Agronegócio
Mercado de fertilizantes mantém ajustes distintos

O movimento também se repete no mercado de fosfatados – Foto: Divulgação
O mercado brasileiro de fertilizantes mantém uma tendência de ajustes graduais, com movimentos que refletem diferenças de demanda entre produtos de maior e menor concentração. A aproximação da safrinha ainda não impulsiona de forma consistente o ritmo de compras, e a decisão dos produtores segue condicionada às condições de preço e disponibilidade. Nesse cenário, algumas categorias registram recuo, enquanto outras avançam com maior procura.
De acordo com a StoneX, o preço CFR da ureia voltou a cair no Brasil. Mesmo sendo um insumo amplamente utilizado, a atratividade comercial permanece limitada e a demanda não apresentou sinais de reação nas últimas semanas. A consultoria aponta que a oferta segue suficiente para atender o mercado, contribuindo para manter a pressão baixista. Em sentido oposto, os nitrogenados de menor concentração, como SAM e NAM, registraram alta desde a semana passada. Essas alternativas ganharam espaço diante do custo mais acessível, que tem incentivado parte dos compradores a considerar ajustes na estratégia de aplicação.
O movimento também se repete no mercado de fosfatados, onde o MAP, produto de alta concentração, teve nova redução de preço. O recuo reforça a preferência por opções mais econômicas, em um momento em que o planejamento ainda é cauteloso. Já o SSP apresentou aumento, refletindo maior procura e maior interesse de compradores que buscam alternativas para compor o manejo com menor desembolso inicial. No segmento de potássicos, o KCl permaneceu estável, sem alteração nas cotações em relação à semana anterior, indicando um ambiente de equilíbrio entre oferta e demanda.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Brasil fecha ano com crescimento em produção, consumo e exportações de carne de frango, carne suína e ovos, aponta a ABPA

Produção de ovos este ano é 7,9% superior ao total registrado em 2024
A produção, as exportações e o consumo de carne de frango, carne suína e ovos deverão registrar números recordes no ano de 2025. As projeções são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e foram apresentadas hoje, durante coletiva de imprensa realizada em São Paulo (SP).
De acordo com as projeções da ABPA, a produção brasileira de ovos deverá atingir até 62,250 bilhões de unidades em 2025, número 7,9% superior ao total registrado em 2024, que foi de 57,683 bilhões de unidades. Para 2026, espera-se nova expansão, com até 66,5 bilhões de unidades produzidas, o que representa alta de 6,8% sobre o ano anterior.
As exportações do setor devem alcançar até 40 mil toneladas em 2025, o que representa um crescimento de 116,6% em relação às 18.469 toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, a expectativa é de novos avanços, com até 45 mil toneladas exportadas, 12,5% a mais que o volume previsto para este ano.
Já o consumo per capita deverá passar de 269 unidades por habitante em 2024 para 287 unidades em 2025 (+6,7%) e 307 unidades em 2026 (+7% sobre o ano anterior).
No caso da carne de frango, a produção brasileira deverá totalizar 15,320 milhões de toneladas em 2025, número até 2,2% superior ao total de 14,972 milhões de toneladas produzidas em 2024. Para 2026, é esperado crescimento, com até 15,600 milhões de toneladas, alta de 2%.
As exportações devem crescer até 0,5%, projetando até 5,320 milhões de toneladas exportadas em 2025 (contra 5,295 milhões em 2024) e até 5,500 milhões em 2026, crescimento de 3,4% sobre o ano anterior.
No mercado interno, a disponibilidade de carne de frango poderá atingir até 9,980 milhões de toneladas em 2025, alta de 3,1% frente às 9,678 milhões de toneladas de 2024. Em 2026, a disponibilidade projetada é de 10,100 milhões de toneladas, número 1,2% maior em relação ao ano anterior.
Com isso, o consumo per capita da proteína deverá passar dos 45,5 kg por habitante em 2024 para 46,8 kg em 2025 (+2,8%), chegando a 47,3 kg em 2026 (+1,2%).
Para a carne suína, a produção nacional está estimada em até 5,550 milhões de toneladas em 2025, crescimento de 4,6% em relação ao volume registrado em 2024, que foi de 5,305 milhões de toneladas. Para 2026, espera-se nova elevação, com produção estimada em até 5,700 milhões de toneladas, incremento de 2,7% sobre o ano anterior.
As exportações também devem manter a trajetória de alta. O setor projeta até 1,490 milhão de toneladas exportadas em 2025, volume 10% superior ao total de 1,353 milhão de toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, o número pode chegar a 1,550 milhão de toneladas, com nova alta de 4%.
A disponibilidade interna da proteína deverá crescer até 2,7% neste ano, com cerca de 4,060 milhões de toneladas projetadas para 2025, contra 3,952 milhões de toneladas em 2024. Para 2026, a expectativa de crescimento é de 2,2%, com 4,150 milhões de toneladas. O consumo per capita deverá crescer 2,3% neste ano, com 19 quilos em 2025, contra 18,6 quilos em 2024. Em 2026, o consumo per capita deverá ser 2,5% maior, com 19,5 quilos.
“Após fortes turbulências ao longo do ano, o setor mostrou resiliência e chegou ao fim do período registrando crescimento em todos os índices de produção, exportações e consumo per capita de carne de frango, carne suína e ovos. O mesmo comportamento positivo projetado para o próximo ano deverá ocorrer em meio a um cenário de custos adequados e demanda sustentada pelos produtos, tanto no mercado interno quanto internacional”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Suíno vivo segue na casa dos R$ 8/kg

