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Agronegócio

Sojicultor ganha nova ferramenta para o controle da podridão dos grãos e quebramento das hastes

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Doenças vem prejudicando a produtividade da soja nas últimas safras no Cerrado e se espalhando por todas as regiões produtoras da oleaginosa; fungicida Vessarya®, da Corteva Agriscience teve bula estendida e oferece um manejo ainda mais completo para as anomalias – Divulgação

 

O Brasil é o maior produtor de soja. O cultivo da oleaginosa está concentrado em diversas regiões, principalmente, no Cerrado e no Sul do país. Junto com a expansão da cultura, vem com ela alguns problemas que desafiam a sua produtividade. Nas últimas safras, duas doenças têm aumentado significativamente: podridão dos grãos e quebramento das hastes. Para o controle das anomalias, a recomendação de manejo é a utilização correta do fungicida. Para auxiliar os sojicultores neste desafio, a Corteva Agriscience conquistou a extensão de bula do Vessarya®, fungicida com a tecnologia OnmiraTM Active, que protege as plantas e traz resultados melhores no controle às doenças da cultura.

“As incidências de podridão dos grãos da soja e quebra das hastes da planta têm aumentado significativamente nos últimos anos. A podridão de grãos foi identificada nas lavouras brasileiras na safra 2019/20. Na temporada seguinte, foi observada a expansão da doença com danos significativos para a produtividade, principalmente no Mato Grosso. Já o quebramento de haste tornou-se um problema mais avançado a partir da safra 2020/2021. Nesta temporada, as anomalias também estão sendo observadas em diversas regiões do Brasil, de Norte a Sul”, explica Marcus Fiorini, líder de Fungicidas da Corteva Agriscience para o Brasil e Paraguai.

Podridão dos grãos

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A podridão dos grãos e das vagens podem ocorrer por diversos fatores, como o genético. Quando as cultivares apresentam diferentes níveis de suscetibilidade. Outro ponto é o clima, já que a maior ocorrência de chuvas, dependendo da fase da cultura, pode favorecer o aparecimento de sintomas. “Os sintomas ficam mais evidentes no período de enchimento dos grãos. Externamente, as vagens podem apresentar encharcamento e ou escurecimento, sem abertura visível e, internamente, apresentam apodrecimento dos grãos. Com a doença, os fungos mais presentes na planta são: Diaporthe phaseolorum var. sojae, Fusarium semitectum, Colletotrichum truncatum, e Phomopsis sojae. Para o controle, a aplicação de fungicidas tem auxiliado na diminuição dos prejuízos causados pela podridão de vagens e grãos da soja”, observa Fiorini.

Quebramento das hastes

O quebramento de haste da soja é um problema recorrente na cultura, relatado há décadas no Brasil. Ocorre, geralmente, a partir do período de pré-fechamento das entrelinhas de semeadura, podendo ser visualizado somente após o início da formação de grãos. É caracterizado pela maior fragilidade de sustentação da planta na base da haste, próximo ao nó cotiledonar.

“Com o quebramento da planta, aparecem estrias necróticas nas hastes. Elas também podem ser encontradas em regiões superiores das plantas ou até mesmo em pés de soja sem quebramento e se tornam porta de entrada para os fungos, causando ou potencializando o quebramento de hastes”, aponta Fiorini.

Manejo para as doenças da soja pode aumentar produção em até 18 sacas por hectare

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Em estudos conduzidos pela Corteva, demonstraram que a aplicação de fungicidas tem auxiliado na diminuição dos prejuízos causados pela podridão de vagens e grãos da soja. Em ensaio realizado em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, na safra 2022/23, tratamento com Vessarya® produziu 18 sacas por hectare (scs/ha) a mais em relação ao tratamento testemunha. “Outro destaque foi que o fungicida da Corteva aumentou em 27% a quantidade de vagens sem danos, além de proteger, acima de 50%, as vagens, se comparado ao tratamento testemunha”, diz Fiorini.

Vessarya® já integra o portfólio de Manejo Campeão da Soja, da Corteva. Agora, com a extensão de bula para podridão dos grãos e quebramento das hastes, torna-se ainda mais completo, contemplando a ampla maioria das doenças que afetam o sojicultor no final do ciclo da cultura. O produto dispensa o uso de óleo nas aplicações, além de possuir alta sistemicidade e efeito translaminar, trazendo melhor absorção e menor risco de lavagem pelas chuvas. O fungicida, além de conter o Benzovindiflupir, traz a tecnologia OnmiraTM Active, protegendo as plantas e trazendo resultados melhores no controle das doenças da soja.

