Agronegócio
Exportações de carne bovina sobem 19,7%

Foto: Pixabay
O mercado do boi gordo permaneceu estável em São Paulo na terça-feira (17), mesmo com o aumento da oferta de animais em algumas regiões do país. Segundo análise da Scot Consultoria, a demanda dos frigoríficos foi suficiente para manter as cotações inalteradas em todas as categorias.
“As escalas de abate seguem atendendo, em média, a nove dias de programação”, informou a consultoria.
No Pará, as regiões de Marabá e Redenção apresentaram alta nas cotações, impulsionadas pela combinação de oferta limitada e boa demanda industrial. Em Marabá, o preço do boi gordo subiu R$ 3 por arroba, enquanto a vaca e a novilha registraram aumentos de R$ 2 por arroba cada. Já em Redenção, o boi gordo teve alta de R$ 5 por arroba, com a vaca subindo R$ 2 e a novilha mantendo os valores anteriores.
No Rio de Janeiro, as cotações também reagiram. As chuvas recentes favoreceram as condições das pastagens, permitindo que os pecuaristas postergassem as vendas à espera de melhores preços. “O mercado está firme e os produtores têm mais poder de barganha neste momento”, avaliou a Scot Consultoria. Os valores subiram R$ 3 por arroba para o boi gordo, R$ 2 para a vaca e R$ 5 para a novilha.
No mercado externo, as exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 117,2 mil toneladas na segunda semana de junho. A média diária embarcada foi de 11,7 mil toneladas, um avanço de 19,7% em relação ao desempenho diário de junho de 2024. O preço médio da tonelada exportada alcançou US$ 5,4 mil, representando uma alta de 21,1% na comparação anual.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Cotações Agropecuárias: Café e pecuária impulsionam faturamento do agro

Foto: Faep
O agronegócio brasileiro segue firme, com perspectivas positivas para 2025. O Valor Bruto da Produção (VBP), que mede o faturamento das atividades agropecuárias, está projetado em R$ 1,438 trilhão. O resultado representa um crescimento de 11,9% em relação a 2024, reforçando a força do setor na economia do país.
Os destaques ficam por conta do café e da pecuária, que vêm puxando esse avanço expressivo. Na agricultura, a produção de café se sobressai, com previsão de crescimento de 58,3% no faturamento, somando R$ 126 bilhões. O bom desempenho reflete tanto o aumento da produção quanto a valorização dos preços no mercado interno e externo. Outros segmentos, como soja, milho e cacau, também seguem em trajetória de crescimento, contribuindo significativamente para o resultado das lavouras, que devem gerar R$ 951 bilhões em 2025, o que representa 66% do VBP total.
Na pecuária, o cenário também é de expansão. A cadeia de bovinos deve alcançar um VBP de R$ 206 bilhões, crescimento de quase 20% em relação ao ano anterior. Suínos, frangos, leite e ovos apresentam desempenho consistente, com avanços expressivos tanto na produção quanto no faturamento.
A pecuária, que responde por 34% do VBP total, deve atingir R$ 486 bilhões, impulsionada pela demanda interna aquecida e pelo mercado externo favorável.
O levantamento reforça que o agro continua como um dos principais motores da economia brasileira, mantendo a geração de empregos, o abastecimento de alimentos e o fortalecimento das exportações.
(Com Cepea)
Fernanda Toigo
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Preço da manga segue em valorização em 2025 e atinge novo pico em maio, diz Faeb

Variedades Palmer e Tommy mantém ritmo de alta; só em maio, manga Tommy subiu 73,87% na Bahia
O preço da manga baiana segue em forte ritmo de valorização em 2025, fortalecendo a economia do estado, sobretudo na região do Vale do São Francisco – maior produtora de fruticultura irrigada do Brasil. De acordo com o relatório de preços do Sistema Faeb/Senar mais recente, entre os meses de janeiro a maio deste ano, a variedade Palmer acumulou alta de 212%, enquanto a Tommy teve aumento de 180% no mesmo período.
Apenas no mês de maio, a Tommy registrou um salto de 73,87% em relação ao mês anterior, e se consolidou como o produto agropecuário com maior variação mensal registrada no estado. Os números podem refletir na geração de emprego e renda, que geralmente reagem de acordo com a produtividade da cultura.
Valorização ocorre na principal região de fruticultura irrigada
A variação nos preços praticados toma como base a principal região produtora da fruta no estado. Em Juazeiro, no norte baiano, a manga Tommy chegou a ser comercializada a R$ 97,00 por caixa de 26 kg em maio, enquanto a caixa da Palmer alcançou R$ 92,50. Ambas as variedades atingiram seus maiores patamares do ano até agora. De acordo com o relatório da Faeb, a forte valorização das mangas tem dois principais fatores: a redução da oferta das frutas nas lavouras; e o crescimento da demanda pelas variedades Tommy e Palmer, tanto no mercado interno quanto nas exportações.
Variação dos preços das mangas Tommy e Palmer
Os dados apontam uma valorização expressiva se com
parados aos preços de janeiro: R$ 34,58 para a Tommy e R$ 29,58 para a Palmer. Com isso, a Palmer acumulou alta de 212,8% e a Tommy, 180,5% em apenas cinco meses. Ainda de acordo com a assessoria de economia do Sistema Faeb/Senar, os preços das frutas seguem em movimento ascendente e devem apresentar novos recordes, no relatório de junho.
Centro de Excelência em Fruticultura do Senar
Jovens e adultos da zona rural, de todos os estados, que queiram investir numa carreira no setor Agro, podem estudar de forma completamente gratuita, no Centro de Excelência em Fruticultura do Senar, em Juazeiro. A capacitação em Fruticultura , forma profissionais para planejar, executar e controlar os processos deste segmento, de acordo com as boas práticas agrícolas, normas técnicas, legislações e necessidades do mercado. O objetivo do Centro é produzir conhecimento para potencializar ainda mais a produção brasileira de frutas, que já é referência no mercado internacional.
Outros destaques do relatório de maio
Além da manga, o relatório de preços pagos ao produtor rural baiano de maio traz outros movimentos importantes no mercado agropecuário do estado. O leite registrou uma valorização de 2,19% no mês, com preço médio de R$ 2,33/litro, e acumula alta de 21,35% nos últimos 12 meses. Segundo o levantamento, o aumento é resultado da maior competição pela compra do commodity pelas indústrias.
Por outro lado, a uva recuou 16,99% no mês, e o milho apresentou queda de 6,61% em maio. O recuo no preço da fruta está relacionado ao volume estocado nas câmaras frias e a queda na velocidade das negociações. No caso do grão, a decaída é atribuída ao início da colheita robusta da segunda safra brasileira, o enfraquecimento da demanda exterior, à estabilidade cambial e à postura mais cautelosa dos compradores.
Sobre o Relatório de Acompanhamento Mensal dos Preços Pagos aos Produtores
O Relatório de Preços Pagos ao Produtor Baiano é produzido mensalmente pela Assessoria Econômica do Sistema Faeb/Senar, com base em dados de referência de diversas instituições, como Cepea, Conab e associações setoriais. A publicação tem como objetivo apoiar o produtor rural baiano com informações de mercado e indicadores de referência. O relatório completo fica disponível no portal do Sistema Faeb/Senar.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agronegócio
Em seis anos, Paraná eleva produção de suínos em 34% e de frangos em 24,4%

