Arroz
Indicador do arroz recua 14% em março

Arroz CEPEA
Em março, o Indicador CEPEA/IRGA-RS do arroz em casca (58% de grãos inteiros e pagamento à vista) acumulou forte baixa de 14%, encerrando o mês a R$ 77,30/saca de 50 kg e voltando aos patamares nominais registrados em outubro/22.
Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão vem da expectativa de maior oferta e do ritmo mais acelerado da colheita nesta temporada.
Além disso, o recuo nas cotações internacionais, divulgados pela FAO, e os níveis de preços das importações reforçam as quedas domésticas.
Ainda conforme o Centro de Pesquisas, vendedores seguem retraídos, na expectativa de que os atuais patamares favoreçam a exportação, visando enxugar excedentes e dar sustentação aos valores internos.
Enquanto fazem caixa com vendas de outros grãos, já sinalizam possível redução de área para a próxima temporada. As unidades de beneficiamento, por sua vez, seguem indicando dificuldades na comercialização e na manutenção dos preços do arroz beneficiado junto aos grandes centros consumidores, também alegando margens apertadas.
De modo geral, compradores consultados pelo Cepea não demonstraram grande interesse em negociar e estão recebendo principalmente arroz a depósito.
Fonte: Assessoria
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Arroz
Com baixa liquidez, preço do arroz recua levemente e segue estável no início de maio

Divulgação
O mercado do arroz em casca manteve relativa estabilidade ao longo de abril, operando na média de R$ 76,00 por saca de 50 kg, conforme levantamento do Cepea. A exceção foi o último dia do mês, quando o produto encerrou cotado na casa dos R$ 75,00, valor que continua sendo registrado neste início de maio.
Segundo pesquisadores do Cepea, o mercado segue marcado por uma “queda de braço” entre compradores e vendedores. De um lado, indústrias e beneficiadoras com maior urgência para repor estoques se veem obrigadas a elevar suas ofertas para garantir negócios. De outro, produtores resistem à venda, aceitando negociar apenas em situações de necessidade, como quando precisam fazer caixa ou liberar espaço nos armazéns para receber os lotes finais da colheita.
Esse impasse tem resultado em baixa liquidez, com negociações pontuais e ritmo mais lento. A colheita avança no campo, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, onde já foram colhidos 91,51% da área total cultivada, conforme os dados mais recentes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), divulgados no último dia 2.
A expectativa é que, com o avanço da colheita e eventual pressão por comercialização, o mercado possa ganhar novo fôlego nas próximas semanas — desde que compradores ajustem suas estratégias e os preços se mantenham atrativos para ambas as partes.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Arroz
Chuvas causam acamamento e preocupam produtores de arroz gaúchos

Foto: Federarroz/Divulgação
As chuvas dos últimos dias têm provocado sérios problemas nas lavouras de arroz em diversas regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), há uma preocupação crescente com os impactos causados pelo acamamento – quando as plantas tombam por ação do vento ou excesso de umidade –, especialmente neste momento em que mais da metade da área plantada já foi colhida.
De acordo com o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, a situação observada em campo pode afetar significativamente os números de produtividade da safra. “As chuvas da última semana ocasionaram grandes problemas, agravaram problemas de acamamento nas diversas regiões produtoras do Estado. Isto preocupa os produtores e deve mudar bastante a produtividade na fase final da colheita”, observa.
Relatos recebidos pela entidade indicam que o problema atinge municípios em várias regiões orizícolas do Estado. Conforme a Federarroz, esta situação, somada ao período de frio que tomou conta do Estado nos últimos dias, também trazendo danos às lavouras, são fatos que irão, provavelmente, alterar números finais da safra.
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Arroz
Produção de arroz avança globalmente, mas enfrenta desafios

Foto: Pixabay
Segundo análise divulgada na edição de março do Global Crop Monitor (GEOGLAM), a semeadura do arroz de dupla safra precoce avança na China, enquanto o plantio do arroz de estação única tem início. Na Ásia Central e do Sul, o transplante das safras Rabi e de verão na Índia está próximo do fim em condições favoráveis. Em Bangladesh, a safra Boro se desenvolve de forma satisfatória, e a semeadura da safra Aus já começou. No Sri Lanka, a colheita das safras da estação Maha está sendo finalizada.
No Sudeste Asiático, a colheita das safras semeadas mais cedo na Indonésia avança com rendimentos positivos, enquanto a semeadura do arroz da estação chuvosa foi concluída. Na Malásia e em Brunei, a colheita do arroz da estação chuvosa continua, mas em Brunei, as condições excessivamente úmidas resultaram em atrasos. No Vietnã, a semeadura da estação seca segue no norte, enquanto a colheita ocorre no sul. Na Tailândia, a safra da estação seca está na fase de enchimento de grãos, e a colheita já começou em algumas regiões. As Filipinas apresentam condições favoráveis no geral, com a colheita da estação seca iniciada. Em Mianmar, a semeadura do arroz da estação seca avança e a colheita das safras mais precoces já começou na região do delta. Um terremoto de grande magnitude atingiu o centro do país em 28 de março, causando danos generalizados e com impactos na agricultura ainda a serem avaliados. No Camboja, a colheita do arroz da estação seca segue em boas condições.
Nas Américas, o Brasil e o Uruguai mantêm a colheita sob boas condições, enquanto na Argentina o processo está em andamento. Nos Estados Unidos, a semeadura começou no sul. Em Cuba, a safra da segunda estação avança do estágio vegetativo para o reprodutivo. No Haiti, a colheita da segunda safra está próxima da conclusão, enquanto em Honduras segue em curso.
Na África Subsaariana, Moçambique apresenta condições mistas devido aos impactos do Ciclone Jude. Na Tanzânia, as condições secas persistem na região costeira do norte. No Mali, o conflito em andamento continua sendo um fator de preocupação para a produção agrícola.
AGROLINK – Seane Lennon
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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