Além da podridão dos grãos e quebramento das hates, Vessarya® é eficiente no controle à ferrugem asiática, antracnose, oídio, cercospora e outros patógenos comuns à cultura.

Sobre a Corteva

A Corteva, Inc. (NYSE: CTVA) é uma empresa global agrícola que combina inovação e liderança do setor, elevado envolvimento com o cliente e execução operacional para fornecer soluções lucrativas para os principais desafios agrícolas do mundo. A Corteva gera preferência de mercado vantajosa por meio de sua estratégia de distribuição, junto com seu mix equilibrado e globalmente diversificado de sementes, proteção de cultivos, produtos digitais e serviços. Com algumas das marcas mais reconhecidas na agricultura e um pipeline de tecnologia bem posicionado para impulsionar o crescimento, a empresa está comprometida em maximizar a produtividade dos agricultores, enquanto trabalha com stakeholders em todo o sistema alimentar, cumprindo sua promessa de enriquecer a vida daqueles que produzem e consomem, garantindo o progresso das próximas gerações. Mais informações disponíveis no site da Corteva.

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Para mais informações:

InPress Porter Novelli

[email protected]

Júlia de Almeida Sirvente

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Ajustes técnicos marcam abertura do mercado de grãos

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A soja também apresenta leve recuo nos contratos futuros em Chicago – Foto: Ivan Bueno/APPA

O mercado de grãos iniciou a semana com ajustes pontuais nos preços, refletindo movimentos técnicos e um ambiente de cautela nos principais centros de negociação. As informações são da TF Agroeconômica, que acompanha a abertura dos mercados nesta segunda-feira e aponta correções leves após os ganhos registrados na semana anterior.

No trigo, os contratos na Bolsa de Chicago operam em queda moderada, movimento associado ao realinhamento das posições dos fundos nos últimos dias. No mercado físico brasileiro, os preços permaneceram estáveis no dia 26 de dezembro, mas acumulam alta no comparativo mensal tanto no Paraná quanto no Rio Grande do Sul. No cenário internacional, as atenções seguem concentradas nas negociações envolvendo o conflito entre Rússia e Ucrânia, especialmente após recentes encontros diplomáticos. O mercado avalia eventuais impactos de um possível acordo, ainda sem alterações fundamentais, limitando-se a ajustes potenciais em custos logísticos e de seguros.

A soja também apresenta leve recuo nos contratos futuros em Chicago, após uma semana marcada por melhora do ambiente macroeconômico global, que sustentou os mercados agrícolas. Esse contexto favoreceu um aumento parcial da exposição dos fundos ao setor, típico do período de fim de ano. No mercado interno, os preços mostraram variações discretas no Paraná, com estabilidade no interior e leve ajuste no porto de Paranaguá. Na América do Sul, o clima segue misto, com maior umidade no Brasil e condições mais secas na Argentina, enquanto o mercado já começa a direcionar o foco para eventos relevantes de janeiro, como o balanceamento de índices e o relatório do USDA.

No milho, os preços iniciaram a semana com realização de lucros após altas expressivas. A dinâmica segue dependente do ritmo das exportações dos Estados Unidos e das incertezas geopolíticas no Mar Negro. No Brasil, a demanda consistente das indústrias de etanol, amido e proteínas animais continua oferecendo suporte no médio e longo prazo. O cenário é complementado por um dólar levemente mais alto, petróleo em alta, favorecendo soja e milho, e um índice do dólar em leve queda, fator positivo para o trigo.

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AGROLINK – Leonardo Gottems

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Cotações Agropecuárias: Mesmo em ano de gripe aviária, produção e exportação de ovos atingem recordes

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Foto: Freepik

 

Em 2025, o mercado de ovos manteve trajetória positiva, com produção e embarques recordes, apesar do caso de gripe aviária em granja comercial, em maio.

Pesquisas do Cepea mostram que as cotações atingiram recordes reais no início do ano; mas, com o aumento da oferta interna ao longo de 2025, passaram a recuar.

Ainda assim, o bom ritmo dos embarques ajudou a limitar a baixa interna. Os preços da proteína iniciaram 2025 abaixo dos praticados em dezembro/24, refletindo a demanda ainda retraída, típica do começo do ano.

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Em fevereiro, porém, o aumento gradual da procura com o retorno das aulas escolares e a oferta mais limitada elevaram os valores, que atingiram os maiores patamares da série histórica do Cepea. As altas persistiram até março, período em que tradicionalmente a demanda pela proteína é impulsionada pela Quaresma.

