Mato Grosso
Prefeitura de Parauapebas recebe esclarecimentos da mineradora Vale sobre demissões

Assessoria
A Prefeitura Municipal de Parauapebas, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento (Seden), expressou preocupação com as recentes demissões ocorridas na unidade operacional de Salobo, da mineradora Vale. A empresa, que tem papel fundamental no desenvolvimento local, geração de empregos e arrecadação de impostos, foi abordada pela gestão municipal em busca de esclarecimentos. A reestruturação interna promovida pela Vale levou, de acordo com a mineradora, ao desligamento de 47 trabalhadores, e a Prefeitura segue atenta aos impactos dessa medida na comunidade.
A Vale, por meio de sua subsidiária Salobo Metais S/A, em resposta ao ofício da Prefeitura, esclareceu que o desligamento envolveu apenas 47 empregados, representando 1,5% do quadro da unidade de Salobo. A empresa explicou que a reestruturação tem o objetivo de tornar as operações mais ágeis e competitivas, sendo um passo necessário para a preparação de novos projetos de aumento de produção, como o recentemente anunciado Programa Novo Carajás. A resposta foi assinada por José Luiz Marques, Diretor de Assuntos Corporativos da Vale Metais Básicos, e Antônio Schettino, Diretor de Operações Salobo da Vale Metais Básicos.
A empresa também destacou que a maioria dos desligamentos foi composta por posições administrativas e duplicadas, com cerca de 70% dos trabalhadores afetados sendo realocados em outras áreas. A mineradora reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento local, mencionando o aumento expressivo no número de empregados próprios na unidade de Salobo, que passou de 1.546 em 2020 para 3.003 atualmente, um crescimento de 94% nos últimos cinco anos.
“A Vale sempre foi uma grande parceira no desenvolvimento de Parauapebas, e estamos comprometidos com o crescimento sustentável da região. A reestruturação é parte do nosso esforço para desbloquear o valor dos nossos ativos e contribuir para o progresso socioeconômico local”, afirmou a mineradora em sua resposta.
A mineradora também mencionou que, mesmo no contexto da reestruturação, os empregados operacionais da unidade de Salobo não foram impactados. A empresa revelou que, neste primeiro trimestre de 2025, foram abertas 235 novas vagas de emprego, com 210 novas admissões já realizadas. Por fim, ela se comprometeu a continuar colaborando com a Prefeitura e reforçou que manterá o diálogo com o poder público municipal para garantir um futuro próspero e sustentável para Parauapebas e seus habitantes.
O prefeito Aurélio Goiano, destacou a preocupação da gestão com o momento vivido pelo município: “Estamos procurando entender o porquê destas demissões nesse momento. Recebemos o município destroçado, e com perspectiva de queda na circulação de dinheiro, mas com a expectativa da manutenção de empregos, uma necessidade básica para os trabalhadores e bem-estar de muitas famílias que constroem o município todos os dias”, afirmou.
“A Vale sempre foi uma parceira importante no desenvolvimento de Parauapebas, e podemos entender que a situação econômica do país tem grandes desafios, mas é fundamental que medidas sejam adotadas para diminuir os impactos com as demissões já realizadas e as que podem acontecer no futuro próximo. Podemos contribuir e apoiar ações da empresa, visando o menor impacto possível para o bem-estar da nossa comunidade”, afirmou Glauton Sousa, secretário da Fazenda de Parauapebas.
A Prefeitura permanece em constante comunicação com a Vale e outras empresas locais, com o objetivo de implementar alternativas para a qualificação profissional dos trabalhadores afetados. A gestão municipal também reforça seu compromisso em investir em políticas públicas para gerar novos postos de trabalho e diversificar a economia da região.
Reportagem: Luciana Queiroz
Por: Portal Pebinha de Açúcar
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Entidades destacam desafios e potencial da safra durante abertura nacional da colheita do milho em Sorriso

Assessoria
Representantes do agro mato-grossense estiveram reunidos nesta quarta-feira (18) na Abertura Nacional da Colheita do Milho 2ª Safra, realizada na Fazenda Dois Irmãos, do Grupo ABF, em Sorriso (MT). O evento, que simboliza o início oficial da colheita no país, reuniu produtores rurais, lideranças do setor, especialistas, representantes de entidades, da classe política e do setor público para debater as perspectivas da safra 2025 e os entraves enfrentados pela cadeia produtiva do cereal.
