Agricultura
Agricultura digital – Canadense Farmers Edge investe para ser braço digital de empresas do agronegócio brasileiro

Divulgação
Com clientes em diferentes segmentos no agronegócio brasileiro, pela oferta de um amplo portfólio de tecnologias em agricultura digital, a canadense Farmers Edge lança oficialmente no país uma plataforma de negócios chamada de Serviços de Tecnologias Gerenciadas ou ‘Managed Services’. O modelo visa a atender empresas do agro por meio da terceirização da estratégia de digitalização, com foco no monitoramento agrícola, segundo o vice-presidente da companhia para a América Latina, Celso Macedo.
“Trata-se de um conjunto robusto, abrangente, de soluções com aplicações relacionadas a serviços financeiros, produtividade agrícola, eficiência na cadeia de insumos, gestão de riscos, capacitação de vendas, rastreabilidade de insumos e sustentabilidade”, resume Macedo.
Segundo ele, a expectativa é a de replicar em larga escala no Brasil um ‘ecossistema’ exclusivo da Farmers Edge, em funcionamento em vários países, que combina dados, tecnologia e expertise agronômica e, nos dias de hoje, reúne 25 milhões de hectares monitorados, além de mais de 200 ferramentas desenvolvidas por meio de parcerias com gigantes como Google Cloud e IBM.
Conforme Macedo, a plataforma ‘Managed Services’ funciona ancorada em análises resultantes de hardware e software de última geração, alimentados por uma combinação entre sensores de campo, inteligência artificial, análises de big data, mapeamento georreferenciado, APPs e estações meteorológicas, entre outros recursos de ponta.
“O foco da plataforma Serviços de Tecnologias Gerenciadas está, sobretudo, no enfrentamento dos maiores desafios tecnológicos da agricultura: controle de custos, tecnologia conectada, gestão de mudanças climáticas”, exemplifica Macedo. “A utilização desse ecossistema reduz custos dos clientes com tecnologias na faixa de 30% a 50%. Otimiza e melhora a adoção de recursos e fomenta o aumento da produtividade e da rentabilidade dos produtores.”
São alvos principais da nova estratégia no Brasil, de acordo com Macedo, os setores de financiamento e seguros, revendas agrícolas, empresas e propriedades voltadas à melhora dos padrões de produtividade, sustentabilidade e rastreabilidade da produção agrícola. Segundo o executivo, dados globais da Farmers Edge demonstram que as tecnologias gerenciadas da companhia já resultaram, em pouco tempo, em reduções significativas de carbono envolvendo mais de 4 milhões de hectares.
“Estamos aptos a atender ao mercado brasileiro, com excelência, em processos de transição digital nas propriedades e empresas do agronegócio”, diz Macedo. “Além de consultoria tecnológica, entregamos licenciamento de dados e desenvolvimento personalizado de sistemas, serviços essenciais neste momento em que crescem a demanda por alimentos e também as exigências locais e globais por sustentabilidade e rastreabilidade”, finaliza Macedo.
Sobre a Farmers Edge
Aberta no Canadá há 17 anos, a Farmers Edge é líder global em agricultura digital. A companhia entrega uma plataforma digital abrangente e leva lucratividade e sustentabilidade à cadeia agrícola. Há sete anos atuante no Brasil, a Farmers Edge mantém no país em torno de 600 estações meteorológicas, atende mais de 300 clientes e está sediada na cidade de Campinas (SP).
Fernanda Campos
Colaborou: Astrogildo Nunes – [email protected]
Agricultura
Biocombustíveis avançam, mas cenário regulatório trava investimentos, diz consultoria

O setor de biocombustíveis registrou um crescimento modesto de 3,4% em 2024, segundo levantamento da Equus Capital. Atualmente, existem 823 empresas ativas no segmento, mas apenas 28 novas aberturas líquidas foram contabilizadas no último ano. Entre elas, estão 2 microempresas, 8 pequenas empresas e 18 médias e grandes.
