Agronegócio
Cotação do milho disponível em Mato Grosso tem alta de 1,2%

foto: arquivo/assessoria
A cotação do milho disponível, no Estado, teve reajuste de 1,26%, semana passada, em relação a anterior e fechou, na última sexta-feira, a R$ 42,36/saca no indicador do IMEA.
Há pouco, no boletim semanal, o instituto informou que a diferença do preço em Mato Grosso e em Chicago (EUA) encurtou 13,09% na semana, ficando em R$ -9,28/saca.
A colheita do milho avançou 6,02 pontos percentuais, na última semana, atingindo 96,38% da área para a safra 24/25, com um atraso de 3,53 pontos percentuais ante a última safra.
Só Notícias
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Piscicultura avança em Goiás e reforça papel estratégico no agronegócio

Divulgação/Portal do Agronegócio
Produção de tilápia bate recorde no Brasil
A piscicultura brasileira vive um momento de forte expansão. Em 2024, a produção nacional de tilápia cresceu 14,36% em comparação com o ano anterior, atingindo o recorde de 662.230 toneladas, segundo o Anuário Peixe BR 2025. A espécie, que já representa 68,36% de todo o peixe cultivado no país, consolidou-se como uma das proteínas animais mais consumidas pelo brasileiro.
O presidente da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), Francisco Medeiros, avalia o cenário como positivo, mas destaca que a instabilidade nos preços ao produtor ao longo do ano exige um esforço conjunto de todos os elos da cadeia produtiva. “É necessário garantir resultados econômicos sustentáveis, da genética à indústria”, pontua.
Goiás acompanha tendência de crescimento
Goiás vem acompanhando o bom momento do setor. Em 2024, a produção de peixes cultivados no estado atingiu 30.730 toneladas, número superior ao de 2023 (29.850 t) e próximo ao de 2022 (30.500 t), indicando recuperação e estabilidade.
A tilápia também lidera a produção goiana, com 23.200 toneladas, seguida por peixes nativos (7.300 t) e outras espécies como carpa, truta e panga. Entre os principais polos produtores estão os municípios de Niquelândia, Inaciolândia, Quirinópolis, Gouvelândia e Luziânia.
Condições favoráveis e desafios em Goiás
De acordo com Paulo Roberto Silveira Filho, presidente da Comissão de Aquicultura da Faeg (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), o estado possui características naturais e econômicas que favorecem o desenvolvimento da piscicultura. “Nossa localização estratégica próxima ao Distrito Federal, o clima propício e a forte produção de grãos formam uma base sólida para o setor”, afirma.
Ele destaca ainda que, em 2024, a queda nos preços do milho e do farelo de soja contribuiu para reduzir os custos da atividade. No entanto, Silveira Filho alerta para obstáculos que ainda limitam o avanço, como a falta de isonomia tributária entre estados do Centro-Oeste e as constantes mudanças na legislação, que geram insegurança jurídica, especialmente para pequenos e médios produtores.
Cenário internacional favorece expansão
O otimismo no setor se estende para além das fronteiras nacionais. O Brasil já é referência mundial na produção de tilápia. Em 2024, a produção global da espécie está estimada em cerca de 7 milhões de toneladas. Para 2025, a previsão é de um crescimento adicional de até 5%, elevando a oferta mundial para 7,3 milhões de toneladas, segundo a FAO e outras entidades do setor.
Nesse contexto, Goiás tem a oportunidade de ampliar sua atuação no mercado interno e também conquistar espaço no cenário internacional, desde que invista em infraestrutura, políticas públicas e valorização dos produtores locais.
Senar Goiás impulsiona profissionalização da piscicultura
Um dos principais aliados dos piscicultores goianos tem sido o Senar Goiás. Por meio do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), a entidade oferece suporte técnico contínuo aos produtores de todo o estado. Nesta semana, técnicos de campo participaram de um encontro para alinhamento de estratégias e troca de experiências.
Segundo Dirceu Borges, superintendente do Senar Goiás, a atuação técnica tem gerado resultados expressivos. “A atualização constante de técnicas de manejo tem contribuído para a profissionalização da atividade e o aumento da produtividade. A piscicultura deixou de ser apenas uma atividade de subsistência e passou a ocupar um lugar estratégico no agronegócio goiano”, conclui.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Médio-norte e noroeste de MT terminam colheita do milho; algodão chega a 27%

