dos desafios.
Fonte: Pensar Agro
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Óleo de soja, carne e batata impulsionam aumento de preço na cesta básica em Cuiabá
Foto: reprodução
A alta de preço observada em todas as semanas de outubro também foi registrada nesta última, dessa vez, com um crescimento de 0,62% sobre a semana anterior, fazendo com que o mantimento atingisse o valor médio de R$ 793,44. O índice atual, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), é o maior dos últimos três meses e está 8,42% maior em comparação ao mesmo período do ano passado.
As consecutivas elevações de preço continuam sendo influenciadas pelo aumento no custo de produtos considerados essenciais para o consumo das famílias, destaca o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza. “Em sua quinta alta consecutiva, o valor médio da cesta básica para o mês de outubro é o maior dos últimos três meses, reflexo do crescimento de preço do óleo de soja, da batata e da carne, que estão entre os principais itens que contribuem para a sequência de aumento”.
O óleo de soja apresenta o seu quarto aumento de preço de forma consecutiva, registrando uma alta de 6,13% na última semana de outubro sobre a anterior e fechando o mês a um custo médio de R$ 8,32 o litro. Segundo análise do IPF-MT, o aumento na demanda pela soja pode estar associado com a elevação no custo do produto nos mercados.
Sobre o produto, Wenceslau Júnior destaca o recorde de preço alcançado no ano. “A seca nas regiões produtoras de soja e sua crescente demanda estão entre os principais motivos para estes aumentos, assumindo, assim, o maior valor de 2024, apurado pelo nosso instituto”.
A batata volta a subir de preço nesta semana após leve recuo observado na semana anterior, chegando a custar na média R$ 7,32/kg, em razão das chuvas que afetaram as regiões produtoras, atrasando a colheita do tubérculo. O valor atual está 2,58% maior no comparativo com a semana anterior e está 44,67% superior em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre os produtos com maiores variações, o tomate se destaca pelo recuo de 4,72% no seu preço quando comparado à semana anterior, atingindo um valor médio de R$ 5,43/kg. Esta foi a terceira retração consecutiva, o que pode estar relacionada com a baixa procura do fruto neste fim de mês. Em relação ao ano passado, no mesmo período, o valor atual do produto 26,37% inferior.
“Diante de um crescente aumento observado nas últimas semanas, o valor da cesta básica na capital se aproxima da marca dos R$800,00. O índice atual havia sido alcançado, pela última vez, na terceira semana de junho de 2024, o que pode gerar uma diminuição no consumo por parte das famílias, uma vez que o alto valor pesa de forma considerável no bolso do consumidor”, completa o presidente da Fecomércio-MT.
O Sistema S do Comércio em Mato Grosso, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.
Fecomércio-MT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Aprosoja MT foca em parcerias com instituições chinesas para avanços na agricultura
Foto: Assessoria
Nesta sexta-feira (1º), a delegação da Aprosoja Mato Grosso iniciou seu quinto dia na China com uma série de reuniões produtivas que visam estreitar relações no setor agrícola. A jornada começou na Northeast Agricultural University, onde o vice-presidente Liu Zhonghua apresentou a instituição, reconhecida como a melhor da agricultura na China. Com mais de 600 prêmios nacionais e internacionais desde sua fundação, em 1948, a universidade destacou a importância do intercâmbio de conhecimentos e expressou interesse em colaborar com a Aprosoja MT em pesquisas voltadas à produção de soja e milho.
“Hoje temos mais de 300 estudantes internacionais estudando no campus através de intercâmbios. Para nós, as pesquisas são muito importantes, por isso temos interesse em estreitar as relação com a Aprosoja MT para desenvolver mais pesquisas na produção de soja e milho. Queremos desenvolver estudos em conjuntos para que estabelecemos boas parcerias”, disse Liu Zhonghua.
O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, prosseguiu com a reunião apresentando os centros de pesquisa da entidade, como o Ctecno Parecis e Araguaia, que têm se destacado em inovações agrícolas. Além disso, professores da universidade compartilharam suas pesquisas sobre o processamento de soja, ressaltando técnicas que utilizam enzimas aquáticas para extração de óleo, sem o uso de transgênicos.