O Sistema Famato participou da cerimônia com a presença do vice-presidente Ilson Redivo e do diretor de Relações Institucionais, Ronaldo Vinha, que acompanharam de perto os painéis técnicos que trataram de temas como desafios regulatórios, etanol de milho e os cenários agrícolas para 2025/26. Para Redivo, eventos como esse são fundamentais para conectar o campo às discussões que impactam diretamente o produtor. “Esses encontros trazem temas relevantes para a produção do cereal e ajudam a fortalecer a cadeia produtiva em Mato Grosso, estado líder na produção de milho no país”, comentou.
Ronaldo Vinha também ressaltou o papel do produtor rural como protagonista dos bons resultados. “Tudo leva a crer que a safra será positiva, e isso é reflexo direto do esforço dos produtores. A Famato faz questão de estar presente em momentos que levam informação e inovação ao campo”, afirmou.
Já a Aprosoja MT, entidade coorganizadora do evento, teve participação por meio de seu presidente, Lucas Costa Beber, que integrou o painel “Desafios Regulatórios da Produção”, ao lado do vice-governador Otaviano Pivetta, do senador Marcos Rogério, da deputada federal Coronel Fernanda, do deputado estadual Xuxu Dal Molin, do presidente da Abramilho Paulo Bertolini e do conselheiro da Aprosoja, Glauber Silveira, que mediou o debate.
Lucas Costa Beber destacou que, embora a safra atual não deva ser recorde em área plantada, a produtividade deve ser uma das maiores da história do estado. No entanto, demonstrou preocupação com a rentabilidade do produtor. “Temos muitos agricultores desanimados diante dos baixos preços do milho e da alta nos custos de produção, como os fertilizantes nitrogenados. A expectativa com o Plano Safra é grande, mas existe o temor de juros ainda mais altos”, alertou.
O dirigente da Aprosoja também pontuou os obstáculos regulatórios e financeiros enfrentados pelos produtores. “Falamos de carga tributária elevada, da moratória da soja, das novas regras ambientais e da tributação sobre instrumentos de crédito como LCAs e CRAs. Está cada vez mais difícil acessar financiamento, ao mesmo tempo em que vivemos uma desvalorização das commodities”, ressaltou Beber.
O senador Marcos Rogério complementou a discussão chamando atenção para a necessidade de o Brasil defender melhor sua imagem no exterior. “Somos vítimas de narrativas que nos atacam lá fora. Nenhum país tem uma legislação ambiental tão rigorosa quanto a nossa. Precisamos valorizar isso”, disse.
Fonte: CenarioMT
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Defesa Civil apresenta estrutura a cinco estados; “vamos levar a expertise de MT na gestão de desastres”, afirma coronel do ES

A Defesa Civil de Mato Grosso apresentou, nesta quarta-feira (18.6), sua estrutura para representantes das Defesas Civis do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Maranhão. A reunião ocorreu na sede da instituição, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Os gestores conheceram a sala de situação da Defesa Civil, onde os agentes estaduais fazem o monitoramento das condições climáticas e das áreas do estado, e a atuação da instituição estadual no apoio aos municípios para mapeamento de áreas de risco e elaboração de planos de contingência.
“Viemos conhecer as soluções tecnológicas e procedimentais e a forma de gerenciar desastres e vimos muitas boas práticas. Queremos fazer uma cooperação para aproveitar a expertise que está sendo desenvolvida aqui no Estado para que possamos empregar no Espírito Santo. Temos muitas lições e queremos seguir o caminho de Mato Grosso”, afirmou o coronel BM Benício Ferrari Júnior, coordenador Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo.
