Agricultura
Safra de laranja deve crescer e impulsionar estoques de suco

Foto: Faesp
A safra de laranja 2025/26 no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro está projetada em 314,6 milhões de caixas de 40,8 kg, um aumento de 36,2% em relação à temporada anterior, segundo o Fundecitrus.
Esse crescimento é atribuído ao maior número de frutos por árvore, resultado do clima favorável à segunda florada e do melhor manejo dos pomares, além do aumento na quantidade de árvores produtivas, conforme identificado no novo censo.
A produtividade média estimada para 2025/26 é de 869 caixas por hectare, com 1,72 caixa por árvore, recuperando-se da queda expressiva verificada na safra passada . Apesar da projeção positiva, a taxa de queda de frutos é estimada em 20%, 2,2 pontos percentuais maior do que a da safra anterior, devido ao aumento da severidade do greening e à colheita mais tardia.
O Cepea destaca que os estoques de suco de laranja ao final da safra 2024/25 estão muito abaixo do nível considerado estratégico. No entanto, com a maior produção prevista para 2025/26, espera-se uma recuperação gradual dos estoques até julho de 2026, desde que o processamento acompanhe o crescimento da colheita .
Com a maior oferta, os preços pagos ao produtor, que atingiram recordes na safra anterior, tendem a recuar, mas ainda devem permanecer acima da média histórica.
O novo censo do Fundecitrus identificou 182,7 milhões de árvores produtivas, ocupando uma área total de 362 mil hectares, representando um aumento de 12,7 milhões de árvores (7,5%) e de 18 mil hectares (5,2%) em relação ao censo anterior de 2022.
Apesar dos desafios, como o aumento dos custos de produção e a incidência do greening, a perspectiva de uma safra robusta traz otimismo para o setor, sinalizando uma possível recuperação dos estoques e manutenção de preços remuneradores para os produtores.
(Com Feagro)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
SP subsidia juros para impulsionar venda de tratores

O governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, está subsidiando 50% da taxa Selic em financiamentos para tratores. A medida tem como objetivo modernizar a frota agrícola do estado.
O programa Pró-Trator define o teto de 8% para as transações e R$ 50 mil por produtor rural. Assim, são elegíveis tratores novos, de fabricação nacional, com potência máxima de motor de até 125 cv.
Para ampliar a oferta da linha de crédito, foi aberto um chamamento público para credenciar bancos cooperativos como operadores financeiros do Projeto Feap SP – Pró Trator e Implementos.
A data limite para os bancos cooperativos interessados enviarem os documentos necessários e se habilitarem junto ao governo do estado é o dia 9 de junho.
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O agro paulista é um dos principais mercados que impulsionam o crescimento do setor de máquinas agrícolas do Brasil. Em 2024, o estado manteve sua posição de líder em vendas de tratores no país, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
De acordo com a associação, o comércio de maquinas agrícolas ultrapassou 7 mil unidades em 2024. Dessa forma, o estado de São Paulo, garantiu uma participação de 21% no mercado nacional.
O Paraná e Rio Grande do Sul ocupam a segunda e a terceira colocações, com 4,9 mil e 4,3 mil máquinas, respectivamente.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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Agricultura
Fertirrigação: Tecnologia que potencializa a pecuária

Divulgação
A fertirrigação vem se consolidando como uma poderosa aliada do produtor de leite e de silagem. Segundo José Guilherme Gomes dos Reis, gestor da Fazenda Mutum e consultor da Bankei, essa técnica une irrigação e adubação, levando nutrientes diretamente às plantas de maneira eficiente e sustentável. Sua aplicação pode ser feita tanto na pastagem quanto nas lavouras destinadas à produção de silagem.
“Você já pensou em unir irrigação e adubação para turbinar sua produção de leite? A fertirrigação leva nutrientes diretamente às plantas, de forma eficiente e sustentável, pode ser usada na pastagem ou lavoura para produção de silagem”, comenta o especialista.
Entre os principais benefícios, segundo Reis, destaca-se a garantia de uma pastagem de alta qualidade durante todo o ano, mantendo o fornecimento de nutrientes essenciais para o gado. Isso reflete diretamente na saúde animal e no aumento da produção de leite, além de elevar significativamente a qualidade nutricional da silagem.
A técnica também promove um crescimento mais uniforme das plantas, gerando mais alimento por hectare e melhorando o aproveitamento dos fertilizantes. Com isso, há uma expressiva redução nos custos operacionais, além de contribuir para práticas mais sustentáveis, com menor impacto ambiental.
Diante desses resultados, José Guilherme reforça que investir na fertirrigação é uma estratégia inteligente para quem busca aumentar produtividade, qualidade e sustentabilidade na pecuária leiteira e na produção de volumosos. Segundo ele, esse mecanismo é capaz de aumentar a produtividade.
agrolink
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
Agricultura
Como combater o caruru?

Divulgação
O caruru-palmeri (Amaranthus palmeri) representa uma séria ameaça às lavouras brasileiras. Originário do sudoeste dos Estados Unidos e do México, foi identificado no Brasil na safra 2014/2015, no Mato Grosso, e mais recentemente no Mato Grosso do Sul. Segundo o professor Anderson Cavenaghi, da Univag, trata-se de uma planta altamente agressiva, capaz de crescer até quatro centímetros por dia e produzir até 600 mil sementes, que podem permanecer viáveis no solo por até 18 anos.
Essa invasora já afeta cultivos de soja, milho e algodão, podendo causar perdas de até 91% no milho, 79% na soja e 77% no algodão, segundo estudos internacionais. Sua resistência ao glifosato e a herbicidas inibidores da ALS torna o controle ainda mais desafiador. Por isso, a recomendação dos especialistas é adotar o manejo integrado, combinando defensivos agrícolas, plantas de cobertura, controle manual e práticas preventivas.
Entre as ações fundamentais estão o uso de herbicidas pré e pós-emergentes, a rotação de mecanismos de ação, além da limpeza rigorosa de máquinas e equipamentos para evitar a dispersão das sementes. A Instrução Normativa INDEA-MT 003/2020 foi um marco no combate à espécie, mas, segundo Cavenaghi, a vigilância contínua é essencial.
O pesquisador reforça que o sucesso no controle do caruru-palmeri depende da união entre agricultores, consultores, empresas, instituições de pesquisa e órgãos governamentais. Somente assim será possível proteger a produtividade e a competitividade das lavouras brasileiras frente a esse desafio crescente.
A continuidade do monitoramento, associada ao uso criterioso de defensivos e à integração de estratégias agronômicas, é fundamental para a sustentabilidade das lavouras brasileiras. O trabalho conjunto entre produtores, consultores e instituições de pesquisa é decisivo para enfrentar essa ameaça e manter a produtividade nas principais cadeias do agronegócio nacional”, finaliza.
Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – astrogildonunes56@gmail.com
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