Reprodução
Levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostram que os preços do suíno vivo no mercado paulista seguem na casa dos R$ 8/kg desde o começo de outubro. No Paraná, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e em Santa Catarina, as cotações operam nesse patamar desde meados de setembro.
Segundo o Centro de Pesquisas, o cenário de estabilidade está atrelado ao forte equilíbrio entre a oferta e a demanda por novos lotes de animais para abate por parte dos frigoríficos. Alguns agentes consultados pelo Cepea indicam que o atual nível de preço de negociação pode indicar que o suinocultor estaria comercializando com rentabilidade positiva, enquanto a indústria consegue garantir consumo na ponta final do mercado.
Em relação à carne, o destaque é a demanda externa aquecida. Pesquisadores ressaltam que a interrupção dos embarques espanhóis, após confirmação de casos de Peste Suína Africana (PSA) naquele país, pode significar uma oportunidade para o Brasil. A Espanha é o maior produtor de carne suína da União Europeia, tendo sido também a maior exportadora da proteína do mundo em 2023 (quando desconsiderada a União Europeia como bloco único).
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Mercado de café realiza lucros e inicia a semana em queda

O cenário de instabilidade elevou o sentimento altista e sustentou os preços futuros – Foto: Pixabay
O mercado internacional de café começou a nova semana em movimento de correção após os avanços recentes observados nas bolsas externas, segundo informações da StoneX. A última semana foi marcada por forte atenção ao Vietnã, que iniciou sua colheita sob chuvas intensas e persistentes.
O excesso de precipitação reduziu o ritmo da operação, comprometeu parte da qualidade do grão e gerou dificuldades logísticas em uma safra considerada decisiva. Após anos de desempenho abaixo do esperado, o país busca recuperação produtiva e o USDA projeta um aumento próximo de 7 por cento na produção local, o que amplia a sensibilidade do mercado a qualquer mudança climática.
O cenário de instabilidade elevou o sentimento altista e sustentou os preços futuros. Em Nova Iorque, o contrato mais negociado fechou a semana com avanço de 3,2 por cento, alcançando US¢ 381,20 por libra peso. Em Londres, o contrato de janeiro registrou alta de 1,3 por cento e encerrou a USD 4.565 por tonelada. No acumulado de novembro, Nova Iorque somou elevação de 2,4 por cento, enquanto Londres subiu 0,6 por cento, refletindo a combinação entre preocupação climática e volume reduzido de negociações durante o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, que limitou a liquidez.
No Brasil, o arábica acompanhou o movimento externo e avançou 3,3 por cento na semana e 2,1 por cento no mês, encerrando a R$ 2.252,95 por saca. O robusta teve melhora semanal de 4,2 por cento, mas acumula leve recuo mensal de 0,1 por cento, cotado a R$ 1.404,48 por saca. A queda do dólar, que recuou 1,3 por cento na semana e 0,8 por cento no mês para R$ 5,33, ajudou a suavizar parte das oscilações internas.
AGROLINK – Leonardo Gottems
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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