No entanto, passaram a cair a partir de abril em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, com exceção de agosto. A produção nacional de ovos para consumo somou 3,04 bilhões de dúzias (de janeiro a setembro/25), volume 6,9% superior ao do mesmo período de 2024 e um recode, de acordo com o IBGE.

No mercado externo, a evolução dos casos de gripe aviária reduziu a oferta de ovos em diversos países. Nos EUA, um surto significativo levou o país a intensificar as compras da proteína brasileira, cujo volume, entre janeiro e novembro, superou em 825% o total importado no ano anterior.

Segundo a Secex, nos 11 primeiros meses de 2025, os embarques de ovos in natura e processados somaram 38,64 mil toneladas, 109% acima do volume de todo o ano de 2024 e um recorde.

O setor também enfrentou alguns desafios externos. O “tarifaço” imposto pelo governo norte-americano em agosto reduziu os envios dos ovos aos EUA.

Por outro lado, novos mercados foram abertos, como o México. Além disso, a rápida resolução do caso isolado de IAAP permitiu ao Brasil a retomada do seu status sanitário internacional e evidenciou o potencial do País para seguir atendendo as crescentes demandas interna e externa.

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Com Cepea

Fernanda Toigo

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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Agronegócio

Consumo de carnes impulsiona demanda mexicana por grãos

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O México é hoje o principal mercado das exportações agrícolas dos Estados Unidos – Foto: Pixabay

 

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Sape) encerra 2025 com a execução de mais de R$ 503,5 milhões em ações, programas e convênios voltados ao fortalecimento do setor agropecuário catarinense. Os dados, atualizados até 12 de dezembro, indicam a formalização de mais de 87,2 mil contratos para apoio aos produtores rurais em todo o estado.

O desempenho da produção agrícola marcou o ano. Santa Catarina registrou safra recorde de grãos em 2024/25, com crescimento de 20,7% em relação ao ciclo anterior, segundo o Observatório do Agro Catarinense. As exportações de carnes também alcançaram resultados inéditos. Entre janeiro e novembro, o estado exportou 1,83 milhão de toneladas, com receita de US$ 4,07 bilhões, o melhor desempenho da série histórica iniciada em 1997.

Entre os projetos estruturantes, avançou o SC Rural 2, em fase final de tramitação, com investimento previsto de US$ 150 milhões, sendo US$ 120 milhões financiados pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento e US$ 30 milhões de contrapartida estadual. A iniciativa busca ampliar renda, competitividade e resiliência frente a eventos climáticos extremos. Outro destaque foi a aprovação do Programa Coopera Agro SC, que prevê até R$ 1 bilhão em linhas de crédito para cooperativas, agroindústrias e produtores integrados.

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Na defesa agropecuária, a Sape publicou a Portaria nº 50/2025, que estabelece diretrizes de biosseguridade para a suinocultura tecnificada, e lançou o Programa de Apoio às Medidas de Biosseguridade, com financiamentos de até R$ 70 mil por produtor. Também foi publicada a Portaria nº 63/2025, que define condições para a autorização excepcional do plantio de soja no estado.

O setor florestal foi contemplado com o lançamento do Inventário e Mapeamento de Florestas Plantadas, desenvolvido em parceria com a Udesc, que identificou mais de 950 mil hectares de Pinus e Eucalyptus. Já na sanidade animal, a Sape e a Cidasc intensificaram ações preventivas após o foco de Influenza Aviária no Rio Grande do Sul, mantendo Santa Catarina sem registros da doença na produção comercial.

A fruticultura também recebeu apoio emergencial. Em São Joaquim, produtores de maçã afetados por granizo foram atendidos por programas que autorizam financiamentos de até R$ 100 mil, sem juros, para reposição de mudas e reconstrução de estruturas. O Sistema Antigranizo foi ampliado e está presente em 13 municípios.

Na área de conectividade, seguem em tramitação projetos como o Sinal Bom, que prevê a instalação de 688 novas estações de rádio base 4G ou superior, e o Endereço Certo Rural SC, voltado ao georreferenciamento de matrículas e estradas rurais.

Ao longo de 2025, o Fundo de Desenvolvimento Rural aplicou R$ 256,8 milhões em programas que beneficiaram mais de 23 mil produtores. O programa Terra Boa recebeu R$ 114 milhões, atendendo mais de 63 mil agricultores. O Fundesa destinou R$ 17,5 milhões em indenizações por abate sanitário, enquanto os programas de crédito fundiário aplicaram mais de R$ 16 milhões. Convênios estaduais somaram R$ 84,8 milhões, além da entrega de 320 equipamentos agrícolas a 120 municípios.

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AGROLINK – Seane Lennon

Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]

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