A Defesa Civil de Mato Grosso apresentou, nesta quarta-feira (18.6), sua estrutura para representantes das Defesas Civis do Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Maranhão. A reunião ocorreu na sede da instituição, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Os gestores conheceram a sala de situação da Defesa Civil, onde os agentes estaduais fazem o monitoramento das condições climáticas e das áreas do estado, e a atuação da instituição estadual no apoio aos municípios para mapeamento de áreas de risco e elaboração de planos de contingência.
“Viemos conhecer as soluções tecnológicas e procedimentais e a forma de gerenciar desastres e vimos muitas boas práticas. Queremos fazer uma cooperação para aproveitar a expertise que está sendo desenvolvida aqui no Estado para que possamos empregar no Espírito Santo. Temos muitas lições e queremos seguir o caminho de Mato Grosso”, afirmou o coronel BM Benício Ferrari Júnior, coordenador Estadual de Defesa Civil do Espírito Santo.
“Foi uma reunião muito proveitosa. Tivemos a oportunidade de conhecer a realidade de Mato Grosso, as ações que foram feitas, e nos chamou a atenção a estrutura que foi montada, com apoio de aeronave, pessoal, a integração entre os órgãos, enfim, a gente vê que o sistema funciona e o quanto isso é importante para reduzir os desastres e os danos causados”, destacou o coronel BM Fernando Raimundo Schunig, coordenador Estadual de Defesa Civil do Paraná.
Além da apresentação da estrutura mato-grossense, também foi apresentado um protótipo da ferramenta Geodados, que será utilizada em Mato Grosso para a gestão de riscos, compilando dados de diversos órgãos em uma única plataforma.
O encontro também possibilitou a troca de experiências entre os estados participantes.
“Foi um prazer poder conhecer a Secretaria de Defesa Civil de Mato Grosso e ter esse espaço para troca de informações. A gente sai com sensação de dever cumprido e várias informações a agregar no nosso sistema de defesa civil no Maranhão”, afirmou o coronel BM Sandro Amorim, coordenador Estadual de Defesa Civil do Maranhão.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Mato Grosso
Artesanato mato-grossense movimenta mais de R$ 215 mil na FIT Pantanal 2025

A participação do Programa do Artesanato de Mato Grosso na FIT Pantanal 2025 superou expectativas e consolidou a feira como uma das principais vitrines para a produção artesanal do estado. Ao todo, foram movimentados R$ 215.031,83 em vendas, valor que representa um aumento de cerca de 7,5% em relação à edição anterior.
Com 100 estandes e a presença de representantes de 25 municípios, a feira reafirmou o papel do artesanato como instrumento de geração de renda, preservação cultural e fortalecimento da economia criativa. Para além dos números, a FIT foi também espaço de visibilidade e troca de experiências entre artesãos de diferentes regiões de Mato Grosso.
Um dos destaques em vendas foi a artesã Adelita Sarkis Fleiria, de Guiratinga. Suas mandalas e arranjos decorativos feitos com sementes do cerrado chamaram a atenção do público e foram os itens mais procurados, evidenciando o interesse crescente pela biodiversidade regional aplicada ao design artesanal.
Já o artesão mais longevo da feira foi o senhor Antônio Pessoa da Silva, de Cuiabá, com 86 anos. Com décadas de dedicação ao ofício, ele comercializou cintos, carteiras e bolsas de couro bovino, sendo exemplo da força do saber tradicional e da longevidade produtiva no setor.
“A participação na FIT Pantanal 2025 reafirma o compromisso do Programa do Artesanato de Mato Grosso com a valorização, o apoio aos artesãos e a promoção de ações que gerem visibilidade, renda e a possibilidade de inserção dos artesãos em novos mercados. Diante do sucesso alcançado em 2025, A expectativa é de que, em 2026, o evento conte com ainda mais municípios participantes, maior volume de comercialização e uma programação ainda mais rica, reforçando o papel do artesanato como expressão de identidade, sustentabilidade e geração de oportunidades”, comentou Carolinne Luz, da Coordenação do Artesanato da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
Além da comercialização direta, a feira proporcionou um espaço de formação de redes, troca de saberes e abertura para novos mercados. A adesão de mais de 25 municípios nesta edição reforça o envolvimento das gestões locais no incentivo ao artesanato como estratégia de desenvolvimento sustentável.
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
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