Economia
Mercado de etanol se aquece no Centro-Sul com avanço da moagem e maior demanda

Indústrias; fábricas,Usina de Cana Estivas
O mercado de etanol hidratado e anidro apresentou aquecimento na última semana no estado de São Paulo, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O aumento da atividade por parte dos compradores, que atuaram em diversos estados do Centro-Sul, contribuiu para esse movimento. Apesar da maior oferta registrada em algumas regiões, em função da melhora nas condições climáticas e do avanço da moagem da cana-de-açúcar, as usinas mantiveram firmeza nos preços, resistindo à pressão por valores mais baixos.
Entre os dias 5 e 9 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,7236 por litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins), representando uma alta de 0,19% em comparação com a semana anterior. Já o etanol anidro, também comercializado no mercado spot, foi cotado em R$ 3,1230 por litro, líquido de impostos, com elevação de 0,76% no mesmo comparativo.
O cenário reflete uma reação do mercado neste início da safra 2025/26, ainda marcada por oscilações entre oferta e demanda. A movimentação reforça a importância do acompanhamento contínuo das condições climáticas e do ritmo de moagem, fatores que seguem determinando o comportamento dos preços no setor sucroenergético.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Uso correto de drones no campo reuniu empresas e pesquisa na sede do CEA-IAC, em Jundiaí (SP)

Divulgação
Iniciativa do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC) e da Fundação Coopercitrus Credicitrus, o Programa Drones SP realizou nos últimos dias um encontro técnico envolvendo empresas que aderiram ao projeto e seu coordenador, o pesquisador científico Hamilton Ramos. O objetivo do evento, realizado na sede do CEA-IAC, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, na cidade de Jundiaí, foi analisar os primeiros resultados de pesquisas do programa e estabelecer os próximos passos na área.
De acordo com Ramos, a soma de esforços com a Fundação Coopercitrus Credicitrus deu origem a um amplo escopo de estudos, denominado Fórum de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia de Aplicação com Drones. “Em pouco tempo de programa, já geramos resultados relevantes para embasar discussões. As empresas cotistas do Drones SP podem utilizar os dados extraídos das experiências do Fórum, para desenvolver protocolos específicos para seus produtos e suas iniciativas na área”, exemplifica Ramos.
Para o pesquisador, a tecnologia de aplicação com drones é promissora e deverá avançar rapidamente dentro e fora do Brasil. “Contudo, há ainda diversos pontos a avaliar, sobretudo no tocante à sua eficácia e viabilidade econômica nas propriedades”, resume Ramos.
Segundo ele, o programa Drones SP foca principalmente no uso eficaz e seguro de drones nas propriedades. “Abrange conceitos tais como volume de calda, taxa de cobertura, tamanho de gotas, condições climáticas, deriva de produtos, compatibilidade de insumos e outros”, ele complementa.
Sobre o CEA-IAC
O Centro de Engenharia e Automação do IAC é parte da história da modernização da agricultura brasileira. Em uma área de 110 mil m², ao pé da Serra do Japi, desenvolve pesquisas e presta serviços nas áreas de mecanização, agricultura regenerativa, meio ambiente e segurança no manuseio de agroquímicos. Conduz, hoje, mais de 30 projetos de ponta nas culturas de uva, cana-de-açúcar, agricultura por imagem e tecnologia de aplicação de agroquímicos.
Sobre a Coopercitrus Credicitrus
Criada em 2019, a Fundação Coopercitrus Credicitrus é a materialização das iniciativas ambientais e sociais da Coopercitrus e da Credicitrus. Localizada em Bebedouro/SP, a entidade, sem fins lucrativos, visa o desenvolvimento dos cooperados e da comunidade no entorno, com parceiras que viabilizam grandes projetos em pesquisa, educação e meio ambiente. Coopercitrus mantém mais de 60 filiais nos estados de SP, MG e GO. Sua carteira de associados reúne mais de 35 mil agropecuaristas.
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Prêmio Queijos do Paraná no MON vai revelar os melhores produtos do Estado

Lançamento do Prêmio Queijos do Paraná, com a presença do vice-gevernador Dárci Piana, no Mercado Municipal de Curitiba.