De acordo com a Equus Capital, a expansão limitada é devida à incerteza regulatória, que ainda afeta decisões de investimento. Segundo Felipe Vasconcellos, sócio da consultoria, o ambiente macroeconômico e regulatório gera cautela entre investidores. “O setor segue com muitas negociações em andamento, mas ainda sem volume expressivo de transações concluídas”, afirma.
- Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!
O subsetor de fabricação de álcool não registrou novas aberturas líquidas entre microempresas em 2024, mantendo 85 estabelecimentos ativos. Especialistas da Equus apontam que as altas exigências regulatórias, os custos elevados e a concentração de mercado nas grandes usinas dificultam a entrada de novos empreendedores. Já a fabricação de biocombustíveis, como biodiesel e biogás, apresentou crescimento de 7,1%, com o surgimento de duas novas microempresas, impulsionado pela crescente demanda por fontes renováveis.
Entre as pequenas empresas, o estudo destaca que o subsetor de fabricação de álcool teve um avanço de 25%, com oito novas empresas e um total de 40 estabelecimentos ativos. Em contrapartida, a fabricação de biocombustíveis permaneceu estável, com sete empresas.
O desempenho nas médias e grandes empresas também foi moderado. O subsetor de fabricação de álcool cresceu 1,6%, com oito novas empresas, somando 518 estabelecimentos. A fabricação de biocombustíveis registrou um crescimento de 7,5%, com dez novas companhias e um total de 143 empresas ativas.
Parte desse movimento é atribuído à aprovação da Lei do Combustível do Futuro, que prevê o aumento gradual da mistura de biodiesel no diesel, estimulando investimentos na diversificação da matriz energética brasileira. No entanto, a implementação da lei ainda depende de regulamentações que podem afetar o ritmo de expansão, diz a Equus.
Vasconcellos ressalta que, embora o setor esteja em expansão, os desafios estruturais persistem. “Precisamos de um ambiente mais favorável para novos empreendedores e incentivos que estimulem a inovação e a produção em larga escala”.
O post Biocombustíveis avançam, mas cenário regulatório trava investimentos, diz consultoria apareceu primeiro em Canal Rural.
Agricultura
Nova técnica permite colher pinhão em metade do tempo sem perder qualidade

A produção precoce de pinhão por meio da enxertia em araucárias (Araucaria angustifolia) foi validada como alternativa viável pela Embrapa Florestas. Um estudo inédito da instituição, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), concluiu que o pinhão produzido a partir da técnica tem sabor e valor nutricional semelhantes ao obtido por meio do extrativismo em florestas nativas.
A clonagem via enxertia permite a colheita do pinhão entre seis e dez anos após o plantio, um avanço expressivo frente aos 12 a 20 anos exigidos por árvores “tradicionais”. A técnica, que completou dez anos de aplicação na araucária, representa uma oportunidade de diversificação produtiva com retorno econômico mais rápido para os agricultores, além de colaborar com a conservação da espécie.
Segundo o pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa Florestas, o sistema ajuda a consolidar uma cadeia produtiva sustentável para o pinhão.
“A produção ainda é baseada em extrativismo, mas com o cultivo precoce podemos reduzir a pressão sobre as florestas e estimular o plantio planejado com retorno financeiro viável”.
Para apoiar produtores interessados, os pesquisadores elaboraram um manual técnico com orientações sobre implantação de pomares, escolha de mudas e práticas de manejo. Um dos principais desafios identificados foi a adaptação das mudas enxertadas, o que exige cuidados específicos desde o planejamento da área até a condução das árvores.
- Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!
A escolha correta das árvores-mãe e o processo técnico da enxertia são determinantes para o sucesso da produção, além de manter a diversidade genética da espécie, alerta Wendling.