Em seis anos, Paraná eleva produção de suínos em 34% e de frangos em 24,4% (Foto: Ari Dias/AEN)
Líder nacional na produção de carne de frango e vice-líder na suína, a pecuária paranaense segue ampliando a sua participação no mercado de proteína animal do Brasil, com reflexo direto nas exportações. Nos últimos seis anos, o Estado registrou um aumento de quase 34% na suinocultura e de 24,4% na criação de galinhas para abate, com expectativa de nova alta em 2025 após o recorde de produção de carne de frango, suína e bovina no 1º trimestre deste ano.
Em 2018, as granjas e frigoríficos instalados em todo o Paraná entregaram aos mercados nacional e internacional 1,8 bilhão de frangos. Ao final de 2024, este volume já havia saltado para mais de 2,2 bilhões de aves, com crescimento contínuo de desempenho nos últimos seis anos.
Mesmo em um patamar elevado, 2025 começou com um aumento de 10,45 milhões de unidades produzidas de janeiro a março, no comparativo com os mesmos meses do ano anterior. Atualmente, 34,6% de toda a carne de frango produzida no Brasil – seja para abastecimento do mercado interno ou para exportação – é originada no Estado. A fatia do Paraná é bem maior do que a dos demais principais estados produtores: Santa Catarina (14%) e Rio Grande do Sul (11,5%).
Foram necessários apenas 17 anos para que os pecuaristas paranaenses dobrassem o seu ritmo de produção de carne de frango – eram 1,1 bilhão de aves em 2007, primeira vez que o Paraná chegou no marco do bilhão, chegando a 2,2 bilhões de abates anuais ao final do ano passado. Em 1997, por exemplo, foram abatidos 425 milhões de aves.
Suinocultura
Depois de uma leve redução de 0,7% entre 2018 e 2019, a produção de carne suína cresceu por cinco anos consecutivos no Paraná nos anos recentes. Em 2018, foram abatidos 9,3 milhões de porcos, número que ultrapassou a barreira de 12,4 milhões de animais em 2024, uma variação de 34% no período.
No 1º trimestre de 2025, uma nova boa notícia para a suinocultura paranaense: houve um aumento de 32,5 mil unidades produzidas em relação aos três primeiros meses de 2024. Com isso, o Estado passou a responder por 21,9% da produção brasileira, atrás apenas de Santa Catarina, responsável por 29,4% da participação nacional.
A cadeia econômica ligada à carne suína no Paraná precisou de apenas 14 anos para mais do que dobrar o seu volume de produção. Em 2010, foram 5,4 milhões de porcos abatidos, passando para os atuais 12,4 milhões de abates ao ano.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
-
Agronegócio6 dias atrás
Exportações brasileiras de carne suína crescem em volume e receita
-
Agronegócio5 dias atrás
Preço do algodão atinge alta histórica e reforça necessidade de gestão e investimento no campo
-
Agronegócio5 dias atrás
Estado bate recorde de produção de carne de frango, suína e bovina
-
Meio Ambiente5 dias atrás
Produtores rurais encontram no crédito de carbono uma aliada para fortalecer a preservação ambiental
-
Pecuária5 dias atrás
Safrinha Reduz Custo de Confinamento e Garante Margem ao Pecuarista em Maio de 2025
-
Transporte5 dias atrás
Casal que comercializa cocaína ‘batizada’ é preso em Mato Grosso
-
Mato Grosso6 dias atrás
Governo estreita relações com empresa japonesa que deve ampliar investimento em Mato Grosso
-
Mato Grosso6 dias atrás
Unemat divulga obras literárias e data preliminar do Vestibular