O Prêmio Queijos do Paraná vai revelar os melhores produtos desta edição, de diferentes tipos produzidos no Estado, em evento que acontece nesta quinta e sexta-feira (29 e 30 de maio), no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. No total, 477 produtos de 76 municípios serão avaliados por um júri técnico, segundo critérios técnico-sensoriais. A iniciativa também contempla o Concurso Excelência em Muçarela–Edição Pizza, que vai eleger os melhores queijos para esta aplicação gastronômica. O anúncio dos vencedores será feito na noite de sexta-feira.
Realizado por um comitê-gestor formado pelo Sistema FAEP, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Sebrae-PR, Sistema Fecomércio-PR e Sindileite-PR, o Prêmio Queijos do Paraná conta com 21 categorias, de acordo com o tipo de queijo e de leite utilizado (de vaca, cabra, ovelha ou búfala), além de criações especiais. O objetivo da iniciativa é dar visibilidade aos queijos produzidos no Paraná, colocando-os em posição de destaque, valorizando a cadeia produtiva como um todo.
Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do IDR-Paraná, reforçou que o Prêmio Queijos Paraná é uma oportunidade para mostrar a qualidade da produção do Estado e ressaltou que o instituto tem empenhado grande esforço na capacitação e no apoio às agroindústrias do Estado.
“Durante os noves meses de preparação para a edição passada do prêmio, o Instituto capacitou 75 agroindústrias. Foi um esforço para apoiar o agricultor rural, principalmente o pequeno agricultor, e com certeza fez com que entregassem um produto com melhor qualidade e mais competitivo, não só para o prêmio, mas também para o mercado”, disse.
De acordo com Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP, o Prêmio Queijos do Paraná cria uma vitrine para colocar os produtos e produtores no lugar de destaque que merecem. “O Paraná produz queijos de ponta e tem queijeiros que já receberam até prêmios internacionais. Queremos amplificar ainda mais essa excelência”, afirma.
CRITÉRIOS – No dia 30 de maio, os produtos habilitados serão avaliados simultaneamente por jurados formados pelo próprio Prêmio Queijos do Paraná. De acordo com os critérios técnico-sensoriais, o júri vai atribuir nota a cada um dos concorrentes. Os queijos que obtiverem pontuação superior a 18 (em um total possível de 20), receberão medalha de ouro. Os que fizerem entre 16 e 18 pontos, ganharão medalha de prata. Por fim, os que tiverem entre 14 e 16 pontos levarão o bronze.
Em uma segunda etapa, os produtos condecorados com a medalha de ouro passarão por uma nova avaliação. Dez desses concorrentes serão premiados também com a medalha super ouro. Por fim, em fase final realizada no auditório do MON, os dez super ouro serão submetidos a um novo julgamento, em que cada um será defendido por um jurado. O produto que obtiver a melhor nota será eleito o melhor queijo do concurso.
EXCELÊNCIA EM MUÇARELA – Novidade nesta edição, o Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza será realizado na quinta-feira. Serão eleitas e premiadas as melhores muçarelas de pizza, a partir de características como derretimento, elasticidade e fatiabilidade. Os produtos também serão julgados a partir de critérios sensoriais.
No total, 37 inscritos de 28 municípios foram habilitados a participar do concurso. Os jurados avaliarão um concorrente por vez. Cada queijo será ralado, fatiado e utilizado no preparo da pizza, seguindo os mesmos protocolos. Os jurados farão, na hora, a mensuração e as análises, também de acordo com os critérios pré-estabelecidos.
MINICURSOS E PALESTRAS – Além de celebrar os melhores derivados lácteos produzidos no Estado, o Prêmio Queijos do Paraná também trará uma série de ações voltadas ao fortalecimento desta cadeia produtiva. A programação contempla minicursos e palestras gratuitos, desde temas voltados a produtores de leite até assuntos de interesse do mercado consumidor. Entre os palestrantes estão a premiada chef Manu Buffara e o chef Rui Morshel, referência em cultura gastronômica paranaense.
Entre os temas estarão o mercado de queijos, a ser proferida por Rodrigo Magalhães, com mais de 20 anos de experiência na indústria, e sobre o papel dos queijistas com o mercado consumidor, com o profissional Tiago Pascoal. Também haverá apresentação de cases de sucesso e um painel sobre tecnologias e inovações queijeiras.