Divulgação
Os trabalhos nas lavouras de Mato Grosso com a colheita do milho e algodão seguem à todo vapor. No cereal, as máquinas alcançaram nesta semana 98,72% da área semeada, sendo que nas regiões médio-norte e noroeste as colheitadeiras já foram desligadas.
Os números foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e mostram que nem mesmo as chuvas pontuais registradas no início da semana prejudicaram o avanço dos trabalhos a campo no estado. Na variação semanal, o milho apresentou evolução de 2,34 pontos percentuais.
Contudo, apesar do incremento semanal, o resultado foi insuficiente para ultrapassar os 99,91% observados em igual período na safra 2023/24 ou alcançar os 100% da média dos últimos cinco anos.
Entre os fatores está a região sudeste, considerada a mais atrasada na colheita do milho com 92,93%. As demais regiões passam de 98%.
Maior atividade em área de segunda safra impulsiona algodão
A colheita do algodão continua atrasada em relação à safra anterior. Até o momento as colheitadeiras passaram por 26,98% da área cultivada nesta temporada, um avanço semanal de 8,71 pontos percentuais, segundo o Instituto. O cenário é pautado pela maior atividade nas áreas de segunda safra, bem como a aproximação do fim dos trabalhos nas áreas de primeira safra da fibra.
Na safra passada, conforme o levantamento, Mato Grosso já estava com 44,08% do algodão colhido. A média dos últimos cinco anos é de 48,76%.
Entre as regiões produtoras, a nordeste é a mais adiantada com 47,97% da área colhida, seguida do sudeste com 32,20% e do médio-norte com 30,54%.
canalrural
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Produtores de milho verão enfrentam desafios com deficiência de micronutrientes e apostam em tecnologias para melhorar a produtividade

Divulgação
Micronutrientes em foco no Sul do Brasil
Produtores de milho da primeira safra em regiões estratégicas do país, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, estão atentos a um problema recorrente: a deficiência de micronutrientes nos solos. Apesar do manejo com macronutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio já ser uma prática consolidada, a carência de elementos como boro e zinco tem impactado negativamente a produtividade das lavouras.
Tecnologia SulfaBor ajuda no combate à deficiência de boro
Para enfrentar esse desafio, cresce o uso do fertilizante SulfaBor, desenvolvido pela empresa catarinense MaxiSolo. O produto é um fertilizante mineral misto que combina boro, cálcio e enxofre, com uma tecnologia de liberação em duas fases — uma imediata e outra gradual —, permitindo nutrição contínua ao longo do ciclo da cultura.
Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de marketing da MaxiSolo, Caio Kolling, a deficiência de boro nem sempre é visível nas fases iniciais do desenvolvimento da planta. No entanto, com o avanço do ciclo, começam a surgir sintomas como folhas jovens deformadas, crescimento limitado e má formação das espigas, o que compromete a produtividade final.
Resultados comprovados no campo
O produtor André Wolf, de Santo Cristo (RS), destaca os benefícios do SulfaBor na produção de silagem para gado leiteiro. “O uso do fertilizante prolongou o ponto ideal de colheita para silagem. Antes, o milho passava do ponto em três ou quatro dias. Com o SulfaBor, conseguimos manter a qualidade por até três semanas. Isso nos dá mais flexibilidade, especialmente em períodos de chuva, quando não conseguimos entrar na lavoura sem compactar o solo”, afirma Wolf.
SZMaxi: nova formulação com zinco amplia benefícios
A MaxiSolo também lançou recentemente o SZMaxi, que traz em sua composição zinco, além de cálcio e enxofre. O fertilizante é baseado em combinações de sulfatos e se destaca pela multifuncionalidade, atuando tanto como fertilizante quanto como condicionador de solo.
O SZMaxi favorece a formação de grãos, melhora a qualidade da produção, aumenta o rendimento e contribui para a tolerância ao estresse. Com sua formulação solúvel em água, o produto garante rápida disponibilidade de nutrientes para as plantas, gerando maior rentabilidade ao produtor rural.
Impactos positivos na estrutura do solo e no vigor das plantas
De acordo com Kolling, os produtos da MaxiSolo vão além do simples fornecimento de nutrientes. “A entrega de cálcio e enxofre em forma de sulfato ajuda a melhorar a estrutura do solo e a neutralizar o alumínio tóxico em camadas mais profundas. Isso cria um ambiente radicular mais favorável, promovendo o desenvolvimento das raízes e aumentando a eficiência na absorção de água e nutrientes, principalmente em anos com clima adverso”, explica.
Com raízes mais profundas e solos equilibrados, as plantas apresentam maior resistência ao estresse hídrico e vigor mais acentuado, refletindo em ganhos significativos de produtividade e qualidade dos grãos.
Uso orientado por análise de solo
A MaxiSolo ressalta que o uso de seus fertilizantes deve ser sempre orientado por análises de solo e recomendações técnicas especializadas. Essa prática assegura a aplicação correta dos nutrientes, em doses e momentos ideais, maximizando os resultados nas lavouras.
Fonte: Portal do Agronegócio
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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