Pinhão precoce mantém qualidades nutricionais
A Embrapa também analisou o valor nutricional dos pinhões precoces. Os testes compararam amostras in natura e cozidas com as de árvores tradicionais. O resultado confirmou a equivalência nutricional: baixo teor de gordura, boas fontes de carboidratos, proteínas, fibras alimentares e alto valor calórico.
“O estudo mostra que a técnica permite aumentar a oferta do alimento mantendo sua qualidade. Isso pode ampliar o consumo e valorizar o plantio da araucária”, destaca Cristiane Helm, pesquisadora da Embrapa.
Expansão da técnica e geração de renda
O Viveiro Porto Amazonas (PR) foi o primeiro a produzir mudas enxertadas de araucária de forma comercial, utilizando inicialmente matrizes selecionadas pela UFPR e, a partir de 2020, também cultivares registradas pela Embrapa.
“A técnica de enxertia ainda é recente, mas a possibilidade de colher pinhão em menos da metade do tempo empolga os produtores”, afirma Leonel Anderman, gerente do viveiro. Hoje, o viveiro produz cerca de 3 mil mudas por ano.
Além de reduzir a pressão sobre as plantas nativas e permitir colheita em árvores de menor porte — o que ajuda a evitar acidentes —, a prática abre novas possibilidades para o uso do pinhão como matéria-prima na indústria de alimentos sem glúten e produtos regionais de valor agregado.
O post Nova técnica permite colher pinhão em metade do tempo sem perder qualidade apareceu primeiro em Canal Rural.
Agricultura
CNA debate o impacto das mudanças geopolíticas no agro

O impacto das transformações geopolíticas no agro será o foco do evento “Cenário Geopolítico e a Agricultura Tropical”, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O encontro será realizado no dia 6 de maio, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo. A imprensa que deseja realizar a cobertura deve se cadastrar neste link.
- Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!
Programação do evento
Entre os destaques está a participação do economista Daron Acemoglu, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2024 e professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele apresentará a palestra magna “Transformações Geopolíticas: Impactos no Futuro das Relações Internacionais”.
A programação conta ainda com autoridades do setor agropecuário, economistas e especialistas em relações internacionais. Também estarão presentes: o presidente da CNA, João Martins; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Pedro Lupion; e a senadora Tereza Cristina.
Ao longo do dia, os painéis abordarão os efeitos das mudanças nas relações comerciais globais no agro, os novos blocos econômicos e os caminhos para o Brasil manter e ampliar sua posição como potência agroexportadora.
Os debates terão nomes como Marcos Troyjo (ex-Banco dos Brics), Oliver Stuenkel (FGV), Welber Barral (ex-secretário de Comércio Exterior), Alexandre Schwartsman, Elena Landau, Mansueto Almeida e representantes de instituições como Rabobank, Agroconsult e Ministério das Relações Exteriores.
Além disso, também será lançado o Programa Saúde no Campo, do Senar, voltado à promoção da saúde e bem-estar dos produtores e trabalhadores rurais.
O post CNA debate o impacto das mudanças geopolíticas no agro apareceu primeiro em Canal Rural.
-
Notícias6 dias atrás
Feriado de Tiradentes pode começar com geada; saiba onde
-
Agronegócio7 dias atrás
Carne bovina responde por 90% do faturamento das exportações de Mato Grosso no 1º trimestre
-
Pecuária5 dias atrás
Mercado do boi deve reabrir com boas expectativas
-
Economia5 dias atrás
Agrishow 2025 deve movimentar R$ 65 bilhões
-
Agronegócio5 dias atrás
Umidade favorece feijão, mas exige manejo de pragas
-
Agronegócio5 dias atrás
Com pressão pela compra, preço do milho volta a cair
-
Agronegócio5 dias atrás
FAEP promove a 2ª edição do Prêmio Queijos do PR e concurso voltado para pizza.
-
Transporte4 dias atrás
Grendene economiza 25% em transporte com auditoria de fretes