Além disso, Manu Buffara apresentará a palestra “Jornada de Sabores, Desafios e Empreendedorismo”, com direito a um menu degustação. Outro chef badalado, Rui Morshel falará sobre a importância de se utilizar as mídias sociais a favor de seu negócio. As inscrições para as palestras podem ser feitas online, pelo site do Sistema FAEP.
Na quinta-feira, os minicursos enfatizam receitas com queijos, como strudel com queijo colonial e croquete de cracóvia com queijos paranaenses – ambos, ministrados pelos chefs Débora Borba e Paulo Bedin. Também haverá títulos de harmonização de queijos com cervejas, vinhos e cafés especiais. No dia 30, os minicursos enfatizam opções como pizza, fonduta de queijo com cubinhos de frango e aligot de queijo acompanhado de cordeiro. As vagas para os minicursos já estão esgotadas.
Pâmella Andressa
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Economia
Queda nos preços de frete marca cenário logístico de maio no agro

Foto: Wenderson Araujo/Trilux Sistema CNA Senar
A soja praticamente colhida e o milho segunda safra com semeadura finalizada têm provocado menor movimentação nas principais rotas de escoamento de grãos, o que, aliado à oferta elevada de prestadores de serviço, resultou em queda nos preços de frete em diversas regiões do país. É o que aponta o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quarta-feira (28).
Apesar da menor movimentação logística momentânea, o ambiente de exportações segue dinâmico. As vendas externas de soja em abril/25 atingiram 15,27 milhões de toneladas, um avanço de 4% frente a março. Os embarques ocorreram principalmente pelos portos de Santos (37,2%), Arco Norte (36,8%) e Paranaguá (14%). A origem dos grãos destinados à exportação veio, sobretudo, de Mato Grosso, Goiás, Paraná e Minas Gerais. Já o milho registrou queda nas exportações em abril (0,18 milhão de toneladas) em relação a março (0,87 milhão), embora os dados anuais mostrem crescimento: 7,1 milhões de toneladas embarcadas até abril/25, contra 6,1 milhões no mesmo período de 2024. O recuo pontual reflete os ajustes do mercado interno e os impactos da conjuntura internacional.
Nos embarques de milho, destaca-se a redistribuição dos portos utilizados. O Arco Norte escoou 25,9% do total, uma queda expressiva ante os 43,7% do ano anterior. Já Paranaguá e Rio Grande ampliaram participação, com 12,5% e 12,9%, respectivamente, superando os percentuais do exercício passado. Os principais estados exportadores do cereal foram Mato Grosso, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.
No setor de subprodutos, as exportações de farelo de soja totalizaram 7,2 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a abril, levemente abaixo das 7,3 milhões do mesmo intervalo de 2024. A movimentação concentrou-se nos portos de Santos (44,4%) e Paranaguá (28,9%). Já as origens se mantêm consistentes: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.
O abastecimento de insumos também apresentou crescimento relevante. As importações de fertilizantes somaram 11,54 milhões de toneladas no acumulado até abril/25, uma alta de 13% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O porto de Paranaguá liderou a entrada dos insumos (3,03 milhões de toneladas), seguido pelo Arco Norte (2,52 milhões) e Santos (1,60 milhão).
Frete
A edição de maio do Boletim Logístico da Conab mostra que, na maior parte das regiões analisadas, os preços de frete apresentaram recuo. O Distrito Federal destacou-se com reduções expressivas nas rotas para Santos e Guarujá (SP) e Imbituba (SC), com quedas de até 19%. Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia também registraram queda, ainda que em intensidades variadas. E Mato Grosso, os preços se mantiveram estáveis com pequenas oscilações, refletindo um cenário de baixa demanda após a colheita da soja.
Em contrapartida, estados como Minas Gerais, Paraná e Piauí apresentaram estabilidade nos valores, com variações pontuais ou mantidas. Na Bahia, embora a demanda tenha crescido, a entrada de caminhões de outras regiões pressionou os preços para baixo. Apenas algumas praças específicas conseguiram manter o patamar do mês anterior, o que reforça o atual cenário de menor movimentação de grãos e maior disponibilidade de transporte.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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