Na sequência, a delegação visitou a Rice World, do Harbin Zhongmi Group, onde a pauta foi sobre o intercâmbio de informações e a possibilidade de parcerias futuras. O presidente da associação de soja de Harbin também participou, enfatizando o interesse em aprender mais sobre a cultura agrícola brasileira.
Por fim, a delegação foi até a Academia de Agricultura de Heilongjiang. Na ocasião, o presidente do instituto de pesquisa relacionado à soja de Heilongjiang, Wang Jiajun forneceu uma visão detalhada da demanda crescente de soja na China, com 50% das importações provenientes do Brasil.
“Hoje em dia as plantações de soja na China se concentram no nordeste, centro e sul da China. E em média estamos importando 100 milhões de toneladas de soja devido ao aumento populacional. E desse total, 50% vem do Brasil”, destacou, Wang Jiajun.
Além disso, tiveram a oportunidade de conhecer o laboratório da instituição. Por fim, a quarta agenda do dia aconteceu no Gabinete de Relações Exteriores do Governo da Província de Heilongjiang onde a delegação foi recebida pelo diretor adjunto do gabinete, Yang Hongpeng. “Esperamos que tenham gostado das nossas agendas na cidade e em toda província e reforço que o nosso departamento está disponível para estreitar nossas parcerias”, pontuou Yang Hongpeng.
Essas reuniões marcam um passo significativo para a Aprosoja Mato Grosso na construção de uma rede de colaboração internacional, focando na troca de conhecimentos e práticas que beneficiarão tanto o Brasil quanto a China.
“Um dos objetivos da missão é conseguir fortalecer a comunicação entre Brasil e China, bem como fazer trabalhos de pesquisa entre as universidades e os nossos centros de pesquisas. A semana foi muito produtiva”, finalizou o diretor administrativo da Aprosoja MT, Diego Bertuol.
Missão China
Além do presidente da Aprosoja MT, a comitiva está composta pelo diretor administrativo da entidade, Diego Bertuol; o diretor financeiro, Nathan Belusso; o vice-presidente sul, Fernando Ferri; o vice-presidente oeste, Luiz Otávio Tatim; o diretor executivo, Wellington Andrade e o presidente da Cooprosoja, Fernando Cadore.
Da assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Campanha de Atualização de Estoque de Rebanhos começa nesta sexta-feira (01) em MT
MT tem pouco mais de 31 milhões de bovinos, confirme campanha estadual realizada entre maio e junho deste ano. – Foto por: Eder Pessoa/Indea
O Governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), informa que começa hoje (01.11) e vai até o dia 10 de dezembro a Campanha Estadual de Atualização do Estoque de Rebanhos, obrigatória a todos os produtores rurais de Mato Grosso.
Não haverá prorrogação do prazo da comunicação de estoque de rebanhos e o produtor rural que não realizar a atualização dentro do prazo de 40 dias de vigência da campanha pode receber multa no valor de R$ 6.383,00, além de ficar impedido de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA).
As espécies que precisam ser atualizadas no informe de rebanhos do Indea são bovinos, bubalinos, suínos (inclusive os de subsistência), ovinos, caprinos, equinos, muares (mula), asininos (burros), aves (peru, pato, marreco, galinha e codorna), peixes, colmeias e as abelhas rainhas. A comunicação de quantidade de cada animal e espécies pode ser feita presencialmente nas unidades locais do Indea, Posto Avançado ou de forma online, por meio do acesso ao Módulo do Produtor.
A campanha serve para nortear o Governo de Mato Grosso no planejamento e execução da defesa sanitária animal garantindo a manutenção da certificação sanitária do rebanho mato-grossense e a competitividade para o setor nos mercados internacionais.
“É importante a adesão da classe produtora rural a essa campanha porque nos ajuda em caso de risco sanitário, a agir de forma eficaz e certeira”, comenta a presidente do Indea, Emanuele